Martelly inicia processo para restabelecer as Forças Armadas haitianas

Presidente do Haiti, Michel Martelly

O presidente do Haiti, Michel Martelly, anunciou em 18 de novembro a criação de uma comissão civil que se encarregará de preparar um calendário para restabelecer as Forças Armadas desse país caribenho, dissolvidas há 17 anos, após décadas de golpes militares e influência militar na política.

“A ordem presidencial de criação desta comissão será publicada e ela terá 40 dias para preparar um plano para restabelecer as Forças Armadas, o qual deverá ser apresentado no próximo dia 1º de janeiro”, disse Martelly durante um discurso em Porto Príncipe.

“A comissão trabalhará com sabedoria, respeitando a Constituição, mediante consulta a diferentes setores”, prometeu Martelly em uma cerimônia assistida por membros do governo e diplomatas estrangeiros.

Diversos ex-presidentes do Haiti estavam presentes, entre eles o ex-General Prosper Avril, autor de um golpe de Estado em 1989.

O presidente haitiano acrescentou que, uma vez restabelecidas as Forças Armadas, “poderemos pensar na retirada das tropas da ONU”, referindo-se à MINUSTAH, a missão internacional de Paz no Haiti.

Tão logo assumiu o poder, no início do ano, Martelly deixou claro que gostaria que as forças da ONU se retirassem do Haiti, e insistiu em que o país necessita ter Forças Armadas “modernas”.

Enquanto as Forças Armadas são restauradas, Martelly disse que tinha intenções de reforçar a Polícia. “Conto com os amigos do Haiti para nos ajudarem nesta tarefa”, acrescentou.

Antes de serem desmanchadas há 17 anos, as Forças Armadas haitianas contavam com cerca de 8 mil homens.

Fonte: Diálogo

11 Comentários

  1. Meu caro AKILES; a tua pergunta é muito facil de ser respondida,onde está a grande nação sul americana que se julga uma potencia mundial, como diz o ditado dieiro nos tem até de sobra rsssss.Agora é serio, porque não ajudar mais um pobre país a se reorganizar, podemos doar os Faus que o exercito vai substituir pelos os da imbel e treinar um certo numero de contigente até estarem preparados a seguirem suas vidas.Ah agora que esse presidente vai deitar e rolar isso vai.

  2. Coitado desse povo… esses vivem o verdadeiro inferno na terra….
    Depois que os franceses o largaram lá nessa ilha sem qualquer recurso ou infra estrutura… a situação não mudou, principalmente depois daquele terremoto… os escombros estão lá até hoje… o povo não tem nem recurso pra sequer limpar os escombros

  3. Uma ótima oportunidade para o Brasil influenciar na criação destas forças e vender seus produtos como o Super Tucano, o IA 2, blindados, etc.

  4. exatamente roberto, o Super Tucano seria um avião perfeito pra la, o ambiente haitiano é parecido com o nosso, floresta tropical densa, fazendo nossos produtos ideais. Só espero que o Haiti possa se reconstruir e organizar sua vida o mais rapido possivel, um povo que sofreu muito e mereçe nossa ajuda.

  5. Eu ainda acredito que deveriamos ter uma “megabase” Aero-naval no Haiti! Assim como os EUA tem Guantanamo em Cuba! Com capacidade de reabastecimento e manutenção de Submarinos!

    Ps: Quase necessitamos usar o haiti como base na época das revoltas Contra a Embaixada Brasileira em Honduras!

  6. Forcas Armadas no haiti e fomento de golpe de estado. ate esse Martelly faria um golpezinho no fim de seu mandato se nao gostar muitos das opcoes. O Haiti nao tem jeito. Se conhececem os Haitianos ja saberiam que eles nao tem opcao democratica e um exercito ai nada mais serve do que dar golpe de estado e matar civis.. absolutamente mais nada.

  7. Fábio ASC, típico pensamento brasileiro; Nao faz nada se Nao tiver nada em troca.
    Nao estamos lá pás conseguir retorno financeiro mas sim com a intenção de ajudar a restabelecer a ordem e reconstrução do pais depois de décadas de guerra civil. E concordo plenamente com o Eraldo. Devíamos ajuda-los na formação de suas FA que para eles seria um motivo de orgulho nacional e aumentaria a moral a população, alem de ser uma maneira de criar empregos. Com a adoção da END e os diversos projetos de modernização das forcas, teremos muitos armamentos já obsoletos que serão aposentados mas em condições de uso para uma doação, assim como fizemos com o M-41 Caxias para o Uruguai. Fora isso ainda poderíamos colaborar com treinamento de pessoal e formação de uma estrutura militar.
    Podemos ajudar e devemos.

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