Novos satélites ampliam alcance militar da China

Por David Lague

A China atingiu um novo patamar nesta semana em sua tentativa de dominar o uso militar do espaço com o lançamento dos testes para a rede de posicionamento global do seu satélite Beidou. A iniciativa deixará o país mais perto de se equiparar à capacidade dos Estados Unidos no espaço.

Se Pequim conseguir colocar em atividade os 35 satélites planejados para a rede Beidou até 2020, os militares chineses estarão livres de sua atual dependência da navegação pelos sinais do GPS norte-americano e pelo sistema similar russo Glonass.

E, diferentemente das versões civis menos precisas do GPS e Glonass disponíveis ao Exército da Libertação do Povo (ELP), essa rede dará à China a precisão para guiar mísseis, munições inteligentes e outras armas.

“Isso permitirá um grande salto na capacidade do ELP de realizar ataques de precisão”, disse Andrei Chang, analista das forças militares chinesas e editor da revista Kanwa Asian Defence, de Hong Kong.

A China já lançou 10 satélites Beidou e planeja lançar outros seis até o fim do ano que vem, de acordo com o Escritório Chinês de Gerenciamento de Navegação de Satélites.

Especialistas militares chineses e estrangeiros afirmam que o Departamento do Estado-Maior e o Departamento Geral de Armamentos do ELP coordenam e apóiam todos os programas espaciais chineses dentro do vasto conhecimento científico e da burocracia aeroespacial.

Como parte do sistema Beidou, a rede terá um importante papel militar ao lado da rede de rápida expansão de vigilância, produção de imagens e satélites.

A China nega rotineiramente que tenha ambições militares no espaço.

O porta-voz do Ministério da Defesa Yang Yujun negou na quarta-feira que a rede Beidou imponha uma ameaça militar, observando que todos os sistemas internacionais de navegação por satélite são projetados para uso civil e militar.

A China acelerou as pesquisas e o desenvolvimento de satélites militares depois que os comandantes do ELP se viram incapazes de rastrear dois grupos de batalha de porta-aviões dos EUA enviados em 1996 ao Estreito de Taiwan em um momento de alta tensão entre a ilha e o continente, afirmam analistas.

Fonte: UOL Notícias

5 Comentários

  1. Qdo lê-mos sobre os crimes cometidos contra países como a China, ficamos revoltados , pq pelo uso do poder militar e econômico p esmagar o outro, ie, sua população.Esse passado explica à atitude Sino de se isolar e se armar pois os ocidentais só fizeram cometar atrocidades contra eles e mt outros…Esse olhar 43 contra os anglo-saxônicos tem justificativas históricas…Que o Japão se cuide.Quem viver verá.Sds.( Feliz 2012 p td os comentaristas e equipe do PB )

  2. A China está lavando a sério o trabalho de se equipar p evitar novas tentativas de tomarem o seu patrimônio terrítorial , por enviar ao espaço vários satélites p ver e ouvir seus potenciais inimigos no futuro, e sem mt alarde , está esperando por formosa…e sem dúvidas parte do seu páis.Qto ao BRASIL, está acontecendo nada, o mt do msm, a mesmice de sempre,n FAs sucateadas, nem caça digno desse nome n FAB tem…falar + o quê?! Que Marte ouça os meus pleitos, e p ontem.Ñ perdi a esperança, quem viver verá. sds.

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