Rapidinhas: Fragata ” União “

Fragata “União” é incorporada à força-tarefa marítima da UNIFIL

Após chegar ao Líbano, no dia 14 de novembro de 2011, a Fragata União (F-45) foi incorporada à Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). A cerimônia foi realizada no Porto de Beirute e presidida pelo Comandante da FTM, Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli. O evento contou com a presença do Embaixador do Brasil em Beirute, Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, acompanhado de diplomatas e funcionários da Embaixada do Brasil.

A FTM foi criada em 2006 de acordo com a Resolução 1.701/2006 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em atendimento à solicitação do Governo Libanês. Atualmente, a Força tem sob seu comando cerca de 1.100 militares e nove navios de seis nacionalidades, sendo três da Alemanha, um da Turquia, um da Grécia, um da Indonésia, dois de Bangladesh e, agora ,um da Marinha do Brasil.

A incorporação da F-45 à FTM tem um grande significado político para o Brasil no campo das relações internacionais, na medida em que demonstra o comprometimento do País com a UNIFIL, com a manutenção da paz no Líbano e com a estabilidade do Oriente Médio.


A Fragata “União” ampliará a capacidade operacional da FTM, por ser um navio de maior porte e, consequentemente, com maiores recursos em termos de permanência, sensores e sistemas de armas. Além disso, o navio está equipado com uma aeronave “Super Linx” (AH-11A), com um Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMeC) e com um Destacamento de Fuzileiros Navais. A Fragata será o navio capitânia e permitirá que o Comando da Força-Tarefa passe a ser exercido do mar.


As principais tarefas da F-45 no Líbano serão contribuir para evitar a entrada pelo mar de armamento não autorizado pelo Governo Libanês, por meio de Operações de Interdição Marítima; e auxiliar a Marinha Libanesa no treinamento de seu pessoal, para que ela seja capaz de controlar suas águas territoriais no futuro.

O dia 14 de novembro de 2011 ficará registrado, como o dia em que o primeiro navio de guerra da Marinha do Brasil foi incorporado a uma missão de paz das Nações Unidas. A UNIFIL foi a primeira e é a única missão da ONU a contar com um componente naval em seus contingentes. A incorporação da F-45 é um fato marcante para a história da Marinha do Brasil, pois contribuirá para elevar o nome do Brasil no cenário internacional.

F-45 recebe visita oficial do Presidente do Líbano e do Vice-Presidente do Brasil em Beirute

No dia 21 de novembro de 2011, a Fragata “União”, Navio Capitânia da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL, atracada no Porto de Beirute, no Líbano, recebeu em visita oficial do Presidente da República do Líbano,  Michel Sleiman, e do Vice-Presidente da República do Brasil, Michel Temer. As autoridades foram recepcionadas pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra João Afonso Prado Maia de Faria, representando o Comandante da Marinha.

O Vice-Presidente da República do Brasil presidiu uma cerimônia no convés de vôo para registrar a incorporação da Fragata União à UNIFIL, onde ressaltou os fortes laços que unem os dois países e a importância da participação do navio brasileiro e da Marinha ao representar o Brasil no Líbano. Em discurso, Michel Temer mencionou que o primeiro brasileiro a integrar uma Operação de Paz do Brasil foi um Oficial da Marinha, como observador militar.

O evento contou com a presença de autoridades civis, militares e eclesiásticas, de ambos os países. Também estiveram presentes parlamentares e empresários brasileiros que integravam  a comitiva presidencial e do Force Commander da UNIFIL.

Após o termino da cerimônia, o Presidente da República do Líbano foi recebido para uma visita oficial ao Navio. Esta foi a primeira visita do Presidente Libanês a um navio da UNIFIL. Na ocasião, houve o descerramento de uma placa que registrou a presença dos dois Presidentes a bordo .

O evento inédito na história da UNIFIL, recebeu destaque da imprensa local, que confirmou o prestígio do Brasil no Líbano e comprovou a grande expectativa em relação à participação da Marinha do Brasil na Missão.

