A quem interessa uma crise militar?

Por Silvia Palacios

A tensão criada entre a cúpula do Governo Federal e o comando das Forças Armadas, em torno do rumo a ser tomado pela denominada Comissão da Verdade, não pode ser entendida apenas sob a visão estreita de que se tratariam dos desdobramentos de um passo necessário para que o País acerte as contas com a História.

Em realidade, essa insistente investida dos setores ideológicos radicais, encastelados no Partido dos Trabalhadores (PT) e agremiações políticas congêneres e em uma pletora de organizações não-governamentais (ONGs) com a mesma orientação, que chegaram ao Governo Federal na presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, integra uma campanha de décadas dos centros de poder anglo-americanos contra as instituições dos Estados nacionais ibero-americanos, em especial, as suas Forças Armadas. Agora, o objetivo imediato é provocar uma reorientação da política externa brasileira, de forma a realinhá-la com os EUA e abandonar o processo de uma diplomacia independente em relação à integração da América do Sul e ao Oriente Médio. É com esse pano de fundo que vem sendo exacerbado o tema dos direitos humanos, quase às vésperas da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA.

O mais preocupante é que esse tipo de acomodação às pressões externas têm determinado uma série de decisões estratégicas no País, como se viu em diversas oportunidades, nos governos anteriores, tais como nos casos das delimitações de grandes reservas indígenas e da draconiana e restritiva política ambiental nacional.

Nesse empenho, se insere a militância ostensivamente assumida por representantes da mídia, como é o caso da jornalista Míriam Leitão, das Organizações Globo, notória representante dos interesses anglo-americanos no País.

É possível que nem a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, nem sua colega de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, se deem conta desse fato, quando proclamam as suas diatribes contra as Forças Armadas e insistem em vocalizar as demandas da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra a Lei da Anistia, a forma institucional encontrada pelos brasileiros, ao final da década de 1970, para se reconciliarem os interesses nacionais.

Diplomacia dos direitos humanos

Não obstante, o fato é que os temas dos direitos humanos, proteção ambiental, questões indigenistas e fundiárias e “igualdade racial”, têm sido intensamente manipulados pelos centros de poder anglo-americanos, como parte de sua agenda “globalista” de enfraquecimento das instituições dos Estados nacionais soberanos, dentro do igualmente utópico conceito de um mundo “pós-westfaliano”, no qual um papel crescente vem sendo atribuído a entidades como as ONGs, que, supostamente, representariam melhor as demandas das sociedades.

Na prática, muitas dessas ONGs funcionam como autênticos elementos de guerra irregular, influenciando a formulação de políticas públicas e ações governamentais de interesse dos seus patrocinadores, como governos e fundações privadas estrangeiros, de uma forma muito mais eficiente do que seria possível com ações militares clássicas – o que se enquadra no conceito de “guerra de quarta geração”, no qual um Estado se opõe a elementos não-estatais (mesmo que estes estejam a serviço de outro Estado nacional).

Uma demonstração dessas pressões externas, que evidenciam o caráter intervencionista de uma diplomacia “oficiosa”, é a ameaça ostensiva do Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL), de deflagrar uma campanha internacional contra o Brasil, caso o País não cumpra a decisão da CIDH sobre a Guerrilha do Araguaia. A conotação da ameaça fica evidenciada na declaração da diretora da ONG, Beatriz Affonso: “Este ano vão se cumprir dois aos sem avanços substanciais. Não faz sentido um país que quer entrar para o Conselho de Segurança da ONU se recusar a avançar na punição dos que, em nome do Estado, cometeram essas violações. Qual a idoneidade do Estado brasileiro para decidir sobre possíveis intervenções em outros países? (O Estado de S. Paulo, 26/02/2012).”

Em especial, o conceito de direitos humanos defendidos por tais grupos e seus promotores internacionais reflete uma concepção limitada e maniqueísta, que converte esses direitos em um autêntico fetiche abstrato, em grande medida, desvinculados de um conceito abrangente de Bem Comum e dos interesses maiores da sociedade. Um exemplo emblemático da orientação ideológica dos paladinos dos direitos humanos da Esplanada dos Ministérios foi a deplorável decisão de negar a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado em seu país por quatro homicídios qualificados.

