As ações da CIA no Brasil

Os arquivos secretos da marinha revelam como o serviço secreto americano mantinha informantes infiltrados entre os comunistas brasileiros

LEONEL ROCHA, EUMANO SILVA E LEANDRO LOYOLA

Nos tempos da Guerra Fria, a atuação agressiva dos serviços secretos era um meio de ultrapassar as fronteiras da “cortina de ferro”, expressão usada para designar a divisão do mundo em áreas de influência dos Estados Unidos e da extinta União Soviética. Espiões infiltrados em governos, partidos e grupos armados tiveram participação determinante em muitos fatos históricos daquele período. A aura de mistério em torno dos agentes secretos criou mitos e inspirou o cinema e a literatura policial. Esse ambiente que mistura lendas e segredos de Estado forneceu farto material para denúncias e especulações sobre a influência da Central Intelligence Agency (CIA), o serviço secreto dos Estados Unidos, em acontecimentos relacionados à ditadura militar instalada em 1964.

Os arquivos secretos da marinha obtidos com exclusividade por ÉPOCA ajudam a entender a nebulosa relação dos governos militares brasileiros com a agência de espionagem americana. Esta segunda reportagem sobre o conteúdo de mais de 2 mil páginas produzidas pelo Centro de Informação da marinha (Cenimar) torna públicos, pela primeira vez, documentos da ditadura que comprovam o envolvimento direto de agentes da CIA em fatos ocorridos no Brasil antes e depois do golpe de 31 de março. Nos arquivos do Cenimar, a que ÉPOCA teve acesso, aparecem descritos dois casos de aliciamento de militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o “Partidão”, pela CIA. Um deles, um ano antes da tomada do poder pelos militares, informação que reforça a tese de envolvimento da CIA na preparação do golpe de 1964. Em março de 1963, segundo os documentos, Manoel dos Santos Guerra Júnior, o Guerrinha, militava no PCB quando recebeu a visita de um estrangeiro. De acordo com a versão documentada pelo Cenimar, o desconhecido falava com sotaque e se apresentou como agente da CIA. Sem fazer cerimônias, convidou o dono da casa para trabalhar como informante remunerado da agência americana.

Aos 30 anos, Guerra Júnior conhecia o PCB por dentro. Filho de um veterano comunista, tinha contatos com dirigentes estaduais do partido e atuava no comitê universitário. Sua primeira reação à oferta, dizem os documentos, foi dizer não. Em outro encontro, o visitante disse que fez a abordagem porque sabia que Guerra Júnior, em troca de dinheiro, colaborava havia algum tempo com o Cenimar e com o Conselho de Segurança Nacional (CSN), órgão de assessoramento direto do presidente da República. A revelação feita pelo visitante quebrou a resistência do brasileiro, de acordo com o relato do Cenimar. Guerra Júnior, afirma o documento, passou a trabalhar para a CIA com salário mensal de 60 mil cruzeiros, mais o aluguel de um apartamento e um emprego formal.

O caso narrado acima ficou registrado em um relatório de cinco páginas do Cenimar, produzido em 1964 e rebatido à máquina em abril de 1970. Para ter uma ideia do tratamento especial dado a essas informações, trata-se de um dos poucos documentos com tarja de “ultrassecreto” no material do Cenimar. Esses documentos fazem parte de um pacote de papéis identificado como Operação Master. A curiosa história de Guerra Júnior é contada em detalhes no texto produzido pela marinha. Antes de ser aliciado pela CIA, Guerra Júnior recebia por mês, de acordo com o documento, 10 mil cruzeiros do Conselho de Segurança e 20 mil cruzeiros do Cenimar. Ele se tornou, segundo o Cenimar, um militante comunista e triplo agente secreto. O documento diz que o Cenimar continuou remunerando Guerra Júnior mesmo depois que ele passou a trabalhar para a CIA e para o Conselho de Segurança.

