Contingente do Exército Brasileiro no Haiti
LUIS KAWAGUTI
DE SÃO PAULO
O contingente militar brasileiro na missão de paz da ONU no Haiti será reduzido em 13% (288 militares) a partir de março de 2012, segundo o general Luiz Eduardo Ramos Pereira, comandante militar da ONU no país.
A diminuição é parte de uma redução geral do efetivo de militares no país aprovada ontem pelo CS (Conselho de Segurança da ONU).
Hoje, o Brasil tem 2.188 militares no Haiti, distribuídos em dois batalhões de infantaria e uma companhia de engenharia do Exército, e um grupamento da Marinha.
Esse efetivo é trocado a cada seis meses. No próximo rodízio, em março de 2012, apenas 1.900 homens serão enviados a Porto Príncipe.
No fim do mês passado, o ministro da Defesa, Celso Amorim havia dito que o corte nas tropas brasileiras seria menor (257 homens), mas a decisão final ainda cabia ao Conselho de Segurança.
Segundo o órgão, a partir de 2012, o número autorizado de capacetes azuis cairá de 8.718 para 7.340 -um patamar semelhante ao que vigorava antes do terremoto de janeiro de 2010.
O CS também renovou a validade da missão por mais um ano -procedimento considerado padrão. Porém, o prazo para uma retirada total do país ainda é indefinido.
Segundo Ramos, os cortes não afetarão militares envolvidos na reconstrução.
“A nossa engenharia permanecerá, porque o enfoque da missão agora é o desenvolvimento, apoiar o país com obras. A engenharia não vai ser mexida em nada, nem no contingente do Brasil nem nos dos outros países.”
De acordo com Ramos, o Brasil tem 250 dos 966 militares de engenharia da missão. Este efetivo acaba de receber um reforço de 167 homens vindos da Indonésia.
A Folha apurou que os cortes em efetivos dos outros 17 países que enviaram tropas ao Haiti ainda não foram definidos devido a disputas diplomáticas.
Essas tropas poderiam está aqui patrulhando nossas fronteiras que sao um livro aberto deixa esse problema para os americanos eles sao os guardioes do mundo .
Lembro me ainda que quando o Brasil mandou tropas para o Haiti, esta foi sob o comando do entao general ou coronel Meira Matos, om oficial formado quando o oficialato militar brasileiro ainda sob a influencia de militares como o general Golbery da Costa e Silva viam o mundo sob a perspectiva dos interesses norte americanos. Eu creio que nessa epoca um antigo oficial do exercito, creio que Juraci Magalhes ou Juarez Tavoras dizia que o que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil. Entao, mandar tropas brasileiras, para o Haiti, Suez,e outros partes do mundo, cujo nomes a memoria me falha no momento, nao era para defender interesses brasileiros, para parta defender interesses norte americanos. Agora. que creio eu, o Brasil procura uma politica externa mais independente, nao ha justificativa nenhuma em manter tropas brasileiras no Haiti, que os Estados Unidos consideram praticamente parte de seu territorio. Enormes quantia de petroleo foi recentemente descoberto no pais. Franca pensa que porque o povo do Haiti fala frances, julga que deve ser favorecida na exploracao desse petroleo. Os Estados Unidos pensa outra coisa. Se ja que somos impotentes para ajudar o Haiti ganhar sua independencia, nao temos interesses a defender la tampoco. Da.i o retorno das tropas de la ja devia ter ocorrido ha muito tempo.
A ONU como sempre não consegue resolver o problema do Haiti,não consegue um minimo de ajuste no país,instalar um governo proprio do Haiti.Então o Brasil tem mais é que picar a mula de lá já fez o que tinha que fazer,agora é trazar os militares para tomarem conta do Brasil que tá precisando combater muita coisa nas fronteiras isso sim!
Essa missão Minusta foi e ainda é bem competida entre alguns países. O Brasil teve o previlégio do comando.