Por MATIAS SPEKTOR – Doutor pela Universidade de Oxford e coordenador de Relações Internacionais da FGV
Há muitos anos o Itamaraty espera reconhecimento americano de que os interesses brasileiros são globais, e não apenas regionais.
Espera também que o Brasil seja tratado como igual, sem para isso precisar provar que é um “bom cidadão global” ou um “ator responsável” de acordo com algum critério de Washington.
Ciente das sensibilidades brasileiras, o governo Obama prepara o terreno para a visita oficial de Dilma Rousseff à Casa Branca em abril. Por isso enviou o subsecretário de Estado William Burns, que em seu discurso no Rio anteontem avançou decididamente nessa direção.
Burns tratou o Brasil como potência com alcance global. Disse que seu papel no Oriente Médio é “único”, e a atuação na África, “admirável”. Mencionou que a palavra do Brasil sobre temas da agenda global é ouvida pelo mundo.
Burns também disse explicitamente que os países vão se chocar porque esta é uma relação cheia de desavenças e competição -como acontece entre grandes potências.
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Mas mostrou que ninguém na Casa Branca debita isso a uma suposta má-fé ou irresponsabilidade do Brasil. Ao contrário, na leitura do governo Obama, o Brasil não precisa mais provar que é responsável.
Obviamente já o é.
Burns foi além. Disse que o Brasil tem um lugar central na gestação de um ordenamento internacional justo e estável à medida que o centro de gravidade da política internacional migra do Atlântico Norte para o Pacífico.
Diante de uma China cada vez mais poderosa, o Brasil próspero e democrático tem um significado geoestratégico para os EUA que antes simplesmente não existia.
É claro que há nisso uma dose de exagero retórico. Mas seria um erro crasso descartar a mensagem como mera delicadeza diplomática.
De todas as grandes potências do mundo atual, os EUA são hoje a mais receptiva ao novo Brasil. Não se trata de simpatia americana, mas da existência de poderosos interesses complementares e alguma identidade de valores.
Ao elevar o status do Brasil no horizonte estratégico americano e ao ser franco a respeito das áreas de conflito hoje e amanhã, Burns levantou a bola para o Brasil cortar. Depende agora de o Palácio do Planalto tomar a decisão de tirar vantagem máxima das portas que se abrem na Casa Branca.
OS EUA ESTÃO PREOCUPADOS PELA FORMA QUE O GOVERNO BRASILEIRO VEM SE AFASTANDO DE WASHINGTON, E FAZENDO NOVOS AMIGOS NA ÁSIA, FORMANDO O BRINCS ENTÃO AGORA VEM COM ESSA LENGA LENGA DE PARCERIAS COISA QUE QUANDO APERTA PRO LADO DELES ELES DEIXAM OS PARCEIROS NA MÃO COMO JÁ ACONTECEU ANTES, QUANTO MAIS O BRASIL FECHA COM CHINA E RUSSIA MAIS OS EUA FICA COM CABELOS EM PÉ, POIS PRA ELES É UM PERIGO EM POTENCIAL ESSA APROXIMAÇÃO ENTRE BRASILIA, PEQUIM E MOSCOW…
Que se lasque os EUA que continuem hipotecando os proprios tonhos aos Chineses.Embreve Americanos farão as fachinas nas Mansões de Beverly Hills de seus senhores Chineses vestidos de jeans mascando chiclete e dizendo yéééh
O texto fala de exagero retórico, concordo, aliás o que vejo é somente retórica, quando os EUA falam de parceria extratégica, estão querendo dizer: “fação o que digo e comprem meus equipamentos” e só.
Como exemplo tem essa licitação, que aliás não é a única que o Brasil ganhou e não levou, e a venda embargada dos ST para a Venezuela.
Portas???
só se for da arapuca…
Cuidado Brasil, defenda o seu interesse.
Liberem os f-18SH sem restrições e daí vou dar um pouquinho de credito a eles.
Elogios e adulação, segundo o Livro, o qual eu Creio, é mais que um perigo.
As Malvinas é uma faca na garganta do Atlântico Sul, se isso não for resolvido, tá difícil acreditar, por que o caso é concreto.
Agora essa frase:
“Burns foi além.Disse que o Brasil tem um lugar central na gestação de um ordenamento internacional “.
Gestação de uma nova ordem mundial?? É isso??
Só podia ser da Folha mesmo…”viu como eles estam sendo nossos amiguinhos agora…” ah vai se f….Eles nunca irão aceitar nosso ascensão e vão fazer o possível e o impossível para continuarem(como eles acham que são) donos do mundo..
