Deu no CAVOK: Lockheed F-35 – 64% acima do orçamento e 5 anos atrasado

F-35A (AF-6 e AF-7) voam em formação sobre a Base Aérea de Edwards, California. (Foto: Lockheed Martin)

A Lockheed Martin Corp ganhou o programa F-35 Joint Strike Fighter, na esteira do 11 de setembro de 2001, quando os bombardeiros B-52 da USAF atacavam as forças do Talibã e a sessão de gastos do Pentágono foi desencadeada. Dez anos e 66 bilhões de dólares mais tarde, a aeronave ainda está em desenvolvimento, comcinco anos de atraso e 64 por cento acima das estimativas de custo. A administração Obama pode cancelar alguns modelos e também cortou as encomendas do Pentágono.

O avião, concebido como sendo um caça stealth acessível para os EUA e seus aliados, se transformou num alvo nos orçamentos.

“Eu culpo retrocessos do programa sobre o fato de que vivemos no mundo ‘de um homem rico’”, disse Jacques Gansler, um ex-chefe do Pentágono, comprador de armas na administração Clinton, e hoje professor da Universidade de Maryland em College Park. “Tem havido menos ênfase no custo ao longo dos últimos 10 anos”, disse ele.

A versão da Boeing que competiu com o F-35 para o contrato da USAF foi o X-32B. (Foto: U.S. Air Force)

Durante aquela década, o custo do F-35 subiu junto com orçamento global do Pentágono para desenvolvimento e compra de novas armas, que aumentou em 62 por cento, para US$ 208 bilhões em 2011, vindo de US$ 128 bilhões em 2001. O jato tem sido atrapalhado por um reprojeto caro, estimativas de custos mal feitas, quantidades finais não definidas, e infra-estrutura construída em supostas linhas de produção rápida.

Mesmo assim, a aeronave não teve falhas críticas ou enfrentou problemas técnicos nos testes de vôo, e a Lockheed disse que os jatos estão atendendo aos objetivos do teste. No mês passado, a versão do Corpo de Fuzileiros Navais, a variante mais complexa, demonstrou o primeiro pouso vertical e a primeira decolagem curta em uma embarcação.

Variantes

F-35B de decolagem curta/pouso vertical destinada para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. (Foto: Lockheed Martin)

Ainda assim, o General de Exército Martin Dempsey, presidente do Gabinete dos Chefes das Forças Armadas, disse no mês passado que os EUA podem não ser capazes de suportar os três modelos, um para a Força Aérea, outro para operar nos porta-aviões da Marinha e o modelo do Corpo de Fuzileiros.

O ex-secretário de Defesa, Donald Rumsfeld elogiou o F-35 como uma família de transformação de aviões para os EUA e seus aliados em três variantes construídas sob um mesmo chassi com uma linha de montagem comum. O jato seria a “primeira plataforma de ataque do mundo entregue a partir de 2008″, disse Pete Aldridge, o então comprador chefe de armas dos EUA, em outubro de 2001, numa conferência de imprensa do Pentágono.

No entanto, o programa foi adiado por cinco anos, e os custos de desenvolvimento têm crescido até 64 por cento, cerca de 56,4 bilhões de dólares desde o início do programa, de acordo com dados do Government Accountability Office dos EUA. O custo total, incluindo a possível compra de cerca de 2.400 aviões dos EUA, subiu para US$ 382,5 bilhões, de acordo com uma estimativa independente feita pelo escritório de Avaliação do Custo de Programas do Congresso.

O Escritório Conjunto do Programa F-35 do Pentágono, liderado pelo vice-almirante David Venlet, que supervisiona o programa JSF, se recusou a comentar para este artigo.

Caça stealth ‘acessível’

A Marinha dos EUA tem sua própria versão, o F-35C, visto acima realizando testes de decolagem com catapulta em Patuxent River, Maryland. (Foto: Lockheed Martin)

A idéia de uma plataforma de jato stealth comum, a preços acessíveis para a Força Aérea e a Marinha começou a tomar forma em 1993, com a Força Aérea visando substituir o seu caça Lockheed F-16 e da Marinha buscando um sucessor para o Boeing F/A-18 Hornet fabricado pela Boeing. O Pentágono, em 1996, escolheu a Boeing e a Lockheed para começar a trabalhar no projeto.

