15 Comentários

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    Retaliação Americana
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    Preferência do governo brasileiros pelos jatos franceses Rafale na renovação da frota da FAB provoca represália do governo Obama, que cancela compra de aviões da Embraer

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    O cancelamento da compra de 20 aviões Super Tucano da Embraer pelo governo americano pode trazer um grande prejuízo para a empresa de São José dos Campos. Essa seria a porta de entrada para projetos bem maiores nos Estados Unidos e deixa uma expectativa negativa quanto a futuros negócios. A Embraer não perdeu apenas a venda de US$ 355 milhões. Ela ficará de fora dos programas de treinamento e de reaparelhamento da US Air Force, que poderiam render US$ 1 bilhão.
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    Há um ano, quando o presidente da Embraer, Frederico Curado, inaugurou a fábrica na cidade de Melbourne, na Flórida, dizia-se que se ganhasse a concorrência poderia vender até 200 aviões leves de combate ao Departamento de Defesa americano, mas a estratégia agora está gravemente ameaçada. Sob o argumento de “documentação insuficiente”, os americanos voltaram atrás. Na verdade, o que está em jogo é a insatisfação de Washington com a preferência do governo brasileiro pelos jatos Rafale, da francesa Dassault, na renovação da frota da FAB. Por mais que se tente justificar a decisão, não há argumentos técnicos que a sustentem. Trata-se da mais pura e crua retaliação.
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    Não há muito a ser feito. A decisão é política. Tanto que o disciplinado comandante da Força Aérea dos Estados Unidos, general Norton Schwartz, decidiu se expor. “Uma das coisas com as quais estou mais triste, sem mencionar a vergonha que esse fato traz para nós como Força Aérea, é que estamos deixando nossos parceiros na mão aqui”, afirmou. Acontece que o cancelamento é oportuno demais para a Casa Branca. Ele acerta dois alvos com uma cajadada só.
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    Além de mandar o recado para o Palácio do Planalto inclinado pelos Rafale no lugar dos F-18 da Boeing, rebate os ataques republicanos de que o presidente democrata, Barack Obama, estaria favorecendo um grupo estrangeiro, em detrimento da indústria nacional. A decisão pegou Brasília de surpresa às vésperas do encontro da presidenta Dilma Rousseff com Obama, em 9 de abril. No Planalto, não há dúvidas de que a preferência pelos jatos franceses teve forte influência no anúncio. “Dificilmente a Boeing conseguirá melhorar sua oferta”, diz um assessor graduado na área de defesa. Além da transferência de tecnologia, o negócio com a Dassault inclui a venda do KC-390 da Embraer para os franceses. “Cada avião desses custa US$ 100 milhões”, diz outra fonte. “Num pacote com dez, a Embraer ganha US$ 1 bilhão.”

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    Contra a Embraer pesa também a proximidade das eleições americanas. Desde o primeiro momento, o Partido Republicano reagiu contra a vitória da empresa brasileira. Em novembro de 2011, quando o avião AT-6, da empresa Hawker Beechcraft Corp., foi excluído da competição, o lobby no Congresso começou a agir, criticando a escolha dos aviões Super Tucano, de um fabricante estrangeiro, num momento de crise e alto desemprego. A Beechcraft recorreu à Corte Federal, mas seus instrumentos políticos foram mais eficientes.
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    A empresa avisou que, se a decisão não fosse revista, fecharia sua fábrica no Kansas e 1,4 mil empregos seriam perdidos. A ameaça levou pânico ao Kansas, que também corre o risco de perder sua fábrica da Boeing. Segundo João Augusto de Castro Neves, analista para a América Latina da consultoria Eurasia Group, o discurso protecionista voltou à tona e é um importante puxador de votos. “Não importa que a tecnologia do Super Tucano seja americana. A população enxerga com mais facilidade que o governo contratou um estrangeiro”, diz Castro Neves.
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    Na semana passada, as ações da empresa brasileira na bolsa não sofreram grande impacto. O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, diz que o mercado já esperava o revés, graças ao enorme lobby da Beechcraft. Com o cenário ainda incerto – a Embraer pode recorrer da decisão –, o jogo está longe de acabar. Fonte do governo diz que o Brasil poderá denunciar os Estados Unidos por má-fé no contrato se confirmar que um dos argumentos dos americanos é que ficou mal explicada a estrutura societária da Embraer. Os americanos disseram que não está claro se a empresa é estatal ou privada, porque o governo brasileiro detém uma golden share, que lhe dá poder de veto nas assembleias de acionistas. É uma exigência frágil, que não esconde o verdadeiro motivo da represália.

