Por Santiago Oliver
O Messerschimit Bf.190 utiliza a sigla “Bf” por ter sido fabricado pela Bayerische Flugzeugwerke (fundada em 1926 e que teve o engenheiro Willy Messerschimit como diretor técnico). No decorrer dos anos, a sociedade mudou várias vezes de nome, transformando-se, em 1938, na Messerschimit A.G. mas, apesar disso, o avião continuou a ser conhecido como Bf.109.
A aeronave nasceu nas pranchetas de desenho do professor Messerschimit em 1934, quando o Ministério da Aeronáutica da Alemanha de Hitler abriu uma concorrência para um modelo de caça monoplano que pudesse utilizar um dos motores desenvolvidos, naquele mesmo período, pela Daimler-Benz e pela Junkers.
A partir de novembro de 1936, voaram mais três protótipos, antes de serem lançados os aviões da primeira série, a “B”. Com motores Jumo 210D, o Bf. 109 atingiu a velocidade de 465 km/h a 4 000 m, ou seja, 100 km/h mais rápido que os biplanos que ainda se encontram em serviço na Lufwaffe. O armazenamento estava composto por três metralhadoras MG 17 de 7,9 mm, duas sobre o motor e a outra disparando por meio do eixo da hélice.
Em 1938, surgiu a versão “C” (com duas metralhadoras MG 17 a mais do que a “B”). Depois do breve aparecimento da versão “D”, passou a existir o Bf. 109E, equipado com o motor Daimler-Benz DB 601 (testado no protótipo V-13. O motor, que normalmente desenvolvia 570 kW, podia chegar a picos de mais de 740 kW, permitindo a aeronave atingir 560 km/h a 4 000m.
Essa versão, caracterizada pelos dois radiadores subalares que haviam substituído o que estava localizado sob o motor, foi produzida em grande escala, utilizando outras fábricas. Apesar da guerra já ter começado, muitos exemplares do Bf. 109E foram exportados a países aliados (Hungria, Romênia, Eslováquia) e neutros (Suíça e Iugoslávia).
O Bf.109 era um monoplano totalmente metálico, com asas contilever de forma trapezoidal com diedro bastante acentuado, estabilizadores a meia altura da deriva, trem de pouso convencional, com pernas principais retráteis e cockpit fechado. As asas tinham uma estrutura robusta e simples, baseada em uma única longarina com seção duplo T, localizada a aproximadamente 40% da corda; 19 cavernas reforçavam o revestimento metálico com espessura de 1 a 1,5 mm.
Os ailerons (como todas as partes móveis do avião) de estrutura metálixa e revestimento estrelado estendiam-se por 35% da envergadura. Os bordos de ataque das seções externas das asas estavam ocupados com slats automáticos. No bordo de fuga, desde a raiz dos ailerons até a junção das asas com a fuselagem, estendiam-se os flaps, cujas superfície e envergadura eram iguais a cerca de 14% e 52% das asas, respectivamente.
Sob as asas estavam localizados as radiadores do líquido de resfriamento (mistura de água e glicol) do motor e os porões das pernas dianteiras do trem de pouso que, com a articulação na fuselagem, se recolhiam para o exterior. Já nos bordos de ataque, foram instalados os dois canhões MG FF de 20 mm.
A fuselagem estava composta por duas seções, unidas entre si logo atrás do cockpit. A parte superior dianteira da seção frontal (cujo no lado esquerdo foi instalado a entrada de ar do compressor) podia ser retirada para facilitar o acesso ao motor, às duas metralhadoras MG 17 de 7,9 mm alojadas sobre o mesmo e aos diferentes equipamentos.
Essa seção estava baseada em dois robustos anteparos: o localizado mais à frente possuía as fixações para o berço do motor, as articulações para as pernas dianteiras do trem de pouso (as quais permitiam a retirada das asas sem ter a necessidade de colocar suportes sob a fuselagem) e o suporte da bomba; a posterior recebia as longarinas das asas e o assento do piloto. Os estabilizadores possuíam regulagem em vôo e eram reforçados por montantes telescópticos. Os bordos de fuga do leme e dos profundores (assim como dos ailerons) estavam equipados com compensadores reguláveis no solo.
O trem de pouso, devido à sua bitola de 2 m e à inclinação das pernas, era bastante delicado e provocou vários acidentes. As rodas ficavam localizadas bem à frente do baricentro da aeronave e, portanto, era possível aplicar os freios com força durante o pouso sem perigo de pilonar . A bequilha possuía amortecedor, era fixa e não-esterçável.
O motor do Bf.109E, o ótimo Daimler-Benz DB 601 com 12 cilindros em V invertido, podia ser facilmente removido junto com o berço (constituído por duas longarinas estampadas usinadas de liga leve e tubos de aço), uma vez retiradas as quatro uniões do berço com o anteparo dianteiro.
Os sistemas do Bf.109E era muito simples, porém, racionalmente estudados. O de alimentação terminava em um único tanque de alumínio, com forma de “L”, com capacidade para 400 litros de gasolina de 87 octanas, que acompanhava o encosto e a base do assento do piloto, enquanto o sistema hidráulico, que acionava as pernas do trem de pouso e os frreios das rodas, recebia energia de uma bomba acionada pelo motor. O Bf.109E estava equipapado, também, com um sistema de oxigênio para o piloto e outro elétrico para o acionamento do motor de variação do passo da hélice, os instrumentos, as várias luzes interiores e exteriores, o receptor-transmissor de fonia instalado na seção traseira da fuselagem, e o aquecimento do tubo Pitot.
