EUA vendem sistema de defesa antiaérea para Emirados Árabes

Lançador THAAD

JIM WOLF
DA REUTERS, EM WASHINGTON

Os Estados Unidos assinaram uma venda de US$ 3,5 bilhões em um avançado sistema de interceptação de mísseis para os Emirados Árabes Unidos, parte de um acordo para acelerar militarmente seus amigos e aliados próximos ao Irã.

O acordo, assinado em 25 de dezembro e anunciado na noite de sexta-feira pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, “é um importante passo na melhora da segurança da região por meio de uma arquitetura regional de defesa contra mísseis”, afirmou o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, em comunicado.

O Congresso norte-americano foi notificado na proposta de venda em setembro de 2008 pela administração do ex-presidente George W. Bush. Na ocasião, o sistema construído pela Lockheed Martin Corp havia sido projetado para envolver mais mísseis, ter mais unidades com “controle de fogo”, mais conjuntos de radar, tudo a um custo cerca de duas vezes superior aos Emirados Árabes Unidos.

O acordo representa a primeira venda externa dos chamados “Theater High Altitude Area Defense (THAAD)”, ou defesa de áreas de alta altitude, o único sistema produzido para destruir mísseis balísticos de curto e médio alcance, tanto dentro como fora da atmosfera terrestre.

Os Estados Unidos, segundo o acordo entre os governos, irá entregar dois dispositivos THAAD, 96 mísseis, dois radares da Raytheon com mais de 30 anos de peças de reposição, além de suporte e treinamento com apoio logístico para os Emirados Árabes Unidos, disse Little.

“A aquisição deste sistema de defesa criterioso reforçará os ares dos Emirados Árabes Unidos e a sua capacidade de se defender de mísseis, reforçando a robusta cooperação de mísseis balísticos entre os Estados Unidos e os Emirados”, afirmou.

A Lockheed Martin não estava imediatamente disponível para responder as solicitações sobre as datas das entregas dos THAAD, que fazem parte de uma defesa que está sendo construída pela administração de Barack Obama na Europa e Oriente Médio contra o aumento das capacidades de mísseis do Irã.

THAAD TMD












Fonte/Imagens: Global Security

Fonte: Folha

20 Comentários

  1. Não vai demorar e China e Rússia começarão a quebrar os acordos de sanções e venderão “certos” tipos de armas para seus aliados na região!
    .
    Os EUA estão provocando ao seu velho estilo sorrateiro uma guerra na região, e a Árabia será um dos que pagarão o pato, e os EUA como sempre, levarão a guerra para o solo alheio.

  2. A designação de “Theater High Altitude Area Defense” cedeu lugar a ““TERMINAL High Altitude Area Defense”, difundida hoje em dia.

  3. arranja uma guerra para vender arma se fosse aliado dava o armamento como sao so negocios eles fabricam os armamentos junto com a guerra

  4. Esses sistemas não tem uma utilidade comprovada os MIM-104 Patriot só acertaram 1 dos 42 mísseis Scud que foram disparados pelo Iraque Contar Israel, a sorte dos israelenses é que os iraquianos não tinham nada com um mira muito boa se os iranianos tiveram vai ser um problema daqueles.

  5. E os EUA faturando com a guerra fria que pode virar quente,este é o objetivo faturar e manter as oligarquias da guerra, grandes monopolios tecnologicos de guerra,se não ouver guerras ou supostos gritos de guerra como vão sobreviver,e sustentar os multimilionarios,com seus iates,ferias nas barhamas grana nos bancos suiços.

  6. Adriano,
    Em geral o sistema S-300 e S-400 são sistemas antiaéreos com capacidade antibalístico, limitando-se à interceptações endoatmosféricas.
    O fabricante alega que o S-400 teria capacidade de interceptar mísseis de médio alcance, como o THAAD. Em sendo verdade é um feito e tanto tendo em vista a interceptação ocorrer dentro da atmosfera e o veículo de reentrada (ogiva) estar vindo a bem mais de Mach 10.
    Provavelmente o futuro S-500 terá capacidade endoatmosférica/exoatmosférica como o THAAD, que pode fazer interceptações entre 30 e 150 km de altitude.
    Considera-se para efeitos práticos que a atmosfera vai até 100 km.
    O THAAD ainda não tem um equivalente russo, sendo usado exclusivamente contra misseis balísticos, não tendo função antiaérea (salvo no futuro quanto estiverem operacionais os mísseis de cruzeiro hipersônicos).
    Ou seja, é difícil comparar o THAAD.
    Eu considero o S-300 e S-400 semelhante ao sistema Patriot por serem sistema híbridos (antiaéreos e antibalísticos), independente da performance do sistema russo ser aparentemente melhor.

