É Pentágono/OTAN versus BRICS

Poucos prestaram atenção, quando, semana passada, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Victoria Nuland anunciou, em linguagem cifrada, que Washington “deixará de atender a alguns dos dispositivos do Tratado das Forças Militares Convencionais na Europa [ing. Conventional Armed Forces in Europe (CFE) Treaty], no que tenha a ver com Rússia.”[1]

Tradução: Washington deixará de informar a Rússia sobre deslocamentos de sua armada global. A estratégia de “reposicionamento” planetário do Pentágono virou segredo.

É preciso atualizar algumas informações de fundo. Esse tratado, CFE, foi assinado nos anos 1990 – quando o Pacto de Varsóvia ainda era vigente, e cabia à OTAN defender o ocidente “livre” contra o que então estava sendo pintado como um muito ameaçador Exército Vermelho.

Na Parte I, esse Tratado CFE estabelecia significativa redução no número de tanques, artilharia pesadíssima, jatos e helicópteros de guerra, e dizia também, aos dois lados, que todos teriam de nunca parar de falar do Tratado CFE.

A Parte II do Tratado CFE foi assinada em 1999, no mundo pós-URSS. A Rússia transferiu grande parte de seu arsenal para trás dos Montes Urais, e a OTAN nunca parou de avançar diretamente contra as fronteiras russas -, movimento que aberta e descaradamente descumpria a promessa que George Bush ‘Pai’ fizera, pessoalmente, a Mikhail Gorbachev.

Em 2007, entra Vladimir Putin, que decide suspender a participação da Rússia no Tratado CFE, até que EUA e OTAN ratifiquem a Parte II do CFE. Washington nada fez, nada de nada; e passou quatro anos pensando sobre o que fazer. Agora, decidiu que nem falar falará (“Washington deixará de atender”, etc. etc.).

Não se metam na Síria

Moscou sempre soube, há anos, o que o Pentágono quer: Polônia, República Checa, Hungria, Lituânia. Mas o sonho da OTAN é completamente diferente: já delineado num encontro em Lisboa há um ano, o sonho da OTAN é converter o Mediterrâneo em “um lago da OTAN”.[2]

Em Bruxelas, diplomatas da União Europeia confirmam, off the record, que a OTAN discutirá, numa reunião chave no início de dezembro, o que fazer para fixar uma cabeça-de-praia muito próxima da fronteira sul da Rússia, para dali turbinar a desestabilização da Síria.

Para a Rússia, qualquer intervenção ocidental na Síria é caso resolvido de não-e-não-e-não absoluto. A única base naval russa em todo o Mediterrâneo Ocidental está instalada no porto (sírio) de Tartus.

Não por acaso, a Rússia instalou seu sistema de mísseis de defesa aérea S-300 – dos melhores do mundo, comparável ao Patriot, dos EUA – em Tartus. E é iminente a atualização para sistema ainda mais sofisticado, o S-400.

Mais importante: pelo menos 20% do complexo industrial militar russo enfrentaria crise profunda, no caso de perder seus assíduos clientes sírios.

Em resumo, seria suicídio, para a OTAN – para nem falar em Israel – tentar atacar a Síria por mar. A inteligência russa trabalha hoje sobre a hipótese de o ataque vir via Arábia Saudita. E vários outros países também sabem, com riqueza de detalhes, dessa estratégia de “Líbia remix”, da OTAN.

Vejam o caso, por exemplo, da reunião da semana passada, em Moscou, dos vice-ministros de Relações Exteriores dos países do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)[3].

Os BRICS não poderiam ter sido mais claros: esqueçam qualquer tipo de intervenção externa na Síria; disseram, exatamente que “não se deverá considerar qualquer interferência externa nos negócios da Síria, que não esteja perfeitamente conforme o que determina a Carta das Nações Unidas”.[4]

Os BRICS também condenam as sanções extra contra o Irã (são “contraproducentes”) e qualquer possibilidade de algum ataque. A única solução – para os dois casos, Síria e Irã – é negociações e diálogo. Esqueçam a conversa de um voto da Liga Árabe levar a nova resolução, do Conselho de Segurança da ONU, de “responsabilidade de proteger”, responsibility to protect, R2P. Esqueçam.

