Atualizado: 36 Gepard para o Exército Brasileiro ?

http://3.bp.blogspot.com/-GGw6v5vEEYc/TqEuChDhYUI/AAAAAAAACyY/VG_vjD4pEsw/s320/gepard1.jpg

Sugestão de vídeo e comentário Gérsio Mutti

O canhão antiaéreo Sistema Gepard KMW do tanque (FlakPz) é um complexo de alta tecnologia aprovado para todos os climas; o  sistema de armas atua contra a ameaça de aeronave a baixa altitude. A Krauss-Maffei Wegmann já produziu 570 carros da configuração Sistema Gepard KMW, dos quais têm sido empregados pela Alemanha, Holanda, Bélgica e Romênia.

Gérsio Mutti

Nesta quinta-feira, dia 20 de outubro, no Campo de Instrução de Formosa (GO), a KMW promoveu, com o apoio do Exército Alemão, uma demonstração do sistema Gepard – blindado antiaéreo montado sobre o chassis do Leopard I e com torre dupla de 35mm, da Oerlikon, dentro de um exercício maior que movimentou a artilharia antiaérea do Exército Brasileiro (EB).

Vídeo: Sistema Gepard KMW – blindado antiaéreo em ação


Segundo apurou T&D que compareceu ao evento, com o repórter Roberto Caiafa, há uma oferta para a venda, a preço de ocasião, de 36 veículos, mais todo o material de apoio e com assistência técnica garantida, agora que a KMW está se instalando no País, em Santa Maria (RS). Maiores detalhes, na edição 127 da revista, no final do ano.

Fonte: T&DVia Hangar do Vinna

50 Comentários

  1. Não deixa de ser interessante mas desde que fazendo parte de um sistema de defesa antiaéreo mais completo, dotado de mísseis de média altitude, como o sistema TOR e BUK, só pra citar alguns exemplos que já foram cogitados de serem adquiridos pelo EB e que possuem um torcida considerável no meio dos entusiastas.
    Nossos atuais canhões carecem de radares de vigilância, sistemas eficientes de controle de tiro, munição 3P, etc.
    Esse Gepard, em que pese ter um alcance relativamente pequeno (sem bem que praticamente igual ao Igla) já vem completo, com radar de vigilância e sistema de tiro “todo o tempo”, além de poder atirar em movimento graças a uma torre estabilizada.
    Os alemães instalaram mísseis Stinger em suas unidades, e poderíamos fazer o mesmo com nossos Iglas, o que aumentaria o alcance da peça e permitiria o engajamento de alvo múltiplos.
    Outra vantagem é que já usamos a munição nos canhões de 35 mm.
    Sem dúvida, apesar de ultrapassado, é melhor do que tudo que temos, e só de curiosidade, o estado da arte nesse segmento pertence inegavelmente aos russos com seu Pantsir.
    Mas se vier os Gepards para o EB, que sejam bem vindos.

  2. Seria bom contar com os Gepard mas eu me pergunto sobre o que poderia ser feito com os 128(?)Leo 1a1, se a KMW não poderia adaptar torretas ou transformá-los em viaturas pesadas de infantaria?

  3. Acho que, caso a compra seja efetivada, a artilharia do EB será elevada a um plano superior ao que eh hoje. 36 unidades de uma plataforma dessas, para defesa anti aerea já será um bom começo.

  4. Só 36? Se for comprar que compre pelo menos 50 e também que se compre sistemas com mísses de maior alcance o Thor ou o S400 russo.

  5. Eu so a favor que eles comprassem esse Gepard Pois com as olimpiadas e copa do mundo e importante ter defesa ant-aerea alem de defesa aerea que parece nao progredir

  6. fabio araujo,vc honrou o bando de desenformado que sempre vem nos posts pra falar o que não sabe,se o brasil comprar 50 f-35(suposição gente) vem um cara falar que tinha que ter comprado pelo menos 100,se contenta com o que tem que o gepard é um dos melhores sistemas anti-aéreos do mundo hoje,fora que vem da alemanha e lá eles fazem armas de ÓTIMA qualidade e não vão nos deixar na mão.

  7. Alguem comentou da nossa deficiência na parte de radares. Puxa vida, eu fico perplexo com isso. Apesar de eu não ser especiaalista, ta na cara que os “radares”, são os olhos das forças armadas, tão importantes nos ambientes de guerra, que permitem que possamos ter tempo para promover um movimento mais acertado dentro das taticas de guerra. Minha pergunta eh: POR QUE O BRASIL NÃO ENTRA DE CABEÇA DE UMA VEZ POR TODAS, NESSE CAMPO???????????

  8. Acho que o sistema antiaéreo mais indicado para nós é o Rafael Spyder, já que a FAB já usa os mísseis Derby e Python IV. Além de ser mais barato

  9. a compra desses materiais seria desperdícios de dinheiro com uma tecnologia defasada, o certo seria um sistema de defesa aérea embarca com misseis de curto, médio e longo alcance, esse metralhadora utilizada no blindado acima não consegue se quer neutralizar um super tucano, devido a capacidade de lançar foguetes e misseis, e outra fica atento com esse blindados, desconfio que seja os mesmos devolvido pelo Chile.

