Iraque comemora retirada das tropas dos EUA

Primeiro-ministro Nuri al-Maliki

O primeiro-ministro Nuri al-Maliki declarou um novo amanhecer neste sábado, enquanto iraquianos celebraram a retirada das tropas americanas em uma cerimônia realizada em meio a um forte esquema de segurança e sem os principais políticos rivais de Maliki.

O Iraque estava mergulhado em sua pior crise política após as últimas tropas dos Estados Unidos terem deixado o país, em 18 de dezembro, quando Maliki pediu pela prisão do vice-presidente sunita Tareq al-Hashemi, ameaçando o frágil governo de coalizão de sunitas, xiitas e curdos.

O sábado marcou o fim do pacto de segurança de 2008 acordado pelo então presidente George W. Bush e foi o último dia para que tropas americanas se retirassem do Iraque, quase nove anos após a invasão que derrubou o ditador sunita Saddam Hussein e permitiu que a maioria xiita tomasse o poder.

Exceto por um pequeno contingente militar ligado à embaixada dos EUA em Bagdá, as últimas tropas americanas partiram quase duas semanas atrás.

“Eu declaro este dia, 31 de dezembro, no qual a retirada das forças estrangeiras do Iraque está completa, como um dia nacional”, disse Maliki em cerimônia televisionada, cercado por autoridades de segurança em uniformes.

“É o dia do Iraque. É uma festa para todos os iraquianos. É o amanhecer de um novo dia na Mesopotâmia… Seu país está livre.”

Maliki disse que iria trabalhar para manter a liberdade e “respeitar a diversidade política, intelectual e religiosa”.

Mais cedo, milhares de iraquianos receberam uma mensagem de texto em seus telefones com o nome “AL-MALIKI” em negrito.

“Todos nós para o Iraque… A glória é para o povo”, dizia a mensagem. “Eu parabenizo você e nosso povo iraquiano orgulhoso neste ótimo dia na história… Meu amor e respeito a você e a seus familiares. Seu irmão, Nuri al-Maliki.”

Centenas de pessoas foram à cerimônia em uma arena de esportes em Bagdá, normalmente utilizada para basquete e vôlei, mas não houve sinal de Iyad Allawi, chefe do bloco político Iraquiya, Osama al-Nujaifi, orador sunita do parlamento e outros parlamentares sunitas e rivais.

Fonte: Terra

3 Comentários

  1. Vamos só ver no que vai dar, quanto tempo essa democracia vai durar no Iraque, se vai ser derrubada, se o povo vai tomar as rédeas e se tornar uma democracia de fato, ou se vai se repetir os nossos passos durante a Velha Republica.

  2. Ótimo, façam festa, estão livres dos bandidos, cuidem da união interna,+ pf, ñ se eskeçam de denúnciar os planejadores desta invasão e genocidio ao TPI da ONU. Quero ver qdo vão prender o bushrro , toniblaier e o rumsfeldorento..nazistas.P Ontem.

  3. Com a saida do cançer USA é possivel que consigam alguma coisa se os extremistas pemitirem, caso contrario será criado mais uma prova de que mulçumanos não conseguem se adequar à democracia, direitos humanos, etç..

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