O que temos aí é um terremoto geopolítico. A diplomacia russa coordenou, com outros países BRICS, um murro tectônico na mesa: não admitiremos qualquer tipo de nova intervenção dos EUA – seja “humanitária” ou a que for – no Oriente Médio. Agora, é Pentágono/OTAN versus os BRICS.

Brasil, Índia e China estão acompanhando tão de perto quanto a Rússia, o que a França – sob o comando do neonapolêonico Libertador da Líbia, Nicolas Sarkozy – e a Turquia, os dois países membros da OTAN, estão empenhados e fazer hoje, sem qualquer limite ou contenção, contrabandeando armas e apostando em uma guerra civil na Síria, ao mesmo tempo em que tudo fazem para impedir qualquer tipo de diálogo entre o governo de Asad e a oposição síria, essa, em frangalhos.

Alerta máximo nos gargalos

Tampouco é segredo dos BRICS que a estratégia de “reposicionamento” do Pentágono implica mal disfarçada tentativa de impor, no longo prazo, uma “negativa de acesso” à marinha chinesa expedicionária [ing. blue-water navy, capaz de operar em alto mar], em acelerada expansão.

Fonte: Pravda.ru

41 Comentários

  1. è no minimo uma temeridade o que os nossos governantes fazem com nosso país em matéria de defesa.
    Quer se juntar à Russia , China e Índia e erguer a voz contra os mandos e desmandos das potencias europeias que se julgam no direito de fazer o que bem querem no Mundo. Ótimo!
    Mas se esquecem que não possuirmos forças armadas para nos defendermos de nada nem ninguém.
    Abre o olho brasil que vc pode a qualquer momento ser o alvo da vez, seja por causa da água, do petróleo dos recursos naturais, ou porque a máquina de guerra das potencias ocidentais simplesmente não pode parar.

  2. A posição do Brasil esta muito adulta. Sendo que temos de militarizar certas ilhas de nosso Atlantico. Tornando todas elas bases militares.Temos que criar um cinturão de defesa em todo pais.O jogo de xadrez mundial esta cada vez mais complicado.



  3. essas materias do pravda.ru são bem estilo imprensa marrom.. negra.. pantanosa.

    1º a tempos a russia deu banana para o Tratado CFE… e mesmo assim os EUA continuaram…por anos.. informando os russos sobre o que estavam fazendo.

    2º até a minha avó anastasia sabe que para atacar o Irã se tem que passar por cima da Siria ou vice-versa.. ou seja… “o pau vai comer” para todos os lados..

    3º Russia e EUA ja enviaram seus PA para a Siria..as peças estam tomando posição no tabuleiro… quem vai pagar para ver.. é outra historia.

    o mundo nao acabara ..etc.. EUA e Russia vão renegociar direitos e areas de dominio… os peões (Israel/Irã/Siria/Libia/etc) que irão e/ou ja estão pagando caro…FATO !

  4. Se o BRICS trabalhar junto para resolver esses problemas que os EUA criam, não há sombra de dúvida que nós levamos e EUA/OTAN saem chorando e migalhando, porém, é certo que EUA/OTAN contam com a divisão política no grupo, então, é se manter junto, depois disso, os BRICS podem se matar a vontade.

  5. “Em resumo, seria suicídio, para a OTAN – para nem falar em Israel – tentar atacar a Síria por mar. A inteligência russa trabalha hoje sobre a hipótese de o ataque vir via Arábia Saudita. E vários outros países também sabem, com riqueza de detalhes, dessa estratégia de “Líbia remix”, da OTAN.”

    DISSE TUDO !!!

