Em 5 anos, venda de armas para a Síria aumenta quase 600%, diz estudo

Sugestão: “Mineirinho News” Uai

Dado é do Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisas da Paz.
Estudo mostra que Rússia continuou como maior fornecedor do regime.

O fornecimento de armas para a Síria cresceu quase 600% no período de 2007-2011 em comparação ao quinquênio anterior, e a Rússia é a principal fornecedora, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisas da Paz (Sipri, da sigla em inglês).
O estudo mostra que a Rússia continuou fornecendo armas ao regime de Bashar al-Assad, enquanto EUA, União Europeia e outras potências impuseram embargos armamentistas para tentar coibir a repressão governamental a protestos pró-democracia iniciados há um ano.
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O embargo não bastou para acabar com a violência militar, e não há perspectiva de solução diplomática para a crise. China e Rússia, principais aliados internacionais de Assad, bloqueiam qualquer ação do Conselho de Segurança da ONU para tentar resolver a situação.

O Sipri disse que Moscou forneceu 78% das armas importadas pela Síria nos últimos cinco anos, contribuindo para uma alta de 580% nas aquisições.
“A transferência de armas para Estados afetados pela Primavera Árabe tem provocado um debate público e parlamentar em vários Estados fornecedores”, disse Mark Bromley, pesquisador-sênior do Programa de Transferência de Armas do Sipri. “No entanto, o impacto desses debates sobre as políticas de exportações armamentistas dos Estados tem, até agora, sido limitado.”
Rebeldes sírios descansam armados em uma vila de Idlib, no norte do país, no sábado (17). Revolta popular em países árabes não estaria ligada diretamente à alta global nas exportações de armamentos.

Números globais

A transferência global de armas no período aumentou em quase 25%. O estudo indicou, no entanto, que a Primavera Árabe não teve responsabilidade direta sobre esse aumento.
Os cinco maiores importadores foram todos Estados asiáticos. Países da Ásia e da Oceania responderam por 44% das aquisições, seguidos por Europa (19%), Oriente Médio (17%), Américas (11%) e África (9%).
A Índia foi o maior importador de armas no período, respondendo por quase 10% do total. Coreia do Sul, Paquistão, China e Cingapura vieram em seguida. A China, que liderava esse ranking no período 2002-06, caiu para quarto lugar por ter aumentado sua produção doméstica de armas.

 

5 Comentários

  1. O mundo a cada dia fica mais perigoso,é o estado do terror que hoje opera o mundo!

    É normal,na hitória universal antes das grandes mudançãos há embate de energias conflitantes,o efeito da “síndrome de galo-velho”.Rsrs..

  2. Por que será que o embargo de armas não inclui o fornecimento que a Arabia Saudita da aos rebeldes alimentando ainda mais a crise e levando a Síria a uma guerra civil sem volta? Será que não aprenderam nada depois do que aconteceu e vem acontecendo ainda na Líbia?

  3. R22 disse:
    19/03/2012 às 20:02

    Por que será que o embargo de armas não inclui o fornecimento que a Arabia Saudita da aos rebeldes alimentando ainda mais a crise e levando a Síria a uma guerra civil sem volta? Será que não aprenderam nada depois do que aconteceu e vem acontecendo ainda na Líbia?=====Falou e disse , + os sauditas são os marionetes dos ianks, logo dos judeus seus senhores….Tam coisa bem > por trás dessa tentativa de derrubar o assado…e como tem. Quem viver verá.Sds.

  4. Ve-se que os problema desencadeados em 2011 já vem se preparando anos antes por mostra as vendas respectivas de armamentos. Se a Síria não tive-se pensado 5 anos antes estaria destruida mais do que esta agora. Kadaf que o diga.

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