Afeganistão-2012: Falta muito para a paz, além de “negociar com os Talibã”

Por M K Bhadrakumar, diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia – Especialista em questões do Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu, Asia Online e Indian Punchline.

Asia Times Online

Traduzido pelo  Vila Vudu

O zum-zum sobre “discussões secretas” entre os EUA e representantes dos Talibãs amainou; mais uma vez, o que realmente interessa vai aos poucos sumindo do campo de visão do grande público.
Mas fato é que a mídia iraniana insiste que três comandantes Talibã de alto escalão foram libertados – Mullah Khairkhawa, ex-ministro do Interior; Mullah Noorullah Noori, ex-governador; e Mullah Fazl Akhund, comandante do estado-maior do exército, no governo dos Talibã – em troca de um soldado norte-americano capturado pelos Talibã.

Parece que os diplomatas dos EUA puseram o carro à frente dos bois, na ânsia de terem algum ‘processo de paz’ em andamento antes da próxima reunião dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN, em Chicago, em maio próximo. Parece que cometeram pelo menos dois erros gravíssimos. Primeiro, subestimaram as compulsões políticas do presidente Hamid Karzai do Afeganistão. Segundo, os EUA deram por certo que os grupos anti-Talibã da Aliança do Norte alinhar-se-iam sem discussão, ‘porque’ vários deles foram cooptados em diferentes momentos dos dez anos de guerra e por isso manter-se-iam alinhados para sempre.
Karzai apareceu com uma surpresa: insistiu que as conversações sejam conduzidas “por afegãos” (o que, traduzido, significa que reivindica para si mesmo papel de destaque nas negociações). Não é a primeira vez que faz exigência desse tipo, mas, dessa vez, não há o que o demova. Karzai sabe que a opinião regional não aprova, de modo algum, qualquer tipo de processo de paz conduzido pelos EUA; e, se estiver sentado ao volante, há menos riscos de ser jogado para fora do carro em movimento.
Karzai também está exigindo dos EUA que todos os Talibã hoje presos na prisão norte-americana da Baía de Guantánamo, na ilha de Cuba, sejam entregues à custódia do Afeganistão, não do Qatar (os Talibã já teriam escolhido o Qatar). E trouxe à discussão outra questão difícil: se os EUA continuarão ou não no controle da base aérea Bagram, próxima a Kabul, que funciona como centro de detenção.

Na 2ª-feira, Karzai elevou ainda mais a aposta: exigiu que os Talibã aceitem um cessar-fogo, antes do início de qualquer negociação formal de paz. Nas palavras de seu porta-voz, Emal Faizi: “Quando as conversações começarem deverá haver um cessar-fogo e toda a violência contra o povo afegão deverá terminar”. Faizi disse também que é prematuro enviar delegação de Kabul ao Qatar, para conversações. “O governo não tem planos imediatos para essa viagem.”

O endurecimento da posição de Karzai também tem de ser entendido no contexto da agitação que está aumentando entre os grupos da Aliança do Norte.
Na 2ª-feira, em Berlim, líderes da Aliança manifestaram-se contra qualquer discussão secreta entre o governo Obama e os Talibã. Esses líderes – Ahmed Zia Massoud, irmão do falecido Ahmad Shah Massoud e ex-vice presidente do governo de Karzai; general Abdul Rashid Dostum, líder uzbeque que comanda os Jumbish no norte do Afeganistão; Haji Mohammad Mohaqiq, líder xiita hazara de Mazar-i-Sharif, comandante dos Hezb-e-Wahdat; e Amrullah Saleh, ex-chefe da inteligência afegã – reuniram-se num encontro com quatro deputados norte-americanos (Dona Rohrabacher, Loretta Sanchez, Louie Gohmert e Steve King, todos Republicanos, exceto King) em Berlim, encontro que se prolongou por todo o fim de semana; na 2ª-feira, lançaram uma declaração conjunta .
É a primeira vez que lideranças das comunidades tadjique, uzbeque e hazara reúnem-se numa mesma linha pública de ação, todos em oposição à estratégia de paz que os EUA conceberam, e apresentam projeto alternativo de acordo pan-afegão. Essencialmente, estamos assistindo aí ao renascimento da Aliança do Norte, como entidade política.
A declaração conjunta ataca a estrutura de poder encabeçada por Karzai (disfuncional, excessivamente centralizada e cada dia mais corrupta); e afirma que o Afeganistão precisa, em primeiro lugar, de forma de governo parlamentar inclusiva, “em vez de um sistema presidencial em que tudo está centrado no presidente”; e que represente efetivamente todas as etnias e interesses regionais.

