Amorim defende manual de contra-inteligência do Exército

O ministro da Defesa, Celso Amorim, se mostrou a favor de as Forças Armadas terem manuais de contra-inteligência. A defesa foi uma resposta ao questionamento feito pelo deputado Ivan Valente (Psol-SP), sobre o texto de um manual secreto do Exército, divulgado em outubro pela revista Carta Capital.

Segundo Ivan Valente, o documento fere a Constituição Federal, ao permitir “bisbilhotagem e espionagem” de organizações não governamentais, sindicatos e partidos políticos.

Celso Amorim afirmou que pediu uma revisão do vocabulário usado no manual e disse que um novo documento deve ficar pronto em até três meses. O ministro afirmou que a Marinha também tem um documento semelhante, que será analisado.

“Ninguém pode ter dúvida sobre a necessidade da contra-inteligência. O Brasil é um país grande e tem que se defender. O que eu tenho detectado é um problema de vocabulário que não é mais adequado à época atual”, comentou Amorim.

O “Manual de Campanha Contra-Inteligência”, de acordo com matéria da revista, tem 162 páginas que tratam de ações como política de infiltração de agentes de inteligência militar e refere-se à população não fardada como “forças/elementos adversos”.

(André Borges | Valor)

25 Comentários

  1. bisbilhotagem e espionagem” de organizações não governamentais, CIA = YANKES.
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    ATITUDE DE COLONIA.
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    ATE QUANDO BRASIL?????????

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    Todos esses órgãos de inteligencia Militares em caso de informação de organizações civis devem passar as mesmas para o SISBIN, que é o Sistema, e ali a ABIN recolhe as mesmas para analise, e esta passa tudo que for relevante para o Gabinete de Segurança Institucional do Planalto, que tem por comandante um Gen. do Exército… muda pouco!!
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    Em todo caso é normal as forças armadas terem espiões em meio aos civis, pois é ali que estão os sabotadores e 5° colunas estrangeiras, principalmente dentro das ONG’s da amazônia… não vejo nada de mais em se investigar todo mundo, quem não deve não teme!!
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    Valeu!!

  3. 10 de Novembro, 2011 – 01:20 ( Brasília )
    Defesa
    Defesa – Amorim na Câmara Avalia Assuntos Polêmicos
    Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ministro afirma que sociedade e Parlamento necessitam entender importância das Forças Armadas

    O ministro da Defesa, Celso Amorim, destacou hoje, em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que a garantia das riquezas brasileiras passa por uma estrutura de defesa forte. Foto – Câmara Brasília, 9/11/2011 — O ministro da Defesa, Celso Amorim, destacou hoje, em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN), que a garantia das riquezas brasileiras passa por uma estrutura de defesa forte.

    Ele lembrou a importância das reservas de petróleo, a riqueza florestal e a produção de alimentos como possíveis frutos de cobiça de potências estrangeiras. Também ressaltou a necessidade de uma política orçamentária estável, que garanta os recursos necessários para que as Forças Armadas cumpram sua função.

    “Nossa estratégia passa pela construção de um cinturão de paz e boa vontade na América do Sul e de dissuasão para fora do continente”, explicou o ministro da Defesa. “Hoje, estamos fora dos eixos de conflito, mas não posso garantir que isso ocorra no futuro. Não é como nos tempos da Guerra Fria, em que escolhíamos um dos lados para garantir nossa segurança global. Vivemos uma ordem multipolar, onde as ameaças são multifacetadas e podem vir de variadas direções.”

    Para que o Brasil tenha uma política de Defesa viável, segundo o ministro Celso Amorim, seria necessário que a sociedade e o Parlamento entendessem a importância das Forças Armadas para o país. “É, mais ou menos, como um seguro de vida”, afirmou. “Você pode viver 80 anos sem precisar de um, mas sempre pode haver um imprevisto.”

    O convite ao ministro da Defesa originou-se em quatro requerimentos preparados pelos deputados Eduardo Azeredo Temas, Íris de Araújo, Antônio Carlos Mendes Thame e, em conjunto, pelos parlamentares Ivan Valente e Chico Alencar.

    A pauta incluiu o Centro de Lançamento de Alcântara, o estágio atual de reequipamento das Forças Armadas Brasileiras, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), o sucateamento das Forças Armadas brasileiras e esclarecimentos sobre supostas ações de contrainteligência.

