Marina Villén
A Liga Árabe confirmou neste sábado a retirada da Síria da organização e pediu novas sanções econômicas e políticas contra o regime de Bashar al Assad, que considerou tal decisão como “nula” e baseada em interesses americanos.
A medida, que era a principal reivindicação da oposição ao regime de Assad, foi adotada pela organização após uma reunião extraordinária envolvendo os ministros das Relações Exteriores árabes. O encontro foi realizado na própria sede da Liga, no Cairo.
Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro e chanceler do Catar, Hamad bin Jassim al Thani, disse que a medida foi adotada porque “não houve uma resposta total e imediata da Síria ao plano árabe”, que exigia o fim da repressão aos civis.
Thani, que é também o presidente rotativo do Conselho da Liga Árabe, afirmou que a organização pediu ainda a retirada dos embaixadores dos países árabes na Síria. Segundo ele, uma nova reunião com a oposição síria deverá ser realizada nos próximos dias no Cairo.
Além das medidas citadas, a resolução busca oferecer “proteção aos civis sírios através de uma ação envolvendo as organizações de direitos humanos e a ONU”, embora Thani tenha afirmado que a entidade rejeita a intervenção estrangeira para adotar “uma solução árabe”.
“Nós não falamos sobre armar (a oposição) e nem sobre zona de exclusão aérea”, afirmou, em referência às medidas internacionais adotadas contra o regime do ex-líder líbio, Muammar Kadafi.
A resolução será aplicada a partir do dia 16, mas ainda não é definitiva. Isso porque, neste mesmo dia, os chanceleres árabes deverão organizar uma nova uma reunião, em Rabat, para avaliar se o governo de Assad mudou de atitude e passou a cumprir as exigências do plano árabe.
Neste sentido, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, expressou sua esperança em “acabar com a violência nos próximos quatro dias”. Porém, Al Arabi afirmou que, uma vez em vigor, “as resoluções serão mantidas até que acabem a violência e os assassinatos na Síria”.
A resposta de Damasco não demorou a chegar, e o representante da Síria na Liga Árabe, Youssef Ahmed, declarou que essa resolução é “nula”, já que a decisão não contou com o apoio de todos os Estados-membros, como aparece no regulamento da organização.
A resolução foi aprovada por 18 dos 22 membros da Liga Árabe, com um voto contra do Líbano e do Iêmen, além de uma abstenção do Iraque.
“Há setores árabes que estão a serviço dos planos dos Estados Unidos”, declarou Ahmed, que reiterou que a decisão deste sábado “não significa nada para a Síria”.
Durante seu discurso prévio perante os ministros das Relações Exteriores árabes, o representante sírio assegurou que seu país cumpre todos os compromissos com o plano árabe, e acusou a oposição de tentar fragilizar as tentativas para tirar o país da crise.
“O sucesso do plano árabe não só está vinculado à postura do governo sírio, mas também à dos grupos armados no interior e à dos setores da oposição no exterior”, disse.
Já o líder da plataforma opositora Conselho Nacional Sírio (CNS), Abu Ahad Astifo, afirmou à Agência Efe que a decisão de retirar a Síria da Liga Árabe aumenta a esperança dos opositores a Assad.
“Estamos satisfeitos porque agora a oposição terá o respaldo da Liga Árabe”, afirmou Astifo, que disse que não espera “nada em absoluto do governo sírio”.
O dirigente do CNS lembrou que a oposição sempre disse que o regime não iria cumprir as exigências da Liga Árabe para sair da crise, e que sua aprovação, no último dia 2, foi “uma manobra para ganhar tempo”.
Nesta ocasião, os países árabes ouviram a voz da oposição síria, que nos últimos dias chegou a se reunir com Arabi. Do lado de fora da sede da Liga Árabe, algumas pessoas ligadas à oposição realizaram um protesto neste sábado para exigir a adoção de medidas contundentes contra o regime de Assad.
A manifestação contou com a presença de mais de cem pessoas, que se concentraram no local com cartazes e fotos que buscavam manter viva a lembrança das mais de 3,5 mil pessoas que morreram na Síria desde o início da revolta, no mês de março.
O opositor Deia Adin Dogmosh, que fugiu da Síria após ser detido em várias ocasiões, disse à Efe que essa suspensão “vai encorajar o Conselho de Segurança da ONU a se mostrar mais firme contra o regime de Al-Assad”.