O mal da Folha,do EStadão da Veja e da Globo é ver o mundo dividido em mocinhos e bandidos,ainda não sairm do período da Guerra Fria,não entenderam que hoje o que vale são as missoes comerciais,os contados e acordor no disputado mercado internacional,não importa se vc vende para o IRÃ ou para os E.U.A( A MECA DE MUITOS BRASILEIROS),TEM QUE VENDER,VAMOS DEIXAR A GUERRA FRIA PARA OS HISTORIADORES.
Eu defendo uma parceiria com os E.U.A,mas não o que está nesse texto,se esse jornal cubrir a porção de vendas do brasil para a China eu dou todo o meu apoio.
Conto da seria cantado pela folha,para quem não se lembra as sereias atraiam as embarcações para o naufragio com seu belo canto.
Barca tem total rasão ao dizer que : “O Importante não é para quem… Irã ou EUA.. e sim Vender.. ” Deixamos a Guerra fria de lado e vendemos a ambos os lados…
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O Próprio EUA vende a seus inimigos armas em grande escala, pois sabem que… Vão vencer aquelas armas e lucrar com isso… então passa do bom.. a muito melhor.. se eles fazem… Porque Não podemos?
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Se eles podem porque não podemos…?
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Aprenda a Dizer não, para este povo meu irmão, você tem medo de quem?
Em breve vão começar a bombardear o Rafale!!!
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resumindo vão usar o Brasil como barreira a expansão chinesa em nossa área de influencia …
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ganha o Brasil economicamente …ganha os EUA geopoliticamente.
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Rasgação de seda de diplomacia. Os estados unidos sempre vão defender os seus interesses, o que temos que fazer é defender os nossos e lembrar sempre que no mundo não existe ninguém bonzinho.
na segunda guerra mundial ,eles tambem deram uma atençao especial ,depois de ganhar a guerra mandou os pracinhas rapidinho para casa ,na hora de dividir os ganhos da guerra no continente europeu, então amigo só na hora que precisa depois esquece .brasil quem gosta de voce é voce mesmo.
Tão colocando doce na boca da turma , tão adoçando o chá que a dilma vai toma na house white. 😀
Vai Presidenta Dilma, vai. Fecha uma parceria grandiosa com os nossos irmãos do norte. Só temos a ganhar, desde que não sejamos subjugados ou que aja algum ferimento à nossa soberania, é só alegria.
Vamos deixar essas desconfianças bobas de lado e vamos trabalhar em parcerias.
Concordo com barca.Isso é canto de sereia acorda Brasil.
Q o BRASIL se cuide, se olhe, e longe da tutela dos nefasto ianks,são traídores ñ se eskeçam de 1982, esse elogios são verdadeiros canto de sereia,a destruição e iminente.Cadê os caças novos ,ò dona?O n VLS, os satélites geoestacionários? etc,etc,etc,td isso p ontem srs,congresso, e sra ,executivo. P ontem, é esse o eskamatozoíde.Sds
Acho que os EUA estão sim, planejando ‘algo’ a longo prazo… A europa já não é mais um parceiro a altura, e precisarão de no mínimo, uma década para voltar a ter o um pouco de conforto em suas contas públicas. Tirem como exemplo a Grécia. Daqui dez anos, com todos os programas de austeridade, sua dívida será de 120% do PIB (http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/divida-da-grecia-deveria-cair-a-120-do-pib-ate-2020-diz-juncker). Para comparação, a do Brasil hoje, é de 50% do PIB. O Surgimento dos BRICS, seu novo poderio, sua nova riqueza (http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,india-e-china-querem-um-fmi-dos-brics,104834,0.htm), estão sim, redefinindo a nova ordem mundial. De todos os países que o compõe, o Brasil é o mais amigável (A Africa do Sul tem um peso insignificante). Seria sábio, se tirassemos o máximo de vantagem da investida americana, mas temos que analisar meticulosamente no longo prazo, que lado queremos ficar. Na disputa pela liderança global, vence quem tiver mais amigos, e EUA e China sabem disso, e não mediram esforços para ter amigos poderosos ao seu lado.
Vale a pena ler (http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1056692-brasil-deve-aumentar-seu-poderio-militar-diz-americano.shtml). Pois bem, nunca, os EUA viam com bons olhos o brasil armado e/ou poderoso militarmente. A historia já está mudando…
Nao podemos ser como uma crianca emburrada..goste de min senao nao paro de chorar.
