Proposta do caça só oferecemos para melhores aliados, diz Boeing

EX-EMBAIXADORA DOS EUA E HOJE REPRESENTANTE DA FABRICANTE DE AVIÕES DIZ QUE QUER PARCERIA COM O BRASIL PARA DESENVOLVER TECNOLOGIA

POR MARIANA BARBOSA

A venda de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) está há uma década na agenda da americana Donna Hrinak, 60. Tentar convencer a FAB a optar pelo avião militar norte-americano foi uma de suas missões quando assumiu a embaixada dos EUA no Brasil, em 2002, cargo que ocupou até 2004.

Agora Hrinak está de volta ao país, mas pelo lado do setor privado, comandando a representação comercial da Boeing -fabricante do F-18, caça que concorre com o francês Rafael e o sueco Gripen pelo contrato com a FAB estimado em R$ 10 bilhões.

“Quando penso no que tínhamos na época e o que estamos oferecendo agora, são dois mundos diferentes”, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista à Folha.

Folha – A decisão da Força Aérea dos EUA de romper um contrato assinado com a Embraer afeta as negociações da Boeing na concorrência dos caças da Força Aérea Brasileira? Por que o Brasil deveria acreditar na promessa de transferência de tecnologia associada a uma eventual compra do F-18?

Donna Hrinak – São incidentes totalmente separados. Temos um histórico de trabalho com o Brasil. Quando o Brasil comprou os [caças] F-5, em 1972, não teve muita transferência de tecnologia. Mas, com o passar dos anos, na medida em que mais coisas foram sendo repassadas, o Brasil pegou todas.

Ao ponto de que hoje a Embraer é que está fazendo a modernização dos F-5. Não acho que esse incidente isolado traduza o tom da relação. Gosto de pensar que as pessoas são racionais e vão olhar para o relacionamento de longo prazo.

Sua vida ficou mais difícil?

Quando se compara o que estava em jogo em 2002, no início do programa FX, e o que está sendo proposto agora, são dois mundos. Talvez a coisa mais significativa é que agora temos a garantia do presidente Barack Obama, da Secretaria de Estado, do Departamento de Comércio e das duas Casas do Congresso. Está todo mundo engajado e essa transferência de tecnologia foi aprovada antecipadamente, o que é inédito.

O presidente Obama já disse que a tecnologia que está sendo oferecida é a mesma que oferecemos para os nossos aliados mais próximos.

E como se dará essa transferência?

Temos de parar de falar de transferência de tecnologia e começar a falar de desenvolvimento tecnológico. O que aconteceria numa parceria com os EUA e com a Boeing, para o Brasil, em termos de conquista de autonomia e desenvolvimento de capacidades para atender as necessidades da Defesa brasileira? Nenhum país é 100% autônomo, nem mesmo os EUA.

Não é uma questão de a Boeing trazer a tecnologia para o Brasil, mas como a gente pode ajudar a tecnologia que já está aqui, nas salas de aula, nos laboratórios, e levar isso para a indústria. E como levar isso para o resto do mundo, com os parceiros brasileiros, e como fazer para os dois ganharem dinheiro.

Algum detalhe sobre o programa que pode ser aberto?

Assinamos um memorando de entendimentos com mais de 25 empresas que participariam do projeto. A Embraer é o lógico parceiro para se pensar. Colocamos na proposta a oportunidade para o Brasil produzir uma parte crítica do projeto. Não para o F-18 brasileiro, mas para todos os F-18s. Se a Marinha dos EUA quiser comprar o F-18, teria que contar com essa parte feita pelo Brasil.

Vocês já têm todos os parceiros?

Ainda estamos identificando. Há empresas no Brasil que desenvolvem tecnologias de ponta. Na área de biocombustíveis, por exemplo. Não é apenas a questão de desenvolver essa tecnologia conjuntamente, mas de como aprender com o que vocês já têm aqui.

Somos a maior empresa aeroespacial do mundo, mas existe algo aqui no Brasil que não chega para o resto do mundo. Outro dia vi uma apresentação que mostrava a quantidade de pesquisa publicada no Brasil e a total falta de pedidos de patente.

Qual é o plano da Boeing para o Brasil? Vocês pensam em um centro de pesquisa no país?

