Ataque japonês a Pearl Harbor ocorreu há 70 anos. A 7 de dezembro de 1941, 353 aviões nipónicos atacaram a base naval norte-americana no Hawai e levaram à morte de 2402 soldados.
“Um dia que viverá na infâmia”. Foi assim, que Franklin Delano Roosevelt, então Presidente dos EUA, definiu o ataque surpresa japonês a Pearl Harbor. A atuação nipónica resultou em elevadas baixas americanas e levou à entrada dos EUA na II Guerra Mundial ao lado dos Aliados.
Na manhã de 7 de dezembro de 1941, 353 aviões lançados de porta-aviões da marinha japonesa atacaram a base naval americana de Pearl Harbor, localizada no Pacífico, onde se encontrava atracada a grosso da frota norte-americana do Pacífico.
O ataque foi elaborado e comandado pelo marechal general da Marinha japonesa Isoroku Yamamoto, que defendia que o Japão devia apanhar de surpresa os EUA enquanto estes ainda não tinham entrado na guerra, para eliminar de forma significativa a capacidade dos americanos de ameaçarem a expansão japonesa no Pacífico.
Ação inédita
As forças americanas foram efetivamente surpreendidas pela escala e audácia do ataque japonês e sofreram perdas e baixas pesadas. Doze navios afundaram-se (a maioria seria recuperada e usada no decurso da guerra) e 2402 soldados americanos morreram, enquanto 1282 ficaram feridos.
A ação bélica japonesa lançou o delírio entre os nipónicos e foi um rude golpe para a moral dos EUA, país que nunca se tinha visto atacado por forças estrangeiras no seu próprio solo.
Porém, o tiro saiu pela culatra e o ataque japonês acabaria por ter precisamente o efeito contrário ao desejado: numa altura em que a teoria de não intervenção dos EUA era muito forte, perdeu todo o apoio e os americanos entraram mesmo na II Guerra Mundial.
Uma entrada que, como é sabido, foi determinante para a inversão de curso da guerra, levando à vitória dos Aliados e a derrota das potências do Eixo (Alemanha e Itália na Europa, Japão no Pacífico).
Pode assim dizer-se que 7 de dezembro foi uma data que mudou a história.
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