Advogado, Guerra Júnior hoje tem 79 anos e mora num apartamento de classe média em Copacabana, no Rio de Janeiro. Em entrevista a ÉPOCA, ele negou ter sido agente da CIA, do CSN e do Cenimar, embora tenha confirmado o uso do apartamento e o nome de pessoas com as quais mantinha relações. “Estas acusações são um absurdo”, diz Guerra Júnior. “Nunca fui informante e também não é verdade que eu tenha tido emprego no CSN. Estas informações são uma falsificação. Estes relatórios devem ter sido forjados por organizações anticomunistas para justificar a verba que recebiam do exterior”, afirma o advogado. Guerra Júnior diz ter sido integrante do PCB desde os 19 anos, alinhado com as orientações de Luiz Carlos Prestes, como o pai. Afirma ainda que, por causa da militância, esteve preso duas vezes. “Disseram no partido que eu era policial e, por isso, me afastei da militância depois do golpe. Eu me senti ameaçado”, diz.

Os documentos da Operação Master reúnem informações sobre o período de 1963 até 1973. As relações do aparato de informação montado pelo regime militar no Brasil com a CIA nessa década permaneceram até hoje obscurecidas pela falta de documentos. O segundo caso relacionado à presença da CIA no Brasil registrado pelos arquivos da marinha expõe detalhes dessa cooperação. No dia 3 de dezembro de 1972, o Jornal do Brasil publicou uma entrevista de página inteira com um homem de 43 anos que se apresentou como “Agente Carlos” e disse ter sido durante mais de dez anos colaborador direto de Luiz Carlos Prestes, secretário-geral e líder máximo do PCB. Ele afirmou que procurara o jornal para denunciar as “maquinações do Movimento Comunista Internacional”. Sem revelar sua verdadeira identidade, relatou como o PCB funcionava na clandestinidade e deu detalhes sobre as conexões com a União Soviética e com os partidos comunistas da América Latina. Boa parte das declarações do “Agente Carlos” se referia às movimentações de Fued Saad, dirigente do PCB responsável pela seção de relações exteriores do partido, e de Prestes, na época exilado em Moscou. O “Agente Carlos” disse ter-se arrependido da militância comunista depois de duas décadas no partido. Também afirmou que, durante muito tempo, foi assediado para se tornar informante no Brasil da KGB, o serviço secreto soviético. Deu também o nome de dois agentes da KGB no Brasil, Nikolai Blagushin e Victor Yemelin. Quatro dias depois da entrevista, o JB publicou a identidade verdadeira do denunciante. O “Agente Carlos” se chamava Adauto Alves dos Santos, integrante da seção de relações exteriores do PCB e auxiliar direto de Prestes.

A atitude de Adauto ao buscar o jornal intrigou alguns dirigentes do PCB. Eles suspeitaram que a CIA tivesse participação no aparecimento público do auxiliar de Prestes. Naqueles anos, vários integrantes da cúpula do partido haviam sido procurados por agentes americanos, mas não havia provas da ação da CIA no episódio. Os arquivos da marinha sugerem que a entrevista do “Agente Carlos” tenha sido orientada pela CIA. No dia 15 de setembro de 1972, um dos principais oficiais do Cenimar enviou ao então diretor do órgão, almirante Joaquim Coutinho Neto, dois documentos sobre a Operação Sombra, ambos relacionados à entrevista de Adauto. Um dos papéis tem o timbre do SNI e a inscrição “Presidência da República”. Em cinco páginas manuscritas, relata a formação de dois grupos de trabalho, um em Brasília e outro no Rio, ambos com representantes do SNI, do Cenimar e da CIA. O grupo do Rio tinha a missão de, entre outras medidas, criar condições para ouvir, com toda a segurança e sigilo, o “elemento infiltrado” pela CIA no Movimento Comunista Internacional (MCI). O homem foi tratado como “Sr. Sombra”. O plano relatado no documento incluía uma entrevista aos meios de comunicação para denunciar as “manobras do MCI”. Foi o que aconteceu nas páginas do Jornal do Brasil menos de três meses depois.