O então chefe de compras de armas do Pentágono, Paul Kaminski disse custo foi uma “variável independente” – um imperativo para além das capacidades do avião.

Este foco no custo foi perdido logo cedo e ao longo do caminho, disse o general aposentado da Força Aérea George Muellner, que acompanhou os primeiros estágios do desenvolvimento do conceito do JSF.

O objetivo de produzir a versão de decolagem curta/pouso vertical do Corpo de Fuzileiros Navais, o modelo STOVL, considerado a configuração mais complexa – era “suposto ser a vários anos atrás” a versão mais simples e mais leve da Força Aérea, disse Muellner, um ex-piloto de combate no Vietnã, que trabalhou na Boeing por 10 anos após deixar a Força Aérea, e se aposentou em 2008.

‘Custos diretos’

Em vez disso, após os fuzileiros navais fazerem lobby para ter o seu modelo por primeiro, o Pentágono em 2003 pediu a Lockheed para começar a trabalhar nisso a jato. Ela também buscou mais recursos de softwares em versões anteriores do avião que o originalmente planejado, disse Muellner.

Isso significou mais pessoas para trabalhar na fábrica da Lockheed, “o aumento da de custos diretos diários” e o empilhamento de riscos técnicos e com o programa sendo desenvolvido “em cima uns dos outros.”

O General aposentado da Força Aérea Merrill “Tony” McPeak, que era chefe do serviço quando o programa começou, disse que a criação de uma versão do Corpo de Fuzileiros Navais fez com que o custo fosse muito elevado, para pouco ganho.

“Um monte de compromissos do projeto foram feitos especialmente para dar ao Corpo de Fuzileiros Navais a capacidade STOVL que, a propósito, nunca foi usada em combate”, disse ele. “E quem disse que os fuzileiros navais precisam de um jato rápido em combate?”, Disse McPeak, agora presidente da Ethicspoint Inc., uma empresa de consultoria em Lake Oswego, Oregon.

Programa demorado

As primeiras unidades do caça F-35A de produção já foram entregues para a Força Aérea dos EUA. (Foto: Lockheed Martin)

“Todos nós sabíamos que seria um programa longo e seria um desafio para obter todo o desenvolvimento feito”, disse Burbage, agora vice-presidente executivo para o programa F-35 na Lockheed. “Mas acho que fomos definitivamente para trás” por alguns anos em comparação com o plano de 2001, disse ele.

No início, os custos de desenvolvimento foram estimados em cerca de 34,4 bilhões dólares e a aquisição global do programa era de US$ 233 bilhões, de acordo com o GAO. Dentro de um ano, a Marinha decidiu que precisava menos do modelo de porta-aviões e cortou a sua exigência para 409 jatos, reduzindo o fim total de aeronaves aos EUA para 2457, de um número inicial de 2866.

A Lockheed, enquanto isso, ampliou sua equipe de engenharia no primeiro ano para acomodar os sete países que se inscreveram como sócios, além dos EUA e o Reino Unido, que começou junto o programa, disse Burbage. Estes incluíram a Austrália, Turquia, Itália, Holanda, Canadá, Dinamarca e Noruega, e sendo a indústria aeroespacial de cada país um fornecedor para o programa.

Manufatura Rápida

A próxima aeronave a ser entregue é a versão F-35C, para a Marinha dos EUA. (Foto: Lockheed Martin)

Antecipando ordens de produção para até 1.200 jatos aos EUA em 2016, a Lockheed se preparou para “fabricação rápida”, disse Burbage. Os subcontratados da Lockheed incluem a Northrop Grumman, a BAE Systems de Londres. O motor é feito pela United Technologies Corp, através da unidade Pratt & Whitney.

Os planos atuais do projeto são de 400 aviões encomendados em 2016, enquanto a Lockheed agora tem contratos para 98 jatos e está negociando o lote de produção seguinte, ele disse.