    HAITI

    “Segundo a ciência política, o Haiti cumpriu os requisitos que caracterizam uma sociedade estabilizada e democrática: duas passagens de governo de um presidente eleito para outro. Hoje, o ex-presidente Bertrand Aristide vive no país, embora não participe da vida política e concentre seu esforço na área da educação. Na situação atual, não faz sentido manter a mesma presença com o mesmo número de tropas no Haiti. Por isso falamos em redução gradual. Temos que deixar claro para os haitianos que não vamos nos eternizar, mas que também faremos isso de forma responsável.”

    MODERNIZAÇÃO

    “Convoquei uma grande reunião com as Forças Armadas, a ser realizada no início de dezembro, para ter uma visão integrada das carências que precisam ser supridas prioritariamente. A questão do reequipamento não pode ser tratada de forma isolada. Há poucos dias, quando visitei um centro de pesquisas do Exército, tive oportunidade de conhecer um fuzil que é o primeiro programa conjunto das três Forças Armadas.”

    DESCONTINUIDADE ORÇAMENTÁRIA

    “Defesa envolve recursos, alguns bilhões de reais. Temos a segunda maior fronteira, inferior apenas à da Rússia, com 17 mil quilômetros, e o maior litoral atlântico, com 5 mil quilômetros. Por isso, temos de dar continuidade aos programas Quando uma estrada é interrompida, você pode reiniciá-la de onde parou. O mesmo não ocorre durante a paralisação de um projeto de alta tecnologia. As equipes se dispersam, perde-se patrimônio humano e não há como reconstituí-lo em curto prazo.”

    F-X2

    “Os jatos continuam no radar. Há plena consciência de que são necessários, mas temos que aprofundar a discussão na questão dos custos e da transferência de tecnologia.”

    GERAÇÃO DE TECNOLOGIA

    “Os programas militares são grandes geradores de tecnologia de uso dual. Setenta por cento das pesquisas realizadas nos Estados Unidos partiram de demandas oriundas do Departamento de Defesa.”

    TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

    “A transferência de tecnologia não se resume ao repasse. Precisamos ter capacidade de absorvê-la, mantê-la e desenvolvê-la para que, no futuro, não tenhamos de adquiri-la novamente.”

    PANORAMA INTERNACIONAL

    “Precisamos nos aparelhar de acordo com nossa presença internacional. Como integrante do Brics e de outros fóruns privilegiados, não podemos participar de reuniões em que poucos entram sem ter uma defesa forte.”

    MISSÕES NO EXTERIOR

    “Somos extremamente atuantes, mas com pequenos contingentes. A única exceção é a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), onde o comando é exercido por um almirante brasileiro, um privilégio que antes era exclusivo de militares da OTAN. Enviamos uma fragata com 280 homens e um helicóptero para servir-lhe de capitânia.”

    CONTRAINTELIGÊNCIA

    “Determinei uma revisão dos manuais de contrainteligência do Exército e da Marinha. A própria doutrina que serve de fonte para a elaboração dos manuais passa por um processo de revisão. O Brasil vive hoje um momento de democracia e com funcionamento pleno do Estado de Direito. Nossos documentos têm de estar adequados às atuais circunstâncias. No entanto, necessitamos de contrainteligência para combater possíveis atos de espionagem. Costumamos nos subestimar, mas temos desenvolvimentos científico-tecnológicos que interessam a outros países, como as centrífugas de produção de urânio enriquecido de Aramar, de concepção inteiramente nacional.”

  4. E verdade poucos aqui são tão lúcido como o francoorp, o resto não sabe de nada o Psol devia era cuida do seu nariz.

  5. É aí que os traíras se manifestam, pois essa inteligencia é vital para a segurança da nação. Políticos com medinho? Ta na cara que esses são os peões da CIA dentro de Brasilia! A manipulação da politica brasileira pelos yankes, é também por meio desses traíras políticos.

  6. Pois é… poderemos ter um manual de contra-inteligencia em andamento..
    mas temos agentes treinados????
    a PF eu sei que tem uma gama enorme de agentes federais infiltrados… mas a ABIN? ela treina alguém, qual o seu nivel de estreitamento com as nossas forças?
    Ou é um mero escritório onde os funcionarios ficam lendo noticia na internet?

  7. Repito o que disse há dias atrás.Não vejo nada de mais,todos os exércitos do mundo,tem inteligência militar.Ponto para o Ministro.

