Pulo do gato na Cabeça do Cachorro

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Presença armada. Exército e FAB patrulham a área, mas conexão de internet não existe e jovens vão às lan houses só para jogos virtuais

A Cabeça do Cachorro, uma região do extremo noroeste do Brasil, tem esse nome por causa de sua forma no mapa. Com 200 quilômetros quadrados, duas fronteiras (Colômbia e Venezuela), 23 etnias e quatro idiomas, é uma complexa área da selva amazônica diante da qual uma frase nos conforta: o Exército e a FAB cuidam. Quem se arrisca a verificar in loco, pagando o equivalente a uma viagem à Europa, descobre algo que o Complexo do Alemão, no Rio, e as favelas de Porto Príncipe revelam: a realidade é complexa demais para se resolver apenas com soldados armados.

Ao chegar a São Gabriel da Cachoeira (AM), a cidade mais importante da região, quem tentar usar os banheiros do aeroporto, recua diante do cheiro insuportável. Quem administra esse aeroporto?, é a pergunta que vem à cabeça. Ninguém, responde o agente da PF que faz plantão em dias de voo. Aeronáutica, Infraero e prefeitura disputam a primazia. Como ninguém venceu, ninguém se instalou.

O cenário é deslumbrante. Banhada pelo Rio Negro, principal personagem da Cabeça do Cachorro, São Gabriel, com praias de branquíssimas areias, poderia ser um polo turístico. Mas os vários pontos de deságue do esgoto no Rio Negro mostram que ainda se está muito longe desse sonho.

Com 40 mil habitantes, sede da Brigada de Infantaria de Selva, São Gabriel não se comunica. A conexão de internet não existe, embora as lan houses estejam sempre cheias de adolescentes. Elas servem apenas para os jogos virtuais e são envoltas numa penumbra de inferninho. A única conexão telefônica é pela Tim, assim mesmo, de vez em quando, em certos lugares. É precisamente nessa peleja para se comunicar que o visitante descobre uma realidade maior: o apagão.

Energia e conexão não se resolvem com a presença armada. O Brasil gastou R$ 1,4 bilhão para instalar o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), baseado num supercomputador, radares e aviões de patrulha. Mas de que adianta esse aparato no ar se, no solo, não há conexão?

Sede da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, transferida de Niterói para a Amazônia, São Gabriel não é uma ilha isolada. Os militares se comunicam e os telefones fixos funcionam. Mas é muito pouco para a mais importante cidade de uma região de floresta que faz fronteira com dois países, um deles a Colômbia, que vive, ao mesmo tempo, uma luta contra a guerrilha das Farc e o tráfico de drogas – e os dois juntos em algumas regiões.

D. Marta, cozinheira do pequeno restaurante Íris, na beira do Negro, encerra seu expediente às 15 horas, religiosamente. Ela não pode faltar às aulas de informática que começam quando fecha o restaurante. Assim como ela, centenas de pessoas em São Gabriel aprendem a informática para usá-la na chegada da plena conexão. A posição estratégica e a vontade das pessoas justificam a transformação de São Gabriel numa cidade inteligente, o primeiro pulo do gato que o século 21 oferece a uma região que precisa não só crescer, mas responder com eficácia às necessidades de defesa nacional.

Um projeto de informatização da Cabeça do Cachorro não custa mais que a reforma do Maracanã. E mesmo se ultrapassar R$ 1 bilhão, seus ganhos a longo prazo são muito maiores. O único, e, por enquanto, intransponível, obstáculo é político. Que candidato teria condições, diante das massas metropolitanas, de afirmar a primazia do controle da Amazônia sobre a Copa do Mundo?

Ainda assim, existe um outro obstáculo, quando se pensa na alternativa de cooperação estrangeira: o argumento da soberania nacional. Mas o próprio Sivam, comprado com muito custo, dependeu da tecnologia estrangeira.

