Criou-se no Brasil uma verdadeira cultura de adoração quase mística do 8X8

Eu ainda acredito na seriedade dos técnicos do CTEx em escolher e indicar o veículo mais adequado para o EB.

A aquisição do Piranha por parte do CFN é devido ao fato de eles na ocasião não terem mais VBTP sobre rodas.

Dizer que o Piranha é superior aos Urutus é óbvio, mas afirmar que seja o substituto ideal já não posso dizer.

Por mais incrível que pareça, quase 75% do peso do antigo veiculo Urutu, cai sobre as rodas dianteiras, ou seja as rodas duplas traseiras estão lá para darem a “impressão” que o carro é um 6X6!

Reparem que no Guarani, o 2º eixo se desloca para frente, mais perto do eixo dianteiro do que do traseiro, para receber uma carga maior, o que revela um cuidadoso estudo de distribuição de peso.

O CFN é diferente do EB, pois por ser bem menor possui uma — logística/custo — de manutenção menor. Isto possibilita operar veículos mais caros sem a preocupação que o EB possui, no futuro o Guarani estará presente nos quatro cantos do país.

A substituição dos EE-9 e EE-11 do EB é complexa e recheada de várias influencias, é preciso analisar o custo unitário, e a capacidade/custo de manutenção de um veículo caro em nossas unidades.

A orientação inicial foi no sentido de que todas as versões fossem 6×6.

Tal orientação teve por base estudos de viabilidade técnica e econômica em uma avaliação inicial da demanda do mercado internacional por veículos blindados de rodas com menores custos de aquisição e operação.

No entanto, cálculos preliminares realizados por engenheiros do exército, indicaram que serão grandes as dificuldades de instalação de uma provável torre com canhão de 105 mm num carro 6×6, especialmente com duplo esterçamento à frente. Neste sentido poderá, muito provavelmente, ser a única baseada numa solução 8×8.

 Em suma, eu acho que o EB tomou uma decisão correta em adotar um veiculo 6X6.

Fica claro, pelo menos para mim, e de forma bem coerente, a opção pela configuração 6×6, foi de acordo com a realidade orçamentária e financeira do Brasil e de suas Forças Armadas, porém sem perder a melhor solução técnica quando se anuncia a possibilidade da versão 8×8.

Se não é a melhor opção, é uma decisão com os pés no chão.

Fonte: Comentário no PB do Konner 

39 Comentários

  1. por favor quem concorda comigo responde-me,o guarani é lindo,bem planejado,bemdesenvolvido ela nossa engenharia,e com um poder de fogo com 100% de acerto,isso é incrivel,vocês não acham???a engesa estava com o melhor tanque do mundo pronta para exportação e teve suas asas cortadas pelos cretinos dos eua,e agora temos o magnifico guarani,o brasil é craque em desenvolver tanques.

  2. Sim concordo que foi uma dotação baseada em economia e não em superioridade técnica no geral.
    Digo que apenas no geral, pois o 6×6 tem o seu palco.
    Assim se houve-se uma comunização do Piranha III para as forças seria bom; mas eu admito que meu raciocínio seja de leigo neste assunto porem o que especulo é que se as batalhas onde o Brasil quer lutar seriam essas de atuação pela ONU mundo a fora. Então nada mais natural de ter produção interna de uma viatura que se mostrou inigualável em solo desértico, montanhoso, urbano, anfíbio e tantos outros lugares que nem imagino onde o Piranha esteve.
    O Guarani é uma boa viatura, porém ficar regateando segurança é deixar a casa pra ladrão sem dúvida, coisa que todos sabemos.

  3. Excelentes considerações Konner.

    Sem querer dar pitaco e já dando, há de se saber o que é mais interessante, se adotar um moderno canhão de 90 mm (cuja munição já usamos) ou/e adotar uma versão caça tanques baseada em ATGM (míssil), do que inserir uma versão de 8 rodas só por conta do canhão de 105 mm que trará uma maior padronização de armamentos tendo em vista os Leopards e os M-60.

    Um abraço.

  4. Meu carro tem quatro rodas e a maior parte do peso fica apoiado nas rodas da frente. Não é por isso que vou tirar as rodas de trás.

