Papel-moeda não é dinheiro

Por Klauber Cristofen Pires

Papel-moeda não é dinheiro porque não é mercadoria (não tem valor intrínseco), não é raro e não é aceito de forma espontânea e universal.

As crises que têm convulsionado os Estados Unidos e que atualmente vão assolando a Europa têm causas já bem conhecidas, especialmente pelos economistas chamados de “austríacos”, muito embora continuem sendo negadas por razões de interesse da parte de certos grupos que compartilham o poder.

E não se enganem. O Brasil está muito longe da alegada imunidade que o governo tem proclamado. Em outras palavras: nós somos eles amanhã.

O propósito das linhas a seguir é explicar de uma maneira bem didática e fácil aos leitores um pouco mais leigos as três principais razões pelas quais o Ocidente passa por mais essa fogueira tão pouco depois da “irracional prosperidade”, segundo as palavras de um dos principais responsáveis por tal estado de coisas, o ex-presidente do Banco Central norte-americano, Alan Greenspan.  

Cabem os méritos a Ludwig von Mises por ter descoberto por que ocorrem os chamados “ciclos econômicos”, conhecidos em inglês pela expressão “Boom-Bust” (“boom” = explosão, no sentido de grande momento de prosperidade; “bust”= explosão ou estouro também, mas agora com o sentido inverso, isto é, de golpe, pancada, ou mais precisamente, quebra e falência).

Apenas como um aposto, digne-se mencionar o quanto os defensores dos ideais socialistas prezam os “ciclos econômicos”, que segundo eles, refletem não mais do que as contradições do capitalismo e a sua natural propensão histórica a ser substituído pela implantação do socialismo (“devenir histórico”). Todavia, o que precisa ser desmascarado é que os ciclos econômicos são o resultado de intervenções estatais concebidas justamente à moda socialista, mais especificamente sob as teorias keynesianas.

A saga da moeda percorreu por milênios um caminho tortuoso marcado por erros e acertos, bem como, em certa medida, também pelas condições tecnológicas disponíveis. A humanidade, em seus atos comerciais, deu um grande passo à frente ao descobrir as vantagens das triangulações das trocas, mediante a realização de transações com uma mercadoria que fosse universalmente aceitável e divisível (Um boi, por exemplo, seria inviável para adquirir, digamos, uma peça de roupa cujo valor de troca fosse menor). Daí por diante, tornou-se questão de aprimorá-la.

O antigo império romano já fez uso do sal para tal fim, daí a origem do termo “salário”, que era pago aos seus soldados. Entretanto, hoje esta mercadoria, embora ainda universalmente aceitável, demandaria grandes quantidades físicas para adquirir bens de pouco valor, donde se conclui que outra qualidade desejável para a moeda é a de ser relativamente rara.

Por fim, consagrou-se o ouro, pelas seguintes razões: é uma mercadoria (isto é, possui um valor intrínseco); é relativamente raro, é divisível (cunhável em moedas e barras de diferentes tamanhos), e é universalmente aceito de modo espontâneo.

Nos dias atuais, entretanto, não realizamos mais transações em ouro, mas por algo que recebe o nome de papel-moeda de curso forçado. Para que ninguém tenha dúvidas, trata-se de um mero pedaço de papel pintado (com alguns artifícios para dificultar a sua falsificação por terceiros), que não possui um valor intrínseco nenhum, não é relativamente raro (já explico adiante e detalhadamente por quê), e não é universalmente aceito de forma espontânea, mas ao contrário, tem a sua circulação tornada obrigatória pelo seu emissor, e é válido apenas em seu território (salvo algumas exceções, e ainda assim limitadas, como o dólar, o ouro e o yen).

Vamos agora às consequências práticas da diferença entre o padrão-ouro e o papel-moeda.

Por primeiro, quem tem moedas de ouro, tem as mesmas moedas em qualquer lugar do mundo. Pode ser que este ou aquele bem ou serviço custem mais caro em um país do que em outro, o que é muito normal, haja vista a diferença de disponibilidades de recursos naturais entre eles. Ainda assim, a pessoa que detiver uma certa quantia em ouro permanecerá com ela, que é sua propriedade e que tem valor.