Um relatório preparado para o almirante Coutinho diz que o “informante” foi entrevistado pelo Cenimar na presença de um representante da CIA. O nome de Adauto, ou do “Agente Carlos”, não é citado no documento, mas o cruzamento das informações do Cenimar com a reportagem do Jornal do Brasil sugere que se trata da mesma pessoa. As referências ao comunismo internacional, à política latino-americana e ao comunista Fued Saad e à KGB são coincidentes. O “informante” também fala ao Cenimar de Nikolai Blagushin e Victor Yemelin, os dois soviéticos que mantinham contato com o PCB no Brasil.
A aparição pública de Adauto cumpriu um cronograma recusado por outros comunistas. Um dirigente do partido, Armênio Guedes, hoje com 88 anos e residente em São Paulo, diz que certa vez foi procurado por um sujeito com aparência de latino que, na opinião dele, era da CIA. “Ele me disse que sabia de minhas divergências com a ala do partido que defendia a luta armada e gostaria de informações. Assustado, eu disse que não podia fazer o trabalho. Alguns dias depois, por segurança, a direção do partido me mandou para o Chile”, afirma Guedes. Outro antigo dirigente do PCB, Givaldo Siqueira, afirma que sabia da infiltração da CIA no partido desde antes do golpe. “Os companheiros que eram abordados pela CIA e nos avisavam eram mandados para o exterior, mas não sabíamos de todos que eram procurados”, diz Siqueira.

Um fato ocorrido em 1987 deixou os comunistas ainda mais intrigados. Durante uma comemoração na Embaixada da União Soviética em Brasília pelos 70 anos da revolução russa, o dirigente comunista Salomão Malina reconheceu Adauto dos Santos entre os presentes. Revoltado, Malina pediu aos integrantes do PCB que se retirassem com ele. No dia seguinte, três representantes do partido estiveram na embaixada para pedir explicações. Não tiveram resposta. Na cúpula do “Partidão” ficou a suspeita de que Adauto também fora agente da KGB, além de informante da CIA. ÉPOCA tentou localizar Adauto em Brasília, em seu último endereço conhecido, mas o porteiro do prédio disse que ele não morava mais no local.

O envolvimento dos Estados Unidos com a ditadura brasileira pouco aparece em documentos oficiais. Registros revelam que, desde 1962, a CIA informava o governo americano das movimentações militares e civis contra o governo João Goulart. Os americanos negam ter participado diretamente do golpe que derrubou o presidente João Goulart em 1964 e colocou o marechal Humberto Castello Branco no poder – embora tenham mobilizado navios de guerra e petroleiros rumo ao litoral brasileiro no episódio conhecido como Operação Brother Sam. Numa carta escrita ao historiador Ronaldo Costa Couto, chefe da Casa Civil no governo José Sarney, o embaixador dos EUA no Brasil na ocasião do golpe, Lincoln Gordon, disse que o objetivo da frota era ajudar cidadãos americanos a deixar o Brasil se eclodisse uma guerra civil. “Estes arquivos da marinha são fundamentais para o esclarecimento do passado recente do Brasil”, afirmou Costa Couto a ÉPOCA.

O historiador americano Peter Kornbluh, analista do Arquivo de Segurança Nacional dos EUA, afirma que até hoje não haviam aparecido documentos com referências diretas à contratação pela CIA de agentes no Brasil. “Sabemos que existiram operações secretas da CIA na América Latina”, afirma Kornbluh. “Mas não conheço documentos que mostrem atividades assim no Brasil.” Os documentos revelados por ÉPOCA, segundo Kornbluh, podem suscitar novas buscas nos arquivos da CIA. “Com esses papéis, podemos tentar desclassificar documentos da CIA (referentes a essas atividades no Brasil)”, diz. Segundo ele, é um processo longo, que pode demorar entre quatro e cinco anos.

Fonte: Época via Notimp

15 Comentários

  1. Bom. Quem assistiu o documentário – O Velho, sobre Luis Carlos Prestes, sabe muito bem que a esquerda no Brasil está infiltrada desde a década de 30.

    http://www.youtube.com/watch?v=1u02uqMK6Ek

    ” O Serviço de Inteligência é um serviço que é para ser feito com nobreza, para ser feito com objetivo de grande que é os interesses da PÁTRIA “.
    General Leônidas Pires Gonçalves.

    http://www.youtube.com/watch?v=vqoWNOcATxo&feature=related

    Assita os vídeos dele, é história.