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    veja tbm
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    Assim não dá para negociar
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    E-mails revelados pelo WikiLeaks insinuam propinas e conchavos na escolha dos caças da FAB

    Duda Teixeira
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    Fundada em 1996, a Stratfor é a principal agência privada de inteligência do mundo. Respeitada e com uma rede de milhares de informantes, ganhou o apelido de “Sombra da CIA”, em referência ao serviço secreto americano. A companhia vende relatórios com análises geopolíticas e previsões. Também realiza investigações por encomenda de empresas e de entidades públicas. Na semana passada, os bastidores da relação da Stratfor com seus informantes e clientes foram expostos pelo sire WikiLeaks, comandado pelo australiano Julian Assange – aquele que espera extradição da Inglaterra para a Suécia por crimes sexuais. Em sua página de internet, Assange começou a publicar 5 milhões de mensagens de e-mail trocadas entre profissionais da Stratfor de julho de 2004 a dezembro de 2011.
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    Os arquivos teriam sido roubados pelo grupo hacker Anonymous, que admitiu ter invadido os computadores da Stratfor no fim do ano passado. Redigidas em linguagem mais informal que a dos telegramas escritos por diplomatas americanos divulgados em 2010 pelo site, as mensagens sugerem táticas ilícitas usadas pela Stratfor, como o suborno de militares e integrantes de serviços de inteligência estatais e o suposto caso de uma atraente analista que teria feito sexo para obter informações. George Friedman, fundador e diretor da Stratfor, disse que alguns e-mails tiveram o conteúdo alterado, mas recusou-se a comentar quais.
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    A mensagem mais controversa sobre o Brasil é de outubro de 2010 e versa sobre a compra de 36 caças para a Aeronáutica, uma decisão que pode chegar a 10 bilhões de reais e se arrasta desde 1998. O governo brasileiro ainda não se decidiu se opta pelo Rafale, da França, pelo F-18 Super Hornet, dos Estados Unidos, ou pelo Gripen, da Suécia. No e-mail em questão, o analista Marko Papic diz ter conversado com um diplomata americano responsável pela cooperação econômica com o Brasil sediado no Rio de Janeiro, e não identificado. A correspondência começa tratando da compra de submarinos nucleares franceses, anunciada pelo governo brasileiro em 2008, para só então chegar à trama central. “Olhe, a Marinha brasileira é uma m… O desejo de ter submarinos nucleares não faz sentido. O fato de eles quererem o Rafale e o Gripen é uma piada também. O F-18 é a melhor máquina”, afirma o funcionário anônimo citado por Papic.
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    Um ano antes desse e-mail, o presidente Lula havia declarado, durante uma visita do presidente francês Nicolas Sarkozy, que o Brasil compraria os caças Rafale, fabricados pela Dassault. Alguns meses depois, a licitação brasileira referente aos caças ficaria embolada quando um relatório da Força Aérea Brasileira (FAB), feito após testes de voo e análises técnicas, declarou ser o Gripen, da Saab, a melhor escolha. Tanto para Lula quanto para a FAB, portanto, o F-18, da Boeing, seria preterido. O diplomata americano consultado pela Stratfor considerava que o Rafale, o mais caro entre todos os concorrentes, estava com o preço inflacionado.
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    E o Gripen, segundo ele, é um péssimo avião: “Você só compra Gripen se você é a Eslováquia”. A escolha dos caças de combate rendeu tanta polêmica que foi adiada para o ano seguinte. A batata quente, então, voou para as mãos de Dilma Rousseff. Na semana passada, a suspensão da compra de aviões Super Tucano, da Embraer, pelos Estados Unidos complicou ainda mais a posição da Boeing na tentativa de vender seus caças ao Brasil.
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    O mesmo e-mail especula por que os brasileiros insistiam no modelo da França, que na época cogitava fechar a linha de produção do caça por falta de clientes no exterior. “Nossa avaliação, e todos aqui no consulado e na comunidade diplomática mais ampla concordam com esse ponto de vista, é que há muito suborno acontecendo. O Brasil é um país incrivelmente corrupto”, teria dito o diplomata americano. Em seguida, ele lamenta não poder corromper os brasileiros: “O Departamento do Tesouro nos proíbe de encher a carreira deles, como fazem os franceses”. A frustração do diplomata então se volta para o presidente brasileiro: “Lula está provavelmente procurando dinheiro para se aposentar. Basta ver que a compra está perto do fim de seu mandato”.