Muito ao contrário, quem tem, digamos, reais em mãos, dificilmente há de conseguir trocá-los no exterior, a não ser em certos países vizinhos e mediante relações de troca bem desfavoráveis, de modo que, se alguém decidir fazer uma viagem para a Austrália, já terá chegado lá com uma significativa perda do seu poder aquisitivo antes mesmo de comprar um mero cartão postal.

A bem da verdade, manter reais consigo no próprio Brasil já implica em perda de poder aquisitivo, por conta do primeiro fator causador de crises que Mises apontou: o poder estatal de imprimir dinheiro.

Não é possível criar ouro. Há quem diga que isto seja possível, mas mesmo assim, seria anti-econômico (gastar-se-ia mais com o processo do que com o resultado). Porém, é possível imprimir mais notas, e é isto o que os governos mais fazem para custear seus gastos cada vez maiores.

Imprimir mais notas implica em realizar uma espécie de tributação, porque cada nota que temos em mãos, por tornar-se menos rara, perderá uma parte do seu valor de compra. É como se recebêssemos diariamente como salário um copo de leite e dia após dia o governo fosse adicionando, progressivamente, um pouco mais de água ao leite, com a finalidade de prover mais copos a mais pessoas. Em determinado dia, o copo de cada um permaneceria cheio, mas então de uma mistura praticamente transparente formada basicamente por água com algumas gotinhas de leite.

Arrecadar tributos sob a forma de expansão monetária (impressão de notas, ou mais modernamente, por meros comandos eletrônicos) é algo que os governos prezam e não abrem mão, por ser muito mais discreto do que decretar formalmente aumentos dos impostos, o que seria impossível no padrão-ouro.

Não bastante, outra forma de criar riqueza do nada, ou melhor, uma aparência de riqueza, prosperou com a invenção do papel-moeda: as chamadas reservas fracionárias bancárias.

Tratam-se de operações contábeis efetuadas pelos bancos segundo as quais se possibilita que o mesmo dinheiro que foi emprestado a João o seja também a Márcio, Paulo, Juliana, e assim por diante, praticamente sem solução de continuidade.

Se alguém vender um mesmo lote de terra a João e em seguida a José, ninguém duvidará que este sujeito praticou um ato de estelionato. Contudo, os bancos fazem exatamente isto, e o fazem sob proteção legal (às vezes ilegal também, eis que prosperam denúncias de vendas “a granel” de títulos de papel que dizem representar ouro físico!).

Com mais dinheiro impresso pelo governo ou mais créditos oferecidos pelos bancos sem que haja uma verdadeira produção de riqueza que lhes legitime, os beneficiários disputarão no mercado pela mesma quantidade de bens produzidos. Agora basta raciocinar com base na lei da oferta e da procura: se há mais pessoas disputando os mesmos bens, é óbvio que estes últimos aumentarão de preço.

Além disso, no antigo padrão-ouro os bancos somente podiam emprestar dinheiro a terceiros mediante contrato com os donos dos depósitos, sendo que, ao autorizarem suas disponibilidades, viam-se automaticamente sem elas. Desta forma, quem tomasse empréstimos tinha as matérias-primas para seus investimentos sob condição de oferta (e portanto, de preço) inalterada, já que os emprestadores ficaram temporariamente desprovidos exatamente daquelas quantias. Na verdade, ambos, emprestadores e tomadores tinham por acordo tácito justamente isto: segurar voluntariamente o consumo para investir e lucrar com o resultado futuro.

Porém, no atual sistema de papel-moeda e crédito praticamente ilimitado, as matérias-primas não estão à disposição dos investidores, porque os emprestadores continuam com o mesmo poder de compra, quiçá até mesmo aumentado. Isto significa que seus investimentos custarão mais caro do que o esperado, se não tiverem de esperar que se tornem fisicamente disponíveis. Isto fará com que os investimentos se malogrem, e daí, as crises.