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    Aliciar traidores ou colaboracionistas, 5° Colunas subversivas e simpatizantes é muito comum no mundo da espionagem, e o melhor é sem duvida usar um espião que trabalha por dinheiro que já esteja a serviço de algum órgão do próprio país… mais difícil é recrutar(Aliciar) agentes dos serviços secretos do país espionado, na guerra fria aconteceu muito isso…
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    O Brasil sem duvida naquela época não estaria livre das ações de espionagem, seria estranho se assim não fosse… e vemos que o colaboracionismo de nossos lideres militares vem desde antes do Golpe de 64… lembrem-se que se o Golpe tivesse falhado e nunca tivessem pego o poder seriam sem duvida condenados por traição pelo regime democrático… so vira Herói quem não fracassa!
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    Mas praticar o golpe em si foi um gesto de traição, pois retirou do povo a sua vontade democrática, certo elegeram o Jânio Quadros, mas mesmo assim o Gullart tinha todo o direito constitucional de ser o presidente, e nunca vimos prova de que o comunismo estaria realmente pra pegar o poder no Brasil, alias a luta armada somente começou depois do golpe, por ter acabado com o dialogo democrático, QUEM PEGA O PODER COM AS ARMAS DEVE SER COMBATIDO COM ARMAS!!!
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    Valeu!

  3. ” Nós não vamos cumprir nenhuma missão por interesse pessoal, QUE TINHA MISSÕES POR INTERESSE PESSOAL, não vou cansar de repetir pra vocês da MISERÁVEL CONDIÇÃO HUMANA.”
    Gal. Leônidas Pires Gonçalves.
    —–
    dos 0,24 seg aos 0,33 seg.
    http://www.youtube.com/watch?v=vqoWNOcATxo&feature=related
    —–
    Esse que agem por interesse pessoal, subindo pela cabeça dos outros, mentem , entrujam broncas,puxam sacos, maçanetas, buscam lucro e subir o posto, andam em bandos ou quadrilhas (roda de escarnecedores) ,usam de falsos testemunhos, desconhecem a necessidade legal e moral de mandados judiciais, são uns e umas sem doutrinas.
    Ridículos sherlocks Holms e Mata Hari(s).
    Eu vou falar uma coisa pra vocês:
    Sabe por que o diabo não deita e rola??
    Resposta : PORQUE DEUS EXISTE.
    Então meu amigo, aguarde sua vez de ser atendido no guichê do inferno, sua vez chega e sua cadeira está garantida .
    Isso serve pra qualquer um que seja de direita ou de esquerda, ambos mercenários, sem amor a Deus e a Pátria, que vive no limbo ideológico, maldito sem ideologia ou na ideologia errada, seja homem e encontre-se, ou como eu disse : aguarde sua vez de ser atendido.
    A Escritura vai sem cumprida, doa a quem doer , nem que doa em mim, mas eu tombo lutando, na trincheira do meu Deus e do meu juramento.

  4. Os arquivos secretos da marinha revelam como o serviço secreto americano mantinha informantes infiltrados entre os comunistas brasileiros

    O GENTE , ATE HOJE O BRASIL TEM relações COM CIA, NÃO FOI SO NA ditadura NÃOOOOOO

