Sistema político que os EUA antes recomendavam ao mundo parece não mais funcionar

Photograph: Mladen Antonov/AFP/Getty Images

O Capitólio — Para o americano médio, a sede da democracia

Anand Giridharadas
George El Khouri Andolfato
International Herald Tribune

A América, aquela cidade cintilante no alto de uma montanha, cada vez mais se parece com um vilarejo semi-iluminado sobre um morro.

Para muitas pessoas, o problema parece ser menos de estruturas e números, por mais graves e reais que sejam, e mais um problema de espírito. O futuro se transformou em algo a temer. Mudar o destino parece ser –e estatisticamente é– terrivelmente difícil. O sistema político que os Estados Unidos antes recomendavam ao mundo não parece mais funcionar em seu próprio quintal. Velhos hábitos e novas realidades não se misturam fácil: devemos comprar tão freneticamente quanto a televisão nos pede neste Natal, ou poupar como os chineses?

Foi em um momento como este, em meados do século 19, que o aristocrata francês Alexis de Tocqueville decidiu fazer sua aventura americana. A diferença é que, naquela época, os Estados Unidos eram a Índia/China/Brasil de sua época, e a Europa exercia o papel dos Estados Unidos de 2011. Tocqueville viu a si mesmo se transformando rapidamente em um cidadão do passado e decidiu partir para ver o futuro.

As notícias são tão desoladoras nos Estados Unidos que é fácil esquecer a mágica americana que Tocqueville encontrou e tão habilmente retratou em prosa. Mas seu relato dessa mágica é vitalmente importante, pois certamente muito mais do que a economia americana precisa de conserto. A cultura parece ter perdido seu vigor, sua energia. Tocqueville, talvez, ofereça pistas de como trazê-la de volta.

Ele observou uma prática de igualdade nos Estados Unidos que considerou fundamentalmente diferente dos costumes europeus (excluindo –e foi uma exclusão imensa– os escravos americanos, cuja realidade ele praticamente ignorou). Mas se os americanos de hoje se dividiram em campos rivais que falam de igualdade, de um lado, e de autonomia, do outro, Tocqueville viu que as duas ideias trabalhavam bem juntas na experiência americana, até mesmo reforçando umas às outras.

“À medida que a igualdade social se espalha, há mais e mais pessoas que, apesar de nem ricas e nem poderosas o suficiente para ter muita influência sobre outros, adquirem riqueza e entendimento suficiente para atender suas próprias necessidades”, ele escreveu. “Essas pessoas não devem nada a ninguém e dificilmente esperam algo de alguém.”

Tocqueville admirava os valores resultantes da classe média: uma sociedade definida pelas necessidades e aspirações das pessoas na classe média, não pelas exigências esmagadoras dos muito pobres, nem pelas ambições dos ricos. O governo era limitado, local, até mesmo íntimo, porque não era nem dominado pelos aristocratas e nem pela multidão necessitada.

Hoje, apesar de todo partidarismo na vida americana, há um quase consenso em torno da ideia de que um presidente “cria empregos”. Em um recente debate presidencial republicano, foi pedido aos candidatos que enumerassem quantos empregos criariam. (Alguns fizeram objeção; Mitt Romney, o homem do setor privado que é, deu o número preciso de 11,5 milhões em um mandato –ou 7.900 empregos por dia.)

Especialmente por vir do partido que nutre mais suspeitas em relação à atividade do governo, Tocqueville consideraria essa noção de “criação de empregos” como espantosa. O americano que ele encontrou “confia destemidamente em seus próprios poderes, que lhe parecem suficientes para tudo”, ele escreveu. “Suponha que o indivíduo pense em algum empreendimento, e que o empreendimento tenha um impacto direto no bem-estar da sociedade; não passa pela cabeça dele apelar pela ajuda da autoridade pública.”

Mas o espírito de livre empresa que ele admirava envolvia menos as empresas grandes demais para falir e mais as pequenas: os padeiros, açougueiros e lavradores. Como essas empresas eram pequenas e autocontidas, elas cresciam e faliam de acordo com seu mérito. Esse movimento peculiarmente americano impressionou muito Tocqueville.

Esse movimento tinha consequências sociais importantes. Ele estava ligado, pensava Tocqueville, ao senso de possibilidade americano: em uma sociedade em fluxo, quando “castas desaparecem e classes são unidades”, ele escreveu, “a mente humana imagina a possibilidade de uma perfeição ideal, mas sempre esquiva”. Aqui, de novo, a igualdade tinha características contraditórias: como os seres humanos podiam se tornar qualquer coisa, na teoria, eles aspiravam por grandeza.

Essa fé na perfeição parece ter recuado na vida americana. Ela vive nos programas de perda de peso e nos livros de autoajuda –ou, mais seriamente, em uma devoção mais aberta à religião do que a encontrada na Europa em grande parte secular. Mas a crença de que é possível morrer em uma existência notadamente melhor daquela em que alguém surgiu está desaparecendo. E por um bom motivo: um estudo publicado no ano passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico apontou que os americanos atualmente experimentam menos mobilidade social do que em quase qualquer outro país rico.