Em 2003, as estimativas baseadas nos projetos da Força Aérea mostraram que a versão do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha pode “perder as projeções de peso”, e o Pentágono foi chamado para fazer avançar o trabalho sobre a aeronaves dos Marines, e usando isso vai melhorar o design dos dois outros modelos, disse Burbage. O jato dos fuzileiros necessitaria suprimir cerca de 3.000 libras, disse ele.

Em abril de 2004, a empresa “parou, fechou a nossa cadeia de suprimentos e entrou em uma fase de projeto de 18 meses”, resultando em uma reformulação completa das asas do jato, disse Burbage.

Trabalho de reparação

A versão mais demorada de desenvolver foi a do F-35B, que recentemente completou os primeiros testes embarcados. (Foto: Lockheed Martin)

“Depois de dois anos adicionais projetando um avião, formando o pessoal, e alcançando uma taxa de gastos de US$ 300 milhões por mês, indo para trás e fazendo trabalhos de reparação na versão STOVL, foi extremamente punitivo para o programa”, disse John Young, comprador chefe de armas do Pentágono na administração Bush. Segundo ele, isso “eliminou qualquer esperança de desenvolver as três aeronaves pelo preço de uma.”

O programa exigia uma nova “lista de materiais, peças novas e iniciar o trabalho com alguns novos fornecedores”, disse Burbage. Os custos de desenvolvimento subiram 30 por cento para US$ 44,8 bilhões e projetava um custo total de US$ 244,8 bilhões.

Esse tipo de turbulência era evitável, tendo a Boeing e a Lockheed sido convidadas para voar os protótipos de seus projetos, em vez de “testar princípios de protótipos”, disse Young, agora chefe da JY Streategies LLC, uma firma de consultoria baseada em Arlington, Virginia.

Em 2007, o Pentágono sob a direção de Young ordenou uma “redução do risco de meio percurso.” Esse movimento de corte de planos de teste e o andamento dos testes para poupar dinheiro, disse Michael Sullivan, diretor de aquisição e gestão de capital no Government Accountability Office. Ainda assim, os custos totais subiram 13,7 por cento para o valor de US$ 278,5 bilhões.

Estimativas recentes

Em 2009, após a administração do presidente Barack Obama tomar posse, estimativas recentes constataram que o custo unitário médio de aquisição do avião tinha aumentado em 58 por cento, para US$ 79 milhões em 2002, provocando uma outra reestruturação do programa, de acordo com o GAO.

O Pentágono, em junho de 2010, estima o custo total do programa em cerca de US$ 382 bilhões, tendo em conta uma extensão da fase de desenvolvimento do programa, testes e atrasada produção.

Funcionários do programa estão “cientes desses riscos desde 2001, mas optaram por aceitar as suposições otimistas”, disse Sullivan. A promessa de um jato acessível foi “mal calculada”.

Em 2010, o então secretário de Defesa, Robert Gates reteu US$ 614 milhões da Lockheed e amarrou esse valor a objetivos específicos. Ele também colocou a variante dos Marines em “liberdade condicional” por dois anos para melhorar a confiabilidade do avião.

Mais testes

A versão F-35B teve a primeira unidade de produção em série recentemente voado no Texas. (Foto: Lockheed Martin)

A reestruturação do ano passado, acrescentou cerca de 2.200 vôos adicionais de testes e até 10.000 pontos de testes, disse Burbage. O tempo adicional para os testes podem influenciar os legisladores e funcionários da defesa em pensar “não devemos construir mais aviões e em maior quantidade até chegar ao final dos testes”, disse Burbage.

A reestruturação e os testes posteriores mostraram que “não existem maiores problemas ou detalhes técnicos insuperáveis”, disse o vice-almirante Mark Skinner, diretor de compras chefe da Marinha, durante discurso no Congresso nessa semana. A Lockheed estava à frente em cerca de 9 por cento de seus objetivos de teste, disse Burbage. Desde que os testes começaram em dezembro de 2006, todas as três variantes haviam voado 1.412 vezes, disse ele.

Agora, o programa está caminhando para uma tempestade do orçamento global, o que aumenta a incerteza quanto às perspectivas de encomendas já que os legisladores e funcionários de defesa dos EUA e de nações aliadas buscam cortar gastos.