  5. O engraçado é que a CIA, conseguiu no Brasil o que não conseguiu com a Invação da Baía dos Porcos em Cuba, quem naquele idos, de cárater externo, e geopolitico, muito mais incomodava o governo dos Estados Unidos.Em posse de Havana, estragando o réveillon de Fulgéncio Batísta, festança milionária, e dignitários da Máfia, Batísta se escafedeu e Fidel Castro inaugurou o paredão de fuzilamento para punição dos partidários do ditador deposto. E dentre deles, inúmeros homens da Máfia. os responsáveis pelos cassinos que enchiam Havana de turistas. O casamento de Fidel com o comunismo custou à Máfia uma fortuna incomensurável, um prejuízo de US$ 1.000.000.000,00. Curiosamente, a mesma grana que os Estados Unidos perderam quando Fidel nacionalizou todos os bens norte-americanos que existiam em Cuba. naturalíssimo, naquela circustância, que a Máfia e o governo dos EUA se aproximassem no combate ao inimigo comum. Claro, a CIA procurou Sam Giancana em Chicago.
    Com a sanção de John Kennedy e o conhecimento do FBI de J. Edgar Hoover, agentes da CIA pessoalmente entregaram a Giancanma uma sacola de couro com US$150.000,00 e lhe pediram que utilizasse a grana num plano para matar Fidel. Giancamna teria aceitado aquela tarefa por simples prazer. De todo modo, ficou com parte do dinheiro e repassou o restante a um agregado de Santo Trafficante, um baixinho robusto e obsceno de nome Jack Ruby, o controlador de alguns cabarés da Máfia no Texas. Ruby, por sua vez, também preservou um pouco da grana e levou a sobra, cerca de US$100.000,00, até Nova Orleans, precisamente ao número 544 da Rua Camp, o endereço do escritário de Guy Bannister, um detetive particular de péssimos bofes.
    Personagem singular, aquele Bannister, simultaneamente conectado à CIA, ao FBI, a Carlos Marcello e aos dois principais líderes anticastristas do sul dos EUA, Manuel Artime e Sérgio Arcacha-Smith. Com a valise remetida por Giancana debaixo do braço, Bannister visitou um importante empresário de nome Clay Shaw, na Verdade Clay Bertrand, chefe clandestino da CIA em Nova Orleans.
    Caberia a Shaw supervisionar o plano para matar Fidel.
    O processo começou a evoluir em abril de 1960, obviamente, durante todo o seu desenriolar, Shaw e sua turma pediram mais e mais dólares à CIA. ninguém sabe o quanto gastaram. Para o governo Kennedy, aniquilar Fidel e afungentar, do seu quintal, o fantasma do comunismo, valia qualquer despesa, qualquewr sacrifício. O plano, afinal, parecia infalível, uma invasão de Cuba, através da Bahía de los Cochinos, a Bahía dos Porcos. Idéia espetacular.Os 1500 anticastristas encarregados da doida aventura mal atingiram a praia. Além de comando e de competência, lhes faltou, por exemplo, o apoio aéreo que Clay Shaw havia jurado obter com a CIA, um apoio que, no último momento, temeroso do fracasso, John Kennedy vetou. Objeção que também selou o seu destino.
    A CIA deita e rola no país das bananas, onde tem uma agência de espionagem para somente observar e manter o estado dos interesses norte-americanos.

  6. Esses fatos não são não novidades. Americanos e Soviéticos estavam disputando a América-latina. Quem é que não sabe disso ? O Brasil precisa ser construido por brasileiros honestos e idealistas, caso contrário seremos eternos vassalos de algum povo mais inteligente.

  7. Sr.capa preta,
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    Não é só na avenida ABIN,que se pode encontrar a CIA,más na avenida PF(Polícia Federal)….Haaa!…lá você ira encontrar é um shopping center,lá tem além da CIA;também o DEAR,o FBI,…etc,existe até gente na folha de pagamento por lá.
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    Há uma CPI no congresso que está justamente vendo isso e sem falar as da “ONG’s” de fachada,não sei qual fora a conclusão!
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    Hoje se você for a tríplice fronteira,irá encontrar uma miscelânea de organizações de inteligência estrangeira por lá-Rsrs…..
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    abraços

  8. Pessoal, tem muito “brasileiro” na lista de pagamento, é só fazer uma investigação de verdade e descobrir os códigos secretos de suas contas bancárias e seus imóveis no exterior;se fosse na China ou na Russia, depois de um interrogatório não eticamente correto, esses crápulas já teriam alçado voo e já estariam prestando conta de sua traição ao dono do caldeirão de enxofre fervente.

  9. O que mudou dela pra cá? nada. Os EUA continuam sua influência sobre os países do hemisfério sul. Esse negócio de CALC, é só para ficar passeando de avião, pois será que os países da América do Sul vai ter coragem de mexer no Bolso dos Norte Americanos? Não. Os agentes da CIA, estão aqui para segurar os interesses deles, eles tem vários meio para que continuem como está, alguém tem dúvida disso?

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