  5. Quantas vezes aqui foram discutidas as soluções dadas a problemas, por nossos engenheiros (independente da arma), para problemas específicos e que, apresentadas lá fora, deixaram queixos caídos e poças de babas? Quantas destas vezes não comentamos nosso orgulho por estas soluções? Isso não significa total concordância com ela, afinal a maioria aqui não passa de entusiastas de defesa (eu entre eles). Com respeito ao Guarani, continuo achando esta torre israelense o maior despropósito do projeto, mas… Não acredito que os engenheiros do CTEX deixariam passar algo para tropa que lhes fossem prejudicial. Quanto ao 8X8 do CFN… Havia uma necessidade premente, não uma questão de logística ou quantidade, mas a velha necessidade mesmo. Houve uma missão e a tropa não tinha equipamento para realizá-la, logo, comprou-se o Piranha e segue-se agora com o equipamento por padronização até a produção em escala do Guarani, uma vez que não há quantitativo algum destinado para o CFN (ridículo!). Quanto à versão 8X8, as últimas informações que tenho é que já era… O canhão italiano de 105mm foi preterido pela última versão da família do belga de 90mm que equipa os Cascavéis. Motivo? Produção nacional do 90mm e sua munição, inclusive a tipo flecha, HE, anti-pessoal e fumígena. Esta arma tem capacidade de igual ao 105mm italiano que equipa os 8X8 italianos Centauros. Se entendi direito, a diferença é que o 90mm é de alta velocidade e o 105mm é de baixa. Para ganharem alcance do 105mm, o Brasil produzirá um tubo de 90mm maior. É… Na média, abaixa a cabeça que o chumbo continua grosso. []´s

  6. Sobre o Guarani,

    Apesar de considera-lo que está atualizado em termos de design, gostaria de ver um modelo de perfil baixo, mais “furtivo” 🙂

    []’s

  7. exelente materia, o CTEX e referencia em tecnologia militar “ponta de lança”, o que atrapalha e o governa, muita coisa não passa da fasse de prototipos por falta de visão politica, mas graças a deus não foi o caso do guarani


    apenas uma consideração, essa lateral reta não e um ponto negativo na doutrina moderna ?? onde se esta padronizando mundo afora laterais com angulos inclinados para melhor defesa balistica do veiculo ?? seria possivel o projeto contar com blindagem modular ? MESTE BOSCO ??

  8. Eu tenho um pitaco para a versão 8×8 do Guarani.Uma vez postei um vídeo do canhão Bofors 40mm com a versátil munição 3P.Vou posta-lo novamente para compartilhar com os amigos.
    Realmente não tenho total conhecimento para opinar se esse ou aquele tipo de canhão é a melhor opção para a versão 8×8 do Guarani,mas não deixo de opinar e assim formarmos algum consenso sobre o que é melhor para nossa defesa.
    Parabéns aos editores do Plano Brasil,leitores e aos colaboradores.
    http://www.youtube.com/watch?v=wewaCdSW4yc

  9. canhão de respeito é 120milimetros 150 90 ou 105 não tem muita diferença apenas na logistica faz a diferença,e este carro ficou muito bom e economico,é o ideal para o brasil.

  10. Leandro S, creio que tenha a ver com o sistema de refrigeração do veiculo, porque ele não tem grade frontal como os carros convencionais.

  11. Muito boa a matéria do Konner, muito bom o post do Braz.
    Teremos então efetivamente uma nova família de blindados de rodas para substituir a altura o time da Engesa?
    É o que esperamos todos.
    —-
    Cavalaria Elite, muito bom seu orgulho pelos blindados brasileiros.
    Precisamos que todos se sintam assim.

  12. Concordo que a padronização minimiza custos, mas, o CFN, por excelência, trata-se de uma força expedicionária. E, com os interesses Nacionais no âmbito internacional, nada mais lógico, no meu ponto de vista, que o CFN utilize meios comuns aos aliados envolvidos em cada operação. Seria uma padronização Internacional.

  13. .
    .
    Salve amigo.
    .
    A tal – “grade lateral do blindado”, trata-se do local por onde se dá a exaustão dos gases produzido pelo motor.
    .
    Só para complementar, a preocupação dos projetistas com este pormenor mas, não menos importante que qualquer outro em todo o projeto, é justamente em faze-lo de forma a diminuir ao máximo a assinatura de calor de modo a promover uma dissipação rápida e o mais disfarçada possível.
    .
    Saudações,
    .
    konner

  14. Bosco disse: 19/02/2012 às 22:13
    “… Sem querer dar pitaco e já dando, há de se saber o que é mais interessante, se adotar um moderno canhão de 90 mm (cuja munição já usamos) …”.

