Brasil deve assumir mais responsabilidade internacional, diz Madeleine Albright

ISABEL FLECK
DE SÃO PAULO

A ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright disse nesta sexta-feira num evento voltado a empresários em São Paulo que países emergentes como o Brasil precisam assumir mais responsabilidades para lidar com problemas internacionais.

Ao citar diretamente a China, ela criticou a postura de um país se refugiar atrás desse rótulo para não assumir posições sobre temas globais.

“Não é mais aceitável que a China se defina como um país em desenvolvimento quando quer evitar responsabilidades e como um líder global quando quer ser tratado com respeito”, disse Albright.

Segundo a ex-secretária de Estado, um “mundo multipolar requer comprometimento multipolar” com a segurança e a prosperidade globais.

Os Estados Unidos têm sido críticos das posturas adotadas pelo Brasil e por seus companheiros no Brics (Índia, China, Rússia e África do Sul) nas votações recentes no Conselho de Segurança.

Os cinco não apoiaram um recente projeto de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o governo sírio. Com exceção da África do Sul, todos eles também se abstiveram na votação da resolução 1973 contra a Líbia, que abriu caminho para a intervenção da Otan (aliança militar atlântica).

Para Albright, o Brasil deve se questionar se quer ser mesmo uma potência mundial. “É preciso ter o desejo de dividir responsabilidades sobre os problemas que ocorrem fora da sua região, de investir recursos em outras partes do mundo”, disse.

24 Comentários

  1. e verdade mais isso nao siguinifica diser sim pra INVASAO
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    de paises levandoa morte de INOCENTES ,
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    com mentiras de arma de destruicao e massa,
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    BANDO DE BARBAROS
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  2. Esta criminosa de guerra, uma das criadoras de Bin Laden e dos Talibans, deveria estar presa, se o tribunal penal internacional tivesse dentes para morder, nao estar dando palpite o que o Brasil deveria fazer ou deixar de fazer. Bem o Brasil poderia fazer um coisa boa, essa criminosa, porventura estiver em nosso territorio: Que um juiz que e digno de sua profissao, ordena sua prisao imediata, como fe-lo algum tempo atras um juiz espanhol ao decretar a prisao de Pinochet

  3. É humanamente cruel concordar com o modo que essa gente quer resolver as coisas (na base da bala e da bomba). Fora os intere$$e$ que estão por trás dessas intervenções. A melhor opção pro Brasil é se abster, não há democracia ali no CS da ONU, é tudo resolvido na base da chantagem, o conselho não dá outra opção. Ou é pau mandado, ou é do contra.

    As abstenções do Brasil dizem algo como: “reconheço que algo tem que ser feito, mas não concordo com a solução proposta pelo conselho.”

  4. Para esta senhora, “assumir mais responsabilidade internacional”, significa se alinhar automaticamente ao EUA em suas guerras e invasões….
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    E se o Brasil passa ter opinião própria e protagonismo no cenário internacional , isto é classificado como falta de responsabilidade…Inclusive pelos ‘lava cuecas de gringos’ internos…

  5. Porque não aderimos incondicionalmente a posições americanas eles nos brindam com esse discurso ladino!Jojo, Justiça é a razão do mais forte!Quem sabe amanhã qdo os EUA ficarem mais fraco poderá ocorrer isso, hipótese ainda que remota!

  6. Na verdade o Brasil precisa assumir as suas responsabilidades nacionais, porque não temos capacidade de assumir nenhuma responsabilidade internacional nesse momento!
    Nosso país esta todo sucateado,não investimos em educação,saúde , tecnologia entre tantas coisas necessárias ao desenvolvimento de uma nação !
    SE NÃO ARRUMARMOS A NOSSA CASA NÃO PODEREMOS ALMEJAR NADA,NÃO TEMOS FORÇAS ARMADAS DIGNAS,NÃO TEMOS UM POVO POLITIZADO E VIVEMOS NUM REINO INFESTADO POR CORRUPTOS !
    SE NÃO LUTARMOS CONTRA ISSO NÃO PODEREMOS PLEITEAR QUALQUER OBJETIVO MAIOR !

  7. Uma licao escolar ao Brasil. Em cima do muro nao e lugar de se ficar. Falou e disse Ms Albright.
    Mande ja o aviso que no muro nao vamos ficar mas tambem nossa votacao sera o que pensamos e nao o que os EUA determinam ou acham que deven votar, e parem de vez com a chaideira toda vez que votamos a nossa maneira. Isso de abstencao e covardia.

  8. Minhas senhoras; se para ser “responsável” eu devo dizer amém para tudo o que os EUA e a N.O.M. querem…Então pode me considerar um louco varrido e sanguinário..rsrs.
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    Não são as senhoras que decidem quem é ou não “potência”..rsrsr É a força da economia e do exército dos países!!

  9. infelismente ela tem parte de razao,o nosso pais ñ tem umapolitica de ESTADO que possa dar sustentabilidade ou seja de longo prazo,ñ investe em defesa,nem em educcaçao,nem em nada.ñ tem como assumir REPONSABILIDADES INTERNACIONAL,sem saber o que quer.assim fica dificil ter CADEIRA CATIVA NA ONU c/ dDIREITO A VETO como os demais menbros ex: USA,CHINA,RUSSIA,FRANÇA E INGLATERRA;fica sem saber p/ onde IR e nem como IR.ASSIM FICA DIFICIL NÉ.

