Por João Fellet
Embora a venda inédita de vinte Super Tucanos da Embraer para os Estados Unidos reforce o sucesso comercial dessa aeronave militar, o avanço da empresa no mercado de armamentos requer um maior endosso do governo brasileiro, segundo Thomaz Costa, professor da National Defense University, em Washington.
“A compra é episódica, não significa que marque alguma tendência (de maior participação da Embraer no mercado militar)”, disse ele à BBC Brasil.
Segundo Costa, que é brasileiro, o avanço da empresa no setor depende de encomendas do governo brasileiro e do que ela pode fazer para aumentar a produção de componentes no Brasil.
“O desenvolvimento de equipamentos militares leva vários anos e é muito custoso; o governo precisaria bancá-lo”, afirma. Ele acrescenta, no entanto, que o Planalto não tem demonstrado intenção de investir no setor militar, citando como exemplo a indefinição para a compra de caças para as forças brasileiras.
Em 2010, após vários anos de especulações, surgiram rumores de que Brasil e França haviam fechado um acordo para a venda de 36 caças franceses Rafale à Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de cerca de US$ 6 bilhões (R$ 11 bilhões).
No entanto, a negociação jamais foi concretizada e gerou polêmica, já que um relatório técnico da FAB teria revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes na disputa – o caça sueco Gripen e o americano F-18, da Boeing.
Para Costa, sem o endosso do governo brasileiro, o avanço da Embraer no mercado dependeria de parcerias com empresas estrangeiras e oportunidades pontuais.
“Como a Embraer é uma empresa de capital aberto, os investidores buscarão sempre as melhores oportunidades, não necessariamente no campo militar”.
Ele afirma ainda que a expectativa de que a companhia amplie nos próximos anos as vendas para o governo dos EUA poderá ser frustrada por cortes no orçamento militar do país, que tornariam o mercado americano ainda mais competitivo.
Aeronave ‘madura’
Mesmo que considere incerta a evolução da Embraer no setor de armamentos, o professor diz que o acordo para a venda de Super Tucanos aos Estados Unidos “demonstra a maturidade” da aeronave, desenvolvida há cerca de 30 anos.
Segundo o Pentágono, os aviões serão repassados ao Corpo Aéreo do Exército Nacional do Afeganistão, onde serão usados para combater grupos insurgentes.
De acordo com Costa, o emprego dos Super Tucanos no país se justifica pelo sucesso obtido pela aeronave em operações de combate às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território colombiano.
“Como o Afeganistão, a Colômbia é um país de vales. A compra faz sentido, porque o apoio aproximado para ataques em solo de vales requer aviões com grande capacidade de carga, velocidade baixa e capacidade de manobra eficiente – todas essas são características do Super Tucano”.
Firmado ao custo de US$ 355 milhões (R$ 650 milhões), o contrato para a venda dos vinte aviões foi o primeiro entre a Embraer e a Defesa americana e prevê ainda o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves. A companhia terá 60 meses para entregar os equipamentos.
Os tais “Super CAças” dos gringos não dão conta da guerrilha? Então que dizer que um avião “tupiniquim” com mais de trinta anos é o mais indicado. Quer dizer que brasileiro sabe fazer as coisas? Quer dizer o povo-governo investiu e a privataria vai ficar com o lucro? Viva a Embraer privatizada, afinal os acionistas querem lucro.
Revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes na disputa – o caça sueco Gripen e o americano F-18, da Boeing.
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Fonte BBC =Ingleses
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Relatorio da FAB uma PIADA feito pelo lob Sueco,Americano.
Povinho que acredita nisso vive na Disney da Inlusao,
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se Fosse verdade Erao os dois(Gripen e o DINO F-18,) Finalista na India .
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🙂
Com esse governo q temos , difícilemente a EMBRAER vai fazer uma aventura no campo de um caça supersônico, ainda q franskstein.Que Marte nos ajude, p ontem. Sds.
Espero que o estado brasileiro de importância as F.Armadas.
Esse relatório técnico da FAB que teria revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes no caso o Gripen e o F 18 .Deve ser obra de ficção criada pela mídia da Disneylandia mesmo!