O Brasil tem sete postos de fronteira na região da Cabeça do Cachorro. De um modo geral, são comandados por um tenente e mantêm boas relações com as comunidades indígenas. Acontece que a presença do Exército o tornou uma espécie de símbolo do governo. Há momentos em que os postos não podem compartilhar a energia com os índios.

São os mais difíceis. A comunidade indígena trata o Exército como se tivesse falhado na tarefa de levar melhorias para aquela área do Brasil. Nem sempre é possível produzir energia excedente nos postos. Além disso, a FAB não transporta botijões de gás. Eles sobem em barcos o Rio Negro e, em certos percursos, precisam superar nove cachoeiras para alcançar seu destino. O motor é destacado do barco e ambos são carregados nas costas por trilhas na selva. É outro ponto frágil não só da economia como da própria segurança.

O século 21 oferece o segundo pulo do gato para a Cabeça do Cachorro: uma combinação de energia solar com pequenas hidrelétricas. Há algumas experiências com energia solar na região. Não foram bem porque não se pensou em treinar gente para manutenção. Há chuva diária e a Cabeça do Cachorro é uma região de muitos raios. Mas não é algo intransponível em termos técnicos.

De novo, a questão dos recursos. Quem veio de Pequim após a reunião dos emergentes em novembro constatou que a China deu passos gigantescos na energia solar. O adjetivo não se refere à quantidade, porque na China tudo se faz com grandes números. É que os chineses conseguem produzir uma energia solar muito mais barata do que nos primórdios do uso dessa fonte.

Soja por energia solar seria uma boa barganha. Mas ainda assim, os problemas da Cabeça do Cachorro, não estariam de todo resolvidos. A saúde vive um caos, apesar da presença de um hospital administrado pelo Exército, em São Gabriel. Já o visitei em viagem oficial. Desta vez, cheguei sem comunicar com antecedência. É limpo, relativamente bem equipado e eficaz. No entanto, faltam especialistas e uma remoção de emergência custa R$ 30 mil. Quem pagaria isso? Na hora da emergência, há um jogo de empurra. A prefeitura de São Gabriel vive numa inadimplência radical. Segundo os moradores, o prefeito Pedro Garcia (PT-AM) não tem crédito nem para viajar de barco para Manaus. O hospital não opera cabeça ou coração. A existência de uma boa conexão de internet e um treinamento de seus cirurgiões poderiam abrir novas perspectivas, de intervenções monitoradas a distância.

Noventa por cento dos moradores de São Gabriel são indígenas. Têm grandes dificuldades de sobrevivência. O Rio Negro é bonito, mas suas águas são ácidas. A agricultura, basicamente centrada na mandioca, é pobre. Há poucos peixes e eles se refugiam nos igapós, florestas alagadas que lhes dão alimentos. Abundantes, para comer, só as formigas, bastante valorizadas nos pratos típicos.

As várias etnias da região conseguiram fundar uma Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn). Com o Instituto Socioambiental (ISA) e com uma pequena ajuda da Noruega e da Áustria, montaram uma rede de desenvolvimento sustentável ao longo do rio.

Não são boas as lembranças históricas. Os índios eram capturados pelos colonizadores e forçados a descer o rio desde o século 18. No período da exploração da borracha, de novo, foram capturados como mão de obra. Hoje, cerca de 4 mil famílias, mais de 10% da população, recebem o Bolsa Família. Mas o dinheiro adianta pouco, pois se gasta tudo numa viagem de barco à cidade para receber o benefício.

Os aposentados costumam se unir para reduzir os custos de viagem. Ainda assim há comerciantes que têm uma caixa de sapato cheia de cartões do Bolsa Família. É a forma que as pessoas têm para comprar algo, suprimindo o preço da viagem de barco.

Uma saída econômica para a região não é fácil. Mas o século 21 também oferece um pulo do gato: a biotecnologia. O nível de pesquisa brasileira na região é muito pequeno. Uma linguista que estuda os principais idiomas falados no Rio Negro fez um longo artigo sobre o tema e entregou à revista da Funai. Passaram-se quatro anos e ela não viu seu artigo impresso. Hoje escreve direto em inglês e publica no exterior.

