EUA recebem bomba capaz de destruir bunker

POR ROBERTO GODOY
A Força Aérea americana recebe este mês o primeiro lote da nova superbomba de penetração projetada para atingir alvos sob grossa camada de concreto, a profundidade de até 65 metros. A arma pesa 14 toneladas e é lançada por dois grandes bombardeiros, o veterano B-52H e o sofisticado B-2 Spirit, que incorpora amplos recursos de tecnologia de furtividade, que o fazem “invisível” aos radares e sensores inimigos.

 O arsenal dessa classe de equipamento foi reforçado, em 2011, com a modernização do estoque de 15 unidades da “Mãe de Todas as Bombas” – a paródia da denominação formal em inglês, Massive Ordnance Air Blast (MOAB).

Considerada o mais poderoso artefato militar não nuclear existente, a MOAB combina 8,5 toneladas de explosivos do tipo HE6, com agentes incendiários. Embora tenha sido desenvolvida entre 2002 e 2003, de olho na guerra do Iraque, jamais foi utilizada. Em um teste conduzido na base de Englin, a onda de choque produzida por uma bomba destruiu prédios e estruturas metálicas reforçadas numa área equivalente a dois campos de futebol.

Na medida. O destino de utilização são objetivos de interesse estratégico escondidos bem fundo, abaixo do solo, ou de grande extensão na superfície. As protegidas instalações do programa nuclear do Irã, por exemplo.

O projeto mais ambicioso envolve a GBU-57A/B Massive Ordnance Penetrator, a MOP, guiada por GPS. O custo relativo do programa é baixo. Em abril de 2011, a Força Aérea dos EUA encomendou oito unidades, mais os conjuntos de apoio técnico, por US$ 28 milhões. A Boeing, fabricante, recebeu em novembro uma solicitação adicional de 16 bombas prontas para o uso. O suprimento, mantido na base Whiteman, foi considerado “operacional” e “adequado” há 20 dias. As bombas podem ser levadas para áreas de conflito.

O Pentágono dispõe de munição ainda mais agressiva – os sistemas nucleares de ação subterrânea. Definido como “mais que um projeto, uma doutrina”, pelo ex-secretário da Defesa Donald Rumsfeld, o programa da Posição Nuclear Revista está centrado no aperfeiçoamento da família da carga atômica B61-11.

Confiável e segura, a bomba entrou em produção há 40 anos. Na administração do ex-presidente democrata Bill Clinton, o modelo foi escolhido para servir ao programa de um artefato de penetração a grande profundidade. Depois disso, virou segredo.

Com 10,5 quilotons, equivalente a cerca de 10 mil toneladas de trinitrotolueno, síntese do TNT, teria 66,6% da capacidade da bomba lançada em 1945 pelos EUA sobre Hiroshima, no Japão.

A missão da B61-11 é bem definida: destruir abrigos blindados. Antes da explosão termonuclear, a ogiva de material extrarrígido – provavelmente um cone de urânio exaurido – penetra vários metros sob a superfície. Só então a fase atômica entra em ação.

 Fonte: Estadão

17 Comentários

  1. Vão destruir umas istalações q necessáriamente ñ tem nada com o projeto nuclear deles.São verdadeiras iscas;até pq, eles, os Persas, já desenvolveram um concreto especial ,p essa finalidade…legal vai ser a resposta…q Deus YHWH nos ajude e dê noção a esses loucos.Sds.

  2. Assim fica fácil demais para os Americanos. Enquanto impoem a paises como o Brasil o controle quase que total de armas avançadas, eles se esbaldam em pesquisas e fabricação de armas letais.
    Com essa situação o abismo tecnológico entre os paises “liberados” e os “monitorados” so faz aumentar.
    Onde será que isso vai dar. Esses acordos precisam e devem ser denunciados urgentemente.
    Acorda brasil!!!

  3. =0 65 METROS!… carambola. Mais de duas vezes o comprimento de uma piscina olímpica. Bem capaz de porem cristais de elementos radioativos para aumentar a eficiência, mas pela a % não será considerado como artefato nuclear.