Desafortunadamente, a reação intempestiva da presidente da República, ao determinar ao ministro da Defesa Celso Amorim uma intervenção contra o manifesto dos clubes militares sobre as declarações das ministras, chegando a pedir uma punição para um dos seus organizadores, sugere que a chefe de Estado pode estar deixando as reminiscências do passado condicionarem a sua atitude frente a uma situação que exige, acima de tudo, uma visão plena dos interesses do Estado brasileiro, em um momento crucial de definições na transformação da ordem de poder global em curso – processo no qual as F.As. tendem a desempenhar um papel fundamental.

De fato, o Brasil é o único integrante do grupo BRICS cuja capacidade militar é muito inferior às suas dimensões e potencialidades econômicas, sendo atualmente incapaz de prover uma capacidade dissuasória mínima contra qualquer eventual agressão externa de monta. Ademais, é visível o exemplo negativo da vizinha Argentina, onde o revanchismo político implicou em uma brutal deterioração das condições operacionais das Forças Armadas, deixando o país em uma humilhante condição de impotência diante de episódios como as recentes provocações militares do Reino Unido, em torno da disputa pelas Ilhas Malvinas.

Em vista do quadro de nuvens carregadas e fortes turbulências que caracteriza o cenário global, em que um dos componentes críticos é uma retração do poderio militar e econômico estadunidense – com as reações negativas deste fato dentro das próprias fileiras do Establishment -, não surpreende que os parceiros brasileiros no BRICS, especialmente, a Rússia e a China, estejam se preparando para todas as contingências. Por tais motivos, o Brasil precisa, igualmente, estabelecer os seus planos estratégicos, para o que necessita do entendimento e do empenho de todos os setores da sociedade – e, portanto, não pode dar-se ao luxo de ensejar dissidências internas causadas por um grupelho de indivíduos que se comportam como viúvas da Guerra Fria.

Assim sendo, é fundamental que as cabeças frias prevaleçam, para evitar o aprofundamento de um quadro de tensões internas, que beneficia apenas os interessados em obstaculizar a maturidade e a ascensão do País no plano mundial.

Antecedentes

O tema dos direitos humanos vem sendo instrumentalizado contra o Brasil desde meados da década de 1970, com o advento do governo de Jimmy Carter, que o utilizou como parte de uma estratégia para tentar anular o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, o qual via como séria ameaça à sua agenda de não-proliferação nuclear. Em sua visita ao País, em março de 1978, Carter provocou grande irritação no governo do presidente Ernesto Geisel, ao dar uma carona em seu carro ao então cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de quem recebeu denúncias sobre violações de direitos humanos pelo regime militar.

Posteriormente, juntamente com o pastor Jaime Wright, alto dignitário da Igreja Presbiteriana no Brasil (que proporcionou o suporte financeiro), e o rabino estadunidense Henry Sobel, do Centro Israelita Paulista, ambos com importantes vínculos políticos nos EUA, Arns seria o coordenador do projeto que resultou na publicação do livro Brasil: nunca mais, em 1985. No livro, são listados os nomes de centenas de integrantes das forças militares e policiais que participaram da repressão às insurgências armadas no País – muitos deles, potenciais alvos de futuros processos, se dependesse dos militantes dos direitos humanos encastelados nos porões do Planalto.

Por detrás do projeto, estava o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que, sob a fachada da integração religiosa, oculta as altas funções que executa como integrante das redes mais intervencionistas do aparato de inteligência anglo-americano. Criado em 1937, o CMI teve entre os seus fundadores o britânico lorde Lothian, um dos líderes da facção pró-Hitler na Grã-Bretanha, e o estadunidense John Foster Dulles, representante da Igreja Presbiteriana e futuro secretário de Estado no governo de Dwight Eisenhower, no qual seu irmão Allen foi o diretor-geral da Agência Central de Inteligência (CIA).

O CMI também esteve bastante ativo na campanha de desarmamento civil, na qual os seus estrategistas ainda não digeriram a acachapante derrota sofrida no referendo brasileiro, em agosto de 2005.

A entidade apoia, igualmente, as redes ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seus apêndices, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), todos empenhados em campanhas ambientalistas contra grandes projetos de infraestrutura, que têm custado caro ao País.

