Presente de Natal: Marinha compra os Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) da BAE

Sugestão: Informante

Mais um “furo” do Poder Naval: saiu hoje no Diário Oficial da União (Seção 3, Pág. 22):

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL

DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Processo No- 63007.004873/2011-11 – TJIL No- 09/2011; Objeto: Obtenção por aquisição de oportunidade de três Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) e fornecimentos complementares (pacotes de munição, sobressalentes, treinamento e documentação), junto à empresa BAE Systems Surface Ships International Limited (BAE SSSI), para atuar, a partir de 2012/2013, no patrulhamento costeiro, proteção de plataformas petrolíferas e proteção e fiscalização de outras atividades desenvolvidas na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira. Valor: £ 133.800.000,00 (R$ 387.203.820,00); Enquadramento: Art. 25, caput, da Lei No- 8.666/1993. Processo Autorizado por DAS-102-2 HERALDO MESSEDER DE SOUZA, Ordenador de Despesa; Ratificação: C Alte (EN) FRANCISCO ROBERTO PORTELLA DEIANA em 23/12/2011, nos termos do art. 26 da Lei No- 8.666/1993.

Fonte: Poder Naval

23 Comentários

  1. Adriano disse:
    27/12/2011 às 23:44
    Eu só leio notícia de Brasil, Venezuela, Chile e Colombia em estar adquirindo materiais bélicos de algum poder em toda a América Latina.

    Depois a UNASUL vai atacar o H. Norte.. rsrs

  2. Parabéns a Marinha pela compra destes rebocadores. Nem um hangar para helicopteros têm. Mas fazer o que? Melhor com eles, pior sem eles.
    Pergunta, não iriamos parar de comprar mercadoria de prateleira para as 3x forças? Cade a produção local?

  3. Carlos Augusto, acredito que esta nave não tenha espaço físico para os mísseis citados.

    Braz, não estou duvidando de vc, mas tem certeza deste zum zumzum aí? Não me parece viável a colocação de hangar nesta nave, nem me parece verídica a continuidade de fabriação da mesma aqui no Brasil.

    KLM, não houve licitação para esta compra: “EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO”.

    E muito estão reclamando do baixo poder de fogo das mesmas, mas, contra o que vocês acham que ele vai lutar?

  4. JCLAUDIO na verdade o Patinho feio é um Pelicano Depenado.O problema da FAB é não conseguir romper o cordão umbilical que ela tem com a USAF que a formou,treinou,num passado recente e da qual seus Brigadeiros são saudosos e espontaneos colaboradores e adimiradores.A MB é a arma mais antiga.O EB é mais versatil e menos cheio de frescura.A questão é que se vem dando enfase maior a MB pois na visão de politicos basta ter alguns submarinos e navios que o pré-sal esta garantido e a MB sabe aproveitar.

  5. Só acho que deveria haver 2 heliportos e o canhão ficar localizado no centro e parte mais elevada do navio, para poder atirar em todas as direções, ou colocar 2 canhões. Há cargas anti-submarino e míssil anti-navio ?
    US$ 70 milhões ? Não tenho ideia de custo.
    Estou doido para ter 1 milhão de dólares para desenvolver pesquisas de ponta, e não consigo.
    Fico decepcionado com a falta de prioridade das nossas Forças Armadas.
    O que faria com 1 milhão de dólares ?
    1) Construiria um pequeno protótipo (escala pequena) de um submarino ou torpedo que se desloque a 600 km /h;
    2) Fabricaria a blindagem inteligente;
    3) Colocaria nos nossos navios e submarinos, dispositivos anti-atrito;
    4) Mudaria o sistema de propulsão de todos os navios;
    5) Desenvolveria o torpedo-míssil, ou o míssil-torpedo.
    Chega, né ?