Ainda, isto não é toda a desgraça a ser contada. No antigo regime do padrão-ouro, detinha moedas de ouro quem trabalhava e produzia, ou quem deles recebesse alguma quantia, e o governo possuía exatamente o fruto da arrecadação dos impostos, que não podiam ser majorados ilimitadamente sob pena de revolta ou colapso de toda a economia. Com o novo poder de criar dinheiro do nada, mediante a simples impressão de cédulas de papel, a cada dia os governos puderam aumentar seus gastos com funcionários públicos, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas assistenciais, e foram neste rumo transformando significativamente a estrutura social, ao criar a cada dia mais pessoas dependentes. Isto é exatamente o que está acontecendo na Europa, onde há mais pessoas recebendo salários como funcionários públicos, como aposentadorias ou pensões, do que gente trabalhando e produzindo.

Aos amigos leitores que ultimamente têm assistido às chocantes cenas de revoltas na Grécia, podem ter certeza de uma coisa: quem por lá carrega o piano nas costas não participou de nenhum daqueles atos de vandalismo.

Resumindo, para fechar: impressão de dinheiro falso, empréstimo falso de dinheiro falso e estilo falso de vida e de estrutura social. Não é imprevisível de que um dia um grande acerto de contas teria de vir à tona. Veio.

Fonte: Mídia SemMáscara

 

22 Comentários

  1. Palhaçada da grande, que dinheiro é feito de papel e gerado “do nada” todo mundo sabe. Que a casa da moeda é uma empresa privada todo mundo também sabe.

    Os problemas não são gerados pelas estatais, faltou estudo.

    Se fosse por isso a China estaria pior que o Sudão.