  10. Odeio dar razão aos americanos, mas desta vez não há como negar. Além do mais temos que ter algo mais que um rolo de jornal para dar na cabeça de quem não seguir as regras da ONU e/ou meter o focinho aqui. Hoje nada mais somos que retórica e, por isso mesmo, visto por muitos como um simpático fanfarrão.

  11. Pois é, meu caros como diz o caipira: basta saber que para ser a potencia como a Russia ou China nos falta vontade de ter Bomba Atomica – de ter uma forças armadas a altura capaz de realizar tarefas mínimas como lançamento de satélites, misseis de defesa naval, anti-aerea, submarinos nucleares, e não só um para daqui a vinte anos – capacidade de fabricar caças de quinta geração, investimento pesado e continuo nas F.A..

    Preferimos a postar na banca da diplomacia da ONU.
    Uma banca viciada pelo Anglo-saxões.
    O que a Sra. Madeleine Albright não diz é que buscamos, nestes últimos anos uma ação diplomatica mais outonoma, voltada aos interesses do país, algumas vezes conflitantes com os interesses gaules ou anglosaxão.
    O exemplo do mundo multipolar americano esta ai para nós vermos.
    O tratamento dados pelos EUA a paises perifericos que não se alinham aos seus interesses, e não podemos dizer que a China ou a Rússia possam ser melhor que eles.

    Ela diz: “Para Albright, o Brasil deve se questionar se quer ser mesmo uma potência mundial”.
    Mas o que a Sra. Albright deveria dizer é, o EUA deveriam se questionar se o mundo estar dispostar a bancar a megalomania americana, com mão de obra escrava Chinesa, sustentar sua econômia subsidia com emprestimos a um sistema financeiro falido, a uma indústria militar sustenta por conflitos espalhados pelo mundo e por venda de títulos americanos sem lastro.
    A Sra. não tem razão Sr. Shaka seu (dela) discurso de um mundo multipolar não condiz com as ações do governo americano.
    Nossas ações devem estar alicerçadas sobre nosso interesse, desejo e ponto de vista genuinamente brasileiro e não sobre o que ELES, (ou ELA )dizem ser o melhor para nosso pais.
    Se bem que tem brasileiros que toda vez que eles criticam ou elogiam aceitam de bom grado, como se fosse uma benção a atenção dispensada, o fazem e juram que estão a defender o melhor para o Brasil.
    SDS

  12. O que transparece sutilmente nas palavras dessa senhora é principalmente uma coisa… quem manda no mundo ainda somos nós.
    É ela numa posição de superioridade chamando (na caradura) à responsabilidade um subalterno.

  13. agora que a vaca ta indo pro brejo eles vem com essa conversinha, nos tempos da agiotagem so FMI era so fumo no brasil !!!

  14. o brasil deve fazer o seu dever de casa, e procurar parceria que nos dão retorno, e muito melhor ser um pais pacifico com qualidade de vida para o seu povo do que ser puuutencia nojenta, como estados unidos, russia, china, inglatera, e melhos tomarmos o exemplo de canada, suecia, australia e ate mesmo a alemanha !!!

  15. ‘O problema é que eles se acham um exemplo para o mundo,e na verdade são um verdadeiro Câncer na sociedade livre.
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    A Polícia de Nova York está na lista de pagamentos dos gigantes financeiros
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    _Wall Street é o único setor que conta com um sistema de justiça privado, no qual se resolvem crimes fora dos tribunais, em processos de arbitragem secretos, que sugaram já bilhões de dólares dos cofres públicos, que escaparam de serem julgados pelo colapso financeiro e que pode pôr a polícia municipal nas rédeas, para intimidar os manifestantes que buscam ajustar a sua democracia.(….)”

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    fonte; Pam Martens – SinPermiso
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    (**) (*)Pam Martens trabalhou durante 21 anos em Wall Street. Passou a última década de sua carreira advogando contra o sistema privado de justiça de Wall Street, que lhe permite resolver os crimes fora das cortes públicas. Ela vem escrevendo sobre temas de interesse público no CounterPounch desde que se aposentou, em 2006 e não mantém qualquer posição, mais ampla ou restrita, a respeito das companhias mencionadas neste artigo.
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    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18714

  16. “Assumir mais responsabilidade internacional”…significa seguir o que Washington mandar, para quem não entendeu.
    Ou seja, apoiar o invasão da OTAN…sem receber nada em troca rs…

  17. “Responsabilidade Social”. Heheh Não quiseram que países do oriente continuassem ou começassem a não atrelar sua economia ao petro-dolar e agora vem com esta conversa!..
    Tá na cara que não querem perder poder!..
    É isto mesmo NobruRJ. Esta N.O.M quer tocar o terror!
    Só que Putin ta voltando aí pra brecar esta palhaçada, pois também quer fazer parte da partilha! Só que de acordo com os interesses russos. Heheh

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