Rússia fez novas advertências contra a possibilidade de uso de força militar externa contra o Irã.

Procedimentos adotados pelos russos em Bushehr seguem determinações da Agência Internacional de Energia Atômica.

A Rússia fez novas advertências contra a possibilidade de uso de força militar externa contra o Irã. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Aleksandr Lukachevich, afirmou que essa opção só poderá ser posta em prática se for autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU – medida que não terá o apoio da Rússia.

Enquanto o mundo discute a cada vez mais tensa situação no Oriente Médio, Sergey Kirienko, diretor da Rosatom, a Agência Federal de Energia Atômica da Rússia, declarou que o Irã está interessado na construção de novos blocos na central nuclear de Bushehr, construída com tecnologia russa e alimentada com urânio russo.

Para tranquilizar a comunidade internacional, Kirienko afirmou que a Rússia não tem a menor preocupação em relação à expansão dessa usina, porque todos os procedimentos adotados pelos cientistas e engenheiros russos seguem, rigorosamente, as determinações da AIEA, Agência Internacional de Energia Atômica.

Fonte: Diário da Rússia

16 Comentários

  1. quem advertil a russia quando ela instigou o separatismo e o conflito na georgia ? ou quando ela tenta por meio de metodos de espionagem interfirir na politica ucraniana ? ate usando de envenenamento de presidentes eleitos ! qual a diferença do que israel faz, doque a russia faz na thechenia ? essas puuutencias são todas iguais, usam da soberania e de conflitos de paises pequenos para ficarem se cultucando, como irmão brigando por causa de namorico, lamentavel !!!

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    O Oriente Médio é uma das regiões mais fascinantes do planeta.
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    Habitado desde tempos imemoriais, é uma área estratégica do ponto de vista econômico, principalmente por causa do petróleo. É também um importante cenário geopolítico e militar, porque serve de passagem entre a Europa e a Ásia.
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    Com essas características, o Oriente Médio tornou-se um dos centros nevrálgicos na disputa pelo poder mundial. A criação do Estado de Israel, em 1948, agitou um passado milenar, que logo seria submetido ao jogo de xadrez das nações que querem ser dominantes.
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    Em 1979, um fato novo desafiou Washington e Moscou. A revolução xiita do aiatolá Khomeini, no Irã, deu uma demonstração do poder latente da religião islâmica, com milhões e milhões de fiéis no mundo todo.
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    Contudo, o tempo tem mostrado que dentro desta nova realidade da politica mundial, Moscou poderia usar este novo ator para equilibrar um pouco a balança no Oriente Médio devido ao ator de Washington que surgira neste palco em 1948. Na verdade, o antigo modelo da Guerra Fria no Oriente Médio, sempre esteve filtrado pela força do Islã.
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    Que o leitor use de discernimento . . .
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    Saudações,
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    konner

  3. DEBKA (Israeli Report): “Our Moscow sources take this also as the Kremlin’s notice that this time it will not surrender to US and Israeli pressure for calling off the Avtobaza deal in the same way as it revoked its contract with Iran for supplying S-300 missiles. From now on, Russia is undertaking responsibility for providing Iran with the defensive hardware it needs for its national security.

    Implied in this undertaking is another message: Russia will not stand for American or any other Western attacks on Iran or Syria like the NATO operation which overthrew Muammar Qaddafi in Libya.”

  4. Capa,
    Me desculpe, mas eu acho o Irã de hoje um pouco inferior ao Iraque do Saddan de 91, a diferença é o sistema de mísseis Tor M1, mas como diz um velho ditado, “uma andorinha só não faz verão”.
    Agora, sem dúvida o Irã conta com mísseis estratégicos que o Iraque não possuía, mas sem “armas de destruição em massa” nas ogivas, são inúteis tanto do ponto de vista tático quanto do ponto de vista dissuasório.

  5. Bosco disse:
    14/11/2011 às 21:13

    MESTRE BOSCO,concordo plenamente, as forças do irã são defasadas diante de seu possivel inimigo,usam de muita propaganda e a capacidade de contramedidas eletronicas de americanos e israelences inutilizariam as forças anti-aereas e de dissuação dos persas, masss uma guerra não e feita apenas de inicio, tem sempre o meio e nem sempre um fim e sim um atoleiro custosso, o problema para os estadunidences e israelences e quando suas infatarias e comboios tiverem que avançar, e nisso a propaganda persa e eficiente, pois a diferença entre o irã e o iraque de saddan, que saddam fazia parte de uma minoria sunita governando uma maioria xiita descontente, no irã toda força militar e xiita, e apesar das limitações tecnologicas sõa muito bem adestrados, ideologicamente bem formados para os padrões que seus comandantes esperam, não vão se render e causaram baixas que para os padroes americanos seriam dificeis de explicar a seus formadores de opinião. no caso dos israelençes e tudo ou nada, uma questão de sobrevivencia fultura !!!

  6. a carga de misseis balisticos não precisam ser necessariamente nucleares, mas tambem quimicas e biologicas, o que os iranianos tem e muito infelismente, inclusive faz parte de seu treinamento militar a guerra quimica, herança da guerra irã iraque !!

  7. Se o irã possuir a BA pouco importa quems eja o atacante…a captura do drone americano prova que falam o que possuem…a Russia alertou no sentido de avisar que não se deve subjugar o poderio militar iraniano.

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