Querem reforma do sistema eleitoral do país, do atual sistema de votação única, para “alguma variante que todo o país aceite de sistema representativo proporcional”; eleição direta de governadores e conselhos provinciais, com delegação de poderes para criar orçamentos, arrecadar impostos e supervisionar a administração, serviços sociais e as forças de polícia locais.

Mas, de longe, o aspecto mais importante é que a declaração questiona frontalmente o locus standi dos EUA para iniciar conversações de paz com os Talibã. Diz a declaração:
Acreditamos firmemente que qualquer negociação [só] pode ser aceitável, e portanto efetiva, se todas as partes em conflito forem incluídas no processo. A forma que as discussões têm hoje é viciada, dado que exclui os anti-Talibã afegãos. É preciso não esquecer que os extremistas Talibã e seus apoiadores da al-Qaeda foram derrotados [em 2001] por afegãos que resistiram ao extremismo, e que contaram com um mínimo apoio dos EUA e da comunidade internacional, exclusivamente na forma de agentes infiltrados na resistência afegã. As negociações hoje em curso com os Talibã não consideram os riscos, os sacrifícios e os legítimos interesses de afegãos, cuja resistência pôs fim à brutal opressão de todos os afegãos.
Com o objetivo de apressar a retirada das forças internacionais, acreditamos que é essencial fortalecer instituições regionais e nacionais inclusivas, que representem as preocupações de todas as comunidades afegãs. [Negritos dos tradutores].
Desafio a Obama

A declaração da Aliança do Norte desafia o monopólio que os EUA tentam ter na resolução do conflito; desafia também a avaliação unilateralista de Washington, segundo a qual os Talibã seriam o único grupo a ser considerado como protagonista no tabuleiro de xadrez afegão, em algum processo de paz.
A clara e completa abordagem que se vê nessa declaração implica tirar o ‘acordo afegão’ da via estreita e clandestina de um compromisso entre EUA, Talibã e Paquistão, para inseri-lo em fórmula clara, transparente, inclusiva, amplamente participativa, que não exclua os interesses de nenhum grupo afegão, que tenha apoio popular, com lideranças locais fortes, eleitas, que tenham legítimos poderes delegados para a governança local.
Em resumo, vê-se aí uma visão do Afeganistão devolvido aos seus traços históricos de sistema federado de governo, sob o qual possa florescer uma sociedade plural, mas com forma representativa de governo como democracia moderna. De fato, a declaração da Aliança do Norte implica prontidão para uma reconciliação política com os Talibã, desde que cheguem ao poder pela via eleitoral, não pelo poder das armas que o Paquistão lhes fornece, dentre outros fornecedores.
É claro desafio aos EUA e ao Paquistão, para que façam o que nunca se cansam de pregar, em suas pias homilias.
A estratégia da aliança põe enorme pressão sobre Karzai – que fica preso entre dois grupos em disputa. Os líderes da Aliança do Norte criticam Karzai, que não é aceito, tampouco, pelos Talibã. A posição de Karzai enfraquece, se ele antagonizar os grupos da Aliança do Norte e despertar a hostilidade deles. E Karzai não quer pôr todos os seus ovos na cesta dos norte-americanos, tampouco, porque, a qualquer momento, os EUA podem descobrir que não precisam dele. Karzai precisa de tempo para manobrar e criar uma nova coalizão que fortaleça sua posição.
O que inflou os grupos da Aliança do Norte, no mínimo em parte, é que, apesar do gelo que envolve hoje as relações entre EUA e Paquistão, Washington manteve os militares paquistaneses e o ISI [serviço secreto do Paquistão] na jogada das conversações no Qatar, mas os ignoraram completamente, como protagonistas. Seja como for – e vale a pena anotar desde já – a Aliança do Norte não fez qualquer referência ao Paquistão.

