Workshop busca mais empresas brasileiras para programa KC-390

Cerca de 80 empresas brasileiras do setor aeronáutico participaram ontem do Workshop KC-390, promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB). Durante o evento, a Embraer Defesa e Segurança apresentou oportunidades de curto e médio prazo para a cadeia produtiva do jato de transporte militar e reabastecimento em desenvolvimento para a FAB. O principal objetivo do workshop foi estimular a participação de empresas brasileiras como fornecedoras de peças, componentes, sistemas e serviços para o KC-390.

O Índice de Nacionalização da aeronave, calculado pelos critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é estimado em 60%, chegando a 80% se não forem considerados os motores, que representam cerca de um terço do custo total da aeronave e para o qual não há produção nacional. “A mobilização e o fortalecimento de toda a cadeia produtiva nacional, em consonância com as medidas governamentais refletidas na Estratégia Nacional de Defesa e no Plano Brasil Maior, têm sido foco da FAB e da Embraer desde o início deste programa”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança.

“Com o apoio de diversas entidades públicas e privadas, temos envidado esforços conjuntos para estimular e viabilizar a participação de empresas brasileiras como fornecedoras do KC-390.” Realizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a 90 km de São Paulo, o evento contou com a participação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), BNDES, da Agência Brasileira de Inovação (FINEP) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). A Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB) e do Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista (CECOMPI) também estiveram presentes.

Além de estimular o fomento e a capacitação da cadeia de fornecedores nacionais, o encontro também teve como objetivo incentivar as empresas a buscarem parcerias com fornecedores de outros países já contratados pela Embraer Defesa e Segurança para o programa do novo avião. O KC-390 é o maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira e estabelecerá um novo padrão para aeronaves de transporte militar médias em termos de desempenho, capacidade de carga e avançados sistemas de missão e de vôo, como o fly-by-wire.

O programa de desenvolvimento representa uma importante oportunidade para capacitar e melhorar o nível de prontidão tecnológica das empresas nacionais que pretendam tornar-se fornecedores da Embraer, ou mesmo atuar como subcontratadas de fornecedores estrangeiros já selecionados.

Fonte:Embraer

6 Comentários

  1. O Índice de Nacionalização da aeronave, calculado pelos critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é estimado em 60%, chegando a 80% se não forem considerados os motores, que representam cerca de um terço do custo total da aeronave e para o qual não há produção nacional. “A mobilização e o fortalecimento de toda a cadeia produtiva nacional,
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    CAROS AMIGOS DO BLOG
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    RAFALE E A MELHOR OPICAO NESE FX- 2
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    SDS



  2. melhor opção para o FX2… e admitir que nunca saira e ja laçar o FX3 para o proximo do proximo e proximo presidente decidir…rsrsrs

  3. Contas feitas anteriormente aqui no blog estimam em cerca de 1400 os motores necessários para a produção do KC390.
    Novamente se faz a pergunta – com esse número não seria viável a fabricação no Brasil?
    A nacionalização do kc390 iria lá para cima, como quer a maioria do pessoal, que chama a Embraer de Montaer.
    Agora divagando, pois a matéria é o KC390, também prefiro, neste momento, o Rafale como vencedor do FX2, pois abriria um mercado para mais 12 KC390, conforme compromisso público da França.
    Divagando, mesmo, entretanto, prefiro o desenvolvimento de um caça nacional, não importa de qual geração, para trazer em definitivo esse conhecimento aqui para dentro.
    E depois viriam as novas gerações de caça, aviões não tripulados, aviões kamikazes etc.

  4. Será que haverá tecnologia nacional nesse avião mesmo ? ou ficará para as indústrias Brasileiras apenas o ” serviço pesado ” como sempre ! ( partes da fuselagem, trem de pouso , pintura etc..)
    Não aprendemos nada no projeto AMX ?
    não desenvolvemos ou absorvemos nenhuma tecnologia ?
    complicado essa situação, e o pior , é que parece que o mesmo capitulo será repetido no Forever-X 2 ( FX-2) .
    Será que ao menos dessa vez vamos absorve ou desenvolver alguma tecnologia ?
    É esperar para ver !!

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