  4. QUEM TEM BOCA VAI À ROMA

    Do jeito como eles falam é tão simples,porquê essas belezinhas não foram usadas nas montanhas onde há muitas cavernas em que os talibãs & al’queda se escondem?

    os Soviéticos com uma bomba de vácuo,armas convencional mais poderosa depois da nuclear,não conseguiram e tiveram que sair do Afeganistão com o rabinho entre às pernas,imagine isso ai no Irã…más vamos lá,que come o SHOW!

    **********(trechos do original)

    “”Os americanos estão mais propensos a avançar sobre as defesas aéreas iranianas, mas também sobre os recursos do Irã que poderiam ser utilizados numa retaliação, de modo que poderiam ficar tentados a tomar algumas das instalações navais iranianas”, disse Chalmers.

    -“É provável que um ataque americano alcançasse uma escala muito maior e haveria muito mais vítimas, incluindo civis. Seria difícil para o Irã armar uma retaliação, mesmo que limitada.”

    ************************************************
    Titulo do texto principal:

    Entenda as dificuldades de um ataque aéreo israelense ao Irã

    http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/5291/Entenda-as-dificuldades-de-um-ataque-aereo-israelense-ao-Ira

  5. Se eu entendi essa MOAB seria como um supositório para impedir do Irã engravidar e produzir um Aiatolá-Atomico… Grande farmácologia.

  6. Acho difícil a MOAB ter utilidade na caso Irã, até a MOP parece não ter culhão pra isso.
    No teste a MOAB foi lançada por um C-130, não sabia que este trambolho pode ser lançado pelo B2 e B-52…

  7. Os EUA ficam exibindo a MOAB só pra tentar de uma forma coagir o Irã, coisa que não vão conseguir , existem usinas iranianas que nem Israel, EUA e a própria Agência de controle nuclear sabem, pois foram financiados pela Rússia a anos atrás antes do embargo a outras tecnologias não só de armas mas também a de centrífugas de enriquecimento de urânio… Dados de um relatório diz que a Russia vendeu equipamentos e não se sabe o paradeiro dos mesmos, nem na montagem feita pelos técnicos foram mostrados onde seriam colocados !

    Durma com essa EUA !

  8. Caro Gustavo G,

    Gostaria de ficar como “cobaia” em alguns bunker iraniano? 🙂

    Essa MOP, com uma ogiva nuclear deve abrir um vale onde era uma montanha. A questão é se vale a pena uma usar uma MOP com ogiva nuclear. O custo político pode ser alto demais.

    []’s

  9. Nick disse: 25/03/2012 às 18:37 “Caro Gustavo G, Gostaria de ficar como “cobaia” em alguns bunker iraniano?” :)… RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS… essa foi das boas… RRSRSRSRSRSRSRSRSRS… não me aguentei… desculpem-me… rsrsrrsrsrsrsrs…

  10. Ela penetra o solo em até 65 metros sem detonar. Ou seja, se o concreto estiver em até 65 metros de profundidade ela atinge.. O que houve foi uma ambiguidade pela frase mal pensada. Nada penetra 65 metros de concreto, quem dirá concreto especial que usam em bunkers.

  11. A MOAB não usa ogivas nucleares, e nem poderia, não ha como. Não é simplesmente uma questão de chegar e botar uma ogiva nuclear, a FOAB, que é Russa, essa sim é nuclear. É considerada a mais poderosa bomba nuclear já detonada. Porém é o verdadeiro elefante branco, grande e pesada demais para ter qualquer utilidade prática.

  12. Caro Rorschach,

    A GBU-57 MOP não é a MOAB. A MOP foi projetada para destruir super bunkers à dezenas de metros. A MOAB é um arrasa-quarteirão, com efeito mais horizontal.

    A MOP pode sim, ser instalada uma pequena ogiva tática nuclear, mas a questão é mais política, já que usar uma arma nuclear novamente abriria um precedente difícil de ser parado.

    []’s

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