  6. Ué mas Hilary disse que esse século é da américa no pacífico, agora querem toda a antiga cortina de ferro, todo o norte da áfrica, tudo em volta do mediterraneo,também querem a antártida tendo como cabeça de ponte as malvinas, querem todo o polo norte.
    Ufa.
    Inda bem que não querem nada do brasil. Rsrsrs.
    Agora falando sério.
    á princípio nada de ideologia, o mundo sempre foi loteado entre as tais potências, até as guerras eram combinadas e autorizadas pra todo mundo ganhar um dinheirinho.
    A rússia e china estão caladas a tempos, rabo entre as pernas, a Otan cagou na cabeça da Onu, espalhou sangue pra todo lado , não respeitou nem os componentes do conselho de segurança.
    Mataram um monte de paquistanês e ninguém fala nada.
    Vai ver que a culpa é da china que está investindo em infra estrutura na america do sul. rsrsrs.
    Sabe duma coisa, no final tudo é frutinha do mesmo pé, farinha do mesmo saco, comem no mesmo coxo do diabo e querem o que de nós; o rabo??
    Vão se ferrar todos.
    Esses caras vão se combinar e tomar wisky nos bastidores e a gente estará sozinho de novo.
    Espero que haja paz, mas vejo que estão preparando outra guerrinha combinada, estão arrumando prestestos, motivando as mentes com mentiras para uma guerra que não é de ninguém, senão para a ganância de TODAS as potências.
    Querem relotear o planeta .
    Se vira.

  7. nesse imenso e destrutivo jogo de xadres,com TODOS os atores jogando “pra valer”…e os nossos governantes o que fazem?ficam distribuindo “kits gays” nas escolas,e digo isso porque votei no lula 2 vezes e na dilma,sao sem duvida muito melhores do que os traidores da patria do psdb/dem,mas e inadmissivel que nossos governantes continuem cegos e completamente despreparados para conduzir nossa patria no “grande jogo”.

  8. VALE A PENA LER O TEXTO DE PEPE ESCOBAR TAMBÉM. POSTEI NO “POLITIZADOS”/Facebook anteontem:
    Armando Rozario
    É Pentágono/OTAN versus BRICS – por Pepe Escobar – 1º de dezembro de 2011 – Tradução Coletivo: Vila Vudu [mailto:vila.vudu@gmail.com]

    É Pentágono/OTAN versus BRICS
    30/11/2011, Pepe Escobar, Al-Jazeera, Qatar
    http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2011/11/2011112991711150824.html

    Poucos prestaram atenção, quando, semana passada, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Victoria Nuland anunciou, em linguagem cifrada, que Washington “deixará de atender a alguns dos dispositivos do Tratado das Forças Militares Convencionais na Europa [ing. Conventional Armed Forces in Europe (CFE) Treaty], no que tenha a ver com Rússia.”[1]

    Tradução: Washington deixará de informar a Rússia sobre deslocamentos de sua armada global. A estratégia de “reposicionamento” planetário do Pentágono virou segredo.

    É preciso atualizar algumas informações de fundo. Esse tratado, CFE, foi assinado nos anos 1990 – quando o Pacto de Varsóvia ainda era vigente, e cabia à OTAN defender o ocidente “livre” contra o que então estava sendo pintado como um muito ameaçador Exército Vermelho.

    Na Parte I, esse Tratado CFE estabelecia significativa redução no número de tanques, artilharia pesadíssima, jatos e helicópteros de guerra, e dizia também, aos dois lados, que todos teriam de nunca parar de falar do Tratado CFE.

    A Parte II do Tratado CFE foi assinada em 1999, no mundo pós-URSS. A Rússia transferiu grande parte de seu arsenal para trás dos Montes Urais, e a OTAN nunca parou de avançar diretamente contra as fronteiras russas –, movimento que aberta e descaradamente descumpria a promessa que George Bush ‘Pai’ fizera, pessoalmente, a Mikhail Gorbachev.

    Em 2007, entra Vladimir Putin, que decide suspender a participação da Rússia no Tratado CFE, até que EUA e OTAN ratifiquem a Parte II do CFE. Washington nada fez, nada de nada; e passou quatro anos pensando sobre o que fazer. Agora, decidiu que nem falar falará (“Washington deixará de atender”, etc. etc.).

    Não se metam na Síria

    Moscou sempre soube, há anos, o que o Pentágono quer: Polônia, República Checa, Hungria, Lituânia. Mas o sonho da OTAN é completamente diferente: já delineado num encontro em Lisboa há um ano, o sonho da OTAN é converter o Mediterrâneo em “um lago da OTAN”.[2]

    Em Bruxelas, diplomatas da União Europeia confirmam, off the record, que a OTAN discutirá, numa reunião chave no início de dezembro, o que fazer para fixar uma cabeça-de-praia muito próxima da fronteira sul da Rússia, para dali turbinar a desestabilização da Síria.