    Bosco, a unica semelhança entre a munição do canhão Cockerill Mk 3 usado no Cascavel e a munição do canhão Cockerill Mk 8 escolhido para ser usado no Guarani é o diametro de 90 mm.

    A munição é totalmente diferente.

    Como exemplo;

    Tiro HESH completo para Cockerill Mk 3 – Peso: 8,23 kg; comprimento: 600 mm; velocidade de boca: 800 m/seg; alcance: 800 m.

    Tiro HESH completo para Cockerill Mk 8 – Peso: 13,7 kg; comprimento: 947 mm; velocidade de boca: 710 m/seg; alcance: 7.500 m.

    Bacchi

  15. braz escreveu em 20/02/2012 às 00:39
    “… Quanto à versão 8X8, as últimas informações que tenho é que já era… O canhão italiano de 105mm foi preterido pela última versão da família do belga de 90mm que equipa os Cascavéis. Motivo? Produção nacional do 90mm e sua munição, inclusive a tipo flecha, HE, anti-pessoal e fumígena. Esta arma tem capacidade de igual ao 105mm italiano que equipa os 8X8 italianos Centauros. Se entendi direito, a diferença é que o 90mm é de alta velocidade e o 105mm é de baixa. Para ganharem alcance do 105mm, o Brasil produzirá um tubo de 90mm maior. É… Na média, abaixa a cabeça que o chumbo continua grosso. …”.

    Comentário:

    Jamais se falou em canhão italiano. Falava-se genericamente de canhão 105 mm da família L7/M68, usado (entre outros) nos Leopard 1 adquiridos pelo EB.

    Motivo da adoção do canhão Cockerill Mk 8 de 90 mm: menor força de recuo, que o torna compativel com o Guarani 6X6.

    O Cockerill Mk 8 não tem de jeito nenhum, capacidade igual ao do canhão 105 mm da família L7/M68 (entre os quais está o do Centauro).

    Pelo contrario, é muito menor.

    A velocidade de boca do CocKerill Mk 8 para a munição flecha (APDSFS) é de 1.345 m/seg para uma flecha de 3,67 kg.

    A velocidade de boca da munição flecha (APDSFS) de um L7/M68 é de 1.510 m/seg para uma flecha de 6,3 kg.

    Diferença sensivel a favor do L7/M68.

    Bacchi

  16. Konner (ou: Könner?),

    Meus parabens pelo seu excelente comentário.

    Realmente, no Brasil criou-se uma verdadeira mistica sobre o 8X8!!!

    Eu até já brinquei sobre isto: por que não o 10X10?

    Um particpante do forum Defesa Brasil chegou a escrever que o 6X6 é obsoleto!!!

    O que você escreveu reflete bem o que venho escrevendo desde o aparecimento do Gaurani e inclusive desde a informação da adoção do canhão Cockerill Mk 8 de 90 mm.

    A unica coisa com que eu não concordo com você é um detalhe. Você escreveu:

    “… No entanto, cálculos preliminares realizados por engenheiros do exército, indicaram que serão grandes as dificuldades de instalação de uma provável torre com canhão de 105 mm num carro 6×6, especialmente com duplo esterçamento à frente. Neste sentido poderá, muito provavelmente, ser a única baseada numa solução 8×8. …”.

    Eu escreveria: … as dificuldades de instalação de uma provável torre com canhão de 105 mm num carro 6×6, desta tonelagem.

    O peso do veiculo tem uma influencia enorme.

    Em todo caso, mais uma vez

    Meus parabens.

    Bacchi

  17. .
    .

    Salve amigo!
    .
    Quanto ao, Konner (ou: Könner?), gentileza sua, muito obrigado.
    .
    — “Eu escreveria: … as dificuldades de instalação de uma provável torre com canhão de 105 mm num carro 6×6, — desta tonelagem.”
    .