Soldados índios. O Exército brasileiro é forte na região porque soube combinar a ciência militar clássica com o conhecimento local dos nativos. Os soldados, na maioria, são índios. De um ponto de vista de guerra de guerrilha, o País está pronto. Mas hoje, com os recursos disponíveis, a própria guerra de guerrilha se tornou muito mais sofisticada. Um soldado do Rio de Janeiro que serviu dois anos em Cucuí, onde o Rio Negro divide Brasil, Colômbia e Venezuela, revelou como é difícil a luta contra o tráfico de drogas: “Temos uns óculos especiais para monitorar o rio de noite. Quem passa com mais de 200 litros de gasolina, o limite permitido por pessoa, de um modo geral trabalha para as refinarias de coca. Mas quem passa com a droga sabe onde estamos, desembarca, abre uma trilha na selva e embarca de novo, um ou dois quilômetros abaixo”.

Os soldados venezuelanos têm uma boa relação com o posto. De vez em quando aparecem para usar a geladeira dos brasileiros, que, dentro de casa, têm um conforto razoável para a região. Mas o que impressionou o soldado carioca foi a superioridade em equipamentos do Exército colombiano. Isso se deve a dois fatores: a presença das Farc e a ajuda americana. “Quando os soldados colombianos descem o rio nas suas voadeiras” – relata o soldado carioca – “eu pergunto: o que é isso, meu irmão? São barcos incríveis, com metralhadoras Magnum apontadas para as margens do rio. Sempre tocam uma sirene avisando que sua missão é de paz.”

Não era preciso vir à Cabeça do Cachorro para compreender que soldados armados não bastam. A Amazônia, no momento, é o ponto escolhido dos haitianos para se refugiar depois do terremoto de janeiro de 2010. Entram em Brasileia, no Acre, Tabatinga, no Amazonas, sempre pelas fronteiras do Peru e da Bolívia. Hoje há tantos haitianos na Amazônia quanto soldados brasileiros em Porto Príncipe. Ironicamente, os problemas que as armas não resolvem lá acabam se transferindo para a Amazônia, onde o mesmo enigma nos desafia: problemas muito amplos para resolver apenas com armas.

Fonte: Estadão

21 Comentários

  1. Internet é prioridade número 1.

    Quem não está deixando instalar a Internet na Amazônia e por qual motivo ?

    Vamos apurar isso a fundo, pois aí tem mistério.

  2. Politicagem né dandolo, ela destroi e apodreçe tudo que toca. Eu tinha ouvido falar que o exercito tava colocando acesso a internet pela amazonia, no que que deu? Era para a fronteira ser prioridade.

  3. Futebol e carnaval, nosso povo ignorante é manipulado por este binômio há décadas. O velho pão e circo dos romanos.

  4. O problema, como sempre, é político.
    O que falta é a presença do Estado, em educação, saúde, saneamento básico; mas não se angaria votos na região, e os benefícios, caso fossem feitos, não sairíam na mídia, não teriam retorno financeiro.
    Resta ao Exército, com seus parcos recursos, descascar o abacaxi eternamente.
    A Amazônia só é bom nos discursos, soberania e coisa e tal, mas ninguém põe os pés lá, no fundo do nosso quintal.