Em uma sociedade em movimento, observou Tocqueville –novamente ignorando os escravos– “os servos não formam uma raça separada, eles não têm costumes, preconceitos ou hábitos peculiares a si mesmos”. Mas na América atual, servir mesas está se tornando mais uma ocupação vitalícia e menos um emprego temporário para estudantes universitários; tatuagens estão se tornando a rigor para uma classe de americanos que sabe ter pouca chance de ascender a um mundo onde tatuagens possam vir a representar um problema; o 1% e os 99% olham furiosamente um para o outro. Poucos em cada campo sentem alguma chance realista de passarem para o outro lado.

Uma leitura tocquevilleana da América atual, então, pode ir além da observação de que ela está estagnando. Ela poderia até mesmo dizer que ela está calcificando, que corre o risco de se tornar uma sociedade de castas. Nessa sociedade, Tocqueville escreveu, falando sobre sua Europa, “todo mundo acha é capaz de ver os limites finais do empreendimento humano diante de si, e ninguém tenta lutar contra um destino inevitável”.

Fonte: UOL

17 Comentários

  1. Os americanos esqueceram que o “sonho americano” é feito por pessoas e trabalho. Hoje os americanos esqueceram tanto as pessoas quanto o trabalho e o mundo não vê a hora de esquecer os americanos.

  2. A democracia estadunidense sempre foi uma piada, e para os negros, de mau gosto. O que eles chamavam democracia, o seu sistema capitalista conduzido pelo “mundo livre” que importava homens os escravizando, as ditas liberdades e progressos das corporações transformas em pessoas físicas para livrar os verdadeiros ladrões e genocidas do mundo, sempre foi sustentado pela escravidão alheia, em toda a história que se registra, a igualdade que por eles é dita em sua propaganda se converte velozmente em roubo e massacre de outras populações, nações inteiras, o número de mortes que o capitalismo, nomeado como fator da democracia dos EUA causou um número sem igual na história de mortes e flagelados, as mazelas das Américas, na África, na Ásia, sua grande maioria são vítimas do totalitarismo mercantil que chamam globalização.
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    Nenhum outro regime nem de perto matou e flagelou tantas pessoas em tantos diferentes lugares quanto o fez o capitalismo e a democracia estadunidense, que apesar de não ter sido criada por eles, foi nas mãos deles que se moldou todo um sistema que se tornou para a infelicidade da maioria do planeta, que vive na plena miséria, se tornou mundial, quase um padrão. Não houve outro sistema no mundo que foi tão exitoso em seu objetivo, gerar lucro para poucos e miséria para muitos, travar o progresso humano e construir e moldar um poder que ficaria na mão de poucos, a propaganda que em boa parte veio através de cinema, séries, livros, desenhos e afins, fez o papel de estereotipar e tornar grande parcela do mundo numa sociedade que sonha em acumular riqueza financeira, os escravos modernos, que se colocam assim através da servidão voluntária, alcançado com bilhões gastos no entretenimento que molda a cultura de muitos.
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    O sistema político e econômico dos EUA nunca servirão e nunca servirão a ninguém, houve por muito tempo sim a falsa ideia de sucesso desse durante o tempo que os EUA e a Europa estavam cercados de nações escravizadas, de onde usurpavam, roubavam sem um pingo de vergonha toda a riqueza e levavam gratuitamente para seus bolsos, mas no últimos 10 anos, meros 10 anos, em que o mundo mudou drasticamente e os escravos dos quais roubavam o que queriam, o quanto queriam e como queriam vem diminuindo na mesma proporção das mudanças, as coisas passaram a entrar no rumo da realidade, um sistema que vive de escravo, o “amarican way of life” não é mais débil que qualquer outro sistema econômico/político que se mostrou ineficaz, a falta de escravos mostra isso a luz da razão.
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    A propaganda já não faz tanto efeito, os escravos já não são mais tantos quanto eram, muitos vassalos se tornaram líderes, não há mais as multidões que buscavam o “american dream”, eles já não são mais influência única. O que eles ofereciam ao mundo nunca funcionou, pois eles ofereciam uma única carta propondo a subserviência total, absoluta.
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    Esperando a turma do “mas esse, mas aquele” comentar para rir em vago silêncio. 😀