Estamos começando com pesquisas em biocombustível. Temos como missão [parceria com a Embraer e a Airbus] desenvolver o mercado e tornar economicamente viável o biocombustível de aviação.

Também estamos olhando outras opções, incluindo a possibilidade de montar um centro de pesquisas. Temos cinco centros fora dos EUA e acho que o Brasil oferece grande oportunidade para fazermos pesquisa em áreas como de materiais. Há grandes mineradoras que podem ser parceiras, como a Vale.

Como é voltar para o Brasil depois de quase uma década?

Sempre fui uma entusiasta do Brasil, antes disso ser chique. Ou, como diz um amigo meu, antes de haver qualquer justificativa racional.

[Risos] Sempre achei que este país ia decolar e agora eu volto e vejo isso acontecendo. Claro que o progresso não é linear, sempre há idas e vindas. Mas, na vida, 90% é se mostrar, se exibir. E o Brasil está aparecendo em toda parte.

Fonte: Folha de S.Paulo via Resenha

46 Comentários

  1. Conversa… ainda prefiro os termos do acordo frances… não apostaria um centavo em um acordo com os americanos… prefiro o Rafale…

  2. Um comentário bom e explicativo que eu ví no blog poder aéreo sobre NÃO cair no balaio de gato da Boeing foi esse aqui:

    “Donna Hrinak – São incidentes totalmente separados. Temos um histórico de trabalho com o Brasil. Quando o Brasil comprou os (caças) F-5, em 1972, não teve muita transferência de tecnologia. Mas, com o passar dos anos, na medida em que mais coisas foram sendo repassadas, o Brasil pegou todas.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ► EMBARGOS IMPLÍCITOS E DIFICULDADES NO SETOR DE DEFESA
    – MAR-1 anti-radar (Embargo);
    – MAA-1 míssel, sensor infravermelho (EUA engana o Brasil, altera sensor solicitado e fornece com características bem inferiores);
    – MAA-1B míssel, detector (Embargo)
    – F-5 caça supersônico, modelamento aeroelástico (Americanos não forneceram dados de ensaio/modelo). [Cadê a transferência de tecnologia? Não forneceram para o velho F-5, imagine para o F-18]

    ► BLOQUEIOS NO SETOR ESPACIAL
    – Política de não-proliferação norte americana PROÍBE apoio ao programa de foguetes de sondagem brasileiro;
    – Tubos-Motores do VLS, tratamento térmico em aço especial 300M (Embargo);
    – Sistemas inerciais para aplicações espaciais (Embargo. Não fornecem sistema de navegação para lançadores de satélites e bloco girométrico para controle de altitude para satélites em órbita)
    – Circuito integrado do girômetro da plataforma inercial (Embargo no fornecimento de componente essencial);
    – Metalização do veículo lançador de satélite (EUA cancelou contrato na fase final de contratação).

    ► EMBARGOS E DIFICULDADES NO SETOR AERONÁUTICO
    – EGIR ( Embedded GPS, Inertial and radar altimeter ), Boicote, restrição para importação do sistema inercial usado nos programas ALX, F5BR e A-1 modernizado.
    – LN100 G, sistema inercial/GPS. DoS impôs novas ressalvas de exportação.

    ● RESUMO: Os EUA costumam dificultar, proibir/vetar, cancelar contratos e mudar repentinamente a política de exportação de produtos de alta tecnologia, gerando incertezas no desenvolvimento de tecnologia no Brasil.

    ● Adendo deste canal: O governo americano de George Bush proibiu a empresa brasileira Embraer de vender 36 aeronaves de caça Super Tucano para a Venezuela em 2006, num negócio de US$ 470 milhões.

    “EUA NÃO TRANSFERE TECNOLOGIA” é a frase mostrada no final deste vídeo, com um caça americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet ao fundo, que surpreendentemente conseguiu ser um dos três finalistas do programa FX-2 da FAB prometendo transferência de tecnologia, mesmo com os diversos casos concretos de embargo norte americano contra o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

    Os 5 últimos modelos de caças supersônicos selecionados para disputar o FX-2 foram:
    Dassault Rafale (França), Saab Gripen NG (Suécia), Boeing F/A-18E/F Super Hornet (EUA), Eurofighter Typhoon (Europa) e Sukhoi Su-35BM (Rússia).