Agora eu acredito que o BRASIL necessite de uma nova fábrica de aviões estatal, voltada para o estudo e fabricação de aeronaves militares !
E também para fazer concorrência com a EMBRAER!
Cada um no seu quadrado.Super são necessários para garantir a superioridade aérea,porem são cu$to$o$ já o nosso Super Tucano é muito eficiente a baixa altitude a um cu$to baixo.
Não podemos jogar nas costas dos Super Tucanos a nossa superioridade aérea,porque isso é serviço para Rafale,Gripen,Su-35,Eurofighter e F-15.
O governo brasileiro deveria retomar o controle acionário da Embraer, fazer uma grande capitalização da empresa, desenvolver um novo jato de 200 a 300 passageiros, criando uma terceira via entre a Airbus e a Boing. Essa opção não descarta uma parceria com os governos argentino, venezuelano, chileno, peruano, mexicano, português, sul-africano, indiano e, talvez, russo.
Bem pensado, Walfredo, porque não capitalizar a EMBRAER e tornar-se sócio majoritário? Criar a divisão civil e militar. Muito lógico, fazer da divisão militar um gande consórcio com as nações Latinas e Africanas, sob controle majoritário brasileiro.
No entanto, a negociação jamais foi concretizada e gerou polêmica, já que um relatório técnico da FAB teria revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes na disputa – o caça sueco Gripen e o americano F-18, da Boeing.
Fonte: BBC Brasil
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E ainda dizem que a culpa era do Lula….Já era para estarmos com nosso caça de superioridade aérea. Fizeram o mesmo que fizeram com o Sukkoi.
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VaiQueDá disse:
11/01/2012 às 10:23
Bem pensado, Walfredo, porque não capitalizar a EMBRAER e tornar-se sócio majoritário?
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Porque os sócios da Embraer não querem.
Tenho a impressão de que os estrategistas brasileiros estão preocupados com o atual cenário político-militar global, mas ao mesmo tempo, também estão temerosos diante de uma situação complexa demais para o país, principalmente no que diz respeito a possíveis escolhas equivocadas quanto aos investimentos vultosos no setor produtivo de armamentos.
Além de não fazer parte da cultura do nosso país o que por si só já justificaria o temor dos altos investimentos, o governo brasileiro vê-se diante de um enorme desafio face a sua atual posição de liderança no cenário político mundial e a necessidade de atender ao seu novo conceito de defesa segundo a END e proteger o seu cobiçado patrimônio.
Investir pesado num caça de defesa que logo mais estará ultrapassado, onde os Vants são a bola da vez, onde a defesa aérea é ínfima e, ainda por cima, não ter se quer a garantia necessária de que ao menos o conhecimento tecnológico foi conseguido para impulsionar o seu futuro parque industrial nacional no setor, é suicídio coletivo.
O medo e o retardamento na política de compra dos caças se justifica até certo ponto. Novos e mais avançados vetores já estão nas linhas de produção há muito tempo: ( F-22; F-35; PakFa T-50; Sukoy ) e correndo por fora vêm os chineses, suecos, coreanos e até os turcos, tentando inovar o setor, como se não bastasse algumas forças aéreas de expressiva reputação também estão em dúvida quanto ao vetor a ser incorporado em seus arsenais o que fez com que o governo brasileiro ficasse ainda mais cauteloso.