Fonte: Nomar Online

10 Comentários

  1. esta Fragata União (F-45)chegar do Líbano ao brasil como heroiS , pra min não feis NADA ,

    HEROIS
    SÃO A QUELES combatentes da 2º querra mundial ae sim eles pra min SÃO HEROIS ((O evento inédito na história))E ISSO

    TEM QUE LEVA ESTA Fragata União (F-45) LOTADO DE POLITICOS corrompidos PRA LA ,NE ,KKKKKKKKKKKKK

  2. FALANDO FRAGATA TEM ESTA AQUI DE SUBMARINO
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    Brasil negocia acesso a software de submarino nuclear
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    O Brasil pode obter a transferência de tecnologia dos softwares do submarino nuclear que vai construir em parceria com a França. A afirmação é do presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni. A transferência da tecnologia não está prevista no acordo, mas, segundo Mazoni, os diálogos “estão indo bem nesse sentido” e o Brasil deve obter o acesso aos códigos fonte que controlam o equipamento. “É certo que [o Brasil] consegue”.

    Mazoni afirma que o Serpro só entrou na discussão acerca da transferência da tecnologia dos softwares utilizados no submarino no ano passado, quando houve as primeiras reuniões de cooperação técnica com a França na área de supercomputação. A partir daí, os técnicos brasileiros passaram a dar atenção à questão dos softwares do submarino. “Eles dizem que o produto é aberto, nós queremos ver o produto, transferir conhecimento”, diz Mazoni.

    Ter acesso ao códigos dos softwares, afirma o presidente do Serpro, é fundamental para saber como o submarino funciona. Os militares brasileiros, diz Mazoni, estão preocupados com a transferência de conhecimento de softwares dos equipamentos que adquire. “Nós temos uma boa parceria com o Ministério da Defesa e, hoje, a própria Marinha e o Exército brasileiros estão bastante avançados, inclusive no [uso] de software de código aberto”, diz.

    Esse tipo de preocupação na área de segurança não é exclusividade do Brasil, afirma Mazoni. Um exemplo, diz ele, é o exército alemão, que só compra equipamentos eletrônicos com softwares de código aberto. “[Na Alemanha] as Forças Armadas não usam produtos vindos dos Estados Unidos”.

    Para Julio Neves, assessor da presidência do Serpro, “software livre também é soberania”. Ele exemplifica a importância de se ter livre acesso aos códigos de equipamentos militares com um caso da Guerra do Golfo, ocorrida na década de 90. Durante o bombardeio do Iraque por forças americanas, um vírus instalado nos sistemas de radares de defesa iraquianos apagou as telas dos equipamentos. Sem conseguir ver os aviões inimigos nos radares, os militares iraquianos ficaram sem defesa contra o bombardeio. Segundo Neves, acredita-se que “os equipamentos já foram comprados com o programa”.

    Outro caso famoso ocorreu durante a Guerra das Malvinas, entre a Argentina e o Reino Unido. No conflito que durou de abril a junho de 1982 os militares argentinos atacaram as embarcações inglesas com o míssil anti-navio francês Exocet. Após o primeiro afundamento, a França entregou aos ingleses o código que permitia que os mísseis fossem guiados por ondas de rádio, diminuindo a eficiência dos ataques argentinos.

    O acordo entre Brasil e França para a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha, orçado em € 6,7 bilhões. Além do equipamento nuclear, o programa prevê a construção de quatro submarinos com tecnologia francesa. Os equipamentos serão fabricados no Brasil com supervisão francesa. O acordo prevê transferência de tecnologia.

    Com a construção do equipamento, o Brasil entrará no restrito grupo de países capazes de projetar, construir e operar submarinos de propulsão nuclear. Atualmente, apenas Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, França e China têm tal capacidade.

    Sobre os planos do governo brasileiro em adquirir 36 novos caças para a Força Aérea, Mazoni assegura a cooperação do Serpro: “Vamos estar juntos”. O presidente do Serpro participou do Cyber Security International Forum, realizado ontem no Rio.

  3. E linda à linha da n “União” e bonita, pena q esteja meia-boca,e com armamentos quase q defasados…Qdo vamos bater as quilhas de Novas e + poderosas fragatas…Qdo? Deveria ser p Ontem.

  4. GOSTARIA DE SABER C ESSA FRAGATA SE EQUIPARA COM ALGUMA AMERICANA? E QUAL A NOTA Q PODERIA DAR A ELA ENTRE 1 A 10 NO MODO GERAL

  5. Nossa força de superfície naval precisará ter o dobro de unidades para ser uma marinha de águas azuis.
    O Líbano recebeu com entusiasmo a MB e inclusive a imprensa, isso já é ótimo.

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