    O projeto F-X2 do Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica visa o desenvolvimento de um caça brasileiro de quinta geração, como parte de um planejamento estratégico de longo prazo, e efetuou os procedimentos para aquisição de aeronaves de superioridade aérea (interceptação, defesa e ataque) a serem incorporadas ao acervo da Força Aérea Brasileira. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a Indústria Nacional de Defesa. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.”

    É por essas e outras razões entre os caças do FX-2 o melhor é o Rafale, mas deveria ser o SU-35 que tá fora e os EUA numa ocasião meteram GPS nos F-16 da Turquia e Paquistão, isso só foi descoberto porque os Turcos tiveram autorização para fazer reparos e modernização nos caças.

  3. Claro que a Boeing diz que vende, por eles venderiam mesmo mas o problema é o patrão deles o EUA que não dá pra fazer negócio.

  4. Os ianks são umas bestas, o BRASIL procurou esse caça e ele nos negaram qdo achamos nos Rússos e Franceses, ele kerem atrapalhar…É cá pra nós esse f-18 ñ é lá um Su-35″S”…Vão se catar.Esses caras, os ianks, ñ são confiáveis. Sds.

  5. transferencia de TT … fabricar ”asas” pra novos SH ou seja todo f-18 q vier a ser ”comprado” depois da dita assinatura do FX2 a Embraer pode fazer as ”asas”(??).. e q fique bem claro .. so vale a partir das novas encomendas … a questao e .. quem vai comprar isso depois de 2014?? Japao ?? mais SH pra Australia ?? talvez a Inglaterra ?? ..alem da dita fabricaçao de alguns avionicos do ”painel” do caça … essa e a proposta de TT da BOEING …e claro a tal parceria q ate agora n foi explicada .. ate agora so li o ”politicamente correto” nada de novo..ainda n vi nenhuma declaraçao sobre ”codigos fontes” .essa e pra mim uma proposta totalmente descartavel em se tratando de FX2 q visa a TT alem dos historico dos EUA conosco sobre certos embargos……..quanto ao vetor em si e s um bom caça ”bombardeiro”(esse e o verdaderia papel dele ) nada + q isso …sempre q houve algum tipo de ameaça a forças americanas .. sempre o F-15 esteve presente ”por segurança”hehehehe ate hoje n ha muita confiança da USNAVY nesse vetor a boa e velha tatica da ”quantiade supera a qualidade”’.. ele seria uma boa opçao se nossa escolha fosse na base da ”compra e do uso” ..apenas isso …acho tb um absurdo esse tola comparaçao entre o LAAS e o FX2 …o valor de um n chega nem perto do outro….sem contar o show de ”protecionismo” q estamos vendo …se nossa escolha for o F-18 n teremos TT alguma e ha um serio risco do AT-6 vir a ser escolhido …por la ….e um vetor q ctz N nos daria a dita ”supremacia aeria” na America do SUL e se desse duraria muito pouco ..duvido muito q ele(O SH nos oferecido) faça frente aos SU-30 da Venezuela ( mesmo q sejam basicos )..ou seja .. ate agora na da pra entender o q o F-18 faz na ”lista de compras” da FAB …TRAGICO !!! hehehehe ( e rir pra n ‘xorar’)

  6. Harram, sim claro…
    Foi bem diplomática, mas ficou claro na propria entrevista dela que não teremos nada de sistema critico do f-18 para trabalharmos inicialmente…
    Desenvolver? pra desenvolver tem de se saber fazer o básico.. utilizar o que já temos? o que temos? capacidade para atualizar cacas f-5? que por muito tempo nos foi negado o acesso aos seus códigos fonte?
    conta outra…

  7. OS Velhos Contos de Fada da Boeing
    nao entendo pq ainda ta no FX-2 nao trasfere tecnologia total,
    Franca nos da tratamento melhor , dos os Aliados deles (Yankes)
    Ese DINO ja ta abisoleto e furada iso pra Trouxas

  8. estão 12 anos para escolher 36 caças ,vergonhoso vao deixar o exercito lutar sozinho para ser exterminado ,eu sinceramente acho que antes de ir para a vala deveriamos passar pelas camaras estaduais e federais antes, para dar adeus aos nossos amigos politicos.