  3. só tem um motivo para eu não torcer para os EUA irem para o burraco.
    minha namorada esta la, ilegal, quase vindo embora pois a saudade daqui esta maltratando ela!
    o Dream’act, pois bem, seria como um alento para a economia, pois muitos imigrantes ilegais não desfrutam de tudo que tem por la, pois temem serem pegos e deportados, mas como muitas noticias que chegam, os americanos são contra isso.
    em alguns estados, os que tem a economia vinda do campo, ja se sentem o peso da falta de trabalhadores, estes mesmos estados aprovaram leis que vão contra os imigrantes, os deportando e fazendo com que muitos saiam para outras cidades, fazendo com que os campos não sejam trabalhados, pois falta gente para tal, resultando e perca de colheitas, campos que não são plantados…
    isso ja acontece nesses estados, estão perdendo dinheiro na hora em que deveria ganhar.
    muitas area de comercio por onde minha futura esposa esta ja fecharam as portas,como lojas de eletronicos, moveis, os bens não vitais, mas os que ainda continuam forte é de alimentos, vide restaurante italiano que ela é gerente, isso ela me afirma, ainda não chegou a crise nesse setor, mas em todos os restos, principalmente imoveis, a coisa esta feia!
    cerca de 11 milhoes de imigrantes seriam beneficiados com a dream ‘act, fazendo girar mais a aconomia, mas muitos são contra, antes eram muitos mais, agora estão acordando para esse tema e vendo que só eles não podem levantar a economia.
    se falei algo errado, por favor, me corrija!

  4. CAINDO NA REAL
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    A democracia americana sempre fora com as demais bandeiras falsas,com viés de uma propaganda “american lives”,suplantar os seus costumes e seus ideais pisoteando as culturas e a forma ideológicas dos outros e assim sempre se clocaram como os donos da verdades os paladinos da lei e da justiça e que agora,se vê que tudo não passava como uma ilusão do tipo de “contos de verão”.
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    ‘EUA perderam hegemonia na região’

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    Para Juan Cole, da Universidade de Michigan, ‘influência desproporcional’ que americanos tinham no mundo árabe desde anos 90 acabou
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    (…)”O fim da hegemonia americana – que era inevitável, aliás – pode ser explicado em dois níveis.
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    Antes, se os EUA quisessem alguma coisa no Egito, eles simplesmente ligariam para Hosni Mubarak e pediriam – e o assunto estava resolvido;agora não será mais assim.
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    Do outro lado, monarquias exportadoras de petróleo, sobretudo a Arábia Saudita, ficaram muito irritadas quando a Casa Branca ‘aceitou’ a queda de Mubarak. Os sauditas, que eram aliados incondicionais, ignoraram a oposição americana e intervieram no Bahrein para silenciar a oposição”.
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    O “segundo nível”a que se refere Cole é o das novas mídias e de TVs via satélite, como a Al-Jazira, que mudaram a forma de participação política no mundo árabe.
    (…)
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    (…)Uma forma de os sauditas demonstrarem sua irritação com o governo Barack Obama pela “omissão no Egito” foi embarcar algumas autoridades para Pequim. “Na China, eles celebraram acordos suculentos e fizeram um grande barulho sobre a parceria que estava nascendo. E o Paquistão (que não é árabe, mas é islâmico), ao se desentender com os EUA, fez o mesmo.(…)
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    (*)Por:JUAN COLE,Da Universidade de Michigan, escreveu vários livros sobre o mundo islâmico, como Napoleon’s Egypt: Invading the Middle East (O Egito de Napoleão: a invasão do Oriente Médio, sem tradução), e tem o blog Informed Comment (www.juancole.com). Em junho, um agente da CIA disse ter recebido ordens para espioná-lo.


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    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,eua-perderam-hegemonia-na-regiao-,812451,0.htm

  5. Filipe Augusto, a democracia americana pode ter sido piada, bom ou mau gosto, mas para os indios foi genocidio.Democracia sempre foi uma forma de encobrir regime ditatorial que nos impoe o sistema capitalista. Sob um regime ditatorial ou nao e fato historico que o capitalismo representou um estagio progressivo na historia da humanidade. Hoje, e eu sou daqueles que que considera esse “hoje” comecou por volta de 1910, o sistema capitalista entrou em sua fase de declinio. Continua produzindo tecnologia que avanca o progresso da humanidade, mas essa tecnologia produz lucro a curto prazo para os capitalistas, a longo prazo cria crises geral de desempregos e excesso de producao, que a traz como consequencia crises economicas, protecionismos e guerras comerciais que eventualmente se torna guerras militares e a necessidade de destruicao de paises industriais e excesso de populacao desempregada e incapaz de consumir. Eu creio que anti americanismo em si e miope. La tambem o povo esta dividido, nao so em africanos, latinos, indios e anglosaxonicos mas tambem em classes sociais. Isso ainda nao ocorreu, masa crise economica esta criando condicoes onde aqueles que criticam o sistema capitalista serao recebidos com mais atencao. Enquanto a populacao norte americana como um todo estiver sob o dominio da ideologia capitalista nao creio que o mundo como todo sera capaz de trazer uma alternativa para esse sistema. O poderio de destruicao militar dos USA no momento e absoluto e enquanto a populacao americana apoiar o militarismo, alternativas ao sistema capitalista nao terao condicao de prevalescer. De qualquer forma, socialismo e o estagio que pressupoe todas as conquistas positivas do capitalismo, e nem tudo que o capitalismo USA produziu e negativo. E por isso eu considero vital para um futuro regime socialista a participacao e lideranca do proletariado norte americano.Nao e eurocentrismo, mas as alternativas ao capitalismo que surgiu nos paises perifericos nao foram capaz de romper com o sistema. Todos sucumbiram as pressoes do capital internacional, O socialismo verdadeiro surgira quando o proletariado norte americano e europeu romper com o capitalismo e colocar na agenda a ditadura do proletariado internacional. Ate que isso aconteca, o resto e sonho e utopia.

