OPERACIONAL – Força Aérea ativa o 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa

O 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (GAAAD) foi ativado nesta semana (12/1) na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul. O Tenente Coronel de Infantaria José Roberto de Queiroz Oliveira assumiu o o cargo de comandante da unidade. Esta nova unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) terá como missão realizar a defesa antiaérea de pontos sensíveis de interesse da Aeronáutica contra vetores aeroespaciais hostis, impedindo ou dificultando o seu ataque.

O evento contou com a participação do Comandante-Geral de Operações Aéreas, Tenente Brigadeiro do Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier, que destacou que a ativação do 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (GAAAD) estabelece um importante marco do avanço da Infantaria da Aeronáutica no seu preparo e emprego.

O 1º GAAAD é uma organização que tem como finalidade capacitar suas equipagens para o emprego em combate ou em apoio ao combate, nos períodos de conflito, bem como, adestrar-se para o cumprimento das missões atribuídas, em tempo de paz.

O grupo criado teve origem na 1ª Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa orgânica do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Canoas, que, desde 199,7 desenvolveu e aprimorou a doutrina de emprego da artilharia antiaérea na FAB.

Fonte: 1º GAAAD

21 Comentários

  1. Excelente! Começa assim!.. Tarde mas melhor do que nunca! Porque lança-mísseis individual só se for entocado nas cidades, tambem nas áreas verdes, e mesmo assim tem alcance pequeno.
    Alguém tem informação quanto a andamento de projetos e parcerias nacionais na área da defesa anti-aérea?

  2. Um pedaço de aço em um turbina até que faz um estrago enorme, mas com a tecnologia de mísseis inteligentes isto não fica meio obsoleto? Qual o alcance e como é controlado o disparo? Se for tudo automático e calculado via processamento com radar, trajetória, com mínima interferência humana… até que é interessante, mas é preciso saber o alcance. Com as novas tecnologias de míssil flecha (8km/s) os projéteis balísticos (1,8km/s) fica desproporcional. A vantagem é o preço, pois com projéteis dá para fazer uma boa chuva, juntamente com dispersão e quantidade entramos no terreno perigoso para o inimigo. Só não adianta três ou quatro. Brasilzão precisa de milhares.

  3. Esse sistema com certesa é computadorizado.A muito tempo vi um do EB de origem Tcheca que enquadrava o alvo e saiam apenas tres disparos certeiros.

  4. Esse sistema e um ótimo sistema de curto alcance e além de aviões voando baixo também pode atingir misseis de cruzeiro e ar-terra. Mas se não me engano o Brasil não o utiliza. Nem sei porque colocaram essa foto. Provavelmente essa foto foi tirada na Alemanha. No Brasil temos o Bofors L70 de 40mm (bem inferior ao Skyshield 35) e no máximo MANPADS Igla e Mistral com alcance de uns 6km.
    Com a ativação do GAAAD agora só falta investir em equipamentos decentes de curto e médio alcance e definir logo o FX-2 para garantir a supremacia nos céus brasileiros.

  5. pusta povo que reclama, a skyshild 35 e fantastica para o que se propoe, a proteção de bases e pontos estrategicos,o seu exelente sistema de direção de tiro, pode ser aclopado a misseis tambem, só acho que deveriamos ao adquirir, exigir o projeto de nacionalização das munições e granadadas de frgmentação.


    quanto a eficiencia de canhões anti-aereos nos dias de hoje, eles ainda são muito consideraveis para se negar a baixa altitude ao inimigo, obvio que devidamente equipados com um sistema de controle de tiro moderno e resistente a contramedidas, não na base do olhometro, alias a governo deveria bancar que a avibras atualizase e produzise mais o ED fila,http://youtu.be/j5eaLaONYh0. que foi ,é, e modernizado seria uma exelente platarfoma para o fulturo.


    obvio que so isso não garante nada numa guerra moderna, pois um sistema eficiente de defesa anti-aerea e composto por um conjunto de medidas e equipamentos, radares, diretoras de tiro, canhoões de diferente calibres e mobilides, misseis de curto, medio e longo alcançe, e contramedidas eletronicas modernas, lamentavelmente o brasil, gigantesco e com a economia que tem ,esta mais desprotegido em arthilharia anti-aerea do que muitos paises pequenos da africa e asia, o que mostra claramente o descaso entreguista de nossos governantes, lamentavel !!!

  6. Esta arma foi concebida para emprego na defesa antiaérea de ponto e de curto alcance, ou seja, necessita de complementação de outros sistemas compostos por mísseis de médio e de longo alcance. A vantagem é que vários modelos de sistemas de mísseis podem ser interligados e integrados ao sistema de detecção e de tiro do Skyshield 35. O sistema demanda apenas dois homens para ser operado e o EB inicialmente adquiriu 38 baterias.

  7. Deviamos ter um GAAD em cada base aérea para protege-la de caças inimigos. Além de torres de artilharia instaladas por todo campo, lançadores de misseis anti-aéreo de longa e curta distancias em quantidade suficiente e em posições bem variadas para literalmente criar uma barragem de misseis de todos os cantos tornando a vida de pilotos inimigos a mais miserável possível. Além de sistemas de radares e vigilância para que a base não seja pega de surpresa.

  8. Não vi local para o artilheiro ficar nessa peça, ela é controlada remotamente? Se for, isso é uma sacada bem inteligente da FAB, pois além dos computadores auxiliarem o atirador, eles têm infinita maior precisão que um humano e também podem fazer cálculos e saberem o quanto atirar na frente do alvo para acerta-lo. Além de não deixar o atirador exposto e vulnerável.

  9. Artilharia anti-aérea não é usada contra aviões supersônicos, amenos que esses estejam voando rasante, o que duvido. Nesse caso a artilharia serve para destruir helicópteros e aviões de transporte que tentem se aproximar. Aviões supersônicos são rápido demais e voam alto demais para esses sistemas, para derruba-los seria necessário misseis anti-aéreos. Viniciush, experimente levar um tiro dela para você ver o que acontece, vai estraçalhar seu corpo inteiro jogando pedaço para todo lado.

  10. Renato Corrêa
    Realmente não vai ser o SKYSHIELD 35 mas se for até que é uma arma boa porem continua paliativo se não tiver os médios e longos alcances.

  11. Existem dois produtos chamados skyshield e que são bem diferentes um do outro. Um é um produto da Rafael LTD, empresa israelense, outro é da Oerlikon Contraves empresa suíça subsidiaria da Rheinmetall.
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    A imagem mostra o produto suíço, que é um canhão de 35 mm capaz de disparar 1000 projeteis por minuto(quase 17 por segundo) para defesa anti-aérea capaz de derrubar aeronaves e misseis balísticos. É controlado a distância com auxilio de computadores, e pode ser transportado por caminhões.
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    O israelense é um sistema de interferência e guerra eletrônica, para fornecer aeronaves capacidade de guerra eletrônica, interferência de comunicações, GPS, entre outras coisas. Sendo capaz de criar corredores seguros para as aeronaves passarem por entre radares e sistemas inimigos. A FAB comprou esse sistema em 2006 e foi integrado as aeronaves AMX pela Embraer.
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    Como a noticia fala do GAAAD não sei se o que houve foi uma confusão de sistemas e confundiram um skyshield com o outro ou se de fato o Brasil passou a operar ambos.

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