Incorporação da Fragata “União” à Força-Tarefa Marítima

A chegada da Fragata “União” (F-45) ao Líbano e sua cerimônia de incorporação à Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), no dia 14 de novembro de 2011, foram o tema da capa da edição de dezembro da revista Litani, que é publicada pela UNIFIL.

O Rio Litani, que representa o limite norte da Área de Operações da UNIFIL, localizada ao sul do Líbano junto à fronteira com Israel, dá nome à revista editada para o público interno da Missão. Ela é uma publicação mensal de fotos e pequenos artigos que tem como propósito divulgar as atividades e eventos realizados pelos contingentes dos 35 países integrantes de tropas que compõem a Missão.

A capa da edição de dezembro retrata o navio e a tripulação formada, durante a realização da cerimônia de incorporação, que foi realizada no Porto de Beirute e presidida pelo Comandante da FTM, Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli. O evento contou com a presença do Embaixador do Brasil em Beirute, Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, acompanhado de diplomatas e funcionários da Embaixada do Brasil.

Além da capa, a edição de dezembro da Litani registrou outras atividades da FTM, como a visita do Comandante da FTM à Corveta “Sultan Iskandar Muda” (Indonésia), o exercício de busca e salvamento (SAR) “SEAGUL”, que envolveu toda a UNIFIL, o adestramento de chegada da Corveta “Bafra” (Turquia), dentre outros.

A incorporação da F-45 contribuiu de forma significativa para o cumprimento das duas principais tarefas da FTM, que são: evitar a entrada pelo mar de armamento não autorizado pelo Governo Libanês, por meio de Operações de Interdição Marítima; e auxiliar a Marinha Libanesa no treinamento de seu pessoal para que ela seja capaz de controlar suas águas territoriais no futuro.

A Fragata “União”, que é o Capitânia da Força, ampliou a capacidade operacional da FTM por ser um navio de maior porte e, consequentemente, com maiores recursos em termos de permanência, sensores e sistemas de armas. Além disso, o navio está equipado com uma aeronave AH-11A – Super Linx –, um Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMeC) e um Destacamento de Fuzileiros Navais.

A Fragata “União” tem se destacado no cumprimento de suas tarefas, sendo, em muitas oportunidades, o único navio a permanecer em operação, devido às condições adversas de tempo e de mar, que normalmente ocorrem durante o inverno no Mediterrâneo Oriental, e que obrigam os navios menores a buscar abrigo. Cabe, ainda, destacar que, graças aos seus sensores, o número de detecções de violações ao espaço aéreo libanês aumentou expressivamente.

Fonte: Nomar Online

10 Comentários

  1. eu não entendo, temos meia duvia desses navios, uma area de milhares de quilometros a ser protegida, e ainda tiramos um navio nosso para proteger o libano. e nós ficamos desprotegido. É SÓ PRA INGLES VER

  2. Os israelenses atacaram o USS Liberty em 1965(comandado pelo pai de Jim Morrison,do The Doors,Almirante Morrison) e dissseram que tinham sido os árabes que tinham perpetrado o ataque.
    O Brasil está sob risco de isso acontecer.Um ataque de falsa bandeira pode ocorrer para mudar a política externa do Brasil em relação à Palestina.

    http://www.takeoverworld.info/false-flag.html

  3. osório disse:
    20/01/2012 às 09:59

    eu não entendo, temos meia duvia desses navios, uma area de milhares de quilometros a ser protegida, e ainda tiramos um navio nosso para proteger o libano. e nós ficamos desprotegido. É SÓ PRA INGLES VER


    compactuo com sua duvida caro compatriota OSORIO, tão procurando sarna para se coçar…

  4. para ser um “player” o brasil tem q participar dessas “missoes”, da moral pro pais, faz parte…logo chegam os novos navios, o pessoal que ficou da conta do recado, nao estamos em guerra

  5. Vou dizer o que penso em relação a esse fato… não se trata de ser “Player” ou coisa que o valha… trata-se na verdade de um treinamento das forças armadas nacionais como parte da futura policia mundial que será formada entre as nações para sufocar levantes mundo afora… observem que não nos deixam adquirir armas no estado da arte, muito menos armas de grande poder belico, mas somente armas de carater tatico e de combate a insurreições… vamos participar com certeza da policia mundial… o Haiti foi o começo… isso se espelha no principio usado no imperio mongol… não se enviava o exercito para a guerra, mas para sufocar levantes… para o imperio mongol não havia outros paises, pois o principio da soberania não era reconhecido pelo imperio a outras nações… só havia o imperio mongol no mundo, segundo suas perspectivas… assim sera no governo mundial que querem implantar… o principio da soberania das nações esta com o fim contado… no maximo havera o principio da autodeterminação dos povos, conceito vago e facilmente manipulavel… pensam que nos enganam… saudações…

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