Não surpreendentemente, Islamabad prende a respiração, à espera dos acontecimentos. Nada divulgou sobre a proposta de conversações com os Talibã no Qatar. Simultaneamente, o serviço secreto paquistanês acompanha tudo, e seu chefe, o tenente-general Ahmed Shuja Pasha, até esteve recentemente no Qatar, por uma noite.
O Paquistão gostará de ver que Washington afinal desistiu de impor pré-condições para conversar com os Talibã. Também muito apreciará que altos comandantes Talibã saiam afinal de Guantánamo. O Paquistão não criou qualquer dificuldade quando o ex-comandante mujahideen Gulbuddin Hekmatyar (que vive em Peshawar, no Paquistão) mandou gente a Kabul para sondar funcionários dos EUA e da OTAN e saber se havia lugar previsto para ele na mesa de reunião no Qatar.
Mas o Paquistão não emitirá opinião sobre a possibilidade daquelas conversações; e fará crer que vê o assunto como questão entre Mullah Omar, líder Talibã que vive aquartelado em Quetta, no Paquistão, e os EUA.
E tudo isso está sendo jogado, sobre o pano de fundo das complicadas relações entre EUA e Paquistão. Como se não bastasse, o Talibã não é uno, mas uma imensidão de facções irreconciliáveis. E nem Mullah Omar nem o clã Haqqani comentaram, até agora, a proposta de conversações no Qatar.
O Paquistão pode contar como certeza, com a possibilidade de que o ISI será o único ator capaz de conduzir todas as facções dos Talibã na direção de plataforma unificada para aquelas conversações. E os EUA não têm escolha: terão de bater à porta do ISI, mais dia menos dia e pedir ajuda.
Do ponto de vista dos grupos da Aliança do Norte, a estratégia do Paquistão é esperar que chegue 2014 – prazo final para a retirada das tropas dos EUA –, reagrupar os Talibã e chegar ao poder em Kabul. O impressionante show de unidade que deram agora, em Berlim, sugere que não descartam a possibilidade de que um acordo exclusivo, de EUA-Talibã e Paquistão esteja sendo imposto aos afegãos.
O desafio que os grupos da Aliança do Norte lançam a Barack Obama é que dê ao povo afegão o direito mínimo de ter sua ‘primavera árabe’, de modo que o islamismo possa reconciliar-se com a democracia – na esperança, afinal, de que os EUA estejam ‘do lado certo da história’. Afinal de contas, nem estão pedindo muito!

Fonte:  redecastorphoto

8 Comentários

  1. Na região , os únicos q poderão ajudar os ianks são os Pakistaneses,o seu ISI,caso contrario os ianks/otan vão continuar no atoleiro dessa guerra de desagaste e mt deficits..e bom baterem a porta do ISI e peçam ajuda e logo, de forma q permita aos Afegões terem sua “Primavera”, eles tem direito de terem sua democracia..+ uma derrota. sds.(Melhorou e mt o blog p se entrar nele; o q estava ocorrendo? )

  2. negociar com o talebã ???

    vão negociar com um grupo extremista, quem deu apoio logistico aos ataque de 11 de setembro ? e chamam isso de saida honrrosa ??
    se a ideia era combater o terrorismo…o tiro está saindo pela culatra, pois o terrorismo se alimenta de odio extremista, e um bando de retardados urinando sobre combatentes locais, está justamente dando o que a al quaeda quer, ODIO, a al quaeda e uma ideia, e ideias retardadas, se combate com ideias melhores não piores


    saida honrrosa e soldados proficionais mijarem sobre os corpos de combatentes mortos ?? filmar e por na internet ??