VÍDEO:
Na sub série E-3, que foi a mais importante da versão “E”, além das metralhadoras e canhões já mencionados (com 1 000 e 60 projéteis por arma, respectivamente”, as instalações de armazenamento compreendiam, também, um colimador de reflexão Revi e uma carga de bombas que podia chegar a 500 kg.
A partir de meados de 1940, foi frequente a utilização de tanques auxiliares de 300 litros de combustível e, em alguns aviões, foram instaladas câmeras fotográficas na fuselagem atrás do piloto (depois de ter sido retirado o armamento da fuselagem e substituindo os canhões das asas por metralhadoras MG 17).
A blindagem para proteção do piloto estava constituída por chapas de aço de 8 mm, aplicadas na parte superior do canopy e ao anteparo traseiro da seção dianteira da fuselagem. O pára-brisa, à prova de balas, tinha uma espessura de 65 mm.
Um profundo estudo aerodinâmico a respeito de algumas melhorias que seriam introduzidas na célula levou, no primeiro semestre de 1940, aos protótipos da série “F”. Esta versão foi equipada com o motor DB 601N de 834 kW na decolagem. Teve o nariz redesenhado, assim como os estabilizadores que passaram a ser cantilever. A envergadura foi aumentada com as pontas das asas arredondadas e a bequilha passou a ser retrátil.
A Bf.109F foi a melhor versão do caça alemão, graças à sua excelente manobralidade, sua grande velocidade (625 km/h a 6 000 m), cargas alares e potência realmente excelentes. Esta série, que operou a partir de novembro de 1940, teve muitos subtipos.
O armamento normal consistia das habituais MG 17 na fuselagem e um canhão MG 151 de 20 mm disparando pelo eixo da hélice. Um subtipo, estudado para o ataque a bombardeiros inimigos, possuía também dois MG 151 em carenagens sob as asas.
Resultados discretos foram obtidos por alguns Bf.109F enganchado sobre um bombardeiro Junkers Ju.88A. Este último, sem tripulação e com uma poderosa carga explosiva instalada no nariz, era solto sobre o objetivo, geralmente, um navio.
ESTE Messerschimit Bf.190 ESTÃO MELHOR DO QUE, OS NOS F5 PRA FRENTE DILMAAAAAAAA
obra prima… sem comntários…
Sempre tem um cara “engraçadão”, pra falar mal do Brasil ao invés de comentar sobre a materia..
Foi projetado para enfrentar o mundo inteiro mesmo!!!
A GRANDE ESCOLA ALEMÃ DE ASTRONÁUTICA
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A escola tecnológica alemã,foi e é uma das vanguardas aeronáuticas no mundo em especial nos inícios do século 19.
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Embora que a tecnologia original de motor de reação,fora inglês e aprimorada(espionada e roubada) pelos nazistas;eles conseguiram introduzir novos conceitos revolucionário que até hoje esta sendo copiado tais conhecimento(contrabandeados),pela USAF.
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As asas voadoras e os conceitos da engenharia da furtividade criado pelos cientistas alemães e aprimorada pelos especialistas americanos, são um bom exemplo como os americanos são ótimos em copiar e aperfeiçoar a tecnologia genuinamente teuta ,embora que alguns prefere em acreditar que seja tecnologia alienígena .Rsrsr…….
Muitas coisas acontecem de serem descobertas, inventadas ou criadas ao mesmo tempo.
Assim é o caso do motor a reação, desenvolvido quase que ao mesmo tempo por alemães – que se tivessem investido um pouco mais na matéria poderiam estar com os caças efetivamente operacionais em 1940 – ingleses e japoneses.
Não houve roubo. Os alemães estavam anos a frente dos ingleses. Quem estava mais atrasado eram os japoneses.
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O Messerschmitt BF 109 era realmente fantástico. Para conhecê-lo melhor, leiam “A Grande Caça”, do ás alemão General Adolf Galland.
Mas no correr da guerra acabou sendo superado por outra máquina alemã – o FW 190 – e pelo inglês Spitifire, que tinha maior manobrabilidade.
E, no final, pelo incrível Mustang P-51.
Fora, é claro, pelos novos e revolucionários caças tipo ME-163, ME-262, mais os produzidos pela Junkers e também o caça-bombardeiro Arado-234.
Eles tiveram os seu herois, e nós temos os nossos…Sds.
ERRATA:
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lucena disse:
27/11/2011 às 17:16
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-“A GRANDE ESCOLA ALEMÃ DE ASTRONÁUTICA”
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– Subtendesse :ESCOLA DE AERONÁUTICA……TAMBÉM!
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Sr.AJ, obrigado pelos esclarecimentos.
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Abraços.
Lucena, não há de que.
Você é um dos caras mais ativos no blog, muito bom.
Participação é isso.
Tenho orgulho dos meus Ascendentes,nazistas ou não,isso pouco importa!
O alemães são o povo mais inteligente que existe!!