Daí justifica-se
KLM Menos meu caro.O estudo tecnico da FAB foi detalhado e altamente profissional.Pouca vergonha foi o que fizeram depois obrigando a FAB a refazer tudo.Como pouca vergonha tambem é querer culpar a FAB pelas desclassificação do SU30MKI no FX1 e ele era não so o preferido dos pilotos mas tambem do comando na epoca.Então vemos que existe uma mafia oculta que manipula as custas de muita grana e que existe tambem muita trairagem.Jobim não era favoravel ao Rafale e com certesa não trabalhava de graça para isso.Jobim depois não virou bandeira e junto com o CMD da FAB não tentavam desqualificar o Rafale favorecendo o F18 com o governo e com certesa ELES não trabalhavam de graça para isso.Sem falarmos das inumeras Kozadas que surgiram e ate hoje ecoam pelos quatro cantos da Net em sites do genero tipo,afirmando que o Brasil desistiu do Rafale por pirracinha do Lula com Sarkosy e isso é mentira.O que realmente azedou o Rafale e não é divulgado porque é assunto que envolve segurança nacional e relações exteriores foram provaveis indicios que podem incluirem os Franceses como participantes na sabotagem de Alcantara junto com Americanos ou ate mesmo sozinhos pois tambem invejam Alcantara e teem uma base na Guiana que perderia muito com a viabilidade de nossa base e a pá de cal foi mesmo dois Senta Puás pressurizados a super-bonder abaterem dois Rafales super tunadões e os reis dos céus para muitos.Se falam muitas besteiras,mentiras e ate tem babacas do meio que acham que sabem alguma coisa e se julgam o pingo de mel na cereja do sorvete e tão é muito por fora rsrs rsrs
A Embraer foi criada apartir de um consorcio envolvendo o governo federal,um banco e uma empresa aerea nacional e foi criada unicamente para suprir a FAB em vetores e tecnologias.A propria FAB ajudou a criar a Embraer.Hoje a Embraer é uma sociedade anonima com maior participação extrangeira e sempe ganhou de mão beijada tudo o que o governo Brasileiro com o dinheiro do contribuinte comprou e pagou e ficou mal acostumada a sempre esperar mamar do contibuinte Brasileiro.O que a Embraer ja fez pelo Brasil?Nada!Ela apenas vende serviços e material como ela faz para todo mundo mas todas as tecnologias que nós compramos e adiquirimos repassamos a ela de mão beijada para ela se enriquecer,enriquecer seus acionistas e cagar e andar para a FAB e para o Brasil.Ate mesmo a Embraer Defesa e Segurança so foi possivel ser formada com tecnologia adiquirida pelo contribuinte Brasileiro.A Embraer ja que não pensa no Brasil e não ser na hora de se beneficiar dele deveria ´[e pagar por tudo o que ja usufruiu do contribuinte Brasileiro….EMBRAER xxxxxxxxxxxxxxxxx.
MAXTEDY Voce tem razão quanto a incertezas de escolhas diante a mutante geopolitica.Não é apenas uma escolha e sim envolve muitas coisas alem da tecnologia,da logistica de abastecimento e serviços,mas tambem influi industrialmente e comercialmente alem de avançar a area estrategica de relações exteriores e diplomacia.Uma mudança de padrão pode acarretar problemas em exportações de material e contratos de serviços.Vivemos um dilema,continuar com os mesmos fornecedores mas sem a certesa da atingirmos autosuficiencia tecno-industrial ou mudarmos tudo priorizando a independencia tecnologica e logistica.Se optarmos por autosuficiencia tecno-industrial seremos chantagiados e boicotados e principalmente os produtos da Embraer sofrerão isso e outras empresas tambem.Então o que é mais essencial a nós,atingirmos nossos objetivos e avançarmos ou prosseguirmos adiquirindo o disponibilizado condicionado e a duras penas darmos nossos pulinhos criando?Mesmo optando por prosseguirmos e dar-mos nossos pulinhos tambem poderemos termos futuros problemas alem de naturalmente caminharmos para um confrontamento politico e comercial para mantermos e para defendermos nossos interesses.Então que desde ja tenhamos coragem de ousarmos optar pelo desenvolvimento e emancipação tecno-industrial pois somos predestinados a lutarmos por nosso espaço que é de direito a nossa importancia global,regional e influencia assemelhada.
O GOVERNO TEM QUE CRIAR EMPRESA EXPORTADORA!!!COM SEUS RESPECTIVOS ADIDOS NOS CONTINENTES!!! DIVULGAÇÃO NOS CONTINENTES E FINANCIAMENTO!!!ASSIM COMO FAZEM OS RUSSOS COM SEUS PRODUTOS!!!TEM QUEM SE TOMAR ATITUDE PARA GANHAR NOVOS MERCADOS!!!