    e as familias de sodados mortos na guerra ?? e o povo do afeganistão que acreditou nas promesas do otan ? com que furia as meninas afegãs serão tratadas pelo lixo talebã ? pois elas cometeram o terrivel e indenfensavel crime…de irem a escola.

    a verdade e que o afeganistão não esta mais dando o que uma guerra da de interece para o comando e as industrias belicas norteamericanas, LUCROS.. pelo contrario, esta ando prejuizos, não tem nada la, e terra arrasada, a bola da vez agora e o IRÃ, e o governo iraniano esta fazendo papel de idiota, fazendo o jogo da CIA, e dando boi para piranha…IRÃ, AI VÃO ELES, TIMES MONEY BOYS !!

  3. MAIS UMA URINADA HONROSA AMERICANA
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    Com essa,Obama está mijando sobre a memória daqueles homens e mulheres,que deram as suas vidas em campo e batalha,achando que estavam combatendo o mal;
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    Os coitados pereceram no fronte bravamente e muitos destes,tiveram os seus restos mortais em um aterro sanitário esquecidos no meio de lixos produzidos pela política externa americana….más antes se os deixassem enterrados por lá,no palco de batalha.
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    Como podemos levar á sério um governo que faz políticagem e envolve o mundo em uma loucura beligerante motivado pela vaidade de uma potência decadente.
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    URINANDO SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS
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    “(…)Às vezes um ruído cênico sacode a monotonia da violência bélica norte-americana.Risos sobre cadáveres, por exemplo;Soldados urinando sobre corpos sem vida.
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    A barbárie assusta, mas não é um ponto fora da curva institucional;na nebulosa dissipação do último dia de 2011, o democrata eleito com a promessa de fechar Guantánamo, revalidou, por exemplo, o Ato de Autorização de Defesa Nacional que ‘legaliza’ a existência do campo de concentração e proíbe o ingresso de seus prisioneiros no território americano; impede-os assim de recorrer ao direito ao habeas corpus, ao veto a prisão sem evidencia formal de crime e a outros marcos de legalidade que distinguem uma democracia de um estado de exceção.
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    Dias depois, em cinco de janeiro, com a mesma ambígua desenvoltura, Obama anunciaria cortes no orçamento da defesa compensados, advertiria em seguida, pela ênfase em operações secretas. Leia-se: atos de sabotagem, guerra cibernética e ataques a alvos específicos ‘de efeito imediato’.
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    A julgar pelos assassinatos em série que já mataram quatro cientistas ligados ao programa nuclear iraniano, vetado pelo Império, a nova doutrina tem eficácia comprovada. O alívio aterrador de bexigas militares nos cadáveres talebãs, portanto, ampara-se em precedente à altura: o jorro contínuo de cinismo institucional despejado pela grande democracia do norte nas nossas cabeças.(…)”
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    (*)Por:Saul Leblon?carta maior
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    http://cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=863

  4. O afeganistão foi um fracasso, não há duvidas.. mas as bases americanas continuarão lá concerteza, mesmo que o paquistao prejudique logisticamente essa ocupação de territorio alheio…
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    E a cena dos soldados americanos, só mostra o quão retardada e bitolada é a população americana.. Eles não são refens do tea party e dos extremistas cristaos, eles alimentam essa corja de interesseiros capitalistas. Que destroem famílias e países em busca do sustento de seu status quo.
    Minha definição de americano: imediatista, individualista, egoísta, egocêntrico, esnobe e BURRO(tapado mesmo, evangelizado, guia sua vida de acordo com os valores pregados pela mídia e pelos filmes de holywood)
    Sem contar que é um população que se auto-divide entre nichos como os negros, brancos, cristãos, judeus, latinos, asiáticos e etc… Eles não conseguem olhar para um conterrãneo de raça ou credo diferente e dizer: somos iguais. Isso é algo inadimissivel para eles, eles são diferentes, tanto entre eles quanto em relaçao ao restante dos habitantes da terra.

