Usina nuclear flutuante estará pronta em breve

 

Nos estaleiros navais do Báltico, em São Petersburgo, reiniciou-se a construção do bloco gerador da primeira usina nuclear flutuante da Rússia e do mundo, destinada à produção de energia elétrica e térmica na Kamchatka.

O projeto esteve quase a ser suspenso devido à crise financeira mundial mas saiu agora do ponto morto.

O consórcio RosEnergoAtom já terminou praticamente a preparação da infraestrutura em terra e construiu todo o recheio da futura usina nuclear flutuante (UNF). Para além disso, foram já realizados os testes de impacto ambiental do projeto da segunda usina, desta vez na Chukotka.

Inicialmente, o RosEnergoAtom anunciou ter planos de construir sete destas usinas nucleares, de 70 MW cada, até 2020.

No fundo, a UNF é quebra-gelos nuclear mas sem a instalação propulsora. Um bloco gerador com dois reatores é capaz de abastecer de energia elétrica e térmica uma cidade de 25.000 habitantes.

A primeira UNF irá abastecer a cidade militar fechada de Viliutchinsk, na Kamchatka. A segunda usina será instalada na Chukotka, na cidade de Pevek, em substituição das obsoletas usinas termoelétricas e da usina nuclear de Bilibinsk.

Os componentes combustíveis da zona ativa dos reatores já foram elaborados e experimentados. O mais importante é o fato de já terem sido realizados todos os testes ambientais e obtidas as conclusões sobre a resistência da usina a catástrofes naturais. Depois do sismo e tsunami que se abateram sobre o Japão, os projetistas da usina russa são frequentemente questionados sobre a sua segurança. O vice-diretor-geral do RosEnergoAtom, Viktor Ivaniuk, responde a estas questões:

– Nós efetuamos todas as necessárias peritagens, nomeadamente ambientais. A nossa usina obteve a segunda categoria de perigo ambiental. Isso significa que, em caso dos mais adversos acidentes, as suas consequências limitar-se-ão ao recinto da usina. Do ponto de vista sísmico, por exemplo, a UNF resiste facilmente a terramotos de 9 graus.

Os ambientalistas, quando se referem a este tipo de usinas, reconhecem que o projeto está o mais possível protegido contra fugas e outros acidentes. Eles estão preocupados com outra coisa: com a ameaça de proliferação de tecnologias nucleares. Vladimir Tchuprov, diretor do programa energético da Greenpeace-Rússia, comenta a situação:

– O principal perigo é a proliferação de tecnologias nucleares de uso duplo (civil e militar). Se trata de tecnologias ligadas aos submarinos nucleares, que atualmente estão sendo ativamente procuradas pelo Terceiro Mundo, por países como o Brasil ou o Chile.

Uma usina nuclear flutuante significa uma tonelada de urânio altamente enriquecido. Tudo isto exige proteção, devendo haver uma escolta com navios da Marinha de Guerra da Rússia.

Mesmo assim, a RosAtom considera que os planos do Governo com vista ao desenvolvimento das regiões setentrionais do país e os projetos de exploração da plataforma ártica abrem um enorme mercado para as empresas do setor energético.

Fonte: Voz da Rússia

17 Comentários

  1. “– O principal perigo é a proliferação de tecnologias nucleares de uso duplo (civil e militar). Se trata de tecnologias ligadas aos submarinos nucleares, que atualmente estão sendo ativamente procuradas pelo Terceiro Mundo, por países como o Brasil ou o Chile.”
    GRANDESSÍSSIMOS AMIGOS DA TRAÍRA ,ESSES RUSSOS!!!!!!!!!!!!
    E depois tem gente que acha que o Brasil devia se aliar a esses cretinos.

  2. ate na russia tem essas ongs e o cara da ong ainda cita nosso pais ,mas aposto que la eles falam baixinho com os russos e sua midia nao é vendida como a nossa

  3. Só é viável se for um navio militar, com capacidade própria de defesa, para gerar energia em alto-mar para plataformas de exploração de petróleo e minérios ou liquefação de gás. Poderia ser um NAe q carregaria baterias ou geraria hidrogênio e oxigênio a partir da água do mar para plataformas, submarinos e navios-patrulha.

  4. O Greenpeace foi fundado no Canadá e sua sede é na Holanda,que por sua vez é o país sede da anglo-holandesa Royal Dutch Shell controlada pela Casa Rothschild.
    O Canadá é uma federação, apresentando como forma de governo uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar como sistema político. Constitui-se de dez províncias e três territórios. O chefe de Estado do país é a rainha Elizabeth (Isabel) II do Reino Unido – um símbolo dos laços históricos do Canadá com o Reino Unido e o governo é dirigido por primeiro-ministros. O atual primeiro-ministro do Canadá é Stephen Harper.
    Fácil de entender como o tentáculo sabotador disfarçado de ONG dedicada ao meio ambiente trabalha.
    O Greenpeace só engana otário !
    A BP, originalmente Anglo-Persian Oil Company e depois British Petroleum, é uma empresa multinacional sediada no Reino Unido que opera no setor de energia, sobretudo de petróleo e gás. Fez parte do cartel conhecido como Sete Irmãs, formado pelas maiores empresas exploradoras, refinadoras e distribuidoras de petróleo e gás do planeta, as quais, após fusões e incorporações, reduziram-se a quatro – ExxonMobil, Chevron, Shell, além da própria BP.
    Essa quadrlha de saqueadores à serviço da coroa britânica e por conseguinte dos EUA disfarçados de protetores do planeta , trabalham pra desestabilizar o desenvolvimento do Brasil e sabotam de todas as maneiras usando todos os pretextos !
    Como esse agora !

  5. O principe de Rôs novamente escondendo as garras… vai invadir o artico com toda a pompa e circunstancia…



  6. ok temos o pré-sal… porem…

    o artico é a mãe e o pai de todo e qualquer pré-sal…rs

    não é atoa que os russos estão se armando até os dentes (cordilheiras de Lomonosov y Mendeleiev)…

  7. Lembro desse projeto a alguns anos atrás. Que bom que ficou pronto, pode ser muito útil para países e regiões litorâneas com muita demanda energética – Cingapura, Hong Kong, Mônaco, Qatar, etc.
    .
    Os russos vão com tudo para colonizar/explorar o ártico. Já andaram até fincando bandeira no fundo do mar…

  8. O BRASIL ja tem seu projeto de submarino nuclear,e se fosse da vontade politica do brasil compraria prontinho da russia ou até mesmo dos franceses, e de quem a india comprou um prontinho não foi da russia? o nosso só depende de vontade politica,pois tecnologia hoje temos e estamos construindo com os franceses,e se queiser e tiver grana compra tudo no mercado negro,de onde o irã comprou tecnologia,não foi de moscou e beijim.

  9. Terceiro mundo, rsss, essa ONG deve tá morando em Marte, essa usina não utiliza uranio altamente enriquecido já lemos a respeito, balela para que o mundo não faça ultracentrifugas, pois querem vender o uranio e o gás para uso em usinas a preço de ouro.

  10. Se não me engano este projeto teve ajuda do Japão,tanto no lado tecnológico como no financeiro.
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    Agora Terceiro mundo, ate que não muda muito para o 2,5 da Russia.

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