Seguiremos uma linha de independencia mas com sobriedade;
Nao e porque votamos na ONU ou em qualquer orgao que seja o mesmo que os EUA que estaremos nos alinhando com eles em todas. Eles tem que saber disso. Nao e porque escolhemos os Rafales que estaremos ateando fogo nas relacoes comerciais. Mostre aos EUA que se a India o faz os EUA nao veem nada contra. Entao qual e o problema.
Ja sao dois alto escaloes do EUA a visitar a Dilma em uma semana;Burns e Haass do Council of Foreign Relations. Todos vem ao Brasil antes da viagem de Dilma para levarem consigo os ultimos pensamentos da Dilma e Patriota.
O Brasil esta sendo “cantado” pela China e os EUA. No meu entender temos que amadurecer e ficar com o diabo que conhecemos ( The devil you know) como diz o ditado americano, neste caso os EUA. A China quer mais se garantir com recursos naturais. O pessoal do Blog anti-americano tem que racionalizar que uma aproximacao com os EUA criam empregos no Brasil, e com a China so perdas, porque eles produzem suas quinquilharias e querem fazer dumping no Brasil, destruindo as industrias.
Militarmente a Franca tem quase tudo que queremos. De uma maneira mais sorrateira teriamos acesso a sistemas de ultima geracao, ate mesmo americanos, atraves da Franca. Ninguen mais nos oferece essas vantagens. Nao precisam expor aqui todos os dias que necessitamos de 500 SU-35 porque o Brasil nao vai comprar Russo.
Leandro Ricardo..muito bom seu texto. O Brasil e como uma dama nova no cabaret. Existem 2 pretendentes a longo prazo.EUA e China. Esta nas maos americanas mudar o figurino de aproximacao e cortejo, porque a China so quer puta mesmo. Da aca seus recursos naturais e mais nada. Nem podemos agregar; soja em graos e nao oleo ou farelo. Minerio de ferro bruto e nao em barras de aco.. Eles merecem um pontape na bunda.
É O EFEITO DRAGÃO
(hAHAHAHAHA….!)
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Todos os ‘parceiros e aliados estratégico americano” tem uma coisa em comum;estes devem submeter a sua soberania aos interesses americano ou seja,a soberanias destes são relativizadas quando os interesses dos ianques são preteridas a estas….isso sim que é FATO_Rsrsrs…
Os EUA falam muito e fazem o oposto, esse cancelamento de licitação, que aliás não foi o primeiro é exemplo de dizer uma coisa e na pratica fazer o contrário.
Essa história de parceria extratégica é mentira, eles querem é mercado para seus produtos, as ações tomadas por eles são provas para qualquer cego ver, entender, sentir o gosto, cheiro e tudo mais que for necessário para aceitar os fatos, o contrário é hipocrisia.
Sua analise esta equivocada, caro Leandro Ricardo, pelo menos perante o meu ponto de vista… seria muito mais sabio da parte do Brasil se alinhar economicamente e politicamente aos EUA mas alinhar-se militarmente aos Chinas e Russos… isso não significa que ache os equipamentos chineses e russos melhores… longe disso… questão de estrategia… outro caminho, que eu acho que o Brasil vai seguir é se alinhar militarmente a França… esse sim, seria o caminho ideal ao pais… teriamos produtos de ponta do ocidente e ao mesmo tempo teriamos INDEPENDENCIA tecnologica perante os EUA e China/Russia… isso é que é importante… advindo o fato de sermos independentes, poderiamos sempre escolher quais as melhores escolhas poderiamos fazer sempre que fosse necessario escolher um lado no confronto EUA/China… o fato dos EUA verem com bons olhos o Brasil potencia militar é outra visão equivocada… a verdade é que eles nunca vão querer alguem bem armado morando no que eles chamam de “nosso quintal”… eles nunca irão nos fornecer tecnologia militar… FATO… isso nos força a tomarmos providencias que nos coloque sempre em independencia tecnologia perante eles… é o que penso… saudações…
Esse post me deixou mais tranquilo… sinal que os EUA não vão deixar que a AL caia em uma ditadura menor de populistas alinhados a esquerda mundial… pelo menos não se esqueceram do que aconteceu na Venezuela pelo encastelado chapolim por não terem ajudado o governo anterior a conter essa praga bolivariana… ainda há esperança contra o totalitarismo de mansinho que querem aqui imprantar… FORA TOTALITARISTAS VENDIDOS…
Amigos o Brasil é hoje um player global;é uma realidade que as demais potências já assimilaram. No entanto cabe a nós termos maturidade internacional. Devemos manter nossa independência de opinião, porém com bom senso e responsabilidade. Alinhamento é algo que não condiz com nosso status atual.Uma parceria, todavia deve ser bem analisada do ponto de vista estratégico.