  6. Deus existe sim, não é brasileiro e nem yanke como alguns filmes mostram. Essa crise que os Estados unidos estão passando é fruto do que plantaram. Todos os Estados que desafiaram Deus, e massacraram os pobres, pagaram um preço caro, e não é diferente com esse país maçom por natureza, disfarçado de cristão.

  7. “Nem só de pão viverá o homem”… a sociedade americana enriqueceu e esqueceu-se dos valores morais e eticos que fizeram ela chegar onde chegou… o expoente maximo da civilização economica e industrial… isso prova que somente visão economia e gerenciamento estatal ao extremo só criam uma sociedade pasteurizada… incapaz de aprender com seus erros…

  8. Por outro lado…
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    NOS EUA, COLÉGIOS MILITARES TAMBÉM SE SAEM MELHOR EM PROVAS.
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    Avaliação americana destaca resultado de escolas para filhos de militares. Lá, motivo parece estar ligado a menor foco em testes.
    The New York Times | 17/12/2011 07:00
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    Os resultados do programa de testes educacionais federais dos Estados Unidos de 2011, conhecidos como Avaliação Nacional do Progresso Educacional, ou Naep, na sigla em inglês, foram divulgados. E mais uma vez, as escolas de bases militares do país superaram as escolas públicas tanto nos testes de leitura quanto de matemática da quarta a 8ª série do ensino fundamental.
    Nas escolas de bases militares, 39% dos alunos da 4ª série obtiveram notas que determina sua proficiência na leitura, em comparação com 32% de todos os alunos de escolas públicas. Ainda mais impressionante, a diferença de desempenho entre estudantes negros e brancos continua a ser muito menor em escolas de bases militares e está encolhendo mais rapidamente do que nas escolas públicas.
    No teste de leitura Naep, negros da 4ª série em escolas públicas apresentaram uma média de 205 pontos dentre 500, em comparação a uma pontuação de 231 para estudantes brancos de escolas públicas, uma diferença de 26 pontos. Negros da 4ª série em escolas de bases militares pontuaram em média 222 em leitura, enquanto os brancos pontuaram 233, uma diferença de 11 pontos.
    Na verdade, os negros da 4ª série de escolas de bases militares tiveram notas melhores do que os alunos da escola pública como um todo, cuja média de pontuação foi de 221.
    Como explicar a diferença? Virou moda entre os educadores americanos voar para Helsinque para investigar como as escolas do país geram finlandeses tão produtivos. Mas por apenas US$ 69,95 por noite, eles podem se hospedar no Days Inn emde Jacksonville, Carolina do Norte, e investigar como as escolas aqui na base de Camp Lejeune geram americanos tão produtivos – brancos e negros.
    Eles descobririam que as escolas de bases militares não foram sujeitas ao principal programa de educação do ex-presidente George W. Bush, o No Child Left Behind, ou ao de Obama, o Race to Top. Eles perceberiam que os testes padronizados não dominam as escolas e não são usados para avaliar professores, diretores e escolas.
    Encontrariam Leigh Anne Kapiko, diretora da Escola de Ensino Fundamental Tarawa Terrace, uma das sete escolas desta região. Preparação para o teste? “Não”, disse Kapiko. “Isso não é feito nas escolas do Departamento de Defesa. Nós nem sequer temos material para a preparação.”
    Nessas escolas, os testes padronizados são usados como se pretendia inicialmente, para identificar os pontos fracos de uma criança e avaliar a eficácia do currículo escolar.
    Kapiko é a diretora tanto dentro quanto fora dos portões e acredita que as escolas de bases militares são mais carinhosas do que as escolas públicas. “Nós não temos que ser tão arregimentados, já que não estamos preocupado com a capacidade de uma criança de acertar um teste”, disse ela.
    Crianças militares não são submetidas a exercícios de teste de preparação. “Para nós,” Kapiko disse, “as crianças são crianças, elas não são pequenos soldados.”
    De acordo com a agenda educacional de Obama, os governos estaduais agora podem ditar a diretores como coordenar suas escolas. Em Tennessee – que obteve pontuação 41 no NAEP e não fez nenhum progresso significativo em diminuir a diferença entre negros e brancos nos testes em 20 anos – o Estado agora exige quatro observações formais de um professor por ano, independentemente do diretor acreditar que ele seja excelente ou fraco. O Estado declarado que a metade da classificação de um professor deve ser baseada nas notas de seus alunos.
    Kapiko, por outro lado, pode decidir a forma de avaliar seus professores. Para os mais eficazes, ela faz uma observação por ano. Isso dá a ela e a sua assistente tempo para visitar as salas de aula todos os dias.
    Um estudo de 2001 sobre o sucesso das escolas de bases militares, realizado por pesquisadores da Universidade Vanderbilt, cita a importância das boas relações entre o sindicato dos professores e a gestão.
    Mas ajudar as crianças a conseguir sucesso acadêmico envolve muito mais do que o que se passa dentro das escolas. Pais militares não precisam se preocupar em garantir a cobertura de cuidados de saúde para seus filhos ou moradia adequada. Pelo menos um dos pais tem um emprego garantido na família.
    O comando militar também coloca uma prioridade na educação. Bryant Anderson, um suboficial estacionado em Dahlgren, Virgínia, recebe uma folga do trabalho para servir como presidente do conselho de administração da escola da base e técnico do time de basquete.
    Pais com filhos nas escolas civis onde Kapiko foi diretora não tinham esse tipo de apoio de seus empregadores. “Se o papai trabalha em uma fábrica, ele falta três vezes e é demitido”, disse ela.
    O bem-estar econômico da família tem um impacto considerável sobre a forma como os alunos pontuam em testes padronizados e é difícil fazer comparações exatas entre as famílias das escolas militares e públicas. Mas de acordo com um indicador, as famílias nas escolas de bases militares e públicas têm rendas similares: o percentual de estudantes que se qualificam para almoços subsidiados pelo governo federal é virtualmente idêntico em ambas, cerca de 46%.
    O que está claro é que as escolas de bases militares fizeram notáveis progressos em reduzir o déficit de aprendizado.