“Nós agora temos uma família de três aviões que são únicas e altamente capazes”, disse Burbage. “Nosso maior desafio agora se move saindo da área técnica para a política.”

Fonte: Bloomberg, via Cavok – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

34 Comentários

  1. O texto é bem enfático: O produto pode até ser bom mas um planejamento mal feito e interferência política indevida provocam consequências desastrosas.

  2. É por isso que sou contra paralização de obras e projetos, se tiver alguem roubando, se afaste a pessoa, mas não se pare pois o custo do recomeço é muito maior do que o resultado do roubo.

  3. Eles ainda vão pastar muito com esse tal de F-22 e F-35.
    Esse negócio de stealt é super-valorizado, retirando isso sim as capacidades bélicas desses caças. Com certeza vai-se aprender a derrubar esses jatos e eles enfim não farão combate sozinhos, daí o que vai sobrar é a minuscula capacidade de armamentos deles.

  4. A JACA DA LOCKHEED MARTIN,E SEUS CAROÇOS DE ENGOLI
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    Ou a Lockheed Martin resolve de vez esse projeto do F-35 ou o projeto fecha as portas da Lockheed Martin!

  5. Ou seja tentaram dar um passo maior que a perna e se deram mal.Desde o começo o projeto foi ambicioso mas temos que concordar que produzir praticamente 3 aviões diferentes concomitantemente são 3 trabalhos de Hércules.
    Agora com a crise económica consumindo as nações do norte fica difícil acreditar que o F-35 será um best seller ocidental,como foi o F-16 em sua época.

  6. É mais ou menos por aí Brasuk. Mas ainda creio que o F-35 será bem vendido pois já está em um ponto sem retorno. Abdicar do F-35 a essa altura seria abdicar de poder aéreo.

  7. O problema do F-35 é que simplesmente quiseram usar o que tinha de melhor, fazer todas as inovações possiveis em um so projeto. Nem a NASA faz isso por um motivo obvio: ele fai ter troçentos problemas, em vez de irem aos pocos tentaram dar um passo maior que a perna. Agora o projeto ta ficando uma fortuna e demorando cada vez mais. Vender ele vai ficar cada vez mais dificil…

  8. 64% e esta levando + de 5 anos…vai ser + caro q o f22 a jaca…seria mt bom q resolvessem esse problemas p ajudar os Rússos a viabilizarem o seu Yak 141 1 era mt melhor na época.Sds…

  9. Sempre tem algo para se aproveitar de um projeto muito custoso,pra quem não sabe o nosso AMX era conhecido jacosamente de F-32,porque custava o dobro do F-16 mas com desempenho nitidamente inferior.Mas mesmo com os custos elevados fez a EMBRAER dar um salto de qualidade e se tornar líder no mercado de aviação regional.
    Acredito que o recheio do F-35 seja de vanguarda e com tudo de melhor que os EUA ainda conseguem fazer,mas ele só será uma ave de rapina de conseguir voar.

  10. “No mês passado, a versão do Corpo de Fuzileiros Navais, a variante mais complexa, demonstrou o primeiro pouso vertical e a primeira decolagem curta em uma embarcação.”

    Que coisa hein! Os russos e os ingleses fizeram isso, na época da vitrola e da televisão a válvula… auhuahau

    Brazuk, o f35 não chega no chinelo do F-16.

    O futuro se dará pela quantidade… serão aeronaves pequenas, baratas, com super-manobralidade, lotadas de sistemas e… remotamente controladas…. e o armamento vai ter mais foco, do q a plataforma.

    Sds.
    Berk

  11. Quando o estaleiro atlântico sul atrasou em 1 ano a entrega de um navio para a petrobrás disseram que era melhor comprar no exterior, que o brasil não tinha competência para fabricar navios, olha ai a resposta, 5 anos e 64 % mais caro, da´lhe ianques.

  12. Concordo com o Adriano, na hora que um radar detectar esse aviões “invisíveis” rapidamente, a espinha dorsal dos ianques vai quebrar e eles ficarão paraplégicos, com caças de pouca capacidade de armamentos e ainda mono motor.

