Por Alexandre Schossler – Revisão: Augusto Valente
Premiê alemã diz que bilionária operação de liquidez do BCE foi medida temporária. Presidente Dilma afirma que Brasil continuará agindo contra prejuízos causados pela desvalorização artificial das moedas.
A maneira como a União Europeia (UE) está lidando com a crise do euro e recentes medidas de proteção da indústria nacional adotadas pelo Brasil foram os principais tema do encontro entre a presidente Dilma Rousseff e a chanceler federal alemã, Angela Merkel, a julgar pela entrevista que as duas deram à imprensa em Hannover nesta terça-feira (06/03), no primeiro dia da CeBIT, maior feira de informática do mundo.
Merkel e Rousseff haviam se reunido na noite da véspera na cidade alemã, logo após a cerimônia de abertura da CeBIT. Integrantes da comitiva brasileira comentaram que o debate entre as duas líderes durou cerca de uma hora e foi em parte intenso.
A divergência de posições ficou clara na entrevista à imprensa. “Manifestei à chanceler Merkel a preocupação do Brasil com a expansão monetária que vem ocorrendo por parte dos países desenvolvidos, e que provoca desvalorização das moedas, o que consideramos bastante adverso para o comércio internacional do Brasil”, declarou Dilma, acrescentando que o governo brasileiro continuará agindo para ampliar a taxa de crescimento do país.
“A presidente manifestou sua preocupação – que eu entendo – que o aumento da quantidade de dinheiro provoque uma valorização da moeda brasileira, diminuindo as exportações e elevando as importações. Essa evolução [a valorização do real] o Brasil já está observando há mais tempo, antes de a UE elevar a liquidez. Deixei claro que se trata de uma medida temporária que visa melhorar a competitividade dos países europeus”, afirmou, por sua vez, Merkel.
Combate ao protecionismo
Merkel foi diplomática ao abordar o tema protecionismo, ao qual ela havia se referido na cerimônia de abertura da CeBIT sem citar diretamente o Brasil. A chanceler federal disse ter falado com a presidente brasileira sobre o assunto, e que ambas concordam que o protecionismo “não é o nosso objetivo porque não acreditamos que isso seja bom para a economia mundial”. Merkel antecipou que o tema voltará a ser discutido na próxima reunião do G20, no México.
Dilma deixou claro que o Brasil manterá sua política atual, se necessário. “Diante da desvalorização das moedas de forma artificial, o Brasil tomará todas as medidas – que não firam as disposições da Organização Mundial do Comércio – para evitar que essa desvalorização artificial desindustrialize a economia brasileira.”
Na semana passada, Dilma havia criticado o empréstimo a juros baixos do Banco Central Europeu, que disponibilizou 500 bilhões de euros aos bancos da zona do euro. O temor do governo brasileiro é que esse dinheiro acabe no Brasil, causando uma valorização do real.
Dilma: Angra 3 será construída
As duas líderes ainda foram questionadas sobre a garantia que a Alemanha oferece para a empresa franco-alemã responsável pela construção de Angra 3. Merkel disse que o assunto continua sendo debatido pelo governo alemão e nenhuma posição foi tomada. A presidente brasileira assegurou que a usina será construída. “O Brasil irá fazer Angra 3 até porque já gastou muito dinheiro nisso. Não temos no Brasil uma posição de demonização da energia nuclear”, declarou Dilma.
A presença da chefe de Estado brasileira na Alemanha tem sido acompanhada por pequenas manifestações de ambientalistas. Nesta terça-feira, um reduzido grupo de ativistas da ONG Attac ergueu cartazes contra a usina de Angra 3, mas passou despercebido diante da multidão de jornalistas que acompanharam a visita das duas chefes de Estado à CeBIT.
Na segunda-feira à noite, um grupo de cerca de 30 ambientalistas realizou um protesto diante do centro de eventos de Hannover, pedindo a Dilma que vetasse o novo Código Florestal brasileiro, mas também ficou bem longe dos olhares das autoridades brasileiras.
Merkel e Dilma abriram oficialmente a visitação à maior feira de informática do mundo nesta terça-feira. Juntas, elas visitaram estandes de empresas brasileiras, como a Petrobras e a Embraer, e de empresas internacionais, muitas delas com presença nos dois países, como a IBM e a SAP. A visita durou cerca de duas horas e meia e atraiu dezenas de jornalistas e curiosos.