    Os militares têm um histórico muito melhor de integração do que a maioria das instituições. Quase todas as 69 escolas de bases militares ficam no sul do país. Elas foram abertas em 1950 e 1960, porque os militares estavam racialmente integrados e não queriam que os filhos de soldados negros freqüentassem escolas racialmente segregadas fora das bases.
    Nevin Joplin, um sargento da Força Aérea, tem um filho na sexta série na Base Aérea Maxwell, no Alabama. Joplin, que é negro e pai solteiro, disse que tanto ele quanto seu filho, Quinn, receberam amplas oportunidades para o sucesso. Quinn foi colocado em um programa para superdotados e Joplin disse ter sido tratado de forma justa no sistema de promoção militar. “Meu histórico passa por um conselho, sem o meu nome ou qualquer coisa que possa me identificar, eles só vêem o que eu fiz e decidem de acordo com o meu mérito”, disse.
    O capitão Derrick Bennett Jr. também é negro e tem um filho de 7 anos na escola em Fort Benning, Georgia. Ele diz a sua raça raramente, se alguma vez, entra em jogo. Mas quando ele visita a família em Birmingham, não é o mesmo. No Alabama ainda há uma certa tendência a olhar para um homem negro de forma diferente, disse ele.
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    COLÉGIOS MILITARES SÃO SENSAÇÃO NAS OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA.
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    Alunos de escolas do Exército ganharam quase 40% das 500 medalhas de ouro. Dois deles disputam na Holanda competição mundial.
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    Desde o início da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), em sua sétima edição, mudam os nomes dos vencedores das medalhas de ouro, mas entre os melhores cérebros matemáticos da rede pública nacional sempre estão alunos de colégios militares.
    Na última edição da Olimpíada (2010), cujo resultado foi anunciado no fim de junho, estabelecimentos militares de ensino conquistaram 185 (37%) das 500 medalhas de ouro, recebidas das mãos da presidenta DIlma Rousseff, no Theatro Municipal do Rio. Dos dez primeiros colocados nos três níveis da OBMEP, 20 são de instituições militares, incluindo dois alunos da Escola Naval, no nível 3 (médio).
    Quase todos esses medalhistas são do Sistema Colégio Militar, do Exército, que conta com 12 escolas no País, além da Fundação Osório, no Rio, e 14.400 alunos no País, meninos e meninas, nos níveis fundamental (do 6º ao 9º anos) e médio.
    Somadas a outras sete instituições militares vencedoras na OBMEP – como as escolas preparatórias das Forças Armadas e da Polícia Militar –, esses colégios representam apenas 0,00046% dos 40.377 estabelecimentos de ensino avaliados no país e ganharam quase 40% do total de medalhas. Competiram 19,5 milhões de estudantes da rede pública de ensino.
    Nas Olimpíadas de 2009 e 2008, o desempenho foi ainda melhor. Em 2009, 41% dos 300 ouros foram recebidas por colégios militares. No ano anterior, 39,3%.
    Dois dos seis representantes brasileiros na Olimpíada Mundial de Matemática, que acontecerá este mês na Holanda, serão de escolas do Exército: André Macieira, 16 anos, do Colégio Militar de Belo Horizonte, e Henrique Fiúza, 15, da unidade de Brasília – os dois primeiros colocados na OBMEP este ano e cinco vezes medalhistas na competição. Eles viajam quinta-feira para a Holanda e, desde o início do mês, estão passando por treinamento intensivo em São Paulo.
    Na opinião de André, o segredo do sucesso das escolas militares está na seleção de alunos, nos bons professores e na “disciplina militar”. “A seleção difícil puxa todos os alunos para frente, os professores são altamente qualificados, e a disciplina ajuda a manter o padrão na sala de aula, não ter baderna, e isso faz também a pessoa ficar mais disciplinada”, opina o rapaz.
    De acordo com a assessoria de imprensa do Colégio Militar do Rio, o maior do sistema – 1.861 alunos – e que mais teve medalhistas de ouro este ano (34), a disciplina militar “se expande aos outros campos psico-afetivos, dentre eles o estudo das ciências exatas. Dessa forma, os alunos se dedicam com maior empenho, sentem-se e são motivados a obter esses resultados”.
    Para a diretora acadêmica e “mentora” da OBMEP, Suely Druck, a diferença dos colégios militares “é realmente o nível dos professores”. “São muito preparados, com mestrado e doutorado, bem remunerados, não precisam dar aulas em três ou quatro escolas e tem boas condições de trabalho. Os militares têm disciplina severa e são extremamente competitivos, e os alunos são bons”, disse Suely, doutora em Matemática Pura e professora da UFF (Universidade Federal Fluminense).
    Os colégios militares e outras escolas federais com bom desempenho na OBMEP – como a rede Pedro II, com 30 ouros, e Colégios de Aplicação – são exemplos de que o País é capaz de dar bom ensino público, “embora não em grande escala”.
    De acordo com o chefe da Seção de Ensino da Depa (Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial) do Exército – que coordena nacionalmente o Sistema Colégio Militar –, tenente-coronel Freire, além do nível dos professores e alunos, o militarismo influencia o bom desempenho escolar.
    Ele revela ainda um segredo simples dos colégios militares: os alunos têm 50% mais tempo de aula de matemática que a média das escolas civis. Além disso, grupos de estudos fora do horário de aula têm orientação de professores das escolas.
    “A cobrança e o rigor em cobrar os exercícios e atenção servem para qualquer disciplina. Não temos greve, o aluno não perde aula. Temos um planejamento rigoroso e a quantidade de aulas de matemática é superior à média civil: em vez de quatro tempos semanais, temos seis. As turmas são menores, de 25 a 30 alunos, em média. Esse bom resultado não é surpresa, já é uma expectativa. Não tem nada especial, é o trabalho de casa bem feito”, afirmou o oficial, ao iG.
    De acordo com o tenente-coronel, atualmente cerca de 25% das vagas são preenchidas por concursos públicos. As demais são reservadas para filhos de militares. Curiosamente, apesar do desempenho na OBMEP e da tradição de as escolas militares darem ênfase às ciências exatas, Freire diz que hoje há mais tempo de aula destinado às ciências humanas nos colégios militares.