  9. Tudo legal e ótimo, mas todos nós sabemos que os EUA têm vários problemas, um dos piores é que quando ta com RAIVINHA de algum país que não fez o que eles determinam, cortam o acesso a compra de peças e equipamentos para o país assim atrasando a vida de quem comprou produtos americanos ainda mais de defesa e industriais, assim fizeram com o Programa espacial Brasileiro, que até multaram e ameaçaram prender donos de empresas que tinham contratos com a AEB, por isso o Brasil vasou deles e foi se juntar a China e a Ucrânia… Depois da merda feita eles viram isso com maus olhos e querem se aproximar do Brasil, pois preocupa demais eles essa aproximação do país com chineses e ucranianos !

    Vão se danar miseraveis !

  10. Temos um histórico de trabalho com o Brasil. Quando o Brasil comprou os [caças] F-5, em 1972, não teve muita transferência de tecnologia. Mas, com o passar dos anos, na medida em que mais coisas foram sendo repassadas, o Brasil pegou todas.

    hahahahahahaahaha Ela nao lembra do NAO que os Yankes diserao quando pedimo o Phantom ( F4)
    pra vc que ainda nao a asistiu ou nao lembra mais asita o video

    EMBARGO dos Estados Unidos contra Brasil = EUA não transfere tecnologia ao Brasil
    http://www.youtube.com/watch?v=GURWeWJsyR8

    saudacoes ao povinho que vive na DISENY DA INLUSAO

  11. Códigos fontes?
    esqueça…vamos fazer peças da fuselagem do F-18 , muuuito melhor…

    Os franceses já se comprometeram em abrir os códigos fonte de forma que possamos integrar nossos sistemas de armas e assim não ficarmos inteiramte engessados e dependentes de um único fornecedor extrangeiro.

    Com a abertura dos códigos, os negócios que já temos com Israel na aérea de aviônicos e sistemas de armas podem crescer, se forem associados ao desenvolvimento de um futuro “Rafale-BR”…

  12. Os EUA em telação relação de transferencias de tecnologias,sensiveis e materiais tanto na area aeronautica militar como aeroespacial ja sabemos que eles não desejam que nos desenvolvamos.O pior é que a Senhora Dilma Rousseff esta inclinada a fazer acordo com eles.Não se esqueçam quem manda no Brasil é a ganancia privada e a putada do PT que apenas querem darem qulquer coisa a nossos militares para eles calarem as bocas.A nossa industria não pensa em emancipação e aceita numa boa ser linha de montagem,estão interessados em contratos e dividendos todos cagam e andam para a autosuficiencia tecno-industrial de defesa do Brasil….Vem ai A VACA LOUCA DE OUTONO ela vai la e fez docinho não indo antes e o otario veio aqui.Agora vai la sendo recebida como uma qualquer e vai fazer o jogo.Ela simplesmente vai ser a cara e o retrato do Brasil que esperneia e sonha mas adora subjugar-se a pesadelos por ser sadomasoquista assumido.

  13. Sabem quantos paises operam esse caça??? 2! EUA e Austrália…portanto acreditar que os EUA vão transferir qualquer tecnologia dessa aeronave tem que ser muito BURRO, mas muito BURRO MESMO!! Nenhuma tecnologia da mesma foi transferida para qualquer pais que eles considerem “aliado”.

    E depois de todos os embargos tecnológicos contra o Brasil citados…não era nem para estar entre os finalistas! Agora, o que me deixou preocupado mesmo foi a entrevista do Ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, à CNN, mais exatamente no minuto 3:33 onde ele fala sobre o que a Dilma irá discutir com o Obama, e nessa parte ele cita, DEFESA! Enfim..vamos esperar que o pior não aconteça.

    Vídeo da entrevista:
    http://www.youtube.com/watch?v=8GqRNhAV8cM

    ABRAÇOS.

  14. comentário após ler a noticia: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  15. DIVIDIR-SE PARA CONQUISTAR

    A unica coisa que a BOEING poderia fazer para não depender muito das nuances dos políticos a da política americana é internacionalizar a sua produção,por exemplo;fazer o que a SAAB já faz,colocar uma filial aqui e buscar diversificar os seus fornecedores estrategicamente visando os mercados em potencial.

    Os governos são os principais clientes nessa área más as vezes atrapalham e muito!