  10. Mais uma vez, o Bosco foi perfeito em suas colocações… parabéns mano velho… excelente… produto alemão é o melhor, sempre… tenho umas ferramentas alemãs… duram muito e não te deixam na mão… é como BMW, Mercedez, Audi…

  11. Com esses pensamentos de adiquirir produtos de segunda mão,o Brasil nunca será uma potencia,se almanha vende,por algo é,por exemplo que seje desatualizado,artilheria antiaéreo a base de canhões convencionais,as forças armadas de paises serios só tem os de antes até que algum pais que não seje serio compre,agora é missil como:
    MIM-104 Patriot
    MBDA Mistral
    RIM-174 Standard ERAM
    NASAMS
    RIM-162 ESSM
    etc…

  12. Pegaria só para fazer engenharia reversa, adquirir tecnologia e desenvolver uma versão melhor. Depois é só jogar no mercado internacional a preço de pinga.

  13. Só serve para combate a baixa altitude, mais um alvo se não tiver cobertura de misseis de média e grande altitude. É mais um complemento para misseis Igla.

  14. Os canhões antiaéreo utilizados no EB são conectados ao sistema DT FILA, portanto ficam estáticos na mesma posição até serem removidos por reboque, sendo que o DT FILA tem um pequeno motor para se movimentar á curto percurso.
    Não acho os GEPARD à melhor solução, no entanto melhoria em muito a atual situação, por outro lado seria desperdício de recurso empregando-o em um meio que não traria o mesmo beneficio aos sistemas RUSSOS.

  15. Generson,
    Mas infelizmente, ao que parece, não há mais nenhum FILA operando e a quantidade de projéteis apropriados (pré-fragmentados com espoleta de proximidade) é exígua.
    Tudo indica que nossos canhões de 35 e 40 mm são operados pelo modo “olhômetro”.

  16. os canhões 40.mm do exercito estão sendo retirados de operação, esta compra seria importante para as unidades não perderem adestramento, mas do que a defesa anti-aerea precisa mesmo e de MISSEIS!!!

  17. galera que e isso essa ja esta pra la de ultrapassada um caça solta uma bomba guiada a 25 ou 35 km a uma altuda de 10 kg e acerta essa jaca em cheio e ele nem vai saber de onde veio a bomba, o desespero ta tomando contra o eb sabe disso e a galera não vai nem cojitar essa jaca. um abraço amigos

  18. Esse tipo de veiculo é feito para proteção de colunas blindadas em marcha e como estão sendo retirados de serviço na Alemanha e não foram aceitas pelo Chile acredito que não seriam bons para o Brasil. Como são armamentos de menor poder de fogo, são usados só em questões pontuais e contra aeronaves que escaparam dos olhos de mísseis de médio alcance e que estão voando a baixas altitudes, em sua maioria helicópteros, acredito que o Brasil deveria mesmo assim comprar equipamento novos e surgem duas opções:
    1ª Comprar baterias com canhões e que possuam capacidade de lançar mísseis de médio alcance, eu indico o Pantsir-S1.
    2ª Comprar baterias com as mesmas características do veiculo alemão, é o caso do Type 95 que deve ser o mais barato de todos e tem capacidade de lançar mísseis Iglas, possui canhão de 25mm e 35mm em versão mais moderna.

  19. .
    .
    Está em um relatório, creio seja da ESG… os Gepard seriam 100% operacionais com os sistemas de alerta antecipado e de comunicações da FAB e do EB… os que foram para o Chile não eram assim compatíveis com os sistemas deles, era coisa antiga demais, e não valia a pena a modernização… $$$$
    .
    No mais tem a vantagem de ter chassis intercambiável com os Leopard 1, o que reduz os custos de manutenção… que venham e não demorem!!
    .
    Valeu… e seria mais facil a integração com os MISTRAL ao invés dos IGLAS…

  20. simplesmente as melhores maquinas belicas do mundo.(digo maquinas de “”terra””, de “ar” ainda acho os americanos, mas é so deixar a alemanha desenvolver caças e foguetes que eles paçam os americanos rapidinho heheheh).
    “”” e não te deixam na mão… é como BMW, Mercedez, Audi…”””
    concerteza amigo blue eyes.
    sds a todos.

  21. Nossa que legal!! Será compatível com tudo o que já usamos e irá cobrir os nossos blindados de combate com fogo anti-aéreo, espero que esses 36 sejam iniciais e que estejam aonde se pedir em nosso território.
    Assim toda a nossa cavalaria blindada estará de guarda chuva!! Depois tem se ter os equipamentos próprios para médio e longo alcançe…
    leonardo_sp
    Apoiado irmão!

  22. Fabio Araujo disse:
    21/10/2011 às 17:41
    Só 36? Se for comprar que compre pelo menos 50 e também que se compre sistemas com mísses de maior alcance o Thor ou o S400 russo.