  9. Brasil abre o olho em quanto há tempo,muitos confundem democracia com tudo liberal,comprar tudo,sem limites,mas o cer humano esta perdendo os limites,o respeito a familia pelo estado,que ja esta abarotado de poblemas e quer se sufocar com mais pobleams com leis sem limite,tirando a autoridade da familia,das propias autoridades que estão perdendo a identidade que é sua propia autoridade,este é o mal mundo sem regras sem limites e sem autoridade,pondo defeito em tudo tudo esta erado,belo monte é um belo exemplo,uns querem e sabem da nessecidade,porem outros por grana botam defeito e inventam poblemas,como governar assim,se não tem energia reclamam,se o governo esta a providenciar o desenvolvimento inventam greves mais greves,propaganda os do contra.

  10. Blue Eyes fico feliz em ver seu comentário mas sou obrigado a lembrar de quando uma vez enviei um email para o ministério da defesa sugerindo a implantação de mais dois colégios militares no Rio de Janeiro onde se encontram a maioria dos militares, um na baixada e outro em Niterói, além de um nas capitais onde não existem C.M. levando ensino de qualidade a estes locais, lembro que é possível a qualquer filho de cidadão brasileiro através de provas.
    A resposta que recebi era que, deveria enviar este email ao EB que era o responsável pelos colégios.
    Resumi com a frase “faço um pedido a deus e me mandam falar com São Judas Tadeu, Abusou.”

  11. Jojo, excelente comentário, mas farei algumas considerações:
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    Claro, o que o povo aborígene americano sofreu não foi nem de longe piada, usei o termo para salientar a sua divulgação como a solução que salvou o mundo, tanto que comentei sobre as mortes que a economia capitalista gerou e ainda gera, e continuará gerando.
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    Sobre a questão tecnológica, vale lembrar que muitas das grandes inovações tecnológicas atuais não foram iniciadas em países capitalistas e sequer nos EUA, muitas das inovações que desde o período de 1910 e outras anteriores foram concebidas sobre regimes um tanto alheios ao que é e representa o capitalismo estadunidense, o computador é um, o avião é outro, e também creio que creditar ao capitalismo a responsabilidade a evolução seria o mesmo que dizer que o futebol só vingou no mundo como esporte mais praticado por ter chegado ao Brasil, qualquer que fosse o regime, essas inovações aconteceriam, em menor ou maior rapidez, a mente humana não ficaria parada por motivos de regime político/econômico.
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    Não sei se será através do socialismo que o mundo alcançará uma solução viável para uma transição sólida para algo melhor ainda a ser elaborado, afinal, os ditos socialistas de hoje não são menos corruptos e imorais que o capitalistas, veja o PT, a esquerda francesa, a esquerda inglesa e por aí vai indo, o fato é que somente na teocracia do petróleo saudita e nos meios nórdicos o socialismo vingou, pois necessita de demasiada colaboração social, coisa que não é muito presente na cultura brasileira ainda, e claro é fato, um mundo colaborativo, nunca será viável enquanto a potência econômica for formada por países que se fixam sobre pilares neoliberais, que só fazem escravizar mais e mais.

