Engenheiros de estaleiro sueco visitam a Base Naval de Val-de-Cães

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A Base Naval de Val-de-Cães (BNVC) recebeu no mês de outubro a visita do Comodoro da Reserva da Marinha Real da Suécia e Diretor-Gerente do Estaleiro sueco Dockstavarvet, Tornjörn Larsson, e do Gerente de Produção, Engenheiro Per Öberg.

Os primeiros contatos entre a BNVC e a Dockstavarvet ocorreram durante a Latin America Aero Defence (LAAD) 2011, quando foram apresentados produtos daquele estaleiro, particularmente as Combat Boats CB-90H, já testadas em navegação pelos rios da Região Amazônica e utilizadas nas marinhas dos Estados Unidos da América, da Rússia, do México e da Polônia.

A partir daí, surgiu o mútuo interesse da BNVC e do Estaleiro sueco, quanto à possibilidade de um projeto na área de construção naval, aproveitando os conhecimentos da Organização Militar brasileira na fabricação de embarcações em alumínio.

Durante a visita, o Comodoro Larsson e o Engenheiro Öberg conheceram a linha de produção de Lanchas Escolares; o início da construção da Lancha de Ação Rápida modernizada, dotada de cabine balística; o projeto da “Ambulancha”; a fase final da remotorização do Navio- Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”; e o novo prédio da Oficina de Construção Naval, recém-inaugurado pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça.

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Na ocasião, foi realizada uma reunião técnica entre os visitantes, engenheiros do Departamento Industrial da BNVC e os representantes da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON). Ao final da visita, o Comodoro Larsson elogiou a infraestrutura e a qualidade técnica do pessoal da BNVC, manifestando o desejo de firmar uma futura parceria entre a Dockstavarvet e a Base Naval de Val-de-Cães, com apoio da EMGEPRON, na construção das Combat Boat para o mercado da América do Sul.

Fonte: Nomar Online

32 Comentários

  1. Caramba isto é mesmo uma boa notícia!!!

    O Brasil realmente PRECISA de uma flotilha de combat boats similares a CB-90H se quiser proteger efetivamente os rios amazônicos…

    Aliás é uma necessidade PREMENTE já que com o sucesso da dupla SIVAM-Super Tucano, e agora com a pressão extra dos helis SABRE, a tendência do narcotráfico amazônico é substituir o tráfico aéreo por aeronaves por tráfico fluvial por lanchas e embarcações rápidas…

    Dentro da visão de priorizar o emprego de forças de deslocamento rápido na END, esta compra de combat boats suecos com transferência de tecnologia de construção para a base naval de val de cães é um GOLAÇO!!!

    Parabéns a MB se esta parceria se concretizar…

  2. Essas lanchas serão alvos fáceis para pequenos mísseis e canhão 30 mm. Pessoal, precisamos ser um país sério, e não comer pelas mãos dos suecos.

  3. Se vier eu vou acreditar muito mais.O reaparelhamento é real e necessário,pois o cenário mundial está confuso.Temos que nos precaver.CB-90H é uma boa opção.

  4. Boa notícia, e será que as corvetas da classe Visby se adaptariam ao Amazonas? E essas CB-90H podem ser equipadas com aquelas torretas automáticas que estão sendo testadas no Guarani. 🙂

    []’s

  5. Dandolo, essas lanchas são o top.
    Podemos melhorá-las depois, em fabricando aqui.
    Vamos pegar esse mote e torcer para que aconteça.

  6. Alumínio é usado em ligas aeronáuticas e navais, sem problemas, em determinadas condições de temperatura sim,é abrasivo, como outros metais.
    mas não há problemas em utilizá-los em embarcações, especialmente este tipo de embarcações cujas funções são específicas, diga-se de passagem a CB90 é a melhor de sua categoria.
    Conceito inovador e revulucionário, e muito bem cotada pelos avaliadores.
    Alumínio em pó ou nanopartículas é utilizado com catalizador em explosivos, mas aqui estamos falando de liga de alumínio, provavelmente com outro metal como titânio ou outro.

    Nick, não sei te dizer se as Visby seriam indicadas, como leigo eu as acho formidáveis e achoq ue para os rios amazônicos que em muitos casos são mares de relevo recortado, serviriam bem, mas as Visby seriam um pouco caras US250 milhões cada, quanto ao emprego de torres de armas, os suecos já testaram a CB90 armada com uma torre se não estou enganado 105mm.
    Acho que uma possibilidade seria o emprego do projeto CB2010 que propõe uma nova embarcação armada com morteiros memo dois canos para aumentar a cadência ecompensar a fraca cadência de um apenas.
    Se a marinha optar pelas CB90 tal como estão armadas, sem dúvida estaremos fazendo um grande e muito benéfico negócio.
    Sds
    E.M.Pinto