  16. Apesar de ser todo ouvidos em todas as propostas, devo dizer que os EUA e royal vacilaram feio e tiveram todo o tempo e oportunidade do mundo para serem justos, não com o Brasil apenas, mas com toda a América do Sul.
    Agora apesar de dizerem que estão oferecendo um grande pacote, uma grande proposta, faltou dois pacotes principais, os de CREDIBILIDADE E CONFIANÇA.
    Vacilaram véio.

    http://www.youtube.com/watch?v=hPgMdZDlau4&feature=fvst

  17. Esta foto entrega maior, entrega a idade do projeto F18 E/F, com as aletas do compressor do motor F414 a mostra, refletindo o pior dos mundos para um avião que deseja permanecer furtivo.
    [ ]s

  18. Quando li a matéria deu vontade de chorar de orgulho e de tristeza mas como sou cabra macho logo desisti

    Amigos temos visto ao longo do tempo o total sucateamento de nossas armas e pra mim isso não é por acaso, temos sorte de ainda ser um país continental o que por sí só já é um fator dissuasório, mas precisamos de meios mínimos para nos defender dos saqueadores que um dia virão.

    Temos tido nos últimos tempos boas notícias, mas é pouco porque o tempo urge e a ganância dos chupa-cabras é grande.

  19. morei na frança um tempo e digo
    o ceu da frança nao fica mais de 20 minutos sem passar uns 5 caças
    brasil tem que fechar negocio com o rafale mesmo

  20. Junior Almeida, concordo plenamente com você, e de doer que tem gente em outros sites por ai,que defende com unhas e dentes a compra do SH, fomos e somos embargados a toda hora por eles e ainda assim tem uns ai que vou te contar, o melhor do FX-2 com certeza Rafale, se escolherem outro que esta na concorrência que não seja o Rafale é entregar o galinheiro pro lobo cuidar.

  21. .
    “O presidente Obama já disse que a tecnologia que está sendo oferecida é a mesma que oferecemos para os nossos aliados mais próximos.”
    .
    — (EX-EMBAIXADORA DOS EUA E HOJE REPRESENTANTE DA FABRICANTE DE AVIÕES – Boeing, Donna Hrinak.)

    .
    Sim, claro, será transferidas as tecnologias nas áreas de:
    .
    # – Cosméticos
    .
    # – Construções de pontes e estradas
    .
    # – Infra-estrutura e Gestão de Portos e Aeroportos
    .
    # – A formula da Aspirina
    .
    # – A formula Tylenol
    .
    # – E claro, o mais importante: A Formula da Sacarina
    .
    Seria cômico, se não fosse tão patético, isso para dizer o mínimo.
    .
    Saudações,
    .
    konner

  22. Camaradas,

    Está claro pela entrevista que a proposta da Boeing para o Brasil, que o acordo proposto pelos EUA é similar ao da Turquia, com a montagem sob licença e produção local de algumas peças e com o repasse dos códigos-fonte, o que nos permitiria razoavel grau de independência. E não duvido que não o façam. Afinal de contas, se eles não fornecerem ao Brasil o que foi solicitado, outros podem faze-lo, independente do Brasil optar ou não pelo equipamento estadounidense num primeiro momento.

    Quanto a embargar, TODOS podem fazer isso…

    A Russia, por exemplo, jamais forneceu seu mais alto padrão tecnológico, mesmo aos aliados mais próximos. Se o fazem hoje é porque entendem que se não o fizerem, outros farão… E não agem muito diferente dos EUA. Olhem o caso da India, cujos Su-30 ainda tem peças fabricadas na Russia.

    E a França também tem um longo histórico de embargos…

  23. A Ex-embaixadora esqueceu? ou suprimiu a informação que os nossos F-5 foram modernizados com tecnologia Israelenses da Elbint sistem e não com a ajuda america ou feita pela própia EMBRAER.

  24. Uma pergunta de ignorante: o Rafale não é um caça muito mais moderno, desenvolvido a bem menos tempo que o F-18? Se fosse o F-18 silent tudo bem, mas deve vir pra cá algo bem antigo né?

