Conflitos rondam 24 hidrelétricas na Amazônia

http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/30A8/04DE/0130/A979/263C/3674/protesto-belo-monte-g-20110619.jpg

Ambientalistas, indígenas, ribeirinhos e promotores de Justiça se unem contra usinas. Governo considera que disputa é normal
Liana Melo

Antes mesmo de sair do papel, os grandes projetos de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já nascem maculados por conflitos socioambientais. Indígenas, ribeirinhos, ambientalistas, ONGs de direitos humanos, promotores e até prefeituras viraram uma espécie de pedra no sapato do governo, que elegeu o setor elétrico como força motriz da Amazônia Legal. O objetivo é dobrar a participação da região na geração elétrica do país, pulando de 10% para 20% em 2020.
Em maior ou menor intensidade, as 24 usinas hidrelétricas programadas para a região, que envolvem investimentos de, no mínimo, R$30 bilhões, estão envolvidas em conflitos. Deste total, metade está em construção e outras 12 em fase de outorga. O exemplo mais emblemático é o da hidrelétrica de Belo Monte, a maior usina em construção no país e carro-chefe do PAC. Só que as usinas de Teles Pires, Colíder, Sinope e São Manoel também estão na mira dos adversários das novas hidrelétricas.
– São tantos os interesses econômicos envolvidos em Belo Monte que fica difícil até saber contra quem estamos lutando. Não sabemos direito quem são os verdadeiros réus – admite o procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal (MPF), em Belém, e autor de cinco das 12 ações movidas contra o empreendimento. – Se o governo obedecesse a Constituição e cumprisse a legislação ambiental, talvez tivéssemos menos oposição.
Se depender de Pontes, a intenção do governo de turbinar a geração elétrica no país em mais 51.111.651 kW não será tarefa fácil. O inimigo comum é o PAC Energia, cuja estimativa de investimentos é de R$1,092 trilhão e somente em geração de energia elétrica estão previstos recursos da ordem de R$136,6 bilhões.
– É muito difícil ter unanimidade em qualquer projeto. Acho normal existirem grupos contra e a favor. Seria estranho se fosse diferente – avalia o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, minimizando o fato de Belo Monte ter ganho expressão internacional, na última semana, ao virar tema de uma reunião na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), para discutir violação de direitos humanos.

Projetos atingem 132 terras indígenas na Amazônia

Dados do Conselho Tutelar de Altamira, onde está o canteiro de obras da usina, indicam que, nos últimos seis meses, a violência sexual contra crianças e adolescentes aumentou 138%. E a usina não é a única hidrelétrica a atingir terras indígenas. Já são 132 aldeias espalhadas pela Amazônia Legal afetadas por 127 projetos de energia elétrica, segundo levantamento do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
– A ocupação liderada pelos indígenas em Belo Monte, na última semana, foi a apenas a primeira de uma série – afirma Saulo Feitosa, secretário-adjunto do Cimi, apostando em novas ocupações.
No caso da usina de São Manoel, no Rio Teles Pires, na divisa entre o Pará e o Mato Grosso, o governo terá que traduzir os estudos de impacto ambiental da usina para as línguas indígenas dos povos afetados pela obra. A decisão foi tomada depois de os índios kayabis e mundurukus fazerem reféns funcionários da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Fonte: O Globo via Resenha

23 Comentários

  1. INADIMISSIVEL A INGERÊNCIA DE ONGS PILANTROPICAS ESTRANGEIRAS. É PRIMORDIAL A CONSTRUÇÃO DESSAS 24 HIDRELÉTRICAS, BEM COMO DE OUTRAS DEZENAS. OS INDIOS SÃO CIDADÃOS BRASILEIROS E NÃO TEM O DIREITO DE PRIVILEGIOS, EM PREJUIZO DA SOCIEDADE. O RISCO DE PERDA DA SOBERANIA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA NUNCA FOI TÃO REAL.

  2. Conforto todo mundo quer ,mais na hora de fazer por onde telo ,todo mundo acha defeito .Exercito nas obras, isto é para o crescimento nacional .Graças a Deus LULA foi homem para fazer essas obras e muitas delas ele só conseguiu com o apoio do exercito ou melhor engenharia do exercito .Para frente meu e nosso BRASIL.

  3. A solução é simples emancipar os indios dar escola estudo faculdade,encinar a produzir e ganhar a vida,acabar com o envio de verbas para as ongs,o dinheiro que se da as ongs investir em estudo aos indios ciencia e tecnologia.

  4. Temos que pensar no bem da maioria e não de uma minoria que vive nas costas, que usam os pobres os analfabetos para encherem o bolso espalharem o caos,é logico que eles Querem que os indios continuem no mato sem entendimento e dependendo deles se não a teta acaba,fora ongsssssss depois que inventaram este negocio de ongsss é confusão na terra,com indios padres ongs é um calo na bota do desenvolvimento nacional o pior ainda muitas veses com nosso dinheiro,dinheiro piblico,E MUITAS DESTAS ONGS estrangeiras que brigam pelo interese de multinacionais grandes grupos internacionais,usando o nosso dinheiro e nossa gente miseravel que não tem entendimento suficiente para entender que estão sendo usados por gente grauda contra nossa patria.