  12. “O socialismo verdadeiro surgira quando o proletariado norte americano e europeu romper com o capitalismo e colocar na agenda a ditadura do proletariado internacional. Ate que isso aconteca, o resto e sonho e utopia.”… o sonho de todo comunista… resta saber se um regime comunista, que tem como parametro o malfadado modelo russo, que demonstrou-se sobejamente totalitario, sera bem vindo em paises mais conhecedores dos meandros autoritarios da historia humana… alguém abraçar um regime ditatorial como natural, mesmo que sob o guarda-sol de uma suposta igualdade humana é estar categoricamente concretado em uma ideologia monolitica e avessa a mudanças e ajustes… ou seja… uma vez implementada, nada a fará mudar… perigoso, muito perigoso às novas gerações… vão se tornar marionetes sem vontade propria… até para o que comer vão ser direcionadas, assim como é em paises ditos socialistas… pra quem acredita, que Deus nos livre…

  13. Blue Eyes, Na Resistência disse:
    18/12/2011 às 16:04
    dhou disse:
    18/12/2011 às 17:07
    Perfeitos comentários! O que estamos vendo é uma crise moral das sociedades ocidentais, que está afetando a economia dos mesmos…
    Apenas um adendo: não consigo ver crise econômica mundial, mas apenas descentralização da riqueza mundial – que antes ficava apenas concentrada em EUA e EU e agora esta sendo (por N questões mercadológicas) mais “redistribuída” – entre os BRICS agora como exemplo.
    Por isso, pra alguém rico (de posses) e com valores apenas definidos pelo materialismo, mas com pobreza espiritual e intelectual, e por conseguinte de valores ético/morais – se tornar classe média, de repente é “o fim do mundo”… e o mesmo se revoltará fortemente contra isso…
    Uma sociedade com valores fortes, isso não seria tratado dessa maneira… não é o estado que regula a economia e nem a economia que se auto regula, mas a sociedade – com seus valores ético/morais – que o faz… o que já se provou nos países nórdicos…
    Sds.

  14. A aristocracia estadunidense quer isso mesmo: estagnar a nação e consequentemente a política e democracia e fundar como os césares um novo e brutal Império, com um só Deus um só governo e um só povo…

  15. “Uma sociedade com valores fortes, isso não seria tratado dessa maneira… não é o estado que regula a economia e nem a economia que se auto regula, mas a sociedade – com seus valores ético/morais – que o faz… o que já se provou nos países nórdicos…”… Optimus, meus parabéns… simplesmente ótimo… conseguiu sintetizar com muita propriedade noções perfeitas de uma analise primorosa…
    Idem adriano… os vermelhinhos de plantão confundem as vontades da aristocracia americana com a do povo americano… também, não procuram se ilustrar… só ficam dando fora…

