ICMC e Exército desenvolvem aeronave para monitorar fronteiras

Por Júlio Bernardes

Novas tecnologias e aplicações para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) vão ser criadas com a parceria entre o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação de São Carlos (ICMC) da USP. Entre as utilizações previstas para as aeronaves está o monitoramento de fronteiras. O termo de intenções de cooperação foi assinado na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo, no último dia 15 de dezembro.

“A parceria reúne as experiências do INCT-SEC e do Exército em sistemas embarcados críticos e aeronaves não tripuladas”, diz a professora Kalinka Castelo Branco, do ICMC, diretora administrativa e operacional do Instituto, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. “A partir desta aproximação, serão definidas quais as aplicações e os produtos que serão desenvolvidos durante o convênio”.

O INCT-SEC doou ao Exército um veículo desenvolvido no Instituto, denominado “Tiriba”, que será utilizado nas atividades militares e poderá servir de base para a aquisição de aparelhos semelhantes. “A parceria também permitrá o desenvolvimento de outros veículos que se adequem às especificações requeridas pelo Exército”, aponta Kalinka.

Dentro do convênio, integrantes do Exército realizarão Mestrado e Doutorado no ICMC, que sedia o INCT-SEC. “Estas atividades são importantes para a formação de recursos humanos e a aquisição e intercâmbio de conhecimentos”, diz a professora.

Vídeo:

Missões

O VANT desenvolvido pelo INCT-SEC é um robô aéreo que voa e executa missões de forma autônoma, sem a intervenção de um piloto. No Exército, o VANT é necessário no trabalho de monitoramento das fronteiras do Brasil, em parceria com a Polícia Federal, e no reconhecimento de locais de difícil acesso por meio de fotografias e filmagens.

O veículo criado no Instituto é elétrico e possui uma hora de autonomia de vôo, sendo que após esse período, ele pode pousar para troca de baterias. “Ele realiza as missões que são passadas por meio de smartphone ou tablet e retorna ao local de partida ou para um ponto específico determinado pelo programador da missão”, diz a profesora Kalinka.

O aparelho pesa entre 3,7 e 4 quilos e possui envergadura (distância entre uma ponta e outra da asa) de 3 metros. “Por ser autônomo e inteligente, o veículo pode ajustar sua rota conforme as variações dos ventos, por exemplo”, acrescenta a professora do ICMC. O lançamento do VANT é feito à mão e o pouso acontece por meio de para-quedas.

A assinatura do convênio teve a presença do Chefe do DCT, General de Exército Sinclair James Mayer; do Tenente-Coronel Renato Massayuki Okamoto; do coordenador do INCT-SEC e Diretor do ICMC (sede do INCT-SEC), José Carlos Maldonado; da diretora administrativa e operacional e professora do ICMC, Kalinka Castelo Branco; e do diretor de relações institucionais, professor Onofre Trindade Junior, também do ICMC. Esteve presente ainda o presidente da Fapesp, Celso Lafer, professor da Faculdade de Direito (FD) da USP

Fonte: Agência USP

14 Comentários

  1. Novas tecnologias e aplicações para (( pernilongo)).
    .
    Aéreos Não Tripulados (PLG) vão ser criadas com a.
    .
    parceria entre o Departamento de Ciência e Tecnologia DA .
    .
    (( PRO DENGUE ))do Exército Brasileiro , (( pernilongo DA dengue))

  2. bem compacto, deve ser daqueles que os soldados levam nas costas pra realizar reconhecimento de campo. Bem interessante, útil também para a PF. Agora é esperar o Harpia, e ver se planejam botar uns misseis ar-terra nele.

  3. o negocio é vant misseis nuclear submarino nuclear com ogivas nuclear caças estelt de longo alcance com misseis nuclear,tem que botar respeito ou vai ser capacho dos gringos a vida inteira trabalhar para eles dormirem em cima da grana e gospirem na nossa cara como o candidato a presidencia da repubica americana um gorducho republicano idiota e imbecil.

  4. O caminho é esse … Vamos tentar absorver tecnologia de ponta.
    Notaram, que a limitação está na autonomia ?
    Solução: Baterias solares leves.
    Outra: Novos tipos de baterias, ainda não existentes no mercado.

  5. Ainda não resolve para o Brasil,más como todo projeto novo é algo que pode servir de base para algo melhor com mais robustez,alcance e capacidades melhores e que não seja controlado por smartphones algo que pode ser facilmente sabotado e sim por uma base de controle em terra controlada pelo exercito irradiando o sinal para o vant,ai sim o brinquedo vira coisa de gente grande!

  6. Ygor pode estar certo. Eu criei um sistema de controle de mísseis e vant’s inédito, baseado em sinais vindos do solo. Nome: Passo do Gigante. Não está sujeito a nenhum tipo de interferência por parte do inimigo. Pode ser usado também para controlar a guiagem de munições de canhões, bombas aéreas, mísseis cruzeiros, etc.
    Os americanos ficariam bastante contentes com esse projeto.
    O brasileiro não se interessa por tecnologia de ponta e não valoriza os seus cientistas. Falta mentalidade de pesquisa em todos os níveis. Eu estou fora do sistema, por isso cheguei a essa triste conclusão.

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