Wavatar Blue Eyes, Na Resistência disse:
04/03/2012 às 12:30
Sua analise esta equivocada, caro Leandro Ricardo, pelo menos perante o meu ponto de vista… seria muito mais sabio da parte do Brasil se alinhar economicamente e politicamente aos EUA mas alinhar-se militarmente aos Chinas e Russos… isso não significa que ache os equipamentos chineses e russos melhores… longe disso… questão de estrategia… outro caminho, que eu acho que o Brasil vai seguir é se alinhar militarmente a França… esse sim, seria o caminho ideal ao pais… teriamos produtos de ponta do ocidente e ao mesmo tempo teriamos INDEPENDENCIA tecnologica perante os EUA e China/Russia… isso é que é importante… advindo o fato de sermos independentes, poderiamos sempre escolher quais as melhores escolhas poderiamos fazer sempre que fosse necessario escolher um lado no confronto EUA/China… o fato dos EUA verem com bons olhos o Brasil potencia militar é outra visão equivocada… a verdade é que eles nunca vão querer alguem bem armado morando no que eles chamam de “nosso quintal”… eles nunca irão nos fornecer tecnologia militar… FATO… isso nos força a tomarmos providencias que nos coloque sempre em independencia tecnologia perante eles… é o que penso… saudações… ========================================================= Devo concordar com sua análise do “quintal “ianks, daí ser + q necessário o n rearmamento e com mt urgência, como se estivessemos em guerra, aproveitando essa paz, como dizia os romanos…P Ontem,.Sds.
Concordo plenamente com o green eyes.
Desculpa, quero dizer blue eyes.
Tá melhorando Blue Eyes.
Gostei, Nelore.
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Será que o Jota é daltonico? Confunde blue com green…
Por incrível que possa aparecer e eu reconhecer;Parabéns Sr.Blue Eyes, Na Resistência ,no que disse.
Sempre achei que o Brasil devia alinhar-se militarmente a França desde que êles nos transfíram a tão desejada tecnologia de armamentos, inclusive a de armamentos nucleares. Alguém aí citou a confortável situação econômica do Brasil , onde a dívida líquida pública é hoje cêrca de 36,20% do PIB conforme site abaixo:
http://www.stn.fazenda.gov.br/divida_publica/downloads/kit_divida.pdf . Como podem ver estamos muito bem na foto , para tristeza geral da “direitálha canalha e vendilhã”.
..o meu medo e a síndrome do galo velho, onde o galo espanca até pintinho p mostrar sua força.Essa é a situação do tio sam ,então, td cuidado é pouco. Temos de nos armamos o + rapidamente o possível, e p ontem.Sds.
O novo significado que o EUA dão ao Brasil é o de bucha de canhão.
O Brasil é ainda peão na mesa dos players globais,ou seja vive à mercê de períodos de interesse e período de completo ostracismo.Está claro para mim que os EUA querem querem quebrar a logística chinesa pelo mundo afora e o Brasil é parte importante nesta estratégia,já que os “chinas” são o nosso principal parceiro comercial.
Nós agora somos cortejados pela águia e pelo dragão,mas o ideal é que tivéssemos uma postura mais altiva como a de escolher o que queremos para nós mesmos como nação.
Qual é o nosso projeto?Quais são os nossos parceiros?
Mas nossa classe política completamente suja e corrompida não consegue fugir do complexo de puta que precisa sempre de um cafetão para ser “protegida” explorada.
AJ meu amigo, pelo visto você não entendeu.
Quer que eu faça um desenho ?
Blue Eyes, Na Resistência disse:
04/03/2012 às 12:30
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belissima perspectiva dos fatos olhos azuis,nada a acresentar, concordo com tudo, para quem sempre acusou o cara de ser americanofilo,por não ter argumentos para o debate com o mesmo, tai a reposta, O BLUE EYES E UM PATRIOTA, visão pragmatica e util a nossa nação, sem paixões inuteis de viuvinhas do muro de berlin rsrsrs, continue na resistencia aliado, saudações !!!
A meu ver, a França e o que apresenta mais congruência… Menos conflito de interesses… O parceiro REAL, nao ideal.