  7. Estás redondamente equivocado, o emprego destas embarcações é a maior ameça para navios maiores que possuam maiores calibres, especialmente nas operações de assalto ribeirinho ocultados pela vegetação e relevo.
    elas podem se oculta mais facilmente que um patrulheiro de dimensões maiores.
    podem portar tropa especializada e bem armada, pode ser equipada até mesmo com MAMPADS, disparo manual ou sobre suportes e no meio da mata são terríveis pois ninguém vai vê-las.
    Se você conhece os rios amazônicos de fato vai saber o quão perigoso é para um helicóptero de ataque ou embarcação entrar num afluente e nos igarapés pra desentocar uma guarnição equipada com uma destas “lanchas”.
    SDS
    E.M.Pinto

  8. Anti-pirataria muito frequente na boca do tapajós e amazonas seria uma das funções mais indicadas para estas “lanchas” em tempo de paz, são rápidas e versáteis, carregam um contigente considerável e podem ser relativamente bem armadas, se receberem um morteiro um uma torre de maior calibre então , ficam mais perigosas ainda.
    A sua autonomia pode ser compensada com o apoio de embarcações maiores sendo estas usadas em regiões críticas.
    sds
    E.M.Pinto

  9. e pirataria juntamente com contrabando e o que não falta nas nossas fronteira norte, prisipalmente com as guianas e suriname, levando-se em consideração que os rios são as verdadeira free ways da região norte, as boat 90 cairia como uma luva no quesito estrategico das nossas forças de selva, sem contar que navios grandes são alvo facil de taticas de guerrilha ribeirinha, precisam de escolta de lanchas rapidas e apoio de helicopteros, tamara que a intenção se cocretize !!!

  10. Não se esqueçam das lanchas rápidas do Irã que possuem lança mísseis anti-navio! Se tivermos umas lanchas como esta da suécia no estado-de-arte.. top.. Poderíamos ter também como escolha a mesma estratégia do irã, que é confrontar grandes embarcações!.. Com muitas, pequenas, e rápidas lanchas lançadoras de mísseis anti-navio.
    Não se esqueçam da encomenda americana de dezenas de novos super-navios fluviais, um até do tipo trimarã, que pode navegar em uma região de baixa profundidade.
    Infestar a Amazônia de mini-submarinos, e estas lanchas rápidas lançadoras e ainda sendo movidas a biodiesel na versao brasileira, seria ótimo. teria-se combustivel na propria amazônia cultivando em diversas bases a mamona por exemplo, e produzindo por lá mesmo o óleo crú com pequeninas usinas.
    Por isto que a suécia é demais! heuehe. É gripen que decola de estrada, é lancha que surge do matagal.

  11. O EB JÁ TESTOU A CB-9OH NA AMAZONIA NA ÉPOCA NAO ADIQUIRIU PELO MESMO MOTIVO DE SEMPRE FALTA DE GRANA E INTERESSE DAS NOSSOS GOVERNANTES VAMOS VER SE ESSE ACORDO SAI AGORA SE VIESSE UNS 4 HAMINAS AJUDARIA BASTANTE NOSSA DEFESA NOS RIOS DA AMAZONIA

  12. A saida brasileira quanto a transferencia de technologia sao esses paises com excelente parque industrial e pessoal especializado, no caso da Suecia, Israel Coreia do Sul e outros que nao tem economias de escala para fazerem pedidos de 500 avioes ou 50 destroyers a la Americana. Estes paises sao as chaves do nosso futuro. Uma vez com o conhecimento, nos mesmos podemos deslanchar no desenvolvimento de nosso equipamento.
    Estariamos, como diriam alguns, comendo pelas beradas, ma com tempo abocanhamos o bolo inteiro, porque temos tamanho, economia e habitantes para tal.

  13. Imaginem o brasil comprando 150 de estas lanchas com missil incorporado para patrullar os rios da nossa selva,eu tambem pensaria que o MD está fazendo algo pela MB,agora falta os caças,xiiiiiiii danouse acorde,só era um sonho .

  14. tadeuR disse:
    08/11/2011 às 12:14

    Embarcações deste tipo + VANTS + HIDROAVIÕES , 24 horas por dia, 370 dias por ano. rsrsrs agora temos 5 dias mas para disfrutar rsrsrrs boa tadeu,essa foi boa.

  15. Tudo pro Dandolo é alvo fácil !

    Bom mesmo são as idéias dele . Os desenhos de infãncia que ele tem no Orkut !

    Essas lanchas são top de linha e impõe respeito a qualquer navio que queira invadir a Amazônia ou o litoral do Brasil !

