Presidente da Ucrânia diz que projeto com governo brasileiro deve estar concluído em 2013
Gilberto Scofield Jr.
Um dos acordos a serem anunciados hoje após o encontro do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, e da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, será a ampliação da cooperação entre as instituições espaciais brasileira e ucraniana, com atenção especial à empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), criada em 2006 com o objetivo de recuperar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, local de um grave acidente, em 2003, quando uma explosão da base do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) matou 21 cientistas.
Como em todos os acordos costurados pela diplomacia, o texto será vago e otimista, mas o fato é que, depois de anos praticamente paralisado, o projeto da nova base de Alcântara ganhou o carimbo de prioridade do governo ucraniano após a vitória eleitoral de Yanukovych ano passado. Ele afirmou que os trabalhos de construção de equipamentos espaciais na Ucrânia foram retomados e acelerados, de modo que a não apenas a Base de Alcântara do Maranhão esteja montada em 2013, mas o foguete espacial ucraniano Cyclone-4 pronto para, conforme acertado entre os dois países, lançar um satélite estratégico a ser utilizado pelos dois governos.
– Conforme o cronograma, estamos produzindo os equipamentos espaciais necessários para o projeto e sabemos que o Brasil completou o porto em Alcântara necessário para trazer os equipamentos da Ucrânia para o país – disse o presidente ontem, em entrevista ao GLOBO. – Já investimos US$100 milhões e não tenho dúvida de que este projeto será uma realidade em breve. O objetivo é que em 2013 tenhamos completado todo o trabalho inicial para o lançamento dos foguetes.
Yanukovych tratou de desmentir os telegramas divulgados este ano pelo grupo de ativistas Wikileaks, em que diplomatas dos EUA, em conversas com Washington, explicavam a paralisia do projeto da nova Base de Lançamento de Alcântara como uma mistura de falta de vontade política, ausência de condições de financiamento e impasses por conta de questões relativas a propriedade intelectual e transferência de tecnologia.
Yanukovych admite culpa pelos atrasos
Os problemas pela paralisia no projeto, admitiu o presidente, foram basicamente ucranianos, derivados da intensa luta pelo poder entre o grupo do atual governante e os líderes da Revolução Laranja, o ex-presidente e ex-primeiro-ministro Viktor Yushchenko e a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko – uma batalha que chegou ao ápice em fevereiro do ano passado, quando Yulia se recusou a aceitar a vitória de Yanukovych nas eleições ucranianas.
– No início do projeto, ainda em 2004, encontrei com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Fórum de Davos e expliquei a situação – contou Yanukovych. – Entramos na Ucrânia num período difícil, com pouca estabilidade política. Nossos problemas internos dificultavam a tomada de decisões. Agora, passadas as eleições nos dois países, o projeto vai crescer rapidamente. Depois da posse, liguei para a presidente Dilma no Brasil e lhe comuniquei nossa decisão de intensificar os trabalhos.
O presidente da Ucrânia, no entanto, lembrou que um projeto deste porte precisa de acompanhamento intenso para garantir a segurança de equipamentos e pessoas. E é essa garantia de segurança que definirá, afinal, o cronograma de lançamento, ainda a ser elaborado. Ele afirmou que um lançamento de satélite estratégico é interesse dos dois países e já foi, inclusive, conversado pelas equipes de Brasil e Ucrânia que trabalham em Alcântara. Pelo cronograma anterior, a Binacional ACS já deveria estar operacional em 2012, quando estaria lançando de um a quatro satélites por ano.
– Como é costume neste tipo de projeto, evitamos dar datas precisas, mas acredito que seremos surpreendidos positivamente em 2013. – disse Yanukovych.
Precisamos desta Base com urgência.
Yanukovych tratou de desmentir os telegramas divulgados este ano pelo grupo de ativistas Wikileaks, em que diplomatas dos EUA, em conversas com Washington, explicavam a paralisia do projeto da nova Base de Lançamento de Alcântara como uma mistura de falta de vontade política, ausência de condições de financiamento e impasses por conta de questões relativas a propriedade intelectual e transferência de tecnologia.
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YANKES SEMPRE QUERENDO O BEM DO BRASIL
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acredite se quiser
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(ops nao vale desculpinha que o Brasil nao e pais serio) ISSO E DESCULPA DE BOI MORTO
Grande notícia essa, só não podemos é deixar que “unzinho” qualquer chegue aqui e jogue tudo no chão novamente com políticas de embargos mesquinhas para atrasar nosso progresso.
Hum? Será? Sei não… Tudo o que tínhamos pra falar já falamos, agora e ver pra crer! Avante Brasil!
(ops nao vale desculpinha que o Brasil nao e pais serio)..E NA VERDADE NÃO E NÃO VIU ,,,AMIGO (( KLM ))
De todo modo acho que isso vai dar alguns frutos, pelo menos é uma tentativa além das outras que já temos!
wikileaks-rakers intrigueiros que sobrevivem da fofoca da intriga e da mentira,teve o que merecia,se todo fofoqueiro intrigueiro fosse para a cadeia o mundo éra muito diferente,mas enfim otimas noticias me alegro muito pois é sinal que caminhamos a passos largos,e não é facil retomar pesquisas depois desta enorme tragedia,21 cientistas de irelevante importancia que estavam a frente dste projeto,esperamos que de agora em diante se tome mais cuidado e que não se esponha tantas vidas e vidas de inestimavel importancia para o pais,e mais uma vez parabenizo este blog pois esta trazendo novamente noticias de suma importancia e de primeira mão.
Avante Brasil.Agora estamos caminhando de verdade, para nossa independência tecnológica. .
Vamos perguntar aos presidentes de outros países! Aos presidentes de grandes empresas! Quando que sai o fx-2 também! E vamos chamá-los de srs. presidentes do Brasil!
http://www.youtube.com/watch?v=1fgs8A3SpjE
Só ñ acredito nos Ucranianos, no + parabéns…
Se esses ucranianos fossem russos daria pra acreditar, mas são ucranianos (os russos nunca gostaram deles)
Será que os Ucrânianos mudaram tanto, e que agora eles não precisam de pedir autorização para os EUA, para repassar conhecimentos, ou é mais uma jogada do tio Sam, pra estender as garras sobre esta nova base.
Agora chama a Boeing e a Embraer