  13. Galera… não esqueçamos dos radares.
    Ninguém fala que hoje em dia radares e satélites estão se desenvolvendo a passos largos…. Ja pensaram na possibilidade do desenvolvimento de aviões stealth poderá ser inviável futuramente? não que a tecnologia stealth tenha que ser jogada fora..
    mas com radares cada vez melhores, e sistemas de defesa anti-aérea cada vez mais desenvolvidos.. Muito se perde em capacidade bélica, quando se projeta um caca vizando demasiadamente a furtividade…
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    Nao descarto a possibilidade de eu estar enganado

  14. Discordo Berkut,mas pra mim o F-16 não chega aos pés do F-35 se este conseguir se tornar operacional.É difícil comparar caças de gerações diferentes,por o F-16 foi projetado para combater as ameaças do seu tempo assim como o F-35 está sendo configurado para combater as ameaças presentes e futuras ameaças que o Dept de defesa achar relevante.
    Caso consigam detectar o F-35 os EUA ainda detém o temível F-15.Daí eu pergunto quantas nações tem um caça equivalente ou melhor que o já clássico F-15?
    Vcs subestimam demais os Yanks…Eles são canalhas e tudo mais mas ninguém chega a liderança sem o mínimo de competência.
    Só pra provocar dêem uma olhadinha no link abaixo e vejam a “sucata” que eles tem em casa.
    http://www.bertc.com/subfour/truth/boneyard.htm

  15. A REALIDADE É QUE TEM CORRUPÇÃO,O QUE ENCARECE É A CORRUPÇÃO,VAI UM POUCO PRO GENERAL TAL,OUTRO PRO CENADOR,E POR AI ENCARECE E QUANTO MAIS TEMPO MAIS GRANA SE TIRA,E A LOKEND SABE QUE PROVAVELMENTE SERA UM DOS ULTIMOS PROJETOS TRIPULADO,VÃO ARANCAR O QUE PUDEREM.

  16. Novo Brazuk,
    não digo que seja por falta de competência, ou muito menos ponho em prova a qualidade técnica da aereonave (f35). Mas o erro se dá justmente pelo que vc mnesmo cita, “as ameças de seu tempo.” É aí que se encontra o problema, Antes do f22, TODAS as aereonaves de combate dos EUA foram EFICIENTEMENTE projetas para se ganhar uma guerra, contra nações preparadas e exercitos organizados.
    O que simplismente NÂO aconteceu com as ultimas gerações de caças Americanos. Tanto o F22 quanto o f35, foram projetados no tempo em que vivemos uma LACUNA, isso do ponto de vista político, social, economico, etc, e as ameças não eram bem compreendidas até então.Os caças se tornaram uma especie de demostrador de tecnologia, muito mais do que uma arma EFETIVA (para o mundo que vivemos). De tal modo que posso afirmar, que se tivermos uma guerra daqui a 10 ANOS! você ainda verá o F-16 carregando a guerra nas costas… eis o porque de minha afirmação!
    abraço cordial!
    Berk

  17. Com certeza este combate um Su-35…. Quanto ao PAK o F-22 cuida…. mas sei nao, este PAK tem mais problemas que o F-22 e o F-35 juntos.

  18. Latinos preocupados com a grana dos gringos… que beleza… e eles, nem ai para nos otros… parem de bancar as lavadeiras e vamos nos concentrar em como vamos fazer para esse governo falacioso levante a bunda e mecha o popozão trazendo ou desenvolvendo (o que SEMPRE defendi) um caça de qualidade para nossa F.A… e também misseis ar/ar no estado da arte… o resto é fuxico de vizinho… mexam seus trazeiros gordos… rsrsrsrsrsr

  19. Brazuk,
    ainda sobre sua explanação “Daí eu pergunto quantas nações tem um caça equivalente ou melhor que o já clássico F-15?”
    .
    ATÉ a Venezuela tem!… se é pra provocar…ehheeh
    .
    Sds amigo,
    Berk



  20. farão sim um otimo avião.. não tenho dúvidas…porem …

    pelo atraso, custos de produção …e a inclusão de outros jogadores neste game… (russia/india..china)

    se pelo preço de um F35.. vc pode ter dois SU-50… o que um país interessando compraria…

  21. esse projeto já virou um sorvedouro de dinheiro público…acho que dali não sai mais nada que preste. Vamos acompanhar o próximo projeto, pois esse já era.

