Só o projecto técnico do NavPol, desenvolvido pelos alemães da HDW e entregue sem custos, em 2009, aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) no âmbito das contrapartidas para a construção dos submarinos, está avaliado em 15 milhões de euros.
Em 2005 o Ministério da Defesa assinou com os estaleiros de Viana do Castelo, detidos pela Empordef, um contrato-base para a construção do navio, mas a adjudicação nunca se concretizou. A 31 de Dezembro de 2011 termina o período vigência do contrato-base, alvo de uma prorrogação no último Governo, sendo que, segundo a Empordef, este deverá ser “prorrogado sine die” pelo Ministério da Defesa.
Uma estimativa inicial apontava para cerca de 230 milhões de euros os custos necessários à construção do NavPol, tido como um navio capaz de servir os três ramos das Forças Armadas. Com 162 metros e uma tripulação de 150 homens, o NavPol terá capacidade para embarcar uma força de 650 fuzileiros para ser utilizado em operações de apoio à paz e de assistência a catástrofes humanitárias. Prevê uma infraestrutura hospitalar completa, com 400 metros quadrados.
Permite o transporte de seis helicópteros Lynx e 22 viaturas ligeiras e segundo o projecto da HDW pode deslocar até 12.500 toneladas a uma velocidade máxima de 19 nós. Conta com uma autonomia para 6.000 milhas, alimentação e água para 30 dias, transportando ainda cinco lanchas de desembarque, 53 botes pneumáticos, um hangar com 510 metros quadrados e convés de voo com 1300 metros quadrados.
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