Depois de gastar cerca de US$ 2 bilhões com aquisições no ano passado, a European Aeronautic Defence & Space (Eads) continua à caça de boas compras, diante de suas tentativas de reduzir a exposição ao dólar e a dependência na Airbus, sua subsidiária de aviões comerciais em forte expansão.
ReutersUma turbina da família de aviões A320neo em exposição durante o Paris Air Show. A Eads busca novos ativos para reduzir sua dependência na Airbus.
“É certo que estamos em modo de aquisição”, disse Marwan Lahoud, diretor de marketing e estratégia da gigante aeroespacial, numa entrevista ao The Wall Street Journal.
Antes, a Eads estava à caça de aquisições de até US$ 2 bilhões. Mas agora está de olho num alvo maior.
“Nosso balanço melhorou e a capacidade de aquisição da empresa aumentou”, disse Lahoud. “Não tenho um limite determinado para informar, porque analiso cada caso individualmente. Não posso dizer se é de dois, três, quatro ou cinco bilhões.”
“A [aquisição] perfeita para nós seria uma fabricante de aviões não comerciais, mas não ligamos se for em serviços para aviões comerciais”, disse Lahoud.
A Eads está com o caixa recheado graças ao crescimento dos pedidos da Airbus nos últimos anos, que geraram bilhões em depósitos sem reembolso pagos pelas companhias aéreas quando encomendam aviões. A Eads tinha quase 12 bilhões de euros em caixa (US$ 15,62 bilhões) no fim de 2010, mas o saldo provavelmente aumentou por causa do recorde de pedidos recebidos pela Eads no ano passado.
A pressão para a EADS encontrar um destino lucrativo para o dinheiro está aumentando, diante dos juros europeus baixíssimos e que provavelmente se manterão nesse nível enquanto ainda existir alguma ameaça de recessão.
Como a produção da Airbus está crescendo rapidamente — a consultoria Bernstein Research calcula que a receita subiu 6,9% em 2011 e vai crescer mais 12% este ano —, a filial está ultrapassando o resto do grupo e responde atualmente por dois terços da receita da EADS, que pode chegar a 48 bilhões de euros este ano.
A diretoria da Eads, num reconhecimento do perigo de depender demais da aviação civil — mesmo com a fila de espera da Airbus chegando a oito anos de produção à capacidade atual — estabeleceu a meta de reduzir a fatia da Airbus no conglomerado para 50% até 2020. Com as filiais de defesa, segurança, espaço e helicópteros da Eads crescendo mais lentamente, qualquer reequilíbrio dependerá principalmente de crescimento externo.
O outro dilema da Eads é que a maior parte da receita da Airbus é em dólar, o que a torna vulnerável às oscilações na cotação do euro. A Eads tem um programa de hedge cambial, mas a diretoria quer obter um hedge natural com produção, compra ou operações fora dos países em que a empresa se baseia — França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.
O grupo quer comprar empresas que ajudem a expandir a receita e os lucros com defesa, segurança ou serviços, disse Lahoud. Entre os países na mira estão Estados Unidos, Brasil, Índia e Coreia do Sul. “A China é difícil, mas também está na lista”, disse Lahoud.
Lahoud reconhece que ficou mais complicado realizar aquisições nos EUA, o maior mercado aéreo e de defesa do mundo, devido à tendência protecionista do governo americano para empresas em áreas sensíveis como segurança e defesa. “É mais [difícil] que antes — há mais perguntas, mais exigências — mas isso não coíbe nossa capacidade de fazer negócio nos EUA”, disse ele.
Para expandir sua oferta de serviços, a Eads comprou quatro empresas de médio porte e outras duas menores no ano passado, por um valor total de 2 bilhões de euros. O maior acordo, por 673 milhões de euros em dinheiro, foi a aquisição da Vizada, uma empresa de serviços para satélites de comunicação, que foi englobada pela Astrium, a divisão de tecnologia espacial da Eads.
O alvo seria a Embraer??
Toda ou parte dela?
http://www.youtube.com/watch?v=QGRWEpCU6Q4&NR=1&feature=endscreen
StadeuR valeu, retiramos a matéria que estava em duplicidade.
O alvo é o NIÓBIO!!!!!! Fora EADS, PIRATAS GENOCIDAS!!!!
Espero que não seja a Embraer! E se for, tomara que o governo vete, pois tem poder para isso!
Embraer é empresa estratégica e não deve pertencer a estrangeiros!
Poderia ser a Rekkof? Parece que ela inicia atividades em 2013. Concorrer com a Embraer? Aqui?
Negócio lucrativo este de aviação. Porque então venderam a EMBRAER? Esta pergunta não quer calar.
Não sei se a aquisição da Embraer sria uma boa neste caso… Porque não parceria no desenvolvimento de projetos? Tem que comprar?
Ronin cara tu vai longe, poucos aqui dão importância para esse tipo de comentário, o Brasil vem sendo roubado a décadas a matéria prima mais cara do mundo é vendida a preço de banana porque séra, aconselho o E.M. PINTO a fazer uma enquete sobre oque o povo acha da politica Brasileira quando eles souberem que estão sendo usurpados, o Dinheiro do Nióbio colocar o pré-sal no bolso é ainda sobra troco para os laranjas dos senados roubarem do povo, resolveram os royalts do pétroleo quero ver do Nióbio. Poderia por ex: contruir casas para todo mundo pagar um salário de mais de 2 mil dólares ao povo é ainda re-equipar as 3 forças armadas com oque há de melhor em tecnologia resolveria o problema da fome é do emprego porque séra quem ninguém fala nisso eu tenho minhas dúvidas.até mais.