Fábrica de semicondutores anuncia investimentos no Brasil

Serviços e fabricação

A fabricante de semicondutores Nanium, de origem portuguesa, anunciou que a empresa iniciará suas atividades no Brasil até a primeira semana de fevereiro.

A sede da empresa portuguesa ficará em Belo Horizonte e, em um primeiro momento, irá operar apenas na prestação de serviços, como consultoria na área de tecnologia aplicada.

O passo seguinte será a instalação de uma fábrica de semicondutores no país, em uma possível parceria com uma empresa nacional.

A localização da fábrica ainda não está definida. Entre os estados que podem receber os investimentos, estão Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Substituição de importações

Em reunião com técnicos do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), os representantes da Nanium afirmaram que o projeto nasce com o “pé no chão”, mas ponderaram que o objetivo é viabilizar o negócio para produção imediata, fazendo “um trabalho significativo de substituição de importações” no Brasil.

A Nanium domina a tecnologia da fase de encapsulamento de microprocessadores, os “cérebros” dos equipamentos eletrônicos.

A empresa é controlada pelo estatal Banco Português (17,88% da ações) e pelos bancos privados Banco Espírito Santo e Banco Comercial Português, cada um com 41,06% das ações.

Nelson Fujimoto, secretário de tecnologia do MDIC, considerou o anúncio um gesto inicial importante justamente porque o Brasil hoje é o “terceiro maior produtor de computadores do mundo”, “um grande mercado para televisores e telefones”, mas tem uma balança comercial desfavorável na área de eletrônicos porque não tem produção relevante de semicondutores.

“Um dos nossos objetivos com o Plano Brasil Maior é atrair investimentos para suprir deficiências do país em alguns elos da cadeia produtiva. É o caso das tecnologias de informação e comunicação. Daí a importância desse anúncio,” ressaltou.

Semicondutores no Brasil

Até ao momento, o único projeto de fábrica de semicondutores no Brasil é uma joint-venture brasileiro-coreana chamada HT Micron, em fase de construção em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

Prevista para abrir as portas no final de 2012, a fábrica tem investimentos previstos de US$ 200 milhões

Fonte: inovacaotecnologica

22 Comentários

  1. Mais uma aperta parafuso brás!
    Bem, pelo menos, estamos nos graduando em aperta parafusos, isso, ninguem faz como a gente.
    rsrssrrssrsrsrsr
    Alguém sabe se a LUIZA ja voltou!
    Tanta coisa para comentar, eta povo alienado!!!!!!!!!!!!!!

  2. Bem interessante, sem produzirmos semicondutores aqui jamais poderemos ter avanços efetivos, sempre ficaremos a merce de embargos. Um joint-venture ao estilo chinês pode ser algo bem proveitoso para nós. Além termos produtores aqui instalados e não termos que nos preocupar com possíveis embargos dos EUA no nossos programas espaciais e militares. Antes tarde do que nunca.

  3. Aí está uma boa notícia, que espero se concretize.
    As vantagens são mútuas. O Brasil passa a contar com uma fábrica de semicondutores, e a empresa portuguesa amplia a sua internacionalização.

    Este nicho de mercado altamente tecnológico é um dos que Portugal dá cartas a nível internacional.

    Recentemente, uma cientista nacional tinha desenvolvido, em fase ainda experimental, semicondutores electrónicos em papel reciclado, algo que poderia revolucionar o mercado e fazer baixar ainda mais os preços.

    Os CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor)são utilizados em microprocessadores, microcontroladores e memória RAM.

  4. Só escuto palhaçada desse MDIC , e quanto o CIETEC ?
    Com a vinda de empresas estrangeiras o projeto do CIETEC será jogado no lixo , fora os investimentos que nele foram feitos.
    Porque não obrigam ( Como acontece em países sérios como a China ), as empresas estrangeiras se assossiarem ao CIETEC ?
    Ou mesmo , obriguem aos vendedores de micro-chips , chips etc..
    A transferirem a tecnologia de fabricação para o CIETEC, para que os mesmos possam ser fabricados lá ( claro que pagaria-mos royaletis .).
    Ou mesmo , obriguem cada montador de aparelhos eletrônicos no Brasil , a incluir semi condutores fabricados pelo CIETEC , assim viabilizariam o empreendimento.
    A empresa SMDH ( Santa Maria Designe House ), tem um projeto para um Chip resistente a radiação. ( de muita valia para as FAA,s ).
    Além de outros projetos , ai está a solução pra dependência do pais em relação a semi condutores , e não ” nacionalizando ” empresas estrangeiras .
    Vergonha ! nosso pais está se tornando uma ONU industrial !!!!
    Daqui a pouco , nem o solo que pisamos , poderá ser chamado de nosso .

  5. Não seria mais fácil o governo montar uma Estatal e sair comprando algumas empresas estrangeiras que já possuem tecnologia adquirida, abrindo novas unidades fabris no Brasil?