Na década de 1990, tais redes receberam o reforço de duas ativas integrantes do “exército irregular” de ONGs mobilizadas, em particular, contra as instituições militares da América do Sul, a Human Rigths Watch/Americas e o CEJIL. A vinculação de ambas aos centros de poder anglo-americanos é facilmente constatada com uma consulta aos seus patrocinadores. O sítio do CEJIL, por exemplo, lista entre eles: a Federação Internacional de Planificação da Família (IPPF, na sigla em inglês), organização criada pela família Rockefeller para promover o controle demográfico; a Fundação Nacional para a Democracia (NED), órgão oficial do governo estadunidense; as fundações MacArthur e Ford; e a Fundação para a Promoção de uma Sociedade Aberta (FOSI), do megaespeculador George Soros.

O fundador e presidente do CEJIL, o advogado chileno José Miguel Vivanco, é um veterano integrante do aparato supranacional dos direitos humanos, tendo afiado as garras em anos de militância na Human Rights Watch/Americas.

Em agosto de 1995, as duas entidades apresentaram à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), uma petição, denunciando o Estado brasileiro pelo desaparecimento de combatentes da Guerrilha do Araguaia, na campanha militar de 1972-1974. Em dezembro de 2010, a CIDH divulgou a sua sentença, condenando o País e “ordenando” ao Estado uma série de providências que, cumpridas à risca, implicariam na total subordinação do sistema judiciário nacional a uma estrutura jurídica supranacional orientada por conceitos ideológicos totalmente alheios ao ordenamento histórico de nações soberanas.

Sem surpresa, a decisão da CIDH foi aplaudida pelos representantes dessa corrente de ação encastelados no Governo Federal, como o então secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, atual secretário nacional de Justiça, ambos defendendo a absurda tese de que a legislação supranacional se sobrepunha à decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a irrevogabilidade da Lei da Anistia.

Embora, na ocasião, o Governo Federal tenha reagido à decisão, por intermédio de firmes declarações do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, e, posteriormente, rechaçado de forma ainda mais contundente a sentença da CIDH contra o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, o atual imbróglio se encaixa à perfeição na agenda intervencionista supranacional que o órgão integra.

Fonte: Alerta Total – www.alertatotal.net

26 Comentários

  1. as peças do tabuleiro começam a se mover .. e o q ja falei .. o militar pode reclamar e tudo ….mais sem o povão do lado .. apoiando .. n da pra fazer nada .. hoje ,pra mim , acredito mais em grupos separatistas do q uma revoluçao (botar o q no lugar ??) de frente unica nesse pais… o q nos falta e uma midia seria pra isso .. q revele e fique em cima do assunto dia apos dia… e n o q temos hoje ..todos ja sabem o q rola no geral .. sobra a class politica no Brasil ..eu …assim como qualquer outro patriota de bem e brasuca com orgulho ..to aki ”a espera de um milagre” .. hehehehe..
    http://oglobo.globo.com/pais/general-que-escreveu-manifesto-nao-teme-ser-punido-por-amorim-4265503
    e como bem disse o general Marco Antonio Felicio ao ser questionado sobre o q e ser patriota …
    ”Há coisas na vida que foram feitas mais para serem mais sentidas do que explicadas ou entendidas. Assim também é ser patriota. Ë um sentimento de amor e orgulho pela nossa pátria. É servir e defender o nosso povo, o nosso território, mesmo que se tivermos de dar a nossa vida para isso.”

  2. “De fato, o Brasil é o único integrante do grupo BRICS cuja capacidade militar é muito inferior às suas dimensões e potencialidades econômicas, sendo atualmente incapaz de prover uma capacidade dissuasória mínima contra qualquer eventual agressão externa de monta. Ademais, é visível o exemplo negativo da vizinha Argentina, onde o revanchismo político implicou em uma brutal deterioração das condições operacionais das Forças Armadas,”


    revanchismo ?? será? alguem ja se perguntou por que tem tanto “pseudo-pacifista” participando de um blog de geopolitica, soberania e assuntos militares ? e a mesma coisa que um noveleiro participar constantemente de um blog sobre futebol, e afirmar que não gosta de futebol, ou não seria este um patrulhamento tão inocente assim ???

  3. Matéria totalmente disvirtuada da realidade, está tentando dar um arcabouço patriótico a simples instalação da comissão da verdade como se tal comissão fosse lesa pátria e o atual governo entreguista com suas malvadas ministras de direitos humanos, que piada, acompanhei todo o período militar e pós militar e não vi um governo investir tanto nas forças e com uma END que visa nossa independência de outras nações neste campo. Só mesmo quem está se borrando nas calças é que tenta mostrar uma idéia estapafúrdia como essa.