  5. Tem que dar é direitos e deveres aos índios.. coisa que nem de longe eles tem. É só coisa no papel. A Funai.. e outras.. malandragem do caramba. Aí chegam as ong’s cheirando a dolar!.. prometendo mundos para quem nao tem nada..
    “Índio depois que prova sonho de valsa vai querer sonho de valsa!” By gen.Heleno Heheh

  6. Uma tribo indigena é uma entidade familiar então façamos o seguinte.
    O governo pagaria royaltis da energia para as aldeia, como um grupo familiar. Digamos 1% da energia vendida. Os indios decidiram de comum acordo como repartir o dinheiro. provalmente, so a ideia de receber dinheiro mensamente durantes varias gerações enquanto a hidreletrica funcionar ja fariam os indios se alistarem na construção da barragem.

  7. Dandolo concordo com vc, fora ONGs que só querem mamar na teta do governo e ainda atrapalham com o desenvolvimento do país.

  8. Esses indígenas(sic) FAJUTOS, antes de tudo, tem que saber que eles são BRASILEIROS. Índio que usa 3G, Tablet, IPOD, não sabe nem falar português, mas, um fluente inglês e passa as férias em MIAMI, é índio????

  9. O governo identificou o inimigo, só falta agir para neutralizar o veneno, separar o jóio do trigo é ponto chave diante as perdas provocadas por manifestações, muitas delas sem motivo.
    Tem que agir com competência, mudar o rumo, oferecer oportunidades aos moradores da região; não cabe politicas do faz de conta, vai lá quando precisa. O estado não tem presença efetiva, aí os gringos aproveitam, terreno farto de oportunidades, nunca na historia deste país tantas preocupações, será que vai acontecer, tomara.

  10. por acaso o Brasil tem algun orgao de policia que pode investigar de uma vez por todas quem esta por atras desses indios e sua bem difundida oposicao contra as hidreletricas. Toda vez que querem construir uma hidreletrica la vem um bando de indios a fazer oposicao. Estao muitos organizados.

  11. O Brasil leva mais de 500 anos descoberto e ainda temos indios e os Estados unidos leva um pouco mais descoberto mais leva muitos anos já que os indios são uma especie em extição e não tem nem 1 ONG que protesto,mais como é na amazonas eles querem defender os direitos dos indios,mais se lembrem que não tem nada gratis nesse mundo e todo o mundo sabe o que tem amazonas.

  12. Além de dar acesso á socialização para esses índios, temos de extinguir essas ONGS e reformular a nossa FUNAI, a organização governamental mais desorganizada do mundo

  13. O GOVERNO FEDERAL E SENADO DEVE MUDAR A LEI. E DAR EMANCIPAÇÃO AOS INDIOS. PELA LEI ATUAL ELES SÃO LEGALMENTE TRATADOS COMO CRIANÇAS. DEVEM SER EMANCIPADOS, E TRATADOS COMO ADULTOS E CIDADÃOS BRASILEIROS. COM DIREITOS E DEVERES.

  14. VAMOS CRESCER ECONOMICAMENTE SEM MATAR A NATUREZA
    .
    .
    .

    Existe outros tipos de hidroelétricas que pode ser colocada em uma das laterais dos rios e assim não causa tanto impacto ambiental porém, a sua produção comparada com as tradicionais é menor,seria a caso o governo investir neste projeto que é brasileiro e colocá-las nesta região.
    .
    .

    OBS:
    .
    O governo tem que ir afundo na identificação e separar as ONG’s séria que não seja caixa dois de partido e que não seja um “agente-duplo”,uma espécie de 5º coluna de governos estrangeiro no país!

  15. ####
    “Ambientalistas, indígenas, ribeirinhos e (promotores de Justiça) se unem contra usinas”.
    Legal, este titulo, assim como colocou pretensamente todos os inimigos, os (promotores de Justiça) no meio, e não colocou as ONGs, tudo farinha do mesmo saco, de anti Brasil,
    Dandolo ,disse,
    “Temos que expulsar todas as ONGs estrangeiras do Brasil e colocar os índios para fazerem faculdade. É só isso”.
    E olha que índio para entrar na faculdade precisa de cotas raciais, se não esta fora de combate, ou melhor, da disputa por uma vaga,
    O principal em primeiro, neste caso Belo Monte,
    Portanto, na sombra de Belo Monte deveríamos fazer (simultaneamente, só que ai aparece o econômico para atrapalhar, dinheiro não é muito fácil, principalmente em épocas de crise econômica como a atual), muitas outras UHE menores, já que os inimigos estão focados na maior delas,
    Belo Monte atuaria como cortina de fumaça das outras menores,
    ####

  16. OS INDIOS SÃO CIDADÃOS BRASILEIROS E NÃO TEM O DIREITO DE PRIVILEGIOS, EM PREJUIZO DA SOCIEDADE.
    Pronto, Antonio. Estamos de pleno acordo.
    Vamos arrumar discussão em outra matéria.
    Um abraço, AJ

Comentários não permitidos.