  25. se der F-18 …melhor fechar as portas….. a mais de 30 anos a propria FAB vem sofrendo com material americano..falta isso e aquilo n pode compra isso .. e peça q n chega nunca e etc… seria no minimo ridiculo essa escolha mesmo com tudo q vem acontecendo ..desde o LAS ao tratamento q Dilma ira receber la nos EUA …. …pelo q sei o motivo do F-18 estar nessa lista e o seguinte … ser tb um caça q posso vir a ser utilizado pela MB …barato de manter .. preço unitario baixo pra um caça do tipo .. mais n havera TT alguma …ou seja …o responsavel pela ”lista” n pensou no quesito TT em nenhum momento…q foi imposiçao politica ( podemos pagar caro pela TT mais acho q foi uma decisao acertada )pensou q o FX-2 era nada mais q um FX-1 .. e assim vai ..se lista da FAB fosse seria de FATO .. o 3 finalistas seriam .. o F-16E /SU-35/RAFALE… esses 3 nos abririam um grande leque de possibilidades …dos males hoje .. por mais q seja caro .. pra mim hoje o RAFALE sera a nossa melhor escolha ..e caro de comprar .. alem de sua TT mais n e tao caro de manter quanto um F-15E … ou seja …das escolha q temos hoje .. e o melhor dos piores … n caio no conto de fadas q e o Gripen .. sua TT n e de um 5G ..e muito limitado em tudo .. n iremos desenvolver um caça do zero .. nem o motor pertence a ela SAAB .. e seu radar ja esta ”pronto” … pra mim o Gripen E/F e um piada sem graça (hoje o Gripen E/F/demo e no minimo 40% made in USA.. ) .. mais segundo a propria FAB …tanto q segundo muitos … se o final do FX-1 tivesse um escolhido .. seria o Gripen C/D ( ta de sacanagem ..ne FAB )pelo simples fato de ser o ”mais barato’…pode isso ?? ..volto a repetir .. tenho sim um pouco de esperança .. e hoje uma decisao ”politica” pra força e muito necessaria … um MIX de RAFALE(uns 48 pra FAB e 48 PRA MB… mais pode ser a dupla de gripens tb se for olhar os custos ) com SU-35((ele e s mais caro de manter q um RAFALE) e possivel s …basta a força pensar GRANDE…nenhuma força vai operar material q n quer .. isso n existe … se o F-18 esta ai e pq a FAB quer ….dos EUA gostaria s de ver uns AEGIS por aki …entre outras coisas … mais o FX e crucial pro q queremos e n vamos arrumar nada com os EUA nem TT e muito menos alguma parceria significativa … vamos ficar do geito q estamos hoje …comprando componetes de origem americana e brecando o desenvolvimento da nossa industria aeronautica …q pra mim o Rafale oferece a melhor proposta .. basta negociar cada linha do contrato …

  26. RR meu amiguinho voce insiste em não reconhecer o SU50MKI que é o T-50 feito em solo Indiano desde 2009 então não afirme que os Russos não repassam tt completa e3 sensiveis.

  27. Camarada Aldo,

    O Rafale começou a ser desenvolvido ainda na decada de 80. O demonstrador de conceito voou pela primeira vez em 1986. Mas a aeronave somente entraria em serviço, salvo engano, em 2002 na versão “F1”. A versão “F3”, que é a que concorre no Brasil, ainda não está operacional. Está prevista a entrega das primeiras unidades em 2013 para a França.

    O F-18 E/F começou a ser desenvolvido na década de 90, e seu primeiro vôo, salvo engano, foi em 1996, com entrada em serviço em 1998. Porém é baseado no F-18 original, cujo protótipo da versão “A” voou no final dos anos 70… Mas nem por isso deixa de ser menos avançado, ainda mais visto que foi bastante modificado.

  28. Lendo alguns post aqui cheguei a conclusão, que nos brasileiros somo o bicho mais otário do mundo!!
    tá todo mundo igual criança sendo iganada com doçe, acho que tem gente que ainda acredita em titio noel Sam,titia Marie(faz o biquinho françês)ou suecos .Nos somos um bandos de fanfarrões preguicosos, duas pergutinha a todos que postarão ou que ainda vai postar.1 Vc acreditão realmente nessa história de traferencia de TC nunha area tão semsivel que a defesa? 2 E se os inimigos forem os americanos vc teria coragem de arriscar a sua vida usando um arma america? provavelmente sabotada ou com dados errados.
    Gente lembro dos Russos e aquela midia toda que os americanos faziam e fazem ainda, de que todos os aparelhos lá são de pessima qualidade,que avião russo cai bla..blaaa…. aque ladainha toda.
    Os Russos são um exemplo a ser seguido desde a 2 guerra que eles botam pra fazer mesmo; porque só se aprende fazendo ié dos erros que vem o acerto. O russoa eles não dependem das raposas para defender o galinheiro deles e se o BRASil VAronil realmente quer ser um poténcia, tem que comessa a fabrica conteudo 100% nacional sem medo que saiam com defeitos porque eles com tempo serão concertados, como russo fizeram e fazem até hoje.