  4. Revanchismo ?
    .
    Imagina…. vc teve alguem da sua familia torturado, mal tratado, estuprado….
    .
    Mas vamos esquecer tudo isso né ?
    .
    É passado…

    Oq falta pra esses militares é uma surra bem dada… de cipó nas costelas… pra arder

  5. RAFAEL meu caro,meu avo materno era um conhecido artista de teatro e foi morto em circunstancias extranhas.Disseram que ele havia sido atropelado e na pericia foi encontrado fragmentos de madeira ou seja tudo levando a crer que ele foi morto por golpes de cacetete.Não vivi essa epoca mas cresci no meio de uma familia dividida entre os mais velhos militares e os mais novos jovens idealistas.Eu poderia escrever centenas de linhas sobre isso.A verdade que tanto nossos militares como nossa juventude da época foram usados por interesses externos e hoje existe sim um revanchismo dos anistiados que sofreram toruras ou perseguições de buscarem vingança contra seus antigos algoses.Se é realmente justiça que buscam que façamos realmente justiça e ela é igual para todos então julguemos os dois lados e que se puna na forma da lei aquele que for compravado ilicito ou crime.Como é verdade tambem que a nossa sociedade vem sendo manipulada por ONGs,entidades externas,interesses externos,midia vendida a disseminarem divisões e intrigas dentre nossa gente.Embreve se não abrirmos nossos olhos nossa nação sera dividida ao meio.Os subversivos de ontem hoje na vida publica fazem o mesmo daqueles que eles apontavam e condenavam,nos roubam na maior cara de pau e lhes garanto que estão gostando do capitalismo,da mafia oculta e de todas as facilidades e portunidades que a vida publica disponibiliza.Sejamos realmente um povo que prima pela justiça e nos movimentemos para fazermos justiça julgando os dois lados e aproveitemos o momento para investigarmos a fundo o atual governo e os governos anteriores e tadas as suspeitas de ilicitos praticados contra o Brasil e o povo Brasileiro.Enquanto nos não moralizarmos a nossa nação e não julgarmos os dois lados que para mim tanto um quanto o outro erraram e mancharam de vergonha a nossa hostoria derramando o sangue Brasileiro o Brasil não conseguira dar um passo a frente.O que tem de expertinho tipo Ziraldos da vida e outros mais que visam serem entronizados herois nacionais e receberem vultuosas indenizações as custas do contribuinte Brasileiro.Essas coisas a midia vendida e os externos que fomentam não citam.Dois pesos e duas medidas não é justiça.

  6. “integra uma campanha de décadas dos centros de poder anglo-americanos contra as instituições dos Estados nacionais ibero-americanos, em especial, as suas Forças Armadas. Agora, o objetivo imediato é provocar uma reorientação da política externa brasileira, de forma a realinhá-la com os EUA ”
    vou te falar uma coisa. temos sempre o bicho papao dusamericanus a culpar pela nossa inepta forma de politica interna ou externa. O Brasil continua sendo dirigido por governantes sem Planos de Estado mas sim ideologias fajutas de esquerda que sempre busca fora do pais, e apontam pro Norte, como a causa de todas as ineptitudes da esquerda de planificar planos de desenvolvimento democratico. Quando seus planozinhos diabolicos de desenterrar o passado dos outros, mas nao os seus, sai pela culatra, la vem a comodidade de culpar os ‘anglos-americanos”

    O melhor de tudo e que os “militantes” do passado queriam institucionalizar no Brasil uma ditadura da esquerda, como se uma Cuba, Bulgaria, URSS fosse algo melhor do havia no pais..

  7. Houve excesso dos dois lados. Agora pagar indenização para um terrorista que sequestrou(crime hediondo), matou, roubou e cometeu outros crimes menores e querer punir apenas os militares é o fim da picada. Quando o povo brasileiro ficou contra a ditadura, ela acabou. O pior que ainda tem políticos aqui no brasil que fizeram parte dessas organizações quando jovens, e hoje continuam cometendo delitos só que agora com foro privilegiado.

