Esquadra comemora 189 anos

Em 10 de novembro de 1822, ano da Independência do Brasil, o pavilhão nacional foi içado pela primeira vez em um navio de guerra brasileiro, a Nau “Martim de Freitas”, posteriormente rebatizada de Nau “D. Pedro I”, o primeiro navio Capitânia. Nascia, assim, a Esquadra brasileira, criada para combater as forças navais portuguesas que se opunham à independência do País.

Atuando de forma decisiva na consolidação da soberania, participou, também, das campanhas do império, com destaque na Guerra do Paraguai e nas duas grandes Guerras Mundiais, sempre em prol da manutenção da integridade do território nacional.

A Esquadra de hoje busca a excelência na tecnologia de seus meios navais e de seus recursos de combate e, paralelamente, investe na preparação de seu pessoal de modo a atender aos anseios de uma nação soberana, a qual se encontra em contínuo desenvolvimento, para se manter forte e pronta a cumprir suas tarefas.

Este ano a Esquadra vem realizando importantes comissões operativas, com previsão de encerrar 2011 totalizando, aproximadamente, 1.400 dias de mar. Destacam-se as comissões “ASPIRANTEX”, “UNITAS-LII”, “TROPICALEX”, “ATLANTIC WATCH”, “HAITI”, “Antártica”, Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, “FRATERNO”, “ATLANTIS”, Comemoração dos 100 anos da Força de Submarinos do Peru, e, de forma destacada, a participação da Fragata União (F45) na “Comissão Líbano I”, que passa a integrar a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL). Trata-se da primeira Força-Tarefa Naval a ser criada para tomar parte de uma Missão de Manutenção de Paz da ONU.

O Navio-Aeródromo “São Paulo”, Capitânia da Esquadra, vem retomando as suas atividades operativas, após um longo período de reparos e modernizações, com perspectiva de, muito em breve, realizar comissões de adestramento das operações aéreas com as aeronaves de asa fixa e rotativa, visitando, também, diversos portos nacionais.

Este ano, os meios aeronavais tiveram uma participação efetiva na operação de resgate e apoio às vítimas da enchente na Região Serrana no Rio de Janeiro. As aeronaves “Super Puma” e “Esquilo” fizeram locomoção dos feridos e desabrigados e prestaram apoio ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil, no transporte de equipamentos de apoio e entrega de donativos em locais de difícil acesso, somando 100 horas de voo e transportadas cerca de 8 toneladas de alimentos, 5.000 litros de água e 70kg de medicamentos.

Vale ressaltar a continuidade do processo de modernização das aeronaves AF-1, na Embraer, o recebimento da primeira aeronave “Super Cougar”, e o processo de aquisição das aeronaves “Seahawk”.

Navio de Desembarque de Carros de Combate “Garcia D´Ávila”

Com o Navio-Veleiro “Cisne Branco” a Esquadra buscou aproximar-se da população brasileira, por meio da visita a diversos portos nacionais. Destacam-se as comissões na 38º Semana Internacional de Vela em Ilha Bela, o Simpósio de Segurança do Navegador Amador e o Apoio aos V Jogos Mundiais Militares.

Buscando, ainda, mostrar a sociedade um pouco das tradições e costumes da Marinha, foi realizado, como parte das comemorações da Independência do Brasil, um Desfile Naval na orla carioca que contou com a participação de nove navios, seis aeronaves e 2.400 militares.

Um dos maiores investimentos da Esquadra no ano de 2011 foi a criação do Centro de Operações da Esquadra, um projeto inovador e moderno, onde foram utilizados os mais avançados recursos de tecnologia para as atividades de Comando e Controle de forma a permitir que os meios operativos da Esquadra sejam monitorados em tempo real. A realização de videoconferência com outros Centros de Comando e Controle e o compartilhamento de dados, imagens e informações, permitirão a Esquadra ter o pleno controle e acompanhamento de seus meios navais e aeronavais.

A Esquadra, de hoje e sempre, espinha dorsal do Poder Naval, cumpre a nobre missão de conduzir Operações Navais e Aeronavais, empregando os meios subordinados para a proteção de tão importante patrimônio da Nação Brasileira, a imensa “Amazônia Azul”.

Fonte: Nomar Online

11 Comentários

  1. A GRANDIOSA MARINHA DO BRASIL PODE TER 189 ANOS, MAS SEUS MEIOS NÃO PRECISAM SER DA MESMA EPOCA rsrsr, JA PASSOU DA HORA DE UM PAIS DO TAMANHO DO BRASIL TER ESTALEIROS QUE PRODUZAM A MAIOR PARTE DE SEUS MEIOS DE GUERRA,.
    APESSAR DISTO VIVA O ALMIRNTE TAMANDARE, E VIVA OS NOSSO VALOROSOS MARINHEIROS !!!

  2. capa preta disse:
    08/11/2011 às 00:18

    A GRANDIOSA MARINHA DO BRASIL PODE TER 189 ANOS, MAS SEUS MEIOS NÃO PRECISAM SER DA MESMA EPOCA rsrsr

    RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS

  3. 189 anos de ” SUCATAS FLUTUANTES ” rsrs , quando vamos tomar vergonha na cara e RE-COMEÇAR a projetar & fabricar nossos próprios meios navais ?
    Quando nossos engenheiros navais , vão aprender que os navios mais modernos mundo á fora , ” evoluíram ” de plataformas antigas ?
    Que podemos muito bem , desenvolver uma FRAGATA de 6.000t , baseada no CASCO da Barroso ou mesmo nos das Niteróis .
    Que as FREEN,s , evoluíram das LAFAYTE,s etc…
    Que podemos cooperar com nossos ” vizinhos ” e ” amigos ” dos BRIC,s para tocar tal projeto , seguindo o exemplo da Montaer ( Embraer ).
    Mesmo assim , parabéns MB….

  4. Não podemos pensar no passado … Apenas no futuro. O passado atrapalha o futuro. As Forças Armadas do Brasil passam 50% do seu tempo pensando no passado. Isso tem que acabar. O meu pensamento é 1000 anos a frente. Estão gastando muita energia psíquica (intelectual) pensando no passado. É por isso que as Forças Armadas do Brasil são extremamente atrasadas. Temos que colocar Almirantes, Generais e Brigadeiros com mentalidade tecnológica e futurista (futurística). Não se valoriza os oficiais criativos e intuitivos. Um dia isso vai mudar, mas só depois que sofrermos terrivelmente numa guerra, e morrerem militares como frangos em um matadouro.

Comentários não permitidos.