  2. rsrs matéria neoliberal (antiga direita),
    já ninguém compra
    o cara precisa se atualizar
    e priorizar a objetividade e não o oposicionismo desestabilizante.
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    O estado pode emitir e a moeda não perder valor no caso dum país estar progredindo em relação aos outros etc.
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    Uma grande mentira é aquilo dos bancos ‘criar’ dinheiro, quando o banco emite um ‘papel’ por valor de 10kg-ouro ou 200k-reais não está “criando” dinheiro, não, está contraindo dívida.
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    Mas tem muitos vídeos no youtube feitos por ianques ignorantes que relatam até o cansaço essa besteira.
    Esses ianques provavelmente filhos de pais que se submeteram a elite durante toda a vida, estão acordando agora e já partem para dar aulas ao mundo todo, rsrs, para não se sentirem tão ridículos de terem sido enganados tão facilmente e terem sido os últimos no mundo em acordar para o fato da existência duma elite que é quem governa realmente a pseudodemocracia angloamericana.
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    Os únicos bancos privados que podem ‘criar’ dinheiro do nada são aqueles Feds americanos.
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    Enquanto ás crises serem criadas pelo estado(!), meeeeu, as crises são criadas pela elite de banqueiros, aí sim tem no youtube alguns bons vídeos que mostram a história da elite de banqueiros e da Fed.
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    Obviamente isso das “crises cíclicas” é brincadeira, se são criadas pelos banqueiros e estão totalmente sob o controle deles, como foi a atual, não dá pra falar de “crises cíclicas” como se se tivesse descoberto o funcionamento “científico” da economia, aí lembro também da “ciência” marxista kkkkk.
    Mas falar de “crises cíclicas” passa a idéia dos economistas terem descoberto algo, rsrs.
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    Os marxistas também adoram as “crises cíclicas” porque a existência delas demonstraria que a economia já é uma ciência e que a economia de mercado tem algo que nem os próprios empresários podem controlar.
    Então dá uma esperança para a ‘militância’, tipo “vamos esperar e na próxima crise cíclica, pegamos o capitalismo fraco e fazemos a revolução” kkkk.
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    Enfim, a antiga direita é como os marxistas, estão desatualizados e não tem nada novo a dizer.
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    A antiga direita não tem nada novo a dizer por serem escravos Bilderberg e repetirem o discurso pro-americano, e os comunas por utópicos.
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    “Socialismo” marxista: uma elite de ‘operários’ (em geral intelectuais) no poder, exercendo a tal “ditadura do proletariado”, necesariamente vira ditadura duma elite, ver todos os exemplos mundo fora, até vira MONARQUIA com direito a herdar a coroa como na Coréia onde já vão 3 gerações no trono, avô filho e neto. Deveria se chamar Reino da Coréia do Norte.
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    Para o amigo Jojo:
    Jojo, tu deves focar os fatos e não os boatos.
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    Magina, que credibilidade tem um trotskysta que virou fascista, ou o outro cara o LaRouche um extremista de esquerda que virou extremista de direita. rsrs. Fatos jojo.
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    O Pulitzer da forçada de barra:
    Dizer que a tomada dos reféns da embaixada foi uma operação da CIA ou algo parecido. rsrs beleza
    E eu já te avisei no primeiro comentário, que não adiantava citar o pedido do Reagan de adiar a libertação dos reféns, porque isso pode ser verídico, mas obviamente não dá para usar esse pedido para dizer que a tomada da embaixada fosse algo apoiado pela CIA.
    O Oscar da Ingenuidade:
    Citar declarações do Xá Reza Pahlevi falando mal dos EUA! rsrs (depois de deposto é claro. kkk) Olha quais tuas fontes meirmão! Mas acho teu melhor testemunha, do que gostei mais é daquele trotskysta que virou `fascista` kkk (com matérias publicadas pelo Pravda!)
    O Nobel da Política
    Chamar o Irã de “regime déspota” (incluindo o Irã num listado de verdadeiras ditaduras) fazendo eco da campanha anti-Irã dos americanos e seus lacaios sionistas, e depois de criticado, dizer estar contra o intervencionismo dos EUA. rsrs
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    Tu es sionista Jojo, não me enganas.
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    Para não responder a acusação de chamar tudo mundo de fascista, ainda que isso gere confusão na cabeça dum cidadão comum, já que chamar fascista uma ditadura americana, é esconder o caráter estrangeiro dessa ditadura.
    Para não responder essa crítica, ganhaste um segundo Pulitzer: criaste o “fascismo moderno” kkkkk
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    Para consertar aquilo de errar na caracterização das ditaduras proamericanas, vinculas esse “fascismo moderno” com quem? kkk com a CIA!!! então os comunas não erraram em chamar de fascista a quanto agente da CIA no lugar de chamar corretamente angloamericanos estadunidenses ou sionistas dacordo a se estão na AmLatina ou na Palestina etc.
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    O grau de confusão gerado pelos comunas no dito terceiro mundo tem sido enoooorme.
    O fato de chamar tudo mundo de fascista, ridículamente, impidiu ao cidadão dos países que suportavam a agressão econômica militar e cultural angloamericana ver a realidade, que quem estava impedindo seu progresso não eram “os fascistas” (um mito) mas os EUA.
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    [Nota: para aqueles que falam que os EUA não impedem o progresso dos outros países, é suficiente ver o protecionismo que praticam, que vai contramão da liberdade de mercado.
    Obviamente também invadir um país matando milhares de pessoas para colocar um governo que facilite a exportação de matéria prima e compra de bens industriais americanos também foi e é uma forma de impedir o progresso dos países.]
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    Mas eu vou te ajudar Jojó: por quê essa obsessão com os ‘fascistas’?
    E não adianta falar em tortura, porque a tortura existe muito antes do século XX, e como exemplo posso citar a inquisição europeia.
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    Devemos entender por que um comuna acusa alguém de fascista, ou se é grave: nazi-fascista (termo usado só por comunas).
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    Quando um marxista acusa alguém de fascista ele não está falando políticamente, ele está xingando, assim de simples!
    Como funciona?
    Quando tu tas zangado, tu xingas, então tu xingas com o que achas é o pior, aí descobrimos que para um comuna o pior não é ser pro-americano (os caras que hoje estão tentando parar o desenvolvimento militar brasileiro) não, pra os comunas como para os sionistas, o pior insulto é “fascista”.
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    E isso de onde vem???
    Da época em que os americanos eram vossos aliados e o inimigo era realmente a Alemanha nazista e a Itália fascista.
    Vocês ficaram ancorados nessa época, o pior não era ser angloamericano (esses eram os aliados de vocês), o pior era ser fascista.
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    Então daquela época, da 2GM, vem esse reflexo de não encontrar outro insulto melhor que fascista, é claro, isso só é entendido por cidadãos de origem europeu, intelectuais etc.
    Mas vamos deixar os sionistas e comunas falando em fascistas, eles são de origem europeu ou viveram na Europa tempo suficiente para ‘sentir na pele'(rsrs) a época fascista, ainda que talvez nunca conheceram um fascista rsrs.
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    O importante é não confundir o povo brasuca, que ainda mais da mitade nem tem esgoto, o que deve entender o povo brasileiro é que aqueles que não querem que o Brasil vire potência militar não são os fascistas (um mito, algo que hoje não existe) mas pessoas de carne e osso que dominam as finanças do ocidente, os banqueiros.
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    STALIN e a Guerra entre Países
    Jojó, se o teu grupo SPFW ou sei lá aquele onde participaste, tomasse o poder encontraria uma situação sem solução, onde o que se impõe, é a guerra entre países.
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    Stalin e seus camaradas encontraram isso, então não tiveram outra que partir para armar a Rússia antes de pensar em criar uma república soviética.
    Tiveram que massacrar os sovietes e criar uma ditadura digamos “nacionalista” esquecendo a utopia marxista.
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    É claro tu criticas o Stalin por ter deixado o “internacionalismo” e ter virado nacionalista, mas acho que qq russo que amasse seu país tivesse feito o mesmo.
    Se um grupo marxista toma o poder num país e não prioriza a defesa da soberania e sim daquele internacionalismo proletário, já sabes em que pode dar.
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    O marxismo é uma utopia, o que conta para cada país é desenvolver sua economia ao máximo como para ter dinheiro e tecnologia para desenvolver sua própria indústria militar (única garantia de sobrevivência num mundo em guerra.
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    O mundo está dividido em países, alguns pequenos inventados pelos ingleses mas muitos outros com direito histórico a existir.
    Neste século XXI só os países grandes vão poder sobreviver como países com tecnologia e indústria próprias, os restantes virarão colônia.
    Olha o povo sírio o que pode fazer, nada, tem interesses enormes por trás da ditadura pro-soviética e também por trás dos insurgentes apoiados pelos EUA.
    Esse é o mundo em que vivemos.