  5. DANDOLO não é quem não esta deixando instalar a internet é o governo federal que não se interessa em implementar infraestrutura,governo estadual sem verbas e sem geração de renda propria.As empresas de comunicações não se interessam por ser uma area pouco habitada.A implementação de infraestrutura basica pelo governo federal atraira comercio e chamara a atenção da iniciativa privada para investir em turismo,comunicações e assim por diante atraindo outras especialidades.O Brasil vive dizendo que a Amazonia esta desprotegida mas não faz nada para desenvolve-la de forma racional e controlada.É ai que entra o oportunista extrangeiro levando o minimo para aquela gente e muitos acabam sendo por eles aliciados.O Guerreiro de Selva da fronteira Amazonica 90% é de origem indigena,eles tem orgulho de serem Brasileiros e suas comunidades tambem.São muito diferentes dos Indios preguiçosos do sudeste e centro-oeste que gostam de mole e de receberem beneficios.O Brasil precisa olhar pelos Brasileiros principalmente pelos Brasileiros que por amor dedicam-se a manterem a Amazonia Brasileira mesmo com o descaso do Estado e tambem da sociedade.Lembram do episodio de Roraima quando o EB encontrou hasteada a Bandeira da Comunidade Economica Europeia e quando a ONG foi questionada afirmaram que o dono da terra é quem paga ou seja que eles pagavam para estarem ali e que para eles aquela região lhes pertencia.Alem do descaso tem a covardia politica de desagradar as nações Européias e aos EUA.Vivemos um Brasil prostituido gerenciado por mercenarios e bandidos que apenas roubam,entregão ou nutrem sonhos de perpetuação de poder e de subjugação internacional visando comprar apoio para nos transformar-mos em mais um deles no seleto CLUBE DOS CAFAGESTES.Por outro lado nossos Militares veem na fragilidade da fronteira,na busca por uma cadeira no CS e no pré-sal uma esperança de que se conscientizem-se e que realmente invistam em segurança,defesa e infraestrutura.Ate quando a paciencia dos Brasileiros em todos os sentidos se mantera ordeira e comedida???………JCLAUDIO meu Claudio não adianta choramingar-mos ou encontrarmos culpados quando os verdadeiros culpados somos todos nós.O POVO APENAS IMPORTASSE SE HAVERA PÃO E VINHO SE FALTAR O PÃO E O VINHO AI SIM O CORDEIRO VIRA UMA FERA.

  6. e agora gota da`gua, que realidade vcs conhecem ?
    e agora cheiradores e meretrizes globais, valeu o cachè ?
    e agora os qe acham que os indios são traidores, quem se abilita a sair dos condominios e ir para o lugar deles defender nossas fronteiras do lixo que e o narcotrafico?
    e agora rede bobo, vai mandar o boboreporter fazer uma reportegem apelativa, entrguista e tendenciosa na cabeça do cachorro?
    e agora dona dilma, vai ceder as chantagens, ou vai fazer logo as usinas doa a quem doer ?

  7. alguem ja viu onça em circo ?? eee irmão, comparado com a amazonia o vietnan seria apenas um passeio no parque rsrsrs

  8. Colocar soldados na região sem o devido apoio é o cúmulo,se o governo fosse sério criaria uma cidade militar onde os soldados teriam conforto e poderiam proporcionar conforto aos habitantes locais !
    Mas infelizmente tudo aqui é feito desleixo,sem preparo sem seriedade.
    DEPOIS FALAM QUE AMAZÔNIA E PRIORIDADE !

  9. Não somos tolos!.. não somos tolos… não. Uma vez descoberta a falcatrua pela a massa, não haverá discussão.. propaganda de governo.. mas sim! punho firme a riste defendendo o direto dos povos de existirem em completa essência!.. E as FA’s sabem disto. SABEM.

  10. É necessária a presença do Estado Brasileiro de verdade nessa região.Se nossas FFAAs não estivessem presentes,já teríamos perdido um pedaço do Brasil.

  11. JClaudio
    Os Romanos tinham pão e circo, agora meu irmão, só temos circo mesmo e o povo gosta!!!
    KHANN
    Nóis somos um Império sim, veja as nossas proporções e tamanhos. As classes dominantes sempre mediocrisaram o nosso Brasil para manter esse estado ridículo de miséria e dificuldades geradas por eles mesmo, nos tornandos cegos em relação a nossa força e valor real como nação e potência mundial.
    Tudo de bom pra vocês…

  12. A pouco houve um concurso publico para neuroscirurgiões na Amazonia com salario de 350 mil e moradia NINGUEM SE INSCREVEU,NEM BRASILEIROS E NEM EXTRANGEIROS.