  8. A ditadura jamais deverá ser esquecida. Mas não para efeito de revanchismo e caça as bruxas, e sim para que não mais ocorra. Aconteceu porque as instituições estavam fracas, porém estavam sendo comandadas pelos civis. Isso é que tem que ser objeto de estudo. Por que estavam enfraquecidas? Por que os líderes do momento, tanto civis quanto militares, no periodo que antecedeu e sucedeu a 31 de março, se colocaram acima das instituições?
    .
    Os governos, as lideranças, vem e vão. As instituições são perenes, portanto elas têm que estar acima de tudo e de todos.
    .
    Hoje, essas instituçoes ainda apresentam varios pilares corroídos. (por exemplo, corrupção, leis que são criadas ou modificadas para atender interesses dos lideres do momento, etc.).
    .
    Cabe a sociedade, que é a responsavel pelos líderes de plantão, acompanhar e estabelecer o rumo a ser seguido.
    .
    Enquanto ficam discutindo crimes ocorridos a mais de 40 anos, a lei da anistia, se é válida ou não, se militares devem ser punidos ou nao, se esquecendo propositalmente, que segundo as leis brasileiras crimes tem prescrição, fazem o jogo de interesses estrangeiros, escondendo da sociedade as verdadeiras necessidades da nação, como por exemplo sua repotencialização militar.
    .
    Se, amanhã sofrermos uma agressão e perdermos parte de nosso território ou de nossas riquezas, isso será um crime infinitamente mais grave do que aqueles ocorridos nos idos de 1964. E agora perpetrado pelos civis de plantão.

  9. Artigo bem confuso. Algumas coisas não batem com os estudos que eu já fiz.
    Investiguem tudo o que se sucedeu de militarismo E luta armada no Brasil no golpe, e deem um parecer à população.
    Falar da “cena undeground” do golpe dá comichão em muita gente por aí.

  10. A coisa é simples!…
    QUEM QUER RESPEITO, TEM QUE SE DAR AO RESPEITO.
    QUEM QUER CRIAR E/OU IMPOR REGRAS, E POR SUA VEZ APLICAR PUNIÇÕES, TEM QUE DAR O BOM EXEMPLO.
    TRATO É TRATO! E os mesmos que na época assinaram embaixo, agora querem retornar, à revelia da outra parte, ao tempo da “caça as bruxas”… ORA, se o trato for desfeito, por efeito, o que impede que os ultrajados/traídos reajam, se necessário, como nos velhos tempos?!?… O fato é que, “QUEM PLANTA VENTO, COLHE TEMPESTADE”, e aqueles que estão se esforçando para inflar esta crise, de forma leviana e irresponsável, são os que habitam o “palácio” e não a “caserna”… E se levarmos em conta o que esta CORJA vem fazendo ao longo desta pseudo-democracia, não só com as Forças Armadas, mas, principalmente, com a população em geral, eu pergunto:
    – COM QUE MORAL???

  11. Sou a favor de investigarem e punirem 2 grupos da ditadura: os terroristas civis e os terroristas militares… Os bons civis e os bons militares devem ser preservados

  12. Lembram Senhores qndo eu afirmava que seus herois estavam todos vendidos ao poder economico internacionalista?… alguém ai ainda acha que estou falando bobagens?… cade os defensores dos esquerdistas idiotas uteis dos anglo-saxões?… há muito sabemos que a esquerda nacional foi COMPRADA pelo capital externo… a UNICA instituição que ainda não foi comprada e NÃO entregou a patria aos cães foram nossas gloriosas FORÇAS ARMADAS… qndo afirmo que BRASIL, UM PAIS DE TOLOS, muitos se sentem ofendidos mas não param para pensar na nossa realidade… infelizmente é a mais cristalina verdade… sem nossas FA estariamos a muito invadidos fisicamente… ideologicamente já o somos… alguem ai acredita que as esquerdas dão um peido sem que a ONU, braço politico dos EUA não autorize?… descobriram a america… é nessas oras que me rejubilo vendo os enganados tomarem ciencia da situação… esse texto é primoroso e realista… nada a acrescentar… só sinto que os ideologicamente cooptados já não tenham solução… estão como gado, marcados… já teem dono… revejam minhas postagens e digam que nunca alertei sobre o fato… mas como todo profeta não é reconhecido pelos seus, mais um exemplo de estupefação se faz presente a alguns… acertivas do tipo: “mas os esquerdista não são contra os EUA?”… ou “os militares não eram alinhados aos EUA?…” no pais das contradições, para entendermos os fatos temos que andar com espelhos… o certo é o errado e vice-versa… não foi atoa que recebemos espelhinhos qndo os gringos aqui chegaram… aida não entendemos o motivo de termos recebido espelhinhos… reflexão, é o que falta a nós BRASILEIROS…

  13. Precisa falar mais ? o texto traduziu tudo e muitos brasileiros precisam saber da real verdade que assola e se esconde toda a sujeira externa do grande abutre anglo saxônico e suas ONGS bestiais.