    Para a Rússia, qualquer intervenção ocidental na Síria é caso resolvido de não-e-não-e-não absoluto. A única base naval russa em todo o Mediterrâneo Ocidental está instalada no porto (sírio) de Tartus.

    Não por acaso, a Rússia instalou seu sistema de mísseis de defesa aérea S-300 – dos melhores do mundo, comparável ao Patriot, dos EUA – em Tartus. E é iminente a atualização para sistema ainda mais sofisticado, o S-400.

    Mais importante: pelo menos 20% do complexo industrial militar russo enfrentaria crise profunda, no caso de perder seus assíduos clientes sírios.

    Em resumo, seria suicídio, para a OTAN – para nem falar em Israel – tentar atacar a Síria por mar. A inteligência russa trabalha hoje sobre a hipótese de o ataque vir via Arábia Saudita. E vários outros países também sabem, com riqueza de detalhes, dessa estratégia de “Líbia remix”, da OTAN.

    Vejam o caso, por exemplo, da reunião da semana passada, em Moscou, dos vice-ministros de Relações Exteriores dos países do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)[3].

    Os BRICS não poderiam ter sido mais claros: esqueçam qualquer tipo de intervenção externa na Síria; disseram, exatamente que “não se deverá considerar qualquer interferência externa nos negócios da Síria, que não esteja perfeitamente conforme o que determina a Carta das Nações Unidas”.[4]

    Os BRICS também condenam as sanções extra contra o Irã (são “contraproducentes”) e qualquer possibilidade de algum ataque. A única solução – para os dois casos, Síria e Irã – é negociações e diálogo. Esqueçam a conversa de um voto da Liga Árabe levar a nova resolução, do Conselho de Segurança da ONU, de “responsabilidade de proteger”, responsibility to protect, R2P. Esqueçam.

    O que temos aí é um terremoto geopolítico. A diplomacia russa coordenou, com outros países BRICS, um murro tectônico na mesa: não admitiremos qualquer tipo de nova intervenção dos EUA – seja “humanitária” ou a que for – no Oriente Médio. Agora, é Pentágono/OTAN versus os BRICS.

    Brasil, Índia e China estão acompanhando tão de perto quanto a Rússia, o que a França – sob o comando do neonapolêonico Libertador da Líbia, Nicolas Sarkozy – e a Turquia, os dois países membros da OTAN, estão empenhados e fazer hoje, sem qualquer limite ou contenção, contrabandeando armas e apostando em uma guerra civil na Síria, ao mesmo tempo em que tudo fazem para impedir qualquer tipo de diálogo entre o governo de Asad e a oposição síria, essa, em frangalhos.

    Alerta máximo nos gargalos

    Tampouco é segredo dos BRICS que a estratégia de “reposicionamento” do Pentágono implica mal disfarçada tentativa de impor, no longo prazo, uma “negativa de acesso” à marinha chinesa expedicionária [ing. blue-water navy, capaz de operar em alto mar], em acelerada expansão.

    Agora, o “reposicionamento” na África e na Ásia tem a ver, diretamente, com os gargalos. Não surpreende que três dos gargalos mais cruciais do mapa do mundo são questão de alta segurança nacional para a China, em termos do fluxo do suprimento de petróleo.

    O Estreito de Hormuz é gargalo global crucial (por ali passam 16 milhões de barris de petróleo por dia, 17% de todo o petróleo negociado no planeta, mais de 75% do petróleo exportado para a Ásia).

    O Estreito de Malacca é elo crucial entre o Oceano Índico e o Mar do Sul da China e o Oceano Pacífico, a rota mais curta entre o Golfo Persa e a Ásia, com fluxo de cerca de 14 milhões de barris de petróleo/dia.

    E o Bab el-Mandab, entre o Chifre da África e o Oriente Médio, passagem estratégica entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico, com fluxo de cerca de 4 milhões de barris/dia.

    Thomas Donilon, conselheiro de segurança nacional do governo Obama tem repetido, insistentemente, que os EUA têm de “reequilibrar” a ênfase estratégica – do Oriente Médio, para a Ásia.

