Sugestão de Leitura: ENTRE O CÉU E O MAR – PORTA-AVIÕES DO BRASIL


ENTRE O CÉU E O MAR – PORTA-AVIÕES DO BRASIL

ASX Produções Artísticas – Rio de Janeiro – 2012 – 144 páginas

ISBN: 978-85-65235-00-6

Já nas livrarias

O Livro resgata história e importância estratégica dos

navios-aeródromo Minas Gerais e São Paulo

Capaz de impor paz e segurança em cenários agressivos, o porta-aviões é um dos mais valiosos equipamentos navais em ação ao redor do mundo. Sua capacidade de projetar força é estratégica e insubstituível. A Marinha do Brasil é uma das poucas a deter a tecnologia necessária a sua operação, uma conquista feita ao longo de 50 anos de serviços prestados pelos porta-aviões Minas Gerais e São Paulo. Lançado em 2012 pela ASX Produções Artísticas, o livro “Entre o Céu e o Mar – Porta-Aviões do Brasil” resgata a trajetória dos dois navios.

O livro traz imagens raras, infografias e depoimentos sobre o Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais, indicativo A-11, e o Navio-Aeródromo (NAe) São Paulo, indicativo A-12. Escrito pelo pesquisador e jornalista Guilherme Aragão, o livro é divido em três partes. A primeira narra o desenvolvimento dos porta-aviões no mundo, da criação no início do século passado às épicas batalhas do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial, e sua consolidação como arma multitarefa.

A segunda parte resgata a história do NAeL Minas Gerais. Adquirido em 1956, foi incorporado em 1960, após uma reforma. Durante as quatro décadas seguintes, todas de serviço ativo, ele navegou 285.972 milhas náuticas, em 1.967 dias de mar. A história do NAe São Paulo é contada na terceira parte. Símbolo maior do poder naval brasileiro, o navio foi incorporado em 2000 e, como Capitânia da Esquadra, participou de uma série de comissões nacionais e internacionais. Após um minucioso processo de modernização, está de volta a ativa.

Um trecho:

As águas brasileiras guardam um verdadeiro tesouro: na indústria da energia são 15,3 bilhões de barris de petróleo, 133 plataformas de processamento da Petrobras e investimentos previstos de US$ 224 bilhões até 2015. O navio-aeródromo é fundamental para a garantia da soberania brasileira nessa área. Na Esquadra, é o principal elemento estratégico-naval, pois está capacitado a controlar o espaço marítimo, negar o uso do mar, projetar poder sobre terra e contribuir para a dissuasão estratégica.

Informações sobre o livro pelo email contato@asxprodutora.com.br

ou com o autor Guilherme Aragão pelo email gparagao@gmail.com

14 Comentários

  1. Sera que o NAe São Paulo esta mesmo na ativa?
    Já foi comprado velho em péssimo estado,alias como quase todo o material militar que compramos!
    O BRASIL não necessita tanto de um Navio-Aeródromo,mas sim de mísseis modernos ,submarinos e caças que podem muito bem estar baseados em terra!
    Precisamos primeiro defender a nós mesmos depois investiremos em Navios-Aeródromos para fazermos expedições pelo mar!
    Nossas prioridades são outras nesse momento!

  2. “Quem tem três, tem dois. Quem tem dois, tem um. Quem tem um não tem nenhum”. Sabedoria popular, mas que de fato serve para ilustrar, e bem, a nossa atual situação to tocante a esse estratégico vetor de combate naval.

    Um país que tem um mar territorial do tamanho do nosso(duzentas milhas)e que hoje já pleiteia além, as riquezas submersas que já foram mapeadas e as que estão por ser descobertas e requeridas, as plataformas e poços de petróleo já em plena fase produtiva, a necessidade de ampliar os transportes marítimos num dos oceanos mais promissores para as relações comerciais, pesca e tantos outros interesses econômicos, científicos e estratégicos do ponto de vista da segurança e defesa territorial, tem que possuir, no mínimo três Porta-Aviões dos mais modernos e equipados

    Estamos, mais uma vez, muito atrasados.Tivemos quase cinquenta anos de aprendizado nesse setor e o que temos hoje? vários tesouros a proteger e nenhuma arma à disposição. Se tivéssemos três navios desse navegando e se exercitando ao longo das nossas costas, duvido muito que a quarta frota dos USA viesse aqui para se bronzear.

