Embraer aumenta participação em companhia portuguesa

 

A Airholding é um consórcio formado em 2005, pela Embraer e pela EADS, constituído em Portugal com o propósito específico de deter 65% de participação acionária na Ogma, empresa que fornece serviços de manutenção e reparos para aeronaves militares e civis, motores e componentes, além de fabricar e montar estruturas aeronáuticas.

Com este novo acordo, a Embraer assume o controle total da participação da Airholding, enquanto o governo português permanece com 35% das ações por meio da Empordef – Empresa Portuguesa de Defesa.

“Este investimento adicional em Portugal visa reforçar a parceria estratégica entre o Brasil e a União Europeia”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.

A transferência deve ocorrer após a aprovação dos órgãos reguladores portugueses, dentro de 30 a 90 dias úteis.

Fonte: Brasileconomico

Embraer cria programa para especialização de projetistas

Arthur Costa


Para atender à crescente demanda de profissionais qualificados com a chegada de novos projetos, como a evolução dos E-Jets e o cargueiro militar KC-390, a Embraer já aposta na ampliação de seus programas de especialização.
Este ano, a empresa lançou a primeira edição do PPE (Programa de Projetistas Embraer), que promove a capacitação de 40 técnicos em parceria com a Fatec (Centro Paula Souza) de São José dos Campos.
O programa funcionará aos moldes do PEE (Programa de Especialização em Engenharia), que depois de 11 anos em atividade formou mais de 1.300 pessoas que, depois do curso, reforçaram o quadro de funcionários da fabricante de aviões.
As inscrições para o PPE vão até 12 de fevereiro. Para participar do programa, os candidatos devem ter se formado entre 2009 e 2011 em cursos técnicos das áreas de mecânica, eletrotécnica, me-catrônica, projetos, telecomunicações e outras especializações.

Especialização

O curso terá seis meses de duração. Os aprovados terão bolsa de estágio, convênio médico, seguro de vida, transporte e alimentação. A primeira turma esta prevista para iniciar as atividades em abril.
“A ideia da criação do PPE surgiu da necessidade da empresa por esses profissionais e pela dificuldade de acha-los no mercado. Como já temos a experiência positiva do PEE, a gente fez um programa semelhante”, afirma a responsável pela gestão do programa, Maria Luiza Batista.
As aulas serão ministradas por professores da Fatec nas aulas gerais e por profissionais da Embraer nas atividades mais específicas. “É um curso feito a quatro mãos”, disse o coordenador pedagógico da Embraer, Paulo Lourenção.

Projetos

Durante almoço de fim de ano com a imprensa, o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou que a empresa contrataria 200 engenheiros este ano para atender aos novos projetos da empresa.
No caso do KC-390, 2012 é encarado como o ano de formatação final do projeto que, no final do ano, pode ter seu preço definido, o que dinamizará seu processo de venda.
“Essa necessidade de novos profissionais é por um crescimento natural da empresa. Os programas vão necessitando de gente. Outra questão é que os mais experientes vão fazer outras coisas, se aposentam e é preciso repor esse conhecimento” afirma Lourenção.

Seleção

Os candidatos ao PPE realizarão um teste presencial de avaliação de conhecimentos técnicos, português e inglês. Os aprovados participarão de entrevistas e dinâmicas de grupo.
Mesmo se não forem contratados pela Embraer, os formados pelo curso ganham certificado de conclusão de extensão para projetistas.

 

 Contratação dos formados chega a 100%


Em atividade há 11 anos, o Programa de Especialização em Engenharia tem a média de quase 100% de contratação dos profissionais formados pelo curso.
“Só ficam pelo caminho aqueles alunos que recebem ofertas em outras áreas”, disse a gestora do programa Maria Luiza Batista.
“A chance de ser contratado é o que nos anima e motiva”, disse a aluna do PEE Natasha Pereira Sanches, 23 anos. Nascida no Rio de Janeiro, ela se formou em engenharia física na Universidade Federal de São Carlos e chegou a São José em 2010 para participar do curso de qualificação da Embraer.
O mesmo sonho tem Álvaro Carnielo, de 26 anos, vindo de Fernandópolis, formado em engenharia mecânica pena Unesp. “Sempre quis trabalhar em desenvolvimento de projeto. No programa, estou estudando configurações das aeronaves”, disse.
Ambos estão na fase final do programa, de desenvolvimento de projetos.
Antes, passaram por aulas gerais com professores do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e direcionamento de carreiras.

Fonte: O Vale

6 Comentários

  1. E ainda existem pessoas que acreditam que a EMBRAER é uma empresa braSileira. A EMBRAER nada mais é do que uma MONTADORA multi nacional cuja sede é em um PARAÍSO FISCAL. Fora EMBRAER!!!!!!!

  2. Poxa, não sabia que São José dos Campos era um paraíso fiscal. E eu viajando toda semana para o Caribe…
    *****
    Complexo de vira-lata – não podemos ter uma empresona, forte, com tentáculos. Temos que ter somente pit-dog. Aí a galera gosta.

  3. Vejam que o Governo português deteem 35% da empresa OGMA , enquanto que no Brasil , Governo Brasileiro só deteem uma ” GOLDEN SHARE ” da Monater ( Embraer ) .
    È visível a diferença de noção estratégica entre o GF Português & o Brasileiro .
    Concordo com vc Ronin , fora Monater !!!
    Temos que capacitar outra empresa aeronáutica realmente nacional , cito alguma candidatas ( AVIBRÁS , AEROMOT ) .

  4. Galera vamos ser mais racionais…
    Se a embraer não se internacionalizace ela ainda estaria produzindo pequenos aviões comerciais e o tucano seria um aeromodelo de treino….
    Todas as grandes companhias de defesa possuem acionistas de outros países… o que importa é que a grande massa intelectual da embraer reside no brasil.. Ela forma profissionais na área e dá know how a várias universidades….
    Eu tbn queria ela 100% nacional.. mas fazer o que? é uma pena.. mas não é motivo de alarde…
    E parabens pela compra.. ja que é pra crescer que cresça..

  5. Gustavo G, muito obrigado pela intervenção.
    Muito elegante e racional.
    Ronin, desculpe pela rudeza das minhas palavras.
    Mas, como registrou o Gustavo G, nós precisamos que nossas empresas cresçam, cresçam muito, para, não dependendo do Governo, possam fazer pelo Governo o que nós queremos que façam pelo nosso País.
    E para crescer, chega a um ponto em que tem que se associar.
    *****
    Em economia, isso se chama interdependencia.
    *****

  6. a EADS junto com outras empresas,EX: DASSALT é dona de 20% da EMBRAER o restante é de brasileiros…. tirando que a dassalt é da EADS se eu ñ me engano… flws

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