  14. Como observador desde fora do Brasil, acho que o problema mais perigroso e a subversao politica masiva de agentes-de-fato dos EUA e os “parceiros” da OTAN-UE no Brasil e a campanha permanente de propaganda internacional deles contra o Brasil. E presico analisar bem tais como “BBC” da Bretanha, e “Deutsche Welle” de Alemanha (que agora tem canal de TV 24/7 em espanhol para America Latina). Alemanha opera “fundacoes” dos seus partidos no Brasil para “ligar” com grupos politicos, militares e sociais.

  15. Os países imperialistas querem tomar as nossas terras desocupadas, por isso já propuseram a extinção das nossas Forças Armadas. Estou preocupado com a má vontade que a Presidenta tem com os militares,que estão ganhando um salário de fome.Se não vier nenhum aumento esse ano,creio que a tropa ficará bastante irritada.Sobre o revanchismo,no mínimo os dois lados devem ser investigados.

  16. Recado aos militares, façam a lição de casa e comecem a reformar a estrutura militar neste país. O século 21 não admite uma configuração de forças pensada na época de Dom Pedro. O END não toca neste tema. Se não tornarmos nossas forças realmente profissionais, não existe futuro digno para ela. Profissionalizem-se e depois cobrem por isso. Pensões, todas as empresas privadas tem a sua. Façam o mesmo. Métodos, Indicadores, Metas, Mérito, devem caminhar juntos. Pode parecer um comparativo idiota, mas a a indústria e entidades civis tem muito a ensinar aos que vivem enclausurados dentro dos quarteis deste país. O exemplo deveria vir de vocês, o norte, a liderança e tecnologia e métodos, inclusive para a área civil. Como acontece nos Estados Unidos e em alguns países Europeus.
    Apenas minha opinião.
    [ ]s

  17. NÃO EXISTE CRISE MILITAR, NA REALIDADE EXISTE MILITARES DA ÉPOCA DA DITADURA, ENVOLVIDO ATÉ O PESCOÇO COM ESTE MOMENTO HISTÓRICO DO BRASIL QUE FOI DE VIOLÊNCIA E QUE NÃO GOSTARIAM DE VER SEUS NOMES ENVOLVIDOS. NA REALIDADE , SÃO PUROS INTERESSES PESSOAIS. ESTES MILITARES NÃO TEM NENHUM COMPROMISSO COM O PAÍS, ALÉM DE ESTAREM DESACREDITADOS A HISTÓRIA JÁ OS CONDENOU. É FATO!

  18. FORÇAS ARMADAS VAMOS OLHAR PARA O FUTURO, PARA O SECULO XXI, ESTE PESSOAL DO BARULHO É UMA GERAÇÃO PERDIDA.

  19. parabens pelo texto ,principalmente quando fala daquela miriam leitoa que serve para os interesses anglo saxiao ,eles fizeram a mesma coisa para proibir as armas para populaçao civil e quem diser que sao a esquerda ou a direita esta errado pois na verdade temos uma imprensa sionista já instalada em nossas vidas agem de forma dissimulada fingindo ser para o bem da naçao mas servem a poderes internacionais ,tem um filme que exemplifica bem isso ,sao os dez modos de se dominar uma naçao ,uma delas é dominando a imprensa e a nossa já faz tanto tempo e ninguem faz nada.

  20. Não votei na Dilma e nem vou votar, ela tinha que esquecer seu passado e rumar o Brasil para o futuro, investir pesado nas forças armadas. Se ela querer se vingar agora, vai acabar com o Brasil, ela sabe muito bem que como presidente do Brasil, ela tem que garantir a defesa e segurança do Brasil,jogando ao mesmo lado dos militares. Dima conseguiu o que queria, não é momento e nem situação para vingança, caso contrario não deveria ter entrado na politica, já que agora ela não é mais comunista. Porque se fosse, já teríamos armamentos de ponta dos russos nas FAs.

  21. Os esquerdistas infiltrados no PB mudaram de tatica… agora o importante não é ter conteudo, mas fazer barulho… o tal de katholikoromano é especialista nesta performance fajuta… isso funciona com aleijados intelectuais como os que o seguem, mas não conosco… chegaram assim ao poder e acham que vão perpetuar no mesmo agindo com os mesmos mecanismo ja saturados… teem muito que aprender…

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