  16. .
    .
    Se a coisa sair mesmo fico feliz, a Suécia é excelente em produzir embarcações rápidas, Caminhões, sistemas anti-aéreos e artilharia de campo, mas na aviação o seu GripenNg não serve para um país grande como o Brasil, infelizmente!
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    Sim cara pálida, testaram com uma torre 105mm de carro armado… pode-se dizer carro Blindado ja que é a torre do CV-90!
    .
    E antes deste teste da MB o exército ja tinha testado a viatura, e gostou mas faltou $$$$ do Lula!
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    Essa Lancha pode chegar até 90KM/h, carregar 20 soldados armados, executar curvas rápidas e muito fechadas e ainda frear de 74/kmh até parar em 40 metros (2,5 comprimentos da própria lancha CB-90),e não tem hélices ja que funciona por sistema de Jato D’agua feito pela Rolls Royce, o que melhora a segurança da fauna fluvial dos rios da Amazônia, e tem dois motores Scania DSI-14 com 625 Hp de potencia cada que chega até 74KM/h, mas com uma versão mais potente, 2 motores DI-16M com 800 Hp cada, pode chegar até 90KM/h sobre a água… marginal vai sofrer pra fugir!
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    Sim é de alumínio, mas há proteção blindada de nível 4 no compartimento onde ficam os soldados e no compartimento onde ficam os lemes. Esse padrão de proteção permite proteção contra tiros diretos de armas leves com calibre até o 7,62 mm.
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    O armamento padrão usado na CB-90 é composto por 2 metralhadoras Browning M-2 em calibre .50 (12,7 mm) controladas por controle remoto. Porém outras armas podem ser adaptadas como mais uma metralhadora M-2 operada diretamente por um soldado em cima da lancha, além de morteiros e mísseis Hellfire (o mesmo usado nos helicópteros Apache para destruir tanques de guerra). Podem ser usados também, lançadores automáticos de granadas MK-19 de 40 mm… Mas tudo pode ser mudado ou modificado segundo o gosto do Cliente… pode-se também instalar sistemas de MAMPAD como o Igla, Stinger ou Mistral, que seria usado contra helicópteros ou aeronaves de baixo desempenho que operassem sobre o teatro de operações.
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    Para as missões de assalto anfíbio ou abordagem a lancha possui uma rampa anterior para desembarque capaz de aumentar a mobilidade das tropas ou das cargas como munições, espiões, sabotadores, etc… ideal também para missões de sabotagem ou espionagem ja que a baixa rotação praticamente não se escuta o movimento devido aos Jatos D’Água, tão pouco fica claramente visivél devido ao seu perfil relativamente baixo fica difícil a identificação em noites escuras
    http://www.navytimes.com/xml/news/2007/06/navy_riverineboats_070616/nt_riverine3_500_070615.JPG
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    E por ultimo a Autonomia chega a 600KM… nada mal para se trabalhar na Amazônia!!
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    Mas fica a questão, a MB vai comprar mesmo ou vai tudo acabar na praia da falta de $$$ para as armas??? E a END seria seguida em caso de compra ou seria prateleira direta??? De toda forma não seria perder capacidade para a MB ou o EB, seria ganho de mobilidade e potencia!
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    Valeu!!

  17. Pois é Gerson!!
    Seriam boas essas lanchas na marinha, no exécito, na polícia federal, e depois em muitos outros departamentos do governo.

  18. Em 2009 já havia visto vídeo desta lancha produzido pelo CECMA (EB), fico feliz que há interesse da Marinha em produzir esta lancha, que pelos vários comentários vemos ser uma bela aquisição para os rios da Amazônia, podemos utilizar também cães farejadores nas patrulhas fluviais, inibindo a entrada de drogas pela maior via de acesso do norte do pais.
    Que venham também num futuro próximo as Visby, para patrulha costeira, já que o FX parece não ficar com os suecos.

  19. Não só nos rios da Amazonia, mas tb na fronteira tríplice, quero ver contrabandista e traficante fugir de uma belezura dessas rs,….

  20. Dar a César o que é de César…
    Esta lancha sueca é TOP. Até os americanos a usam…

    Interessante que ela é um “Gripen NG que deu certo” pois embora sueca ele foi inicialmente desenvolvida para as forças da Finlândia e da Noruega que financiaram o projeto inicial…

    Sobre ela o MELHOR não é a torreta israelense de 30mm (calibre exagerado e pesada demais para lancha), o ideal seria duas torretas nacionais REMAX de metralhadora .50 ou 7,62 NATO.

    By the way, a lancha foi testada pelo EB mas ainda em 2004 antes da END. A quantidade realmente necessária incluindo ultrapassaria qualquer dotação possível da época. Quando muito teríamos uma frustrante amostra grátis de 4 a 6 unidades.

    A volta ao Brasil da DOCKSTAVARVET na LAAD 2011 e a feliz aproximação com a MB (que também precisaria de possuir em seu inventário Combat Boats) mas que ao contrário do EB tem expertise para poder absorver tecnologia e construí-las em Val-de-Cães modifica a situação para melhor.

    Agora com a END e o Ministério da Defesa mais integrado pode-se incluir no acordo um programa que atenda a MB e o EB com fabricação nacional.

    Uma estória completamente diferente.

    http://navalpowercb.blogspot.com/2008/08/cb-90-uma-super-lancha-de-combate.html

    http://www.youtube.com/watch?v=NT_Gh-YpxNE

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