  29. Camarada 1maluquinho

    O Su-50 foi iniciado pela Russia e é derivado de outros projetos como o Mig 1.44 e Su-47. A India entrou somente em 2007. Embora haja grande participação indiana, a base do desenvolvimento é toda russa. O que ocorre nesse caso é uma cooperação tecnológica para criar uma aeronave e não uma ToT convencional. É óbvio que os indianos terão parte na patente de qualquer novo equipamento desenvolvido para o seu uso ( ou mesmo a patente integral nesse caso ), mas o que já existe, que foi desenvolvido antes da entrada da India e o que for para uso exclusivo dos russos, permanecerá integralmente como propriedade russa. Até agora não há nada que prove o contrário disso…

    No mais, é fato que os Su-30 ainda voam com peças russas e até agora não houve qualquer transferência de tecnologia 100% para os indianos…

  30. RR e dai amigo que isso e aquilo?Amiguinho acorda pra vida a India é socia no T-50 e o SU50MKI É O T-50 para a India e não um projeto aparte.O mesmo ja esta sendo construido na India desde 2009.A maior burrada Brasileira é ser capaxo de Americanos e preferirmos vermos o Brasil condicionado e submisso.So existem duas nações no mundo que deteem propriedade intelectual de sensiveis EUA e Russia,se Americanos não nos repassam porque perdermos tempo com Franceses,Suecos ou Cucamonguenses rsrs O problema do Brasileiro é sua mente atrofiada e visão limitada,talvez porque os capaxos são sugestionados e chantageados pelo Irmão Caim do Norte.Onde e quando uma nação e um povo se fizeram realmente soberanos e autosuficientes sem romperem cabrestos?Sabermos que Americanos são terminantemente contra nosso desenvolvimento aeronautico de caça e aeroespacial e continuarmos curtindo Hollywood e rebolando Rock in Roll não faz sentido.A Russia amiguinho RR apesar de ser de origem socialista não é condicionadora e monopolizadora como Americanos e Europeus Ocidentais.T-50 para os Indianos chama-se SU50MKI e esta sendo desenvolvido na India e não como muitos pensam ou colocam que a India um dia recebera o T-50 da Russia como parcela por ter entrado com parte financeira no projeto.A India faz em casa seu T-50 o SU50MKI e a Russia ofereceu em 2010 o mesmo para o Brasil.

  31. RR o F-18 foi uma evolução do projeto YF-17 cobra que perdeu a concorrência para o YF-16(atual F-16).O YF-17 protótipo perdeu a concorrência só que a USNAVY viu potencial no projeto e resolveu navalizar a fera, e nasceu o F/A-18 Hornet,ou caça de ATAQUE,portanto veio para ser um carrinho de mão(isso é maldade de minha parte) já que a defesa aérea da frota ficava com o temível F-14.
    Portanto não é correto dizer o projeto do F/A-18E/F é um projeto novo como o Rafale,mas sim um projeto repotencializado,tal qual o Su-35 e os outros membros da família Flanker que surgiram a partir do Su-27.
    A GRANDE diferença entre o repontencializado Hornet e o repotencializado Flanker é que no segundo no seu DNA ele foi concebido para abater o F-15(que é ainda hoje um temível adversário e está estacionado em bases aéreas colombianas alugadas pelo Tio Sam) e o primeiro foi concebido para ser um caça multifuncional BBB(bom,bonito e barato).
    É claro que o F-18 é um caça muito bom mas temos que ter vetores capazes de contrabalanças duas ameaças(“hipotéticas”) que são os F-15 do tio sam e os SU-30 venezuelanos.E em minha modesta opinião o F-18 não está apto para tal tarefa.Só há um caça capaz de bater de frente tanto com os F-15 americano e Su-30 venezuelano e o nome da criança é o repotencializado Su-35.
    Quem acha que os F-15 e F-16 que estão na Colômbia para voar atrás de narcotraficantes ,me perdoem a indelicadeza,mas merece o atestado de otário.Eles estão lá para garantir aos indíginas o direito de Autodeterminação e com isso desmembrar-se de nosso país,pelo meio da interdição do espaço aéreo como foi feito na Líbia.
    Não anti nada só quero meu país seja capaz de confrontar esta ameaça à altura.