Embora essa resolução crie esperança nos opositores, a Síria segue imersa em uma espiral de violência. Neste sábado, pelo menos dez civis e nove membros das forças de segurança morreram em confrontos.
Bashar al Assad e seus generais, terão que ser condenados à morte, pelos crimes que cometeram. A Liga Árabe resolveu decidir pelo povo,e não pelos ditadores. Estou achando que os países do OM irão fazer uma boa reforma, e se integrarem ao resto do mundo. Já era a hora disso ocorrer.
A Constituição Federal Brasileira consagra como direito fundamental a liberdade de religião, prescrevendo que o Brasil é um país laico. Com essa afirmação queremos dizer que, consoante a vigente Constituição Federal, o Estado deve se preocupar em proporcionar a seus cidadãos um clima de perfeita compreensão religiosa, proscrevendo a intolerância e o fanatismo. Deve existir uma divisão muito acentuada entre o Estado e a Igreja (religiões em geral), não podendo existir nenhuma religião oficial, devendo, porém, o Estado prestar proteção e garantia ao livre exercício de todas as religiões.
Nao perguntem ao Brasil o que pensa sobre a Liga Arabe porque ja sabemos a resposta: Sem Comentarios. Estou no muro e nao arredo pe.
dandolo…A Constituicao Brasileira realmente consagra o Brasil como pais laico, mas na parede do Planalto tinha uma foto de Jesus Cristo, detras da mesa de Lula.
“Separation of Church and State” nao pode ser somente no papel. Tem que ser respeitado por todos..de Presidente a faxineiro.. Falta muito ao Brasil. Mesmo depois de centenas de anos a luta dessa separacao continua..vide os EUA.
Tá dominado, o oriente tá tudo dominado.
Sras e Sres com voces a nova peça teatral o reality show da vida real a grande opera da defesa dos direitos humanos da liberdade e da demacracia ” A Libia ” um quer dizer ” A Siria ” a libia ja ta resolvido quer dizer destroido agora e a vez da Siria!!! o Iran ja avisou que com ele o pau vai quebrar!!. desculpem meus amigos a incesnação mas e tudo tão previsivel que parece uma peça teatral ja montada e que todos nos ja sabemos como sera o fim, depois da siria sera o iram e depois pode ser um gigante adormecido!!! uma abraço e DEUS nos proteja e ao povo sirio e persa tambem!!
os loucos não tem conciencia de como tudo isso vai acabar, acham que e so uma brincadeirinha, brincadeirinha essa que cosome milhões de vidas destridas e muito sofrimento. um abraço
Dandolo, eu concordo. Acrescento, que os dirigentes sionistas que no momento ocupam Palestina tem que serem condenados com a mesma pena. Os reis/principes da Arabia Sauditas tambem, a oligarquia militar que ocupam o poder no Egito tambem, Os criminosos que bombardearam Libia matando mais de 50 mil pessoas civis sob o preteto de salvar esses mesmo civis tambem. O mundo esta cheio de criminosos ocupando poder. Porque isolar o presidente da Siria. Voce esqueceu do Projeto Seculo XXI Norte Americano. o Plano para um novo remapeamento do Oriente Medio e Asia Central? Agora tem de ser uma pessoa muito simploria ou mau informada para pensar que os salafistas que estao provocando essa insurreicao na Siria a mando da Cia e Arabia Saudita tem plano para tolerancia religiosa se eles um dia tomarem o poder em Damasco. Nao o deles e um plano tao intransigente e intolerante quanto o regime corrupto que ora ocupam o poder na Arabia Saudita. Pais onde bebida alcoolica e proibida mas que nao proibem os principes e outros milionarios desse pais virem para Europa e se embebedarem nos restaurantes sofisticados de Paris e Londres.
A casa está caindo para o Eunuco Bachar, já que até seus asseclas da liga árabe lhe retiraram o apoio
Tem + e q tirar ele do poder e executar o mesmo c td a sua familia e mt burro, ele e = ao kadaver da Líbia, te q morrer ,matar seu próprio povo?Com um monte de judeus(sem os 2 doiSS êSSeSS maiúsculos )em golan…Vai dançar, quem viver verá.Sds.