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    Ao divulgar e-mails em que um diplomata americano insinua que Lula esperava receber propina em troca da compra dos caças, estaria Assange querendo denegrir a imagem do ex-presidente? Nada disso. O que move Assange em sua cruzada para revelar segredos de estado e privados é o antiamericanismo e o ódio ideológico às grandes corporações. Ao divulgar documentos confidenciais em seu estado bruto, contudo, muitas vezes ele mira em um alvo e acaba acertando outro. As relações entre Lula e Sarkozy já haviam sido discutidas em telegramas da diplomacia dos Estados Unidos revelados pelo WikiLeaks em 2010. Em uma mensagem de novembro de 2009 escrita pela embaixada americana em Paris, por exemplo, os diplomatas falam de um “caso de amor” entre os dois.
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    O francês estaria fazendo “uma ofensiva de charme” para ganhar o coração do brasileiro. Não aparecem, contudo, insinuações de corrupção. Por ironia, Lula já defendeu o WikiLeaks publicamente em algumas ocasiões. No fim de 2010, ele se manifestou contra a prisão de Julian Assange na Inglaterra a pedido da Justiça da Suécia, onde o hacker é acusado de estupro e assédio sexual. Lula viu perseguição política na notícia. Assim ele definiu Assange: “Um rapaz que estava pondo a nu um trabalho menor que alguns embaixadores fizeram”.
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    Evidentemente, o e-mail da Stratfor divulgado na semana passada não serve como prova de nenhuma irregularidade na escolha dos caças da FAB. Pode ser apenas um desabafo de um negociador vencido pela burocracia, por exemplo. O simples fato de que um dos concorrentes suspeita da lisura do negócio, porém, é de lamentar, pois demonstra a baixa credibilidade internacional do estado brasileiro. Não basta ser honesto, é preciso parecer honesto.
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    Se não compra, não vende
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    Com elevada capacidade de manobra e velocidade lenta, o avião Super Tucano, fabricado pela Embraer, é considerado o melhor na categoria de ataque leve. Com hélice, perde para os caças, a jato e mais rápidos, em enfrentamentos no ar, mas é ideal para localizar e combater bandos armados no solo. Em anos recentes, o Super Tucano provou sua eficiência ao destruir acampamentos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Nos próximos anos, seria usado para perseguir combatentes do Talibã nos vales do Afeganistão. A expectativa foi frustrada na terça-feira passada, quando o governo americano suspendeu a compra de vinte aeronaves no valor total de 355 milhões de dólares. A alegação é que há problemas na documentação.
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    A decisão revoltou o Itamaraty, que publicou uma nota dois dias depois. “A medida não contribui para o aprofundamento das relações entre os dois países em matéria de defesa”, diz o texto publicado no site. Foi um recado velado para dizer que, se não comprarem os Super Tucano, os americanos poderão ficar sem vender o caça F-18 à FAB. “As aquisições na área de defesa estão todas conectadas e são indissociáveis dos interesses nacionais”, diz o engenheiro aeronáutico Richard Lucht, professor de ambiente de negócios em aviação do ITA e da ESPM.
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    Na Força Aérea dos Estados Unidos, raros são os aviões importados. As poucas exceções são os de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As compras de aviões no exterior sempre se arrastam por anos. Após perder a licitação para a Embraer, a companhia americana Hawker Beechcraft fez lobby afirmando que a compra dos Super Tucano exportaria empregos para o Brasil (na realidade, eles seriam produzidos na Flórida). A eleição presidencial, marcada para novembro, pode ter contribuído para a suspensão. Membros do governo americano apressaram-se em acalmar os ânimos dos brasileiros, afirmando que a Força Aérea ainda está interessada no Super Tucano. O jogo continua.

