O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou neste domingo (12) que o Brasil foi autorizado a colaborar na libertação de cinco policiais e um militar prometida em dezembro pela guerrilha Farc.
“Demos luz verde ao Brasil para ajudar na libertação dos sequestrados. Por que a demora?”, questionou o presidente em sua conta do Twitter.
A guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciou a libertação de seis oficiais – que são mantidos sequestrados há mais de 12 anos – mas em 31 de janeiro adiou indefinidamente a libertação, argumentando que a área para a entrega tinha sido militarizada.
O governo rejeitou esse argumento e assegurou que a guerrilha ainda não tinha informado o local da entrega.
Além disso, as Farc criticaram o fato de o governo impedir a colaboração de um terceiro país para assegurar a logística das libertações.
As Farc, fundadas em 1964 e com cerca de 9.000 combatentes atualmente, mantêm sequestrados ao menos 11 militares e policiais, a maioria deles há mais de uma década, e planeja trocá-los por seus guerrilheiros presos.
Em processos anteriores de libertação de reféns das Farc, o Brasil facilitou helicópteros e tripulações para realizar as operações sob o emblema do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).
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