  13. Caros amigos, a Cabeça do Cachorro é a região mais cobiçada do mundo; mais que as reservas de petróleo do oriente médio, perto de São Gabriel da Cachoeira está localizado o morro dos seis lagos, onde foi descoberta a maior reserva de NIÓBIO do mundo; logo após isso, demarcou-se toda a região como reservas indígenas, sabem por quê? Para evitar que se abram estradas, polos industriais, ou qualquer outra coisa que dificultem os planos das grandes potências de espoliarem a maior riqueza mineral estratégica do povo brasileiro só na manha.
    As “autoridades” fizeram e fazem vistas grossas, porque $erá heim?
    Por que o Itamarati assinou a famigerada e não informada convenção dos direitos dos povos indígenas?

    O povo continua na eterna ignorância, porque a grande mídia comprada com milhões dólares, só fala em “preservar” (preservação dos interesses anglo-americanos) evidentemente; ou alguém é tão ingênuo em pensar que as bases americanas estão do outro lado da fronteira colombiana para impedir o tráfico de drogas? Se fosse assim, não descia um quilo de coca rio abaixo. O mesmo já aconteceu em Roraima, onde se localizam as maiores reservas de urânio, ouro e diamantes do mundo.
    A melhor matéria que já li sobre o assunto, está em
    http://debatadesvendeedivulgue.com/ddd2/?p=1048.
    Vale a pena conferir, especialmente um comentário feito pelo sr. Nelson.

  14. 1maluquinho disse:
    05/12/2011 às 09:48
    vc achou as palavras certas, e a questão exata companheiro, genial ( doido parafuso solto, como todo genio rsrs) e a questão e esta mesma, criticar levantar teorias de traição todos fazem, mas sair do ar condicionado dos condominios e ir la, CADÊ QUEM VAI ? os viciados e meretrizes da globo ?, adeptos da ideologia pelo cache.

  15. Quem são os pilíticos q estão impedindo as n FAs de se comunicarem , de maneira segura é únicamente entre eles, de terem acessso a internet?!?!Tem-se q investigar esses caras. Sds.

  16. Um dia voces entenderão a filosofia capitalista Brasileira.O Governo sempre fica omisso esperando a gananciosa iniciativa privada se manifestar interessada para depois posar com os louros da fama.Hoje no Brasil que governa é a iniciativa privada prostituida e os especuladores e banqueiros se eles sinalizam viabilidade inicia-se o exodo ao tesouro,se eles sinalizam com inviabilidade o mato cresce e as flores silvestres florescem.Se eu fosse o dono do Brasil remanejava todos e tudo para 300 km distante das fronteiras Amazonicas e formaria uma calha onde so poderia estar entidades governamentais e forças de segurança.Criaria ali cidades controladas dispostas estrategicamente com infraestrutura condizente e comercio e serviços necessarios as mesmas.Populacionar a Amazonia e demarcarmos todas as arvores com nossas urinas não resolve e sim trara mais problemas mas o desenvolvimento sustentavel e controlado pelo Estado sim nos trara mais controle e segurança da fronteira…..Que tal enganjarmos a força os demagogos e hipocritas cheios de sociologias,antropologias,para patrulharem nossas fronteiras?Na certa iriam ter uma outra visão da situação ou então iriam adorar por darem suas narigadas no alcaloide cristalino isento de impuresas e a preço baixo…..Ninguem em politica neste pais quer fazer outra coisa que não seja mamar na cabritinha.O pais é rico e em vez de explorarmos e usarmos para desenvolve-lo por ganancia so querem se apossarem das riquesas e seus dividendos.Um bom exemplo disso é o pr

  17. off topic, mas nem tanto
    os depuuutados federais de roraima, um dos estados mais pobres da federação, que tem 90% de seu orçamento de origem federal, um pedaço enorme da amazonia,auto- aumentaram suas verbas de gabinete para 100.000,oo CEM MIL REAIS POR MES,~]~, e soda ou quer mais,

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