    ———————————-
    Perfeito!!


    E diria mais: Devemos investir mesmo em mísseis tanto os de ataque como os defesa anti-aérea. ICBMs e navais…Esse tanque pode ser até bom, mas é quebra galho, não pode ser considerado uma defesa anti-aérea.

  23. Este tipo de artilharia anti-aérea de defesa de ponto não se mostrou efetiva nos últimos conflitos Líbia, Iraque e Afeganistão. Foram neutralizadas rapidamente pelas forças ocidentais. Melhor que nada mas é difícil depender a defesa do espaço aéreo a estas FLAKs Alemães.
    Estamos como em nossas casa entregues a própria sorte. Se o bandido desejar ele entra e faz um estrago.
    [ ]s

  24. José Maria,
    Por isso se faz necessário que hajam mísseis de defesa de média/grande altitude (HIMAD), mas mesmo a existência desses em profusão não desobriga da utilização de sistemas SHORAD (Short Range Air Defense) como o Gepard.
    Mas só lembrando, são poucos os países do mundo que conseguem atingir um blindado de distância tão grande e na AL não há nenhum.
    Para isso se faz necessário sensores de longo alcance, como por exemplo os baseados em radares de abertura sintética ou então pods de sensores eletroópticos de última geração, que consiga detectar e identificar um veículo blindado a 30/40 km, ou então uma integração perfeita via data-link entre tropas em terra ou VANTs com o caça lançador, que lançaria seu míssil à cegas.
    A norma ainda é que a aeronave tenha que se aproximar para poder fazer a detecção e identificação (muitas vezes devido às regras de ataque) de alvos móveis táticos.
    São ainda poucos os mísseis com capacidade LOAL, que travam no alvo após o lançamento, de forma automática ou por comando externo. A maioria ainda opera no modo LOBL, tendo que travar no alvo antes do lançamento e para isso se faz necessário uma maior aproximação.
    Já contra alvos fixos, que tenham sua posição conhecida, a coisa é mais fácil e fica menos complicado atacar de longe.
    Mudando de assunto mas falando da mesma coisa, esse conceito de veículo antiaéreo blindado está perdendo força no “ocidente”.
    Hoje, consideram mais adequado mísseis de média/grande altitude posicionados mais à retaguarda cobrindo o avanço das colunas blindadas, embora esteja na moda veículos “utilitários” blindados ou semi-blindados, sobre rodas, portando mísseis MANPADS/metralhadoras, cobrindo pontos cegos para os sistemas HIMAD (High to Medium Air Defense).
    Já na Rússia e China é diferente e há ampla aceitação desse conceito, haja vista o Tunguska/Pantsir e o Type 95.
    Um dos fatores que ocasionou essa aparente mudança de doutrina foi a percepção da letalidade do helicóptero de ataque contra forças mecanizadas.

  25. Quanto maior nossa associacao com a Alemanha melhor. So fazem coisas de qualidade e se nao fosse restricoes americanas desde a GG a Alemanha seria muito mais desenvolvida em material belico. Capacidade eles tem mas acordos vindo de ganhadores coloca um tampao neles.

  26. O Gepard tem um alcance na faixa de 4 km.
    Por ser blindado, apenas um impacto direto de uma “carga oca” ou de uma pesada carga explosiva seriam capazes de garantir sua neutralização, e isso já elimina todas as armas burras (bombas e foguetes) e o canhão.
    A existência do Gepard obriga um hipotético atacante a usar armas guiadas de precisão, além de meios de detecção e identificação sofisticados.
    As armas aerolançadas que podem neutralizar um Gepard ou um carro de combate além de 4 km, em uso no ocidente são:
    Míssil Hellfire-8 km
    Míssil Longbow-10 km
    Míssil PARS-3 -6 km
    Hot- 4 km
    Ingwe- 5 km
    Mapats- 5 km
    Mísssil Mokopa-10 km
    Míssil Spike ER- 8 km
    Míssil Maverick D -8 km
    Míssil Brimstone- 10 km
    Bomba Viper Strike- 10 km
    Bomba Paveway-14 km
    JAGM – 16/30 km
    Bomba ASSM/IR-20/25 km
    Bomba LJDAM-20/25 km
    CBU-97- 15 km
    CBU-105 (WCMD)- 35/40 km
    SDB II – 100 km
    Etc….
    Até agora, em nosso teatro de operação (AL), são poucos os países que dispõem de alguma dessas armas, particularmente a Paveway (e assemelhadas), mas já é notório que, isoladamente, um sistema SHORAD como o Gepard ou equivalente, já não é mais eficiente na proteção de forças blindadas como no passado.

  27. Então Bosco, nem se fosse um pantsir seria ideal a defesa anti-aérea dos blindados? Já que precisaria de uma defesa anti-aérea de medio e longo alcance?
    Sabe informar também se os gepard e os pantsir possuem propriedade de detectar mísseis na direção do comboio?
    vlw!

Comentários não permitidos.