    Assim se explica boa parte do movimento de Obama, de mandar Marines para Darwin, no norte da Austrália, movimento já analisado em outro artigo para Al Jazeera[5]. Darwin é cidade bem próxima de outro gargalo – Jolo/Sulu, sudoeste das Filipinas.

    O primeiro secretário-geral da OTAN, Lord ‘Pug’ Ismay, cunhou o famoso mantra segundo o qual a aliança Atlântica deveria “manter os russos fora, os americanos dentro e os alemães abaixo.” Hoje, o mantra da OTAN parece ser “manter os chineses fora e os russos abaixo”.

    Mas o que os movimentos do Pentágono/OTAN – todos inscritos na doutrina da Dominação de Pleno Espectro [ing. Full Spectrum Dominance] – estão realmente fazendo é manter Rússia e China cada vez mais próximas – não apenas dentro dos BRICS mas, sobretudo, dentro da Organização de Cooperação de Xangai expandida , que rapidamente se vai convertendo, não só em bloco econômico mas, também, em bloco militar.

    A doutrina da Dominação de Pleno Espectro implica centenas de bases militares e agora também de sistemas de mísseis de defesa (ainda não testados). O que também implica, crucialmente, a ameaça mãe de todas as ameaças: capacidade para lançar o primeiro ataque.

    Pequim, pelo menos por hora, não tomou a expansão do Comando dos EUA na África, Africom, como ataque aos seus interesses comerciais, nem tomou o posicionamento de Marines na Austrália como ato de guerra.

    Mas a Rússia – tanto no caso da expansão dos mísseis de defesa posicionados contra Europa e Turquia, como na atitude de “sem conversas” sobre o Tratado CFE, e posicionada já contra os planos da OTAN para a Síria – está-se tornando bem mais incisiva.

    Esqueçam a conversa de Rússia e China, “competidores estratégicos” dos EUA, serem tímidos na defesa da própria soberania, ou dados a pôr em risco a própria segurança nacional. Alguém aí tem de avisar aqueles generais no Pentágono: Rússia e China não são, não, de modo algum, Iraque e Líbia.

  9. Quando eu li a fonte, não resisti HEAHEAHEAHEHAEHA;
    .
    Saibam que a presidência da república despachou recentemente para todos os órgãos inerentes as resoluções da ONU contra o Irã.
    .
    Os BRIC´s ainda não existem, essa é a grande verdade.

  10. E complementando, digo que sempre fomos alinhados a direita e aos EUA, eu próprio sou cristão/católico, nenhuma ideologia, inclusive a capitalista selvagem, que pregue o fim do culto ou sua deturpação (da Palavra) me agrada; de fato hoje Hugo Chaves em entrevista, durante a criação da CELAC, disse:

    “Este processo tem que ser independente do socialismo cubano, do socialismo venezuelano, ou do sistema de governo e ideologia do governo do Brasil, da Colômbia (…) é a união política, geopolítica, e sobre esta união vamos construir um grande polo de poder do século 21.”

    Perceba que ele nos coloca par a par com a colômbia; o Brasil e sua elite civil e militar, e suas empresas, e suas indústrias e tecnologia e os investimentos que durante mais de um século chegaram aqui foram da direita, eUA e Europa.
    Eu sempre disse que é melhor os problemas ficarem pra cima da linha do Equador e a direita de Grenwich, não é meu desejo o mal, mas não quero que o Brasil se envolva na merda secular mal resolvida dos outros.
    E mais essa :
    —–
    http://www.dgabc.com.br/News/5929774/hugo-chavez-novo-bloco-regional-marca-o-fim-da-hegemonia-americana.aspx

  11. Eu acho que a ficha do Assad ja caiu. Ele e que esta mal informado. Tem um exercito praticando o genocidio de seu propio povo, e fica dificil, exceto a uma Russia da vida, defender um tirano destes. Eu acho que esse artigo vai muito alem da realidade. Misturar o Brasil na geopolitica da Russia e um pouco demais da conta. O Brasil e residente oficial de muro. O Itamaraty nao tem opiniao nenhuma, ate a hora quando o consenso assim determinar. O Itamaraty nao estica pescoso afora por medo do corte que possa vir. Sentar no muro e nosso modus operandi e nao peitar OTAN/USA.