  32. Camarada 1maluquinho,

    O Su-50 a ser desenvolvido para a India está sendo feito com ampla cooperação russa. Em essência vai ser a mesma aeronave. Terá o mesmo radar, os mesmos motores e a mesma estrutura básica. As provaveis diferenças serão alguns equipamentos próprios para os indianos, tais como link de comunicação, IFF e domínio de códigos-fonte próprios; daí a nomenclatura MKI…

    Camarada Novo Brazuk,

    Em nenhum momento eu disse o contrário com relação ao F-18E/F… Ele é um desenvolvimento do F-18 original. Mas as modificações são notórias e foram feitas numa escala muito mais profunda que no Flanker, o que de fato gerou uma aeronave virtualmente nova…

  33. Lá vem essa com promessas e presentinhos…. Nos próprios contratos já dizem:

    Rafale – Transfêrencia IRRESTRITA de tecnologia!
    Hornet – Transfêrencia de técnologias “A SEREM ÚTEIS PARA O BRASIL”.

    Como assim, a serem úteis? Quer dizer que acesso ao código fonte para disponibilizar misséis próprios podem não serem úteis??

    Acho que nem nociando bem, como querer a não intromissão na transfêrencia de tecnologia de FOGUETES da UCRANIA, já que a mesma só não o faz por pressão americana, nem isso seria o sufuciente para arrumar anos de desconfianças, embargos, sabotagens e tudo o resto que não sabemos!!!

  34. Essa entrevista, ou melhor, essa conversinha mole que ela quer passar, não deveria nem mesmo ter sido publicada pelo jornal.
    Espero que venha GRIPEN ou RAFALE.

  35. Calma pessoal…rsrs,eu acredito que os americanos estejam sendo sinceros,mas temos que avaliar uma questão que é:
    A Boeing ao meu ver está sendo sincera,mas eles tem um problema,eu a muito tempo venho falando da importancia do Código Fonte,hoje no nível técnologico que está o mundo um caça moderno sem um bom software não é nada,os americanos não podem e não vão abrir por completo os fontes do F18SH não por razões mesquinhas,mas pela segurança de sua Nação o velho e bom F-18 é ainda a ponta de lança da USNAVY,dar os fontes desse caça seria arriscar a segurança dos E.U.A,pois sua gama de inimigos é enorme,seu futuro vetor F-35 do qual torço para que alcance um nível adequado de uso,não está indo bem,então quem vai segurar as pontas é o F-18SH que é um excelente vetor inferior ao Rafale e ao TYPHONN ao meu ver.Exist duas propostas distintas,a da França e dos E.U.A,a Sueca é uma proposta ao nível da França mas bem inferior,isso deixa o brasil com a opção de transferencia de tecnologia completa da frança e a proposta americana de transferencia necessária das tecnologias sensíveis do velho e bom dino acrecida de vantagens economicas,ou seja não vamos dar vantagens tecnologicas para vcs brasileiros mas vantagens economicas,já os franceses nos dão a completa capacidade para que daqui a alguns anos possamos criar um caça nacional,a EMBRAER não desenvolve um caça pelo fato disso custar bilhoes e não ter mercado para ela,quem vai comprar só o brasil?,a embraer teria que adquirir a tecnologia de projeto,desenho,túnel de vento,desenvolvimento de software,só nessa parte de software seriam bilhoes em pesquisa,depois viria a parte de certificação e testes do caça,tb muito onerosa,com o rafale teriamos a rceito do bolo completa,bastaria a nós dar prosseguimento.

  36. Porque será que eu não acredito em nenhuma palavra que essa dona disse?!..um já sei,ela é americana e trabalha para uma empresa americana logo tudo isso não passa de mentiras pra enganar trouxas.
    RAFALE já Brasil!!!

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