  3. 1. Um bom histórico, embora torcendo boa parte dos fatos. Parece que o autor não conhece muito fundamentos economicos, microeconomia e macroeconomia.
    2. De verdade, é a implosão do “welfare state” da Europa, principalmente dos países com governos socialistas (ao contrário do que o autor induz) – Grécia, Portugal, Espanha etc. – que gastam mais do que produzem ou arrecadam e sustentam um funcionalismo imenso, que pouco produz, e se aposenta cedo e pesa durante muito tempo nas costas de quem produz.

  4. O PETRODÓLARES
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    O texto fala sobre o lastro ouro como padrão,porém há muito tempo,o governo americano e a raleza saudita (da época),fizeram do petróleo como um lastro no lugar do ouro para transação comercial e o Dollar a única moeda de troca,surgiu então o petrodólares.
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    Com uma Europa destruída devido as duas guerras mundiais,o governo americano com o seu poder industrial no auge e a Europa necessitando de recursos financeiro para se erguer e de energia para produzir,ficou fácil para o plano americano-árabe ter êxito no seu objetivo de ser o petróleo como lastro da economia e o Dollar como a moeda universal do comércio.
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    Assim o Papel-moeda chamado Dollar,o americano,só tem o seu valor universal graças a um acordo entre a realeza saudita com o governo americano,que atrelaram a esta moeda o petróleo como lastro.
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    Esta condição do Dollar ser a moeda única para a compra do petróleo,já não tem mais em algumas regiões da euro-ásia e da Ásia visto que,o ouro passara ser novamente uma alternativa de pagamento predominante pelo petróleo;por exemplo a Índia,o utiliza como pagamento do petróleo iraniano.
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    Há movimento entre a China com alguns países árabes para que o remimbi,a moeda oficial chinesa,seja uma alternativa de moeda de transação comercial na compra de petróleo;visto que a china será o maior consumidora de petróleo do mundo,provavelmente triplicando a sua compra se comparado ao EUA na região.
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    A perda da hegemonia americana na economia mundial,Já se refleti no poder de compra do Dollar americano,isso já se percebe a mais de três anos no cenário econômico mundial.
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    Com essa perspectiva do Dollar não ser a única e somente a forma de pagamento para o petróleo,encoraja o EUA e o seu bando a lançar uma verdadeira guerra “santa” naquela região,para reafirma o seu combalido “status quo“.