    Se o Brasil, de cima de seu muro pacato, suportar o ponta de lanca politica da Russia, quanto ao Iran teriam que ter sua cabeca examinada. E ir contra a historia. Esse vagabundo o Iran nao merece nada, e que se cuide o Brasil. A Russia quer involver o BRICS no seu jogo de xadrez mas nao acho que o Brasil esta preparado para uma confrontacao. A Russia vive no lado errada da historia. Sempre foi assim. Na segunda guerra, somente quando a faca estava no pescoso deles, eles se debamdaram com o Ocidente. Antes disso ate pacto de nao agressao assinaram com o assassinio Hitler. Vai confiar num povo destes..Please!

  12. Eu lia e discordava de alguns pontos do texto, mas só no fim vi que o artigo fora publicado originalmente no PRAVDA. O extremismo russo explica todos os pontos inexplicáveis do texto:

    Ponto 1:
    pelo menos 20% do complexo industrial militar russo enfrentaria crise profunda, no caso de perder seus assíduos clientes sírios.
    SERÁ ????????? Nunca soube que os sírios comprassem tanto armamento assim.

    Ponto 2
    Seria suicídio, para a OTAN – para nem falar em Israel – tentar atacar a Síria por mar.
    Para medidas, existem contramedidas. Veremos, caso aconteça, que o tal ataque, que os ocidentais darão um jeito. O ocidente é composto por países que detém tecnologia de ponto, e sírios pertencem a um país do terceiro mundo. Não dá para comparar. Veja o que aconteceu com “todas” as baterias anti-mísseis da Líbia.

  13. Malditos chupa-cabras da OTAN/EUA, estão de mal a pior e ainda só pensam em guerras e pilhagens.O Brasil que não abra o olho porque esses malditos,uma vez finalizada a situação no oriente médio partirão com tudo para cima de nós.

  14. Basta saber se a OTAN vai se intimidar com a oposição dos BRICS. Se pretendem atacar a Siria ou o Iran ja o planejam SEM o aval da ONU pois desde o começo sabem que a Russia e China vetarão qualquer intervenção. Claro que quanto mais demorarem mais dificil e inviável sera uma guerra pois enquanto isso Sírios e Iranianos vem se preparando e se fortalecendo comprando mais e mais armas JA que inclusive a Russia Nao parou seu fornecimento.
    Assad pode ser tido como um ditador “mau” mas tantas mortes tem novamente sua principal causa a intervenção da OTAN que, mesmo indiretamente, vem “alimentando” a oposição Siria criando todos esses conflitos.
    Nao sou a favor de uma ditadura como a de Assad mas depois do exemplo da Libia, “ocidentalizar” o pais talvez Nao seja a melhor solução.

  15. Então agora o Brasil dos BRICS, é o RATO que RUGE. Escondido atrás da China e Russia.
    Com nossos super caças, F-5, A-4, AMX A-1 e Mirage 2000. E um FX que dura 15 anos. Que potência emergente é o Brasil militarmento, igual a alguem que esta se afogando: emergege e submerge, enquanto se debate na agua.

  16. BOLAS, só dizeis asneiras ultimamente! O título não passa de uma idiotice, o conteúdo idem…
    Agora o Brasil por pertencer aos BRICS, ou seja uma realidade política que não existe, justifica tudo o que escrevem? Portugal, que pertence à OTAN, vai invadir o Brasil e entregar tudo novamente aos índios da Amazónia! Vocês são um tremendo erro de casting!
    Dediquem-se à tecnologia militar, copiem algumas boas revistas ocidentais e deixem a política.
    LOL

  17. O mundo está em via de uma guerra muito terrivel, e nosso pais desarmado! Será q esse governo burro não percebe isso? Temos que comprar de maneira urgente urgertíssima sem licitação, avião, submarinos nucleares os ss 400 russos. Acorda povo insano do plsnslto antes que seja tarde.

  18. Como podemos observar, os Rússos estão levando a sério sua presença no mediterraneo ; espero q ninguém cometa nenhuma tolice.Em tempo: Os Rússos vão adquir + de 90 caças Su 35BM ou “S” e dezenas de helis e mt subs, de convencional a nuclear.Tudo por conta da expansão da Otan /ianks . Já no BRASIL, é essa pasmaceira, essa mesmice, o mt do mesmo , esse crime contra a n segurança, e nem caças nós temos…Dizer + o quê? Sds.