  3. Concordo com o Marc, não adianta ter Na se ele está desarmado ( defesa aérea de ponto, Mísseis de cruzeiro , canhões de 30mm , radares 3D , e o principal , uma alá aérea realmente capaz e crível .) .
    O pior ainda é o seguinte , quanto a defesa aérea de ponto , poderia-mos usar os MAA1-A até a chegado dos B & A-DARTER , seriam baseados num sistema VLS desenvolvido aqui mesmo .
    O Míssil de cruzeiro , poderia-mos ter investido no AVMT-300 , que já nos daria uma boa capacidade de projetar poder sobre terra .
    O canhão de 30mm , poderia-mos usar uma versão naval da REMAX ou TORC-30 ( Toore do canhão de 30mm )& quanto ao RRADAR 3D , deveriam ter investido uma boa grana no projeto do SABER-M200 , já pensando numa versão naval desse equipamento.
    Agora,quanto a alá aérea , poderia-mos ter adquirido do exterior aviões de 4 geração ( F-15 ,F-14 , F-4 Phanton , AV 8-B HArrier ,SU 34, etc.. ) , para formação de pessoal , e posteriormente substiti-lós pelo vencedor do Forever-X ( FX) .
    Viram que as soluções estão todas presentes , e o melhor , são fabricadas e desenvolvidas em casa .
    O que falta na verdade ( além de dinheiro , claro !) , é coragem de ousar , de apostar no que é de casa e que é meio defasado tecnologicamente , mesmo que momentaneamente . Ainda bato na tecla de que , nossos oficiais generais estão defasados para doutrina da guerra moderna , pois a única guerra que enfrentaram ( mesmo que de seus gabinetes , e longe do teatro de operações ) , foi a segunda grande guerra .
    Precisamos de generais , almirantes , brigadeiros , com mente empreendedora , científica , capazes de ousar e acreditar no que é de casa .
    Viram que quando o dinheiro apareceu , sairam comprando tudo de todo mundo , menos das indústrias nacionais .
    Outros bons exemplos que posso sitar são O veículo Guarani ( que é baseado no CASCAVEL , que por sua vez , também é baseado no veiculo americano M8 .).
    Fuzil IA2 ( na minha modesta opinião , deveriam dar uma olhada com mais carinho no fuzil Taurus ART . Parece que seu conceito baseia-se no SCASR , pois se assemelha em muito ao mesmo. caso tenha as mesmas características técnicas , seria de melhor valia para nossas FAA,s .)

  4. Nós precisamos mesmo é de no mínimo 2 porta-aviões sem dúvida mas um terceiro nos daria a progeção tão necessária, principalmente sobre o Pacífico. Livro legal vou comprar.
    É inquestionável termos de ter NAes sempre ativos e acho que eles não precisam ter tonelagens muito acima do São Paulo, só que estejam capacitados a serem usados com tecnologia de ponta e seus caças sempre de prontidão.

  5. nunca entendi o motivo criminal do sucateamento do A-11 “Minas Gerais” olha que imagem linda e poderosa acima de nossos 2 aeródromos!
    se ele ainda estivesse navegando poderia ter sido modernizado e transformado em um porta-helicópteros e o A-12 um porta-aviões!
    maaassssss………..

    na época a marinha disse que não havia dinheiro para manter os dois então venderam o “Minas” e este foi desmontado! uma pena mesmo, pois só de ver os dois na foto já mostra um poderio absoluto de guerra que a Marinha do Brasil poderia ter tido sobre qualquer país da América Latina e do hemisfério sul!

  6. Navios-aeródromo para quê? não temos nenhuma possessão tão distante que necessite termos um aparato desses, que todos sabemos necessita também de uma escolta de proteção para não vir a ser um alvo fácil!
    Infelizmente o governo brasileiro é mentiroso ,amador,irresponsável e incapaz de criar uma doutrina própria para a defesa do país!
    Não há nada de inovador nesse país, tudo aqui é porcamente copiado,adaptado das coisas de fora!

  7. Caros amigos da administração,eu quero preguntar porque as vezes meus post não são publicados,já que muitos post que coloquei não saiu,quero anunciar que meus post nunca falto o respeito com ninguém,muitos de meus falavão a verdade sobre politicos e discriminação social que sofre o nosso pais.

  8. Prezado “Foxtrot” não acredito que falte dinheiro nesse país, ao contrário, temos sobra atualmente. Posso até entender que não nos preparamos suficientemente para os desafios que hoje temos que enfrentar. Falhamos no modelo político-administrativo, no modelo de educação, na infra-estrutura, no equilíbrio sócio-econômico do nosso povo, enfim não nos preparamos para o futuro, que por sinal é hoje.

    Temos os recursos financeiros, mas não temos técnicos, engenheiros, cientista e pesquisadores. Temos o dinheiro, mas não temos projetos que se integrem e interajam entre si e que justifiquem o aporte financeiro sem que haja solução de continuidade (contingenciamentos) e alavanquem o nosso desenvolvimento, é por isso e tantas outras, que as coisas não andam como deveriam e como gostaríamos de ver.

    A nossa presidenta recebeu do Congresso o aval necessário para aplicar, em caráter extraordinário, mais de sessenta bilhões de reais de acordo com as políticas de sua conveniência, isso além da verba já disponível no orçamento para esse período, mas até o presente momento o que temos de real, afora os gastos com Copa do Mundo, Olimpíadas, Trem Bala, etc.? Até hoje não sabemos que caça escolher, quantos helicópteros necessitamos e de que tipo, se investimos pesado em submarinos ou Porta-Aviões, se fabricamos ou compramos de prateleira,etc,etc.

    A presidente Dilma Rousseff está mais preocupada com os fiscais da FIFA do que com a posssível invasão das Amazônias. Mas, observe que todos os projetos para a Copa e para as Olimpíadas se entrelaçam e há muito, os seus projetos já estavam prontos, os cronogramas físico-financeiros prontos e aguardando, os atrasos que vimos na mídia eram questões pontuais de algum governo municipal ou estadual, mas tudo, tudo mesmo, já estava claramente definido por isso não vai faltar dinheiro nunca. Os militares vão aprender essa lição.

    Com a segurança e a defesa do país as coisas não funcionam bem assim, hoje já se vê alguns sinais de mudança tanto no meio civil(Congresso, como no militar, mas é preciso vencer certas barreiras, tais como: vaidades, individualidades e preconceitos que estereotiparam tanto civis quanto os militares no período pós 64. Ainda existe muita resistência em ambos os lados e isso compromete e dificulta os avanços sociais.

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