  5. Capa preta falou tudo agora, o talibã, al-quaeda e todos esse grupos terroristas extremistas se alimentam do ódio. Quanto mais os EUA fazem essas burradas tentando humilhar e pisar em suas cabeças, nem percebem que na verdade tão pisando em si mesmo. Os EUA alegaram nas invasões do Afeganistão e Iraque(após se ver que não haviam armas de destruição em massa nenhuma) que ia levar democracia a esses povos. Que iriam levar a civilização e a liberdade a esses pobres coitados, levar educação, em fim uma vida melhor. Sempre se julgaram o melhor do mundo, diziam serem mais civilizados, pois não apedrejavam pessoas, as mulheres não são discriminadas como lá, não atiravam aviões em prédios nem faziam atentados bomba. Pois é ta ai a “civilidade” e “humanidade” americana. Em vez de mostrarem porque a democracia é melhor e porque esses grupos deviam ser caçados, não, eles insistem em mostrar sua pior face, se mostrarem pior que o inimigo. Acharam que venceram e quando acordaram da disney da ilusão viram que estavam tomando uma surra muito bem dada. E cada dia que se passa os EUA dão uma passo na direção oposta daquilo que pregavam, e se mostram cada vez mais hipócritas. Tudo que fizeram foi fortalecer mais e mais os grupos que pretendiam combater, só espero que nós da AL e o resto do mundo não venhamos a sofrer na mão desses grupos pelos erros de um maluco belicista que se achava invencível. Um aviso aos americanos e suas FAs: ninguém é invencível, não existe vitórias fáceis e obvias, subestimem seu inimigo e se condenaram a derrota.

  6. Sabe o que é mais incrível capa preta? O debimental faz uma estupidez dessa, mas só isso não basta, ele tem que filmar e por no youtube. O que um cara desses tem na cabeça? Um cara desses tem seríssimos problemas mentais e precisa de tratamento. Ele achou que o mundo todo ia aplaudir uma atitude dessas? Não passa pela minha cabeça uma coisa dessas.

  7. Rorschach disse:
    13/01/2012 às 15:21

    eu não diria melhor amigo,os EUA depois da segunda guerra, adquiril tradição em reconstruir paises inimigos derrotados, como alemanha e japão, que são as potencias economicas que são hoje, parece que desaprenderam essa lição, o bravo e honrado GENERAL MAC ARTHUR deve estar revirando no tumulo de vergonha agora, a primeira ordem que esse bravo general deu ao desembarcar no japãpo colonizado, era que seus comandados respeitasem o povo e a cultura local, que não decesem ao nivel de seus inimigos, isso fez os eua adquirirem um respeito e uma envergadura moral muito grande, isso tudo vai por agua abaixo quando bossais como esses fazem essas barbaridade, e uma guerra, não tem que alisar mesmo não o lixo talebã, mas matou o inimigo…demostre repeito.


    quando oa eua invadiram o afeganistão, na verdade foi um contra-ataque, umma reposta ao 11 de setembro ( diferente da palhaçada genocida do iraque)e os patrocinadores estavam encravados no muio do talebã, vamos nos por no lugar dos estadunidence ?!! se fosse conosco ?? não exigeriamos uma reposta ha um ato terrorista daquelas proporções ? eu com certeza sim ! maaas agido como esse soldados agem, estão dando um tiro no propio pé, extremistas não dão a minima para morrer, se combate extremismo com iteligencia, desmoranlizando atos imbecis, não cometento atos mais imbecis ainda, crianças muçumanas vão ver esse video nojento pelo mundo todo, e ai ? acham que vão se indentificar com quem ? lamentavel


    saudações rorschach

  8. (modo cínico ativado) É, acho que exagerei…(modo cínico desativado) mas cá entre nós, MODERADOR, disse alguma inverdade?… rsrsrsr…

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