  19. Uma posiçao acertada dos BRICS,este papo de intervençao para protejer civis e´conversa mole,eu quero ver quem ira proteger os civis que eram favoraveis ao KADAFI.O sistema politico da Siria nao e´la grandes coisas ,porem encontra mais de 70% de aprovaçao no pais,deque adianta um sistema democratico como o nosso se vemos a tal demo favorecer os ricos e os novos ricos (petralhas),um sistema demo igual ao nosso aonde a baderna permite de tudo,alias aqui se comete mais atrocidades contra a dignidade humana doque nesses paises arabes governados por ditadores .

  20. Eu acreditava que este grupo BRICS éra apenas de influencia ECONOMICA e não militar,se for militar porque o BRASIL não comprou o su-35 e o PAK-FÁ RUSSO, e ésta atitude americana põe lenha na fogueira armamentista,e tambem digo que se for assim a RUSSIA E CHINA juntamente com o BRICS agiram mal permitindo a intervenção na LIBIA embora cadaf fosse um mal carater.

  21. O Brasil precisa se armar com mais rapidez,pois as peças já começaram a se mover no tabuleiro.2012 não vai ser de brincadeira não.

  22. Não existem conflitos se não existirem interesses envolvidos. Não existe guerra se a maioria não a quizer. O mesmo vale para a paz.
    Parece que, no ocidente, já estão nos preparando para o próximo ano: estão tornando tudo, com documentários no dia a dia, de que o pior e o fim é algo normal e previsto.
    Isso, na história, sempre foi explorado pelos dominadores. Mas nunca tiveram tanta facilidade de comunicação para divulgarem suas propagandas quanto existe hoje.
    Conselho: leiam as notícias. Ponderem. E sempre acreditem e lutem pela humildade e igualdade. Lutem pela esperança, hoje combalida, do ser humano. Não pense ou lute por nós, mas por sí. Não lute por sí, mas lute por nós.
    Até hoje, o que o egoísmo construiu, apesar de estar em pé, só ficou como mau exemplo. Mas o que a solidariedade construiu, apesar de destruído, continua vivo em nossas mentes.
    Não sejamos paranóicos. Vamos utilizar a razão para sobreviver e mais que isso. Para viver.
    Saudações.

  23. o brics diferentemente da otan, tem seus fundamentos baseados no comercio e não no sentido militar como bem disse o camarada dhou, temos mais diferenças geopoliticas do que semelhanças e intereces divergentes tambem, a semelhança se da so no novo quadro ecoomico mundial, que monstrou ao mundo certas falencias do chamado mundo desenvolvido em relação a produtividade. e o surgimento de potencias economicas ermegentes, mas o brics não sera um clube do bolinha em que tudo se concorda.

  24. otan e pentagono x brics ,essa brics vai toma um pau china e russia consegue nem enfrentar so o pentagono magina junto com a otan

  25. O ditador da Síria não vai cair ?
    Pobre povo sírio. A Rússia não quer perder a sua base na Síria. Não está ligando para a população. Os americanos vão acabar invadindo a Venezuela, por causa dos russos, e de quebra deve tomar a Reserva Raposa Serra do Sol.

  26. E o Brasil querendo falar grosso mesmo pelado e desarmado..rsrs. Somos ridículos! Estamos com um governo de dar pena. Qualquer pais falido da Europa nos vence em combate em poucos dias…E mesmo assim estamos preocupados em gastar fortunas desviadas na Copa do Mundo e Olimpíadas..lamentável.

  27. Enfim Nobru, uma acertiva coerente… e a proposito… quem ou o que é BRICS?… nunca tinha ouvido falar… rsrsrsr… algum novo time de cricket?… lamentavel…

  28. O certo seria RICS tira o Brasil disso o Brasil não é uma potência militar em armas e sim de militares temos excelentes militares e só sucatas o Brasil ainda terá um folego no mar quando o submarino nuclear for ao mar aí sim teremos algo pra se opor contra EUA/OTAN o único batalhão que ainda tem MORAL E IMPÕE RESPEITO E MEDO em qualquer inimigo é o CIGS

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