  5. Lucena, Concordo com o que diz a respeito da origem do petro dollares. Mas nao creio que foi um plano norteamericano-arabe, como voce pensa. Os arabes, persas e venezuelanos foram forcados a fixar o preco do petroleo em dolar. E os arabes e persas, foram proibido usar esse petrodolares para tentar industrializar seus paises, razao pelo qual deporam o Shah do Iran. Eles so podiam usar esses dolares comprando titulos do Tesouro Norte Americanos, investir em imoveis,casinos, hoteis, acoes de bancos a beira de ir a falencia e comprar armas dos norte americanos. Eles nao assinaram esse acordo com os gringos como agentes livres, mas como alguem que tinha uma pistola apontada para sua cabeca, e alguem dizendo, assina isso ai. Le o livro Super Imperialismo escrito pelo economista, propfessor na Harvard, Michael Hudson, e os livros de William Engdhal Century of War e Gods of Money.

  6. Não é a toa que os BRICS são países que tem como lastro de crescimento as suas comodices e seus mercados internos, ou seja uma requeza real. Os chineses compra ouro para ficarem com o lastro completo, pois parece que teremos sim uma corrida para ter ouro como moeda futuramente.

  7. bem antes do papel moeda ou do salario se inventaram as armas ,é como aquela piada dos 3 caras perdidos em uma ilha um escolheu um bau de ouro o outro um bau de comida e o outro a pistola adivinha quem ficou com tudo! temos que reforçar e armar as forças armadas pois o mundo ele é mutante e se voce nao tiver bem preparado o que escolherem para voces, voces teram que aceitar ,mas se estiverem pronto emprego esquece esse papo furado ,por isso sou a favor de pararem de elitisar as armas para o povo brasileiro depois dessas leis estruxulas que fizeram sobre o porte e para adquirir a tecnologia de possuir uma arma mostrou um atrazo mental dos nossos deputados e governantes que por uma ong e aquela emissora sionista fizeram que a constituiçao fosse rasgada.vermes que so fazem peso na terra.

  8. Essa é a luta da minha vida, Milton Brás Cabral, provar aos cabeças de vento que o que atrapalha nosso pais alcançar sua plenitude é essa guerra ideologica partidaria que não leva a nada… acusam-me de ser direitista americanizado, mas esquecem-se que os esquerdistas são internacionalistas apatridas… chegaram ao poder e não podem fazer muita coisa pelo pais porque não são nacionalistas… teem que cuprir uma agenda internacionalista que foi escrita por seus mestres… acham que os partidos esquerdistas que estão no poder no Brasil são partidos nacionalistas?… nada mais falso… o unico partido de indole nacionalista que eu vi nos ultimos anos foi o PRONA do Dr. Eneias Carneiro… e o que faziam os esquerdistas em relação a ele?… taxavam-no de facista, nazistas e outras bobagens… se o Eneias tivesse alcançado o poder, a 1ª coisa que teria feito era nos armar atomicamente… ele sabia que sem soberania (armas) não temos chances de nos livrar da influencia malefica dos paises industrializados, sejam EUA, China ou Inglaterra… essa é a verdade… o grande problema que combato hoje é o esquerdismo não pela sua ideologia fracassada, mas pela falta de nacionalismo devido a divida impagavel que teem com o poder internacionalista… com eles, NUNCA seremos independentes… sinto somente que o povão não consegue enchergar isso… eles ganharam as massas, mesmo que momentaneamente… e nos tornarão escravos dos interesses internacionalistas, mais perigosos que os das nações poderosas… saudações…