  6. Se na era dos tucanalhas o Brasil tivesse investido em P&D e EDUCAÇÃO não precisaríamos fazer essas joint-ventures e trazer essas fábricas estrangeira mais P&D e EDUCAÇÃO são coisas que os tucanos não conseguem discernir nem mesmo lendo o significado no dicionário,a empresa é de Portugal um país que tá falindo e o Brasil é a sexta economia ISSO É UMA VERGONHA! PIB não é sinal de desenvolvimento e sim IDH quem sabe agora com o Pronatec e o Brasil sem Fronteiras nossa P&D e EDUCAÇÃO deslanche

  7. PIB não é sinal de desenvolvimento e sim IDH E POVO EDUCADO o que a maioria dos brasileiors o são, quem sabe agora com o Pronatec e o Brasil sem Fronteiras nossa P&D e EDUCAÇÃO deslanche

  8. Procure no pai dos burros Rafael… estou falando do Google… coloca ai: “luiza, canada”… vc vai entender…

  9. Sim mais uma montadora a estabelecer-se no prospero,rentavel,promissor mercado Brasileiro.So falta agora dizerem que nos repassaram tecnologias rsrs e que nos farão autosuficientes rsrs A industria de semiconditores Brasileiros é prospera e se moderniza a cada dia mais.Apenas não temos patentes de processadores mas fabricamos genericos de semicondutores excelentes…Quanto a Luiza ela ja voltou do Canada e esta aqui em casa fazendo canguru perneta,jumentinho capenga e adoleta peta-peta.

  10. Na mente de alguns, o Brasil nada tem a aprender com ninguém, nem precisa do conhecimento dos outros para nada.
    Têm uma mente muito estreita do mercado e não conseguem entender que as empresas (a nível mundial) têm ideias que colocam no mercado, criando tendências ou estimulando por sua vez os outros a criarem produtos ainda melhores.

    É por isso, por exemplo, que existe a Rolls-Royce e não a Roraima-Royce…

  11. O CEITEC só não abriu porque a empresa retardada que construiu fez besteira e esqueceu alguns sistemas de segurança. Já estavam sendo corrigidos e a fabrica deve ser aberta esse ano e já existe muitos projetos de chips para ela. Ter empresas multinacionais no nosso país é algo muito importante. Vivemos num mundo globalizado, não existe essa de tudo ser nacional, além do que, essa empresa vai precisar de mão de obra qualificada, o que exige cursos adequados. Essa mão de obra qualificada nos capacita a criar mais empresas e crescer nessa área. Já temos algumas industrias, em breve teremos o CEITEC, só precisamos fortalece-las e investir nelas. Empresas de fora são muito importantes pois além de formar mão de obra, futuramente podem trabalhar em conjunto com nós e criarmos novas tecnologias. Além de gerar empregos, podem não ser muitos por ser só uma empresa, mas uma empresa dessas precisa de uma cadeia imensa de fornecedores. Que também lucram, contratam, crescem, em fim gera todo um efeito positivo na economia.

  12. Walfredo, a estatal já existe e está prestes a abrir as portas. Porém não se compra empresas de qualquer forma, primeiro a empresa tem que estar disposta a vender, se não é estatização, e precisa autorização do CADE, que precisa analizar e ver se não se trata de eliminação da concorrência. Para mim, estatal só se 49% do capital for privado, por que nesse caso a empresa também é controlada por acionistas que querem lucro e a empresa vai pra frente, ao invés de virar cabidal de emprego. E cabide de emprego já tem demais no Brasil, não precisamos de mais.

  13. Esta fábrica de semi-condutores portuguesa é nova no mercado. Ela foi criada pelo governo (universidade) e financiamento de alguns banqueiros (português), com tecnologia alemã há três anos atrás. Depois os alemães pularam fora. Os brasileiros, tem que pensar com cautela. Uma reflexão, esta empresa vai abrir escritório(Ong’s) se, der certo, tenta um convênio com uma brasileira ou, chinesa e, fixar ao solo à empresa portuguesa que ainda não decolou lá. Tem alguém, já comentando o sucesso da mesma, sem saber onde ela atua, a nível de Banco ou de pesquisa acadêmica! O nosso brasil continua de braços abertos à todos que chegam, pensando em faturar milhões em nossas terras sem tecnologia alguma, com valor agregado científico ao Brasil. Se procurarmos aqui vamos encontrar milhares de idéias, bem brasileiras, igualzinhas às estas. Acorda Brasil!.

  14. Mig’And

    Está completamente errado sobre o que escreveu.
    Nanium é o nome da unidade fabril situada em Vila do Conde (Norte do País) e que anteriormente se chamava Siemens Semicondutores e Qimonda Portugal. Esta última entrou em processo de insolvência e fechou a fábrica portuguesa, para salvar os postos de trabalho que tinha em Dresden (Alemanha), a sua sede.
    A Qimonda chegou a ser o maior exportador nacional, e foi reestruturada com o apoio do governo, daí surgiu o novo consórcio. Tem quase duas décadas de experiência no mercado dos semi-condutores, clientes no mundo inteiro e a sua fábrica de Vila do Conde é de top mundial.

  15. Mig’And

    Leia por favor o que escreveu anteriormente e interprete as suas próprias palavras, e contraponha com o que eu escrevi, e até com os curtos parágrafos que citou.
    Penso que desta vez compreenderá os factos erróneos que escreveu.

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