  22. Se vc coloca um radar que “veja” os f22 e f35 num su 35 eu ficaria com os su 35, pois são mais baratos e transportam mais armamentos.

  23. Toda desgraça é pouca pro Império do Mal.

    Esse F-35 é uma boca de lobo feita pra engolir dinheiro. Por que gastar tanto com um avião desses se quem combate mesmo acaba sendo o F16.

  24. Boeing ja haveria feito 20 entregas. Quase todos os projetos da LM sao acima do orcamento, e mais e mais essa companhia ganha contratos, e sempre terminam ruin..F-22

  25. A REALIDADE É ESTA,O F-22 NÃO DISPONIVEL O F-18 NÃO VIRIA COMPLETO JAMAIS OS AMERICANOS VÃO TRANFERIR TECNOLOGIA,SE O CTA COMPROVOU ISTO EM VARIOS VIDIOS NA NET,O F-35 SERVE PARA TIRAR A INGLATERRA HITALIA ALEMAHA E OUTROS PAISES DO PAREO EM QUANTO ESPERAM O CAÇA O TEMPO PASSA E ELES FICAM A VER NAVIOS QUANDO CHEGAR A HORA VÃO DESISTIR DO PROJETO POIS ESTA MUITO CARO ISTO É ESTRATEGIA AMERICANA PARA DEIXAR A EUROPA MAIS DEPENDENTE DOS AMERICANOS,REALMENTE O MELHOR PROJETO PARA O BRASIL É O QUE A FAB ESCOLHEU MAIS SIMPLES MAIS BARATO E EFICIENTE,DE QUE ADISNTA TER UM RAFALE QUE A HORA DE VOU É UM ABSURDO,COMPRA MAS NÃO PODERA VOAR,OUTRA SAIDA PARA A FAB SERIA O PAK-FA RUSSO QUE VLADIMIR PUTIN ESCLARECEU QUE NÃO CUSTARA MAIS QUE CEM MILHÕES PORQUE? PORQUE LÁ A PREÇÃO DOS CARTOLAS É MENOS A CURUPÇÃO É MENOR BARATEIA OS CUSTOS,OS RUSSOS NÃO TÃO NEM AI VENDEM ATÉ PARA SUA VIZINHA E CONCORENTE CHINA,O NEGOCIO DELES É PODER CONTINUAR FABRICANDO TECNOLOGIA E NÃO DEPENDER DO OCIDENTE,AS COMPRAS TEM QUE SER DIRETAS E SEM INTERMEDIARIOS O QUE INCARECE E ESTRAGA O NEGOCIO E SUAS GARANTIA,O BRASIL TEM QUE SE EQUIPAR E LOGO,SE O EXECUTIVO NÃO SE MEXE ESPERAMOS QUE NOSSO CONGRESSO NACIONAL SE MOVIMENTE POIS LA TEMOS HOMENS INTELIGENTES E QUE DEVEM ESTAR POR DENTRO DA SUCATEAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS.

  26. Tecnicamente não existe avião invisivel ao radar, ele so é invisivel a uma determinada frequencia, basta muda-la e você detecta o avião, o problema é que a reflecção das ondas de um F22 e a de um pombo são a mesma, ou seja, o radar literalmente detectaria o ambiente quase que por inteiro, tornando dificil saber o que é um avião o que não é. É como os radares da 2ª GM, eles eram tão sensiveis que detectavam tudo, as vezes confundiam aviões com passaros, gerando em falsos positivos e falsos negativos.

  27. Os americanos gastam tanto $$$ e os frustrantes F22 mofados em hangar e F35 newtijolo sofrem com faceis corrosoes no seu material stealth…eh de chorar de rir…!!

  28. Pessoal, atenção ao último dizer do matéria:
    “Nós agora temos uma família de três aviões que são únicas e altamente capazes”, disse Burbage. “Nosso maior desafio agora se move saindo da área técnica para a política.”
    A parte técnica não é mais problema, a política é que é o problema agora.
    Agora, vamos comprar F35 para o FX3, ao preço de US$ 79 Mio, cada.

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