Estratégia militar do presidente Barack Obama apela para o desenvolvimento de um novo bombardeiro stealth de longa distância mesmo que o Pentágono busque reduzir cerca de US$ 490 bilhões na próxima década.
O novo bombardeiro estratégico faz parte da meta do governo de ter armas que sejam capazes de alcançar áreas longe de bases e onde “o nosso acesso e liberdade para operar são desafiados”, de acordo com a estratégia atualizada de defesa divulgada nessa quinta-feira pelo Presidente Barack Obama.
O desenvolvimento da aeronave será o primeiro novo projeto de bombardeiro em cerca de três décadas, desde que a Northrop Grumman desenvolveu o B-2.
“Esta é uma grande luz verde para as capacidades de ataque de longo alcance e para o futuro bombardeiro”, disse Mark Gunzinger, um membro sênior do Centro de Avaliação Estratégica e Orçamentária, em Washington. “O bombardeiro poderia muito bem ser apenas o início, talvez, de um grande novo programa neste próximo orçamento.”
A Lockheed Martin e a Boeing, provavelmente vão concorrer para a aeronave, disse Gunzinger.
Os planos para o novo bombardeiro são para um modelo “opcionalmente tripulado”, o que significa que pode ser pilotado por um piloto ou operados remotamente, disse o Major Chad Steffey, um porta-voz da Força Aérea. Tal plano seria a primeira vez, disse Steffey.
O congresso em dezembro aprovou US$ 297 milhões de pesquisa e desenvolvimento da nova aeronave para o atual ano fiscal, cerca de US$ 100 milhões a mais que a Força Aérea havia solicitado.
A Força Aérea espera começar a usar o novo bombardeiro, que irá transportar armas nucleares, na década de 2020, disse Steffey.
O B-2 Spirit entrou em desenvolvimento em 1981. Os bombardeiros B-2, com asas em formato de morcego, custam cerca de 1,2 bilhões dólares cada.
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