Brasil e Índia estreitam cooperação na área militar

O ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, e seu colega indiano, A. K. Antony, em fevereiro passado em Nova Délhi.

O ministro Celso Amorim propôs ao governo indiano a extensão de um acordo de cooperação técnico-militar na área da defesa. Os dois países têm projetos de desenvolvimento de submarinos de propulsão nuclear e de renovação da frota aérea, com transferência de tecnologia, e a Índia entrou recentemente na fase final das negociações para a compra de uma centena de caças franceses Rafale.

Adriana Moysés, enviada da RFI a Nova Délhi

Segundo Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV-SP, a escolha do Rafale pelo governo indiano pereniza a produção do avião e consequentemente diminui o risco da mesma escolha pelo Brasil, além de abrir mais uma frente de cooperação entre as Forças Armadas indiana e brasileira. Sobre a recente viagem do ministro à Índia, para ter acesso a informações da licitação indiana, Stuenkel estima que ele quer entender o raciocínio por trás da escolha indiana para levar em consideração na decisão brasileira.

O caça francês fabricado pela Dassault nunca foi exportado e concorre na licitação do governo brasileiro com o americano F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e com o Gripen, da sueca Saab. A licitação foi suspensa temporariamente pela presidente Dilma Rousseff.

Durante a visita feita em fevereiro à Índia, Amorim teve três encontros com o ministro indiano da Defesa, A.K. Antony, e também se reuniu com o assessor da segurança nacional, Shankar Menon, além do premiê Manmoham Singh. O ministro entregou uma carta da presidente Dilma Rousseff reiterando a intenção do país de aprofundar a cooperação bilateral.

Amorim visitou a sede da HAL (Hindustan Aeronautics Limited), empresa indiana que produz helicópteros e aviões de combate, e está produzindo um caça indiano. O Brasil também está interessado no desenvolvimento de um avião radar para patrulhamento da costa. O governo indiano, por sua vez, demonstrou interesse na tecnologia brasileira de catalogação de equipamentos militares.

A Embraer está de olho no potencial do mercado indiano da defesa. O governo local já comprou três aviões modelo EMB 145, com sistema de reabastecimento em voo e outras melhorias que permitirão a instalação de sistemas eletrônicos avançados (radares) atualmente em desenvolvimento pela Organização de Desenvolvimento e Pesquisa em defesa (DRDO) da Índia.

Fonte: rfi.português

14 Comentários

  1. A Índia será dentre os BRICS o melhor parceiro, pois em comunidades indianas as índustrias Brasileiras tem uma boa aceitação e penetração. Os Índianos são mais cooperativos e menos egoistas.

    Apesar de vender um monte de misseis para o Paquistão a Índia não deve se importar hehehehe.

  2. Acho que vai ser muito bom este intercambio acontecer vai beneficiar as duas industrias que vão se complementar e sair do aréa de influência das grandes potências.

  3. vai amorim boca livre, faz alguma coisa que preste nessa sua vida, e faz uma triangulação ai, depois pede o pijama !!!

  4. Acordos são muito bem vindos, mas mais do que isso, são precisos atos, práticas e isto até agora tem sido apenas papo de diplomata. ou seja, conversa pra agradar grego e troiano.

    Enquanto o Brasil in – Definiu seu FX ao longo dos seus 15 anos, a India adquiriu 300 SU 30 MKI, 126 rafales e pelo menos 250 PAK FA.
    isto tudo sem ter que passar a mão na cabeça de ninguém, sem ter que se descular, ou justificar por nenhum atraso ou mudança de vento.
    Já Aqui o único vento que sopra é o que está dentro da cabeça das nossas autoridades.
    sds
    E.M.Pinto

  5. 15 anos pra comprar 36 caças, e ainda podem escolher errado, eu não entendo tanto amarração, o melhor pacote do FX-2 sem duvida e o Rafale e se realmente houver esta parceria com os indianos ta aí mais uma chance.

  6. E.M.Pinto disse:Acordos são muito bem vindos, mas mais do que isso, são precisos atos, práticas e isto até agora tem sido apenas papo de diplomata. ou seja, conversa pra agradar grego e troiano


    perfeito, e isso que sempre achei tambem, o amorim e o cara errado no lugar errado, ta fazendo boca livre em embaixadas, que e sua especialidade, agora de defesa ele entende o mesmo que eu de cultivo de inhame no suriname…nada, e nem se esforça para saber, sua indicação foi uma clara afronta aos militares, o jobin ja tinha percebido esse clima e causou para sair, so não ve quem não quer !!!

  7. O Amorim entende e tem mais civismo e brasilidade que muitos dos guerreiros de play station que aqui comparecem e o criticam.
    E provou como relações exteriores ter mais dignidade e cidadania, na defesa dos interesses nacionais que muitos milicos que se apropriaram e ainda se apropriam da instituição militar, um bem nacional, movido a impostos dos cidadãos(todos), para subjugar pela força a consciência dos cidadãos. Na historia brasileira nunca esteve em melhores mãos esse ministério da defesa é compreensivel ver que a divergência está entre aqueles que preferem falar grosso com a Bolivia e desmunhecar com os States.

  8. Esse Amorim é persona non grata entre os militares e os brasileiros mais patriotas,foi o cabeça de vento que assinou o tratado na ONU com relação aos índios e agora corremos sérios riscos de Secessão.Vá e peça o chapéu tenha hombridade porque sabe que não é bem vindo.

  9. capa preta disse:
    27/03/2012 às 03:51

    vai amorim boca livre, faz alguma coisa que preste nessa sua vida, e faz uma triangulação ai, depois pede o pijama !!!=======Tomara q o BRASIL ganhe c isso.Pois nada temos p oferecer os Inadianos…Sds.

  10. Vamos dar um espelho ao Julio Brasileiro, quem sabe começa a ver as coisas como elas realmente são…

  11. A propria maneira de se vestir mostra o carater de dois paises. Um independente, com tradicao propria, veste-se de acordo com as tradicoes do pais. O outro, “um lider” de um pais submisso, se veste em clima tropical, como se estivesse em Londres. Que saudade de Janio Quadro, que quando assumiu a Presidencia fez pouco, mas pelo menos tentou acabar com essa maneira de brasileiro que quando se vestir para uma funcao social importante tem que se vestir como europeu.

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