  6. .
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    … bem, a Thyssen Krupp, a BAE Systems, a DCNS, a Navantia e a Daewoo, estão todas no chamado ProSuper, o programa de aquisição de novos navios de superfície para a Marinha do Brasil.
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    “ProSuper” este, que já contemplava a compra de 5 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc).
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    A parte boa nesse caso para a BAE Systems, é que estes três Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) foram construídos pela BAE Systems para atender uma encomenda da Guarda Costeira de Trinidad e Tobago feita em 2007, que foram cancelados em 2010 devido à questões internas no novo governo.
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    Esta compra, destes três, é apenas compra de oportunidade, não havia competição, ninguem mais tem três (NPaOc) prontinhos e novinhos para entragar.
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    Estes três navios (NPaOc), estão praticamente prontos para entrar em serviço. Por outro lado, a questão agora é, o que muda nas negociação do ProSuper com as demais empresas(?), ficará agora limitado às fragatas e ao navio de apoio logístico(?), — porque antes estava tudo junto.
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    É fato, não tinha como perder esta oportunidade, e isto é claro devido nossa urgencia por meios navais, sobre tudo em se tratando de (NPaOc).
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    Construiremos as outras aqui (?); é porque, originalmente seriam 5 destas, ou serão agora apenas 2 as restantes (?), ou juntaremos estes três navios as 5 unidades pretendidas no ProSuper chegando ao total de 8 (NPaOc)(?).
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    E, a pergunta que não quer calar:
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    — Estará agora a BAE Systems em vantagem no ProSuper? — Digo isto em relação aos outros meios restantes …
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    Saudações,
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    konner

  7. Atahualpa
    Eu disse discrepância somente entre os países latinos…
    Contra o EUA é discrepância absoluta….
    1maluquinho
    É verdade que tu disse irmão!!
    Louvaso Marte e Netuno nessa!! rsrsrsrsrsr
    ÓTIMO 2012 A TODOS!!!

  8. Acho que a MB está pensando muito baixo, comprar um navio sub-armado, que sua única vantagem sobre a classe Macaé é o alcance e a possibilidade de levar com sigo 1 helicóptero. Sejamos verdadeiros, nosso país regrediu no que tange navios de patrulha oceânica, em 99,9% das marinhas mundiais esses são embarcações bem armadas, possuindo capacidade de afundar fragatas e destróier. Tínhamos opções melhores como a BR71, ou Type-056, Visby e etc. A vantagem é que são novos.

  9. Vejamos se ajudo… Primeira parte: O NAVIO – São apenas 90 metros, não há espaço para misseis do porte do ASTER 15/30 e seus equipamentos, mais equipamento AS, o heliporto e sobrar espaço para a tripulação e pessoal que por ventura venha a ser resgatado. O topo do top de armamento que poderemos vir a ver nestas embarcações, em tempos de guerra, será uma peça principal de 76mm Super Rapid e lançadores de misseis Simbad (misseis Mistral, da mesma categoria dos Igla russos). Para caça anti-submarina os navios precisariam passar por reformas profundas nos sensores, reduzir espaço da tripulação e receber os eurotorp de 324mm. Segunda parte: O Serviço/Armamento – O serviço que aguarda estas unidades é puramente policial… Não há, em momento algum da vida útil destes navios, a menor possibilidade de serem utilizados para combate direto. São e sempre serão naus policiais. Em tempos de guerra estarão preocupadas em impedir a tomada de nossas plataformas de alto mar por comandos e/ou piratas. Em ambos os casos o armamento previsto de uma peça principal de 40/57/76mm e 2 segundarias de 20/25/30mm são mais que suficiente, principalmente pelo tipo de munição disparada pela peça principal… É programada… Pode ser programada no momento do disparo para explodir no contato, proximidade ou com retardo. Esta munição é eficiente contra alvos navais e aéreos (misseis, helicópteros e aviões de qualquer tipo) e os calibres garantem ao armamento principal alcance de 10 a 17 km, enquanto a defesa mais próxima fica com o alcance de 2 a 3km. A artilharia secundária NÃO tem munição programável. Como mencionei anteriormente, a MB tende para o canhão 40mm L/70 por que há negociações em curso para a fabricação dos Tinits (as torres mais modernas que equipam os NaP “MACAÉ” e as fragatas “NITEROI”) e já produz, na fábrica em Campo Grande, município do Rio de Janeiro, a munição 3p para esta arma. Terceira parte: Ao Konner – A intenção, até o momento, é a de produzir MAIS 5 unidades do projeto adaptado. Estes navios que estão sendo adquiridos vão baixar estaleiro em breve para “algumas” alterações. Agora nós precisamos deles no mar, com urgência, mas os outros estarão segundo as nossas necessidades. Vale aqui uma correção ao tempo e construção dado pelo amigo E.M.Pinto… Ninguém, com as verbas necessárias (é claro), leva 2 a 3 anos para fazer um NaPOc. São navios simples e de construção rápida. Com o devido fluxo contínuo, estimo algo entre 8 e 12 meses para a construção e outros 6 para os testes de mar e entrega ao operativo da esquadra. Confirmando-se estes prazos, só o AMRJ (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro) pode por 2 destes a cada 18 meses no mar. SE o governo liberar a grana, né? Bom… Espero ter ajudado. []´s