  7. Acredito que estejam fechando o cerco ao Irã por terra mar e ar. Se o Irã já tiver as armas nucleares, a coisa pode realmente esquentar no OM.

  8. Fadrini,
    Sua informação está equivocada.
    Na Primeira Guerra do Golfo o índice de “acertos” dos Patriots lançados contra Scuds superou os 70% (houve quase 100 lançamentos contra mais ou menos uns 40 Scuds)
    Considera-se “acerto” quando o míssil passa dentro do raio letal da ogiva de fragmentação, mas concordo que não basta “acertar” um míssil balístico para que a interceptação seja um sucesso.
    O Patriot fracassou não por ter “errado” e sim porque a versão inicial do Patriot era otimizada para alvos aéreos e não para alvos balísticos, e embora “acertasse” na maioria das vezes, não destruía o míssil, tanto porque a espoleta não disparava no “tempo” certo, quanto pelo fato que que mesmo danificado, o Scud prosseguia sua trajetória balística até o solo, já que diferente de um avião ou de um míssil de cruzeiro, um míssil balístico irá continuar sua trajetória mesmo se extremamente danificado por fragmentos.
    Hoje,após 20 anos, há toda uma nova geração de mísseis antibalísticos, fruto da experiência na Guerra do Golfo. Esses frutos são o míssil Patriot PAC-3, o THAAD e o SM-3.
    Mísseis antibalísticos modernos de hoje interceptam mais longe, em maior altitude, e também impactam diretamente contra o míssil balístico ou a ogiva (veículo de reentrada), de modo a destruí-lo cineticamente, não necessitando de uma espoleta de proximidade.

  9. Não Adriano. Esse sistema é único, não possui concorrentes, e os S-300 e S-400 não podem sair da atmosfera terrestre.

  10. Lembro de ter lido que um dos problemas enfrentados pelos Patriots na Guerra do Golfo era que os Scuds haviam sido modificados para terem maior alcance, e para tanto ele atingia uma velocidade maior do que a que foi especificada originalmente.
    Isso fazia o míssil se romper no ápice de sua trajetória, formando vários grandes “fragmentos” que confundia o radar de direção do míssil Patriot.
    Diferente dos outros mísseis balísticos (SRBM, MRBM, IRBM, ICBM), os misseis balísticos táticos (alcance máximo em torno de uns 300km) não saem da atmosfera, têm apenas 1 estágio e em geral não liberam uma ogiva de reentrada, impactando com o alvo inteiros.

  11. Correção:
    Na Guerra do Golfo foram lançados 88 mísseis “Scuds”(modificados), sendo 46 contra a Arábia Saudita e 42 contra Israel.

  12. Quantos devemos comprar para o Brasil. uns 6 eu suponho com 96 misseis cada um.sera que da.
    Toda vez que sai um link sobre alguma coisa da Russia, aqui vem o pessoal pedindo 20, 50 ou 100 para o Brasil. Seja submarino,avioes, navios etc etc, mas nao vejo ninguen aqui pedindo os 6 pro Brasil.

  13. unica sistema de defesa testado em guerra é o estadunidense. a guerra da chchenia provou que as arams russas sao ultrapassadas para os comabates modernos.
    o patriot ja teve falhas imagine o s-300

  14. Quero saber qdo o BRASIL vai adquier o sistema S400 dos rússos assim como os seu caçs o Su 35″S” e p ontem, q Marte ouça os meus pedidos .Trouxas são oa árabes q dão sangue aos ianks e por tabela os judeus( com os eSSeSS …)…sds.

  15. Carlos Argus, meu caro sou um sonhado assim como vc, tenho tanta vontade do nosso Brasil ter um armento bélico de ponta com tecnologia russa , como o caça SU-35 é muito dificílimo do Brasil ter esse caça por ser caro , e ñ bastava apenas compra nós tinha q fabricar ter a tecnologia , agora nosso BRASIL já ta indo num caminho bom, ñ vai mais compra o submarino nuclear nós mesmos iremos fabricar , sobre amarinha, com esses submarinos já coloca-riamos em grande potencia, agora fab ta em coedições PRECÁRIA , ” FÉ EM DEUS NÓS TEREMOS CAÇAS DE PONTA “

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