    — “O peso do veiculo tem uma influencia enorme.”
    .
    Perfeito esse seu reparo.
    .
    Por sinal, todos os outros também.
    .
    Seu comentário sempre meticuloso, aumenta nosso conhecimento, sempre que for possível colabore com sua participação.
    .
    Saudações,
    .
    konner

  18. Gente, que baléla danada viu. O próprio artigo já diz ( No entanto, cálculos preliminares realizados por engenheiros do exército, indicaram que serão grandes as dificuldades de instalação de uma provável torre com canhão de 105 mm num carro 6×6, especialmente com duplo esterçamento à frente. Neste sentido poderá, muito provavelmente, ser a única baseada numa solução 8×8 . ).
    Quanto a 75% do peso do veiculo reccair sobre as rodoas dianteiras , isso advem , pelo fato do motor,transmissão etc.. estar na parte dianteira do veiculo.
    Portanto um veiculo 8×8 estaria mais ápto a carregar maior carga ( leia-se, armamento.) .
    O GUARANI ,não tem blindagem que suporte munições .50 ,RPG ,explosivos IED etc..
    O EB só optou por um 6×6 ,pelo fato de o EB ,frizar só o TO ( Teatro de Operações ) da america latina.
    Se o EB usar o GUARANI em um TO tipo MOGADISSO, KOSOVO etc.. estará em grandes apuros .
    Na minha modesta opnião , os engenheiros do EB estão tão despreparados , que em desenhos antigos do então URUTÍ III ,havia seteira ( janelas para tiro de dentro da viatura , contra alvos esternos.).
    Ainda bem , que o GUARANI é desenho Italiano , e eles estão mais atualizados de que nos.

  19. Quando chegar a hora vai sair sim o 8X8 com seu poderoso canhão de 105 mm esse ae é para logística, proteção, conteção, transporte, salvamento, monitoramento etc… agora para escala de ataque com um alcancer maior porque não um 8X8. Parabéns ao Exercito.

  20. Bacchi: Valeu. Corrigiu as informações que tinha. Agora, cá entre nós… Você brincou quando afirmou que pretendiam colocar uma arma de tanque principal num VRSR, né? O veículo jamais poderia disparar em movimento sem capotar. Foxtrot: Não creio que os Guarani ou até mesmo os velhos Cascavéis fizessem feio em Mogadisso ou Kosovo… Desde que enfrentassem apenas os BMPs servios (os blindados mais comuns no TO) e não tentassem fazer frente aos T-72 ou T-62, ficariam bem… Que marcassem presença contra um T-55 vá lá, mais que isso é não haveria muita chance. É sempre bom lembrar que este veículo não é um blindado principal, mas um veículo de reconhecimento blindado contra armas leves e com arma principal para antitanque a 600 ou 900 mts com a munição flecha e só isso. Se bobear ainda complementam a arma de 90mm com misseis antitanque. []´s

  21. braz
    Digo que o GUARANI se daria mal em um TO de outras regiões , tipo MOGADISSO , KOSOVO , IRAQUE etc.. Pois nesses lugares os combatentes possuem RPG-7,IED,s ,metralhadoras .50 etc..
    O que provavelmente não se encontraria aqui na América do Sul , ou caso encontre , se encontraria em poucas quantidades .
    E vale salientar , que o GUARANI , URUTU , CASCAVEL não possuem blindagem contra esses tipos de munições , o GUARANI , suporta no máximo , munição de 7.62 perfurante .
    Agora dizer que ele faria frente a um T-55 , sei não viu , difícil acreditar !

  22. braz escreveu em 21/02/2012 às 21:40
    “… Bacchi: Valeu. Corrigiu as informações que tinha. Agora, cá entre nós… Você brincou quando afirmou que pretendiam colocar uma arma de tanque principal num VRSR, né? O veículo jamais poderia disparar em movimento sem capotar. …”.

    Tua pergunta me deixou um pouco confuso!

    Você esta perguntado se é possível instalar um canhão 105 mm serie L7/M68 (Usado nos carros de combate M60, Leopard 1, Centurion Mk 5/2, Merkava Mk 1 etc) em chassi 8X8?

    Se esta foi sua pergunta, a resposta é sim! É possível montar!

    Estão em produção os seguintes:

    M1128 MGS – utilizado nas brigadas Stryker estadunidenses – montado sobre o teto do chassi do VBTP MOWAG Piranha III;

    Centauro – em dotação de unidades do exército italiano e espanhol. Do seu chassi 8X8 foi derivado o VBTP Freccia utilizado pelo exército italiano.