  16. BLUE EYES, Lenine e Trotsky os dois principais lideres e teoricos dos Bolsheviques estavao consciente que a revolucao poderia ocorrer na Russia por causa direta da primeira guerra mundial, Russia sendo na epoca o elo mais fraco dos paises capitalistas europeus em crise economica.Mas dado om fato que o proletariado na Russia representava uma minoria de menos de 10% da populacao, uma revolucao socialista no pais nao se manteria se o proletariado de alguns paises chaves da Europa, Alemanha em particular nao tomasse o poder. O proletariado Alemao sob o controle do Partido Socialista nao tomou o poder. Tentou, 1919, 1923, mas foi derrotado por tropas organizada pelo proprio Partido Socialista. Russia Isolada, invadida por exercitos de paises capitalistas, o proletariado russo, dizimado durante a guerra civil, o proletariado nao conseguiu mante-se no poder. O partido bolshevique se burocratizou, e o programa economico posto em pratica foi o de dar andamento ao desenvolvimento capitalista do pais, que a burguesia russa foi incapaz de realizar. O regime sovietico nao foi socialistsa. O trabalhador la nao estava em controle dos meios de producao. O Estado Russo estava em controle, e os trabalhadores eram assalariados. E a revolucao que se realizou foi a revolucao burguesa, sob o controle do Estado que por sua vez era controlado por uma burocracia, da qual, muito de seus membros eram judeus. Li em algun texto, que uma vez Stalin reclamou que havia muito Abramovichs no partido. Queria dizer, muito judeus. E interessante, notar que um dos lideres Menshevique, que se oposeram a tomada do poder pelos Bolsheviques tinha o nome Abramovich. E hoje, um outro Abramovich se tornou um dos oligargas que se tornou bilionario roubando o patrimonio do pais, precisamente porque havia se tornado membro do partido. E bom salientar que o regime politico que mais matou comunista nao foi o nazista de Hitler, ditadura de Sukarno, nem mesmo Pinochet, que comparado com alguns outros assassinos pode ser considerado um santo. Foi o regime que suplantou o regime Bolshevique em 1924/27 sob a direcao de Stalin. Dos 100 principais lideres do partido bolshevique, 98 foram eliminados por Stalin, dois morreram morte natural, Lenin e outro.Mais de 10 milhoes membros do partido, acusados de serem trotskystas mortos nos campos da Siberia. Isto para completar a revolucao burguesa no pais. Revolucao burguesa e violenta. Bismarck nao foi nenhum pacifista, a revolucao industrial inglesa foi sanguinaria – trabalho de escravo nas Americas e a chamada enclosures na Inglaterra, quando os camponeses foram expulsos das terras onde por quase dois mil anos viviam do trabalho de agricultor e levados debaixo de chicote para as fabricas onde passaram ser proletariado industrial. A revolucao capitalista nos Estados Unidos ocorreu com o sangue de indios e africanos, uns massacrados por causa de suas terras e outros postos a trabalhar sob o chicote ate morrerem esgotados fisicamente. ADRIANO, nao sei se podemos dizer que existe uma aristocracia nos EUA, na Europa sim, mesmo no Brasil, onde houve uma monarquia, nos EUA, tenho minhas duvidas. Existe sim uma oligarquia financeira, capitalista, que por causa do alto salario que custa o proletariado ianque, baixo retorno do capital quando investido dentro dos EUA, transferem as fabricas para paises onde a mao de obra e mais barata. Quanto a questao dos cesares, Craig Paul Robert, republicano, antigo membro do governo Ronald Reagan, ele diz que desde a presidencia Bush Junior e principalmente sob a presidencia Obama, o poder legislativo esta sendo marginalisado e o presidente se tornando um Cesar. OPTIMUS voce e um pouco otimista. Voce pode nao ver crise economica mundial, mas nao e so nos EUA e Europa e Inglaterra que as classes populares estao sofrendo as consequencia da crise. Na medida que a populacao de Europa e EUA se empobrecem eles sao forcados a reduzir o que consomem. E a velha historia, que qualquer pessoa dentro de uma certa fase etaria, conhece. Muitos se lembram da decada 1980/90 no Brasil. Europeu e americanos deixam de consumir como faziam antes. Tudo bem. Acho ate isso ate bom. Consequencia, imigrantes que vao para europa atras de empregos, atras de uns dolares que nao consegue ganhar no Brasil, ja nao consegue emprego, e quando o faz, e pago um salario que nao permite juntar grana, como antes. A maioria desse pessoal que imigram para Europa e EUA sao gente de classe media. E digo, classe media descontente e perigosa. Podem criar problema de ordem para o estado. Outra consequencia, China nao esta conseguindo exportar o que produz. Esta havendo uma contracao economica no pais. Dai as desordens que se le nos jornais. China nao conseguindo exportar, e Europa e EUA sao os principais importadores do que ela produz, se ve obrigada a cortar importacao. Isso afeta a economia de muitos paises que cujo economia dependem de exportar para China, inclusive o Brasil. Parece que os primeiros sintomas dessa crise ja esta afetando a economia brasileira. Valores eticos/morais? sujeito da historia? questao de ponto de vista. Discordo mas nao vou discutir isso. FELIPE AUGUSTO, Polvora, impressora, se nao me engano, papel, bussola, foi inventada na China, que poderia ter sido o primeiro pais capitalista do mundo, mas que teve o desenvolvimento naquela direcao interrompido por ordens imperial no seculo XIII. Entao essas descobertas nao teve a consequencia historica que teve na China como o que ocorreu quando os europeus ja no inicio do capitalismo se apoderou dessas descobertas tecnologicas. Avioes, computadores, nao sendo inventados em paises capitalistas e novidade para mim.Quanto socialismo europeu, PT, socialismo nordico etc. Socialismo europeu nunca aceitou Marx. E o socialismo de Lassale/Bismarck, isto e socialismo de estado. Apoderar-se do estado, efetuar uma revolucao burguesa onde a burguesia e fraca. A posicao adotada pelos partidos socialistas em 1914 de apoiarem suas respectivas burguesias nacional na guerra, revelou o carater burgues nacionalistas desses partidos. Hitler destruiu o partido socialista alemao e este foi reconstituido apos a segunda guerra mundial pela CIA. Sim CIA. Regimes semelhantes e o regime de Getulio Vargas e de Peron. Certas similaridade com o socialismo de Hitler ou certa semelhanca com o regime de Mussoline. O chamado socialismo nordico beneficiou-se do periodo expansionista do capitalismo no Ocidente apos a segunda guerra mundial. Com o agravamento da crise economica eu creio que a tendencia e o desaparecimento. Aos poucos a politica economica neo-liberalismo esta sendo imposto naqueles paises sob o pretexto de racionalizacao.

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