  9. Observem com é a politica de Defesa da esquerda (por favor orelhudos, PSDB também é esquerda)… desarmaram a nação e a população… estamos indefesos… apartir disso, me digam: a esquerda é nacionalista ou internacionalista?… querem um pais livre ou um pais que produza muito para poderem enriquecer?… uma grande fazenda produtora desarmada… façam suas apostas…

  10. Blue Eyes, What are talking about, young man? Dr. Eneias Carneiro o amigo em termos pessoal do anti-semita Lyndon La Rouche. O mesmo La Rouche, cuja organizacao, Executive Intelligence Review, nao so publicou artigos escrito por gente do grupo de Eneias Carneiro, mas tambem publica artigos contra os judeus e foi um daqueles que publicaram artigos dizendo que os mullahs e Sadam Hussein chegaram ao poder no Irao e Iraque com o auxilio da CIA.

  11. Amigos Milton Brás Cabral e Blue Eyes, essas também são as minhas grandes preocupações com esse movimento político que esta acabando com o nacionalismo em nosso país. Algumas citações que servem para nos alerta com o perigo ser sermos, como disse Blue Eyes “UMA GRANDE FAZENDA PRODUTORA DESARMADA…”
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    “Se demonstras força, todos querem ser teus aliados. Ao contrário, se mostras fraqueza, ninguém te dará importância. E, se tendo riquezas, não demonstras força, atrairás sobre tua cabeça todas as ambições do mundo!”
    (Ciro, Grande Rei da Pérsia)
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    “Se queres a paz, prepara-te para a guerra.”
    (Máxima no Império Romano)
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    “Se queres ser pacifico, arma-te!”
    (Barão do Rio Branco)

  12. Blue Eyes, oficialmente segundo a convenção do PSDB eles são de Centro-esquerda. Mas todos acham que ele é de direita por causa da propaganda do PT na época em que estava na oposição. Oficialmente não existem partidos de direita de peso. O mais próximo é o DEM de centro-direita. O PMDB não possui lado, é desde sua fundação fisiologista.

  13. Jojo, o que achas do livro EIR – A Máfia Verde – O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial 3ªed?…

  14. Blue Eyes, Livro Mafia Verde. publicado pelo EIR. Nao conheco o livro. Creio que trata sobre ecologia, o que voce diz ambientalismo. Eu nao leio muito sobre esse assunto: ecologia, ambientalismo, salvar o planeta, etc. Considero esse assunto, o que os ingleses referem como “bullshit” propagado por gente que se nao sao romanticos, antiprogresso, gente que nao cre que os humanos a longo prazo, aos trancos e barrancos,apreendem distinguir o que lhe e util do que e nocivo a sua existencia sao gentes com agendas em bloquear o progresso de certa parte da populacao mundial. Nunca cai nesses papos do Gabeira e sua gente.Conheco superficialmente as opinioes do grupo de Lyndon LaRouche sobre a questao ambiental, ecologia, porque como disse nao perco tempo com o assunto, (a terra tem sofrido muitas mudancas radicais de temperatura, e so pensar no desaparecimento dos dinossauros, no grande descongelamento que ocorreu 12.000 anos atras que aparentemente teria eliminados especies como os mamutes etc antes do aparecimento do humano.) eu do pouco que li sobre o assunto tenho certa simpatia com o material publicado pelo EIR sobre o assunto, ainda que nao apoio essa ideia de La Rouche que diz o president Roosevelt era anticolonialista etc. Roosevelt simplesmente queria roubar o imperio britanico para os Estados Unido, dai o plano militar criado sob a direcao do General McArthur de atacar militarmente Inglaterra. Tambem nao apoio essa ideia de La Rouche que os Estados Unidos e controlado por uma Elite comandada pela Rainha da Inglaterra. Na questao de ecologia eu aceito as teses do grupo Spiked, http://www.spiked.online.com, e do grupo Institute of Ideias, http://www.instituteofideas.com. Google them e vera onde eu me localizo no assunto.

  15. correcao.. descongelamento 12.000 anos atras…antes do aparecimento do humano..Quero dizer antes do aparecimento do humano no caso dos dinossauros e do aparecimento da civilizacao agricola/industrial no caso do descongelamento ocorrido 12.000 atras.

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