    Foram desenvolvidos com canhão deste tipo e estão à espera de encomenda:

    Rooikat (Africa do Sul) com canhão Denel GT 7 (105 mm/L52);

    Pandur II com mesma torre e canhão instalados no M1128 MGS, montados no teto do chassi do VBTP Pandur II;

    MOWAG Piranha III com canhão de 105 mm da CMI Defence, instalado na torre CT-CV da mesma firma , montada no teto do chassi do VBTP Piranha III;

    E para seu espanto: a OTO Melara/IVECO oferece o Centauro com canhão de 120 mm (Canhão que utiliza a munição do 120 mm do Leopard 2!!!)

    Temos um outro 120 mm utilizando munição do Leopard 2 no Vextra, um 8×8 com o chassi rebaixado do VBTP VBCI utilizado no exército francês.

    Tudo isto se baseia em canhões modernos, com curso de recuo maior do que os canhões originais, e o uso de freios de boca de alta eficiência.

    Bacchi

  23. Galileu escreveu em 23/02/2012 às 02:59
    “… A escolha do 6×6 e não 8×8, foi totalmente financeira! …”.

    Seria totalmente financeira se um 6X6 fosse uma m!@#a e se a unica solução tecnica aceitavel fosse a de um 8X8.

    Uma coisa que aconteceu durante todo este episodio do Urutu 3 (Guarani) é que a grande maioria das pessoas acredita que em engenharia e em assuntos militares, só se aceita o que é o melhor.

    Ledo engano. Tanto em engenharia como em assuntos militares se trabalha em função de orçamentos, de preços limites.

    Procura-se sempre atingir-se uma solução tecnicamente aceitavel e que esteja dentro do orçamento.

    Eu trabalhei em projetos de engenharia durante 19 anos e sempre dentro destes parametros universalmente reconhecidos e aceitos.

    Bacchi

  24. Reginaldo,
    Mas será que modernos canhões de 90mm não seriam compatíveis com os projéteis dos canhões mais antigos, podendo usar os dois tipos? Isso geralmente acontece.
    Um abraço.

  25. Bosco escreveu 23/02/2012 às 12:22
    “… Reginaldo,
    Mas será que modernos canhões de 90mm não seriam compatíveis com os projéteis dos canhões mais antigos, podendo usar os dois tipos? Isso geralmente acontece. …”.

    Bosco, diante disto, depois disto, não sei como começar.

    Bacchi

  26. Carlos Argus escreveu em 25/02/2012 às 08:59:
    “… Então ,srs Bacchi e Bosco , os n 3×3 Guarani c canhão de 120mm e + rebaixados nem pensar?Pq? …”.

    Realmente o konner tem razão, criou-se uma verdadeira mistica do 8X8 no Brasil!!!

    Vejam o Carlos Argus está (pela imagem postada) p!@o. da vida comigo (e deve ser com você também, konner)porque me considera um inimigo do 8X8 (e não 3X3), e portanto um seu inimigo!!!

    O 8X8 com um canhão mais possante que o 90 mm Cockerill Mk 8, não é pedido pelo ROB emitido pelo Estado Maior do Exército, que é o orgão que decide como deve ser o armamento do exército.

    O CTEx só cumpriu a determinação do Estado Maior, no detalhamento do prodto final que responde ao ROB.

    Pode ser que no futuro o EB considere a necessidade de um 8X8 com um canhão 105 mm da série L7/M8 ou mesmo com um dos 120 mm da nova safra com menor força de recuo (apesar de usar a munição original do Rheinmetall 120 mm), para outras finalidades que não seja a substituir o Cascavel nos Regimentos/Esquadões de Cavalaria Mecanizados.

    Vou escrever algo que vai te deixar de cabelo em pé: eu prefiro muito mais um 8X8 com os canhões mencionados acima, do que um carro de combate!!!

    Bacchi

  27. Aldo escreveu 24/02/2012 às 19:24:
    “… Como assim a escolha por um 6×6 foi econômica? O Brasil não tem dinheiro pra comprar 1 par de pneus??? …”.

    Este sem duvida nenhuma foi um dos mais espetaculares comentarios que li em um sitio de defesa desde meu inicio nos anos 90.

    Sensacional!!!

    A diferença entre um VBTP 6X6 e um 8X8 são dois pneus!!!!!

    Sem comentários.

    Bacchi

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