  8. as forças armadas devem ter suas inteligencias, indempendentes da porcaria da ABIN, que e incompetente, vendida, e cheia de agentes duplos a cseviço da CIA !!!

  9. Tem que investigar esses vigaristas sim !

    E fazer valer a Constituição no que se refere à traição da pátria por agentes nacionais em conluio com extrangeiros !

    Esses CANALHAS querem afastar qualquer investigação que os-coloquem onde realmente deveriam estar : Na cadeia !

    Lugar de bandido é morto ou , na cadeia !

    Eles escolhem !

  10. o amorim esta certo tem que existir mas para ser usado contra os estrangeiros principalmente e nao a serviço dos gringolinos

  11. O Manual de Informações, pode não ser perfeito ou ideal, mas temos que ter e funcionar na prática.
    Ele se aperfeiçoa constantemente, de acordo com as necessidades. O Presidente, Vice-presidente e Ministro da Defesa tomando conhecimento, bastaria. Se muitos souberem, deixará de ser secreto ou ultra-secreto.

  12. FALO E DISSE CAPA PRETA,É ISSO AI E TEM MAIS ESTE MINISTRO SE QUER SER CHAMADO DE MINISTRO QUE FASSA ALGUMA COISA PELAS FORÇAS ARMADAS QUE ESTÃO ESBUGALHADAS,A FORÇA AÉREA PRECISANDO SE CAÇAS NÃO DE MISERAS 36 AÉRONAVES MAS DE NO MINIMO UMAS 500 SÓ PARA COMEÇAR.

  13. Não precisamos nem de esquerdistas radicais e muito menos de neoliberais entreguistas e lambedores de botas. O que precisamos é de gente honrada, patriota, competente e que saiba conduzir o país à posições cada vez mais elevadas, tanto internamente quanto externamente. O resto, é blá blá blá de gente que fica a fazer politicagem irresponsável,com questionamentos idiotas, fazendo o jogo sujo dos inimigos do país.

  14. os deputados ficarao com medo..agora ficarao sabendo que o exercito sabe muito bem que eles sao os traidores da patria….ou eles acharao que nao e atoa que ta escrito inimigo interno….= deputados e senadores……se eles achao que vao rouba a patria e entregar tudo pros americanos e ninguem depois vao saber a verdade estao enganados………cheio de deputados mais ninguem tava importando como esta o exercito como esta a defesa do brasil…….so queriao saber de como o exercito faz suas espionagem…..o auditorio tava cheio……esses deputados sao uma piada…..a casa caiu cambada de lesa patria

  15. Um jeito bom de desentocar espiões, é quando suspeita-se de certa pessoa, os orgão de inteligencia vazam os dados deste para os possiveis inimigos e aliados do pais do espião. Esses paise mesmo vão tentar descobri algo do espião e quando este menos espera torna-se um agente inutil, obrigando a criar outro agente. Isso tem que ser feito com qualquer suspeito mesmo que seja so fofocas e rumores.
    A organização inimiga se ve obrigada a toda hora a ter que trocar novos agentes.
    Leva-se muito tempo e dinheiro para crias esss redes

  16. O que eu acho é que as FAs não podem agir como se fossem um governo paralelo. Devem estar sempre atentas as suas limitações constitucionais e hierarquizadas ao governo civil. Prestando contas,respeitando o poder maior, o Executivo. Não devia caber no País situações fora de controle do chefe de estado e do seu Ministro da Pasta.

  17. Normal , tbm concordo q o manual esta meio desatualizado , é importante sempre ser revisado e adequado as situações do momento no mundo .

  18. “(…)”“Ninguém pode ter dúvida sobre a necessidade da contra-inteligência. O Brasil é um país grande e tem que se defender. O que eu tenho detectado é um problema de vocabulário que não é mais adequado à época atual”“(…)”

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    (*)Celso Amorim,ministro da Defesa,no senado defendendo manual de contra-inteligência do Exército brasileiro….o manual dos milicos arapongas
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    É UMA QUESTÃO DE SEMÂNTICA….SOLAMENTE…SÓ

  19. Eles sempre tiveram isso, os chamados S2, são nada mais do que coletores de informação, eles também fazem coleta de informação na própria midia!Nada relevante, é só pra manter os soldados distante do ócio, as nosas forças armadas quase que obsoletas o que resta é manter ocupado os recursos humanos pra que também não caiam na obsolucência!Isso é coisa de parlamentar com “sidrome da queda” – ou seja, cai no céu, o que faço agora?

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