  3. e mais
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    Caças Skyhawks da Marinha do Brasil estão sem voar há 100 dias
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    Publicado em 05/03/2012 por Fernando

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    Os jatos AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil estão sem voar
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    Há cerca de 100 dias, nenhum dos 23 jatos A-4 Skyhawk da Marinha decola da Base Aérea Naval em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. E é um mistério quando isso acontecerá. Cortes no orçamento e a falta de peças de reposição deixaram os aviões mais no chão do que no ar. O investimento de US$ 83 milhões feito em 1997 foi um dos piores na história da Armada.

  4. Mineirinho uaiii,se você quer tanto falar essas besteiras por quê não faz um blog?É de graça e entra só quem quer,eu nem leio porque você faz crítica,crítica e crítica,alguém tem que começar a deletar teus comentários,tu fica escrevendo isso nem olha pro assunto do post.

  5. Os ianques não tem moral nenhuma pra falar em propina a respeito da preferencia brasileira pelo rafale. São os maiores corruptos do mundo, seus senhores da guerra são responsáveis pelas milhares de vitimas onde levantaram guerras, sem contar os sacrifícios de seus próprios soldados que morreram e morrem aos milhares, só para manterem a industria de guerra e encher os bolsos dos aristocratas de Washington! Antes deles falarem do cisco nos olhos dos outros, tem que primeiro tirar o DESERTO DO SAARA dos olhos deles.

  6. caro ((((Artur ))))se vc não gosta dos meus comentarios vaiiii
    .
    vc pra outro BLOG,CARA
    .
    AQUI PRA MIM ESTA OTIMO,
    .
    AAAAAAAAAAAAAAAAAA QUEM DEVERIA RECLAMAR SÃO OS
    .
    proprietárioS DO BLOG
    .
    iiiiiiiiiiiiiiiiiii NÃO A VC ???
    .
    E OUTRA VER SE VC SAI DO MEU PÉ ((((Artur ))) POR QUE EU
    .
    ((((((( SOU CASADO ))))))) VIUUUU
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    (((((((((((( EU NÃO ESTOU A FIM )))))))))))))))))

  7. caro ((((Artur ))))se vc não gosta dos meus comentarios vaiiii
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    vc pra outro BLOG,CARA
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    AQUI PRA MIM ESTA OTIMO,
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    AAAAAAAAAAAAAAAAAA QUEM DEVERIA RECLAMAR SÃO OS
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    proprietárioS DO BLOG
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    iiiiiiiiiiiiiiiiiii NÃO A VC ???
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    E OUTRA VER SE VC SAI DO MEU PÉ ((((Artur ))) POR QUE EU
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    ((((((( SOU CASADO ))))))) VIUUUU
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    (((((((((((( EU NÃO ESTOU A FIM )))))))))))))))))
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    EU GOSTO E DE MULHER

  8. E.M.Pinto disse:
    05/03/2012 às 19:38

    Certamente as forças Gurcas do exército de sua majestade teriam cara de tudo menos de londrinos
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    CONCORDO COM VC E.M.PINTO

  9. Blue Eyes, Na Resistência disse:
    05/03/2012 às 21:21

    MINEIRINHO UAiiiiiiiiiiii NEWS!!!…GOSTEI
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    .BOAAAAAAAAAAAAAA

  10. Caro E.M. Pinto

    Penso que está na memória de todos que os irlandeses têm predominantemente tez clara e cabelos claros, quando não mesmo ruivos. Aliás são os mais ruivos do mundo.

    Quanto aos Gurkas, não seria assim tão estranho serem londrinos, já que Londres é um mosaico de culturas, onde não há propriamente uma homogeneidade.

    Ainda assim, leva a bicicleta.

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