  10. braz disse:
    29/12/2011 às 00:15
    —–
    Muito boa sua explicação, como você mesmo disse esse equipamento é policial, é presença ostensiva necessária, o Estado presente e visível no pré sal, por não ser armamento principal ele operará com certeza com outros meios navais e aéreos , os Vants e Aviões de patrulha-
    Espero que os Vants sejam planejados para para serem simples aeremodelos com câmeras, isso eu faço aqui em casa , mas sejam equipados com armas eficientes e realmente letais.
    E também não devemos esquecer dos satélites.

  11. Braz
    Se é só para fazer serviço de policia marítima, não havia necessidade desses NPaOc, bastava uma modificação na classe Macaé. Esse tipo de navio deveria ter maior poder de fogo, não dá para segurar um combate só com eles, mas dá para utilizá-los como ponta de lança, pois em sua maioria tem maior velocidade que as Fragatas. Isso é, se o Brasil tivesse comprado um navio com poder de fogo verdadeiro, tipo BR71. Mas se é só para cuidar de pesqueiro, o Macaé modificado faria esse serviço muito bem.

  12. Boa compra. Aproveitaram bem a desistência de Trinidad e Tobago. Parabéns.

    Não tendo capacidade para operar meios aéreos (Helis) organicamente, terá capacidade para VANTS?

  13. 1Maluquinho,
    obrigado pelas suas explicações, muito pertinentes por sinal, porém, em matéria de profissionalismo e definição de prioridades a MB está anos-luz à frentes do EB/FAB. Abraço.

  14. Matheus… Os “Macaé” são uma versão atualizada da classe “Grajaú” que nada mais é que navios de patrulha costeiros. Não são projetados para longas patrulhas em “águas azuis”, ou seja, alto mar. Além do mais, tanto os “Grajaú” quanto os “Macaé” não operam helicópteros, muito utilizados pela MB para resgate e reconhecimento (experiência adquirida através da utilização das fragatas e corvetas em patrulha). O espaço extra nos navios aumentam o conforto para quem passa 21 dias em mares nem sempre amigáveis e é utilizado, em caso de emergência para abrigar uma força tarefa dos fuzileiros ou náufragos resgatados fora do alcance dos helicópteros. STADEUR: Há quem advogue o uso de VANTs de pequeno porte nestes navios em lugar dos helicópteros. Uma vez que não há hangar para mantê-los, os helicópteros seriam substituídos por VANTs para o patrulhamento e reconhecimento e o convôo mantido para as operações de resgate de feridos ou enfermos quando ao alcance dos helicópteros que estão em terra ou em navios maiores. Os VANTs seriam utilizados para localização e acompanhamento de alvos/náufragos. Sei que a ideia de utilização de VANTs por nossas unidades de superfície é bastante bem vista, já que temos aparelhos de produção nacional operando com os fuzileiros e muito bem cotados com o comando geral da força. []´s

  15. O Brasil não pode perder tempo, se tiver que adquirir que faça logo. Mas acho que Brasil pecisa pecisa do Sukhoy 34,
    temos um vasto oceano pela frente. Recife mesmo tem um estaleiro que precias ser protegido. Bstaria quatro (4)
    quatro: Bases Natal,Bahia Penambuco e Rio de Jneiro.Mas compra foram excelente: Parabens mesmo!!…

  16. MARCO ANTONIO LINS ate o mais humilde Brasileiro sabe que a contenção de nossas riquesas no pré-sal precisam de um vetor a altura do SU34 com capacidade antisubmarino mas acontece que uma minoria aristocratizada de Brigadeiros e Almirantes são xenofobicos e preferem ver a FAB revitalizando F18,F16 por uns 50 anos.Eles não aceitam que o Brasil adiquira vetores de Caça de origem Russa.São fieis a Barac Obama e a ele servem.

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