Quando o Brasil tomara vergonha na cara?E por acaso dependemos de comercializarmos com esses Corsarios protecionistas intolerantes?Os parceiros do Brasil estão no oriente e asia,é nessas regiões que fazemos o grosso de nossos negocios.O que exportamos são primarios e produtos agricolas que todos precisam comprar.Porque insistir com aqueles que sempre so visaram ganharem encima de nós e que na verdade hoje muito dependem que tudo vai bem em nosso mercado interno para eles terem lucros com suas aplicações.Sera que ninguem entende que jogarem noss moeda para cima favorece a eles duas vezes para os produtos importados deles e para suas aplicações aqui.Ate quando o Brasil pensara que vivera como mero extrator de materias se as nossas arrecadações são impostos e consumo interno e nossas exportações primarias a menor parcela.A hora que bater a crise aqui voces verão o que vai acontecer e tudo aquilo que venho falando a muito tempo e ninguem me dá ouvidos se evidenciara ai a pontinha da cabeçinha ja foi e faça como o Martha Suplicy relaxe e goze.O problema do Brasil é o tamanho do olho grande do Brasileiro.
O que vale mesmo à pena ressaltar é que os DESgoverno dos tiranos do IV Reich europeu, comandado por “Fräulein” Merkel, querem que os EMERGENTES custeiem suas DÍVIDAS e SUPORTEM sua SOBERBA, assim não dá, não é “Fräulein” Merkel???
A crise vai continuar e às divergências tbm vão continuar, ainda bem, td unaminidade e burra , disse um pensador Brasuca.(O grande Nelson Rodrigues )Sds.
agora que a casa ta caindo cabe ao brasil se proteger deste câmbio maluco que os Europeus tenta impôr no comércio mundial, já basta a China que desequilibra a balança comercial do país…
1maluquinho…ACERTOU EM CHEIO. É isso ai, só para lembrar, no início do governo Lula (não sou defensor de carteirinha, mas sei de suas qualidades) ele viajou a muitos lugares e conquistou inúmeros mercados, diversificamos nossos compradores, reflexo esta ai, porém devemos é agregar valor, chega de vender matéria-prima in natura. A Europa que se exploda, quem ama ela que vá para lá, mas não volte quando a coisa ficar pior ainda. Aqui esta mais que na hora de fazer o dever de casa: educação, tecnologia, fim da corrupção… enfim, vamos fazer o melhor para nós. Acho que o “manteguinha” esta inoperante faz tempo, pois ficar pagando o maior juro do mundo para especulador é dose. Quem paga é o povo, o Brasil não precisa atrair esse dinheiro caro. Prestem atenção na nossa dívida interna (estamos no trilhão) é muito melhor dívida externa, pois o calote é lá fora, olha nossa bolha.
E Dilma e o governo queriam emprestar 10 Bilhões de dolares para ajudar a coitadinha da Europa em crise. KKKKK….Brasileiro é tão burrinho, basta um assobio e vai correndo igual a cachorro viralata na porta de bar para depois tomar um chute.
Calma né antonio.. só falaram para ficarem bem na foto, vc acha que realmente daremos 1 centavo á eles????
EMPRESTAR A JUROS SIM… sempre, mas de maneira moderada… assim no futuro serão eles que ficarão na nossa mão.
Não existe câmbio artificial.O que há é a inflação da moeda e má gestão econômica da nação.
Não conheço hoje,nenhum economista bom no Brasil.
A ERA DO DRAGÃO
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Nós brasileiro sabemos que a palavra dragão tem diversas conotações,más uma delas nos remete a um período da época das hiper-inflações,nos “bons” e velhos idos anos,principalmente as do “anos de chumbo grosso”_Rsrsrs…..
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O mundo terá no futuro bem próximo,esse tal dragão da inflação e se o outro dragão(o Chinês) bobear,virará uma lagartixa vermelha de vergonha,ou melhor, sem-vergonha.
dragão mesmo é essa angela merreka ,do lado dela a dilma ficou até mais bunitinha rsrsrs.
Se as maiores economias do planeta se ferrarem, o brasil vai junto (veja a queda no pib, queda no crescimento industrial e a choradeira da dilma). Torcer para os grandes se ferrar é dar um tiro no pé.