Sugestão: Gérsio Mutti
Mísseis com maior poder de alcance e carro de comando e controle totalmente digitalizado. Estas foram as novidades apresentadas pelo Comando Militar do Planalto, nas instalações do 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes e Campos de Instrução (6ª GLMF/CIF) de Formosa (GO).
Quatro veículos lançaram 11 tiros de demonstração, com alcance de até 35 quilômetros, mas que podem chegar a 90 quilômetros. O desenvolvimento tecnológico do Sistema Astros II custou à empresa Avibras, produtora dos foguetes balísticos e dos veículos lançadores e de controle de tiros, cerca de R$ 1,2 bilhão nos últimos 20 anos.
O Astros II conta com um conjunto de dois mil mísseis, carros radares e carros de comando e controle. O sistema não é vendido separadamente e custa cerca de R$ 100 milhões. Segundo o coronel Valério Langer, o sistema tem quatro vertentes. Operacional, logística e de manutenção, centro de instrução — para o desenvolvimento do conhecimento — e busca de alvos. Ele ainda explica que o sistema é usado para saturação de áreas. “É um sistema com alto poder de destruição”, diz.
Apesar dos armamentos do sistema já existirem há duas décadas, as modificações feitas tornaram os mísseis mais potentes. As tecnologias adotadas fizeram com que os foguetes passassem de uma área de alcance de 30 quilômetros para 90 quilômetros.
A maior novidade foi o carro de comando e controle. Com painel digitalizado e controles auto programáveis, o carro permite ao comando de artilharia disparar mísseis com apenas um toque no botão. Segundo o coronel Valério Langer, com as novas tecnologias, os comandantes farão tudo com mais rapidez e certeza do que estão executando.
“O novo carro de comando e controle vai permitir a execução dos comandos com mais precisão. Mas, como comandante, não abro mão do elemento humano. Podemos aliar tecnologia e a competência humana e fazer um trabalho ainda melhor”, assegura. Este ano, já foram entregues dois carros de comando e controle ao Exército brasileiro com tecnologia avançada.
O presidente da Avibras, Sami Hassuani, explica que os novos veículos têm GPS integrado, aumentando a precisão do tiro, e rádio criptografado, que impede que os inimigos entendam as conversas entre os soldados e comandantes da operação. Além disso, uma bateria tem capacidade de lançar 196 tiros em 16 segundos. A produção de um carro de comando e controle com tecnologia agregada leva cerca de 20 anos, e custa entre US$ 4 milhões e US$ 8 milhões. Segundo o coronel, o ideal seriam quatro carros de comando e controle com tecnologia agregada para cada grupo de artilharia.
“Sempre há demanda. Mas, felizmente, no Brasil não temos guerras. Então os dois já conseguem suprir grande parte das necessidades”, afirma. Apesar de ter sido usado em caráter de demonstração e, no Brasil, os armamentos e carros de lançamentos serem usados apenas para experimentação, o Exército está pronto para utilizar as tecnologias caso seja necessário, explica o coronel Valério. Genuinamente brasileiro, o Astros II é exportado para países do Oriente Médio e Sudoeste da Ásia.
Nos últimos 20 anos, o faturamento na exportação do sistema chega a R$ 150 milhões ao ano, o que representa 80% do faturamento da empresa. Diante da potência dos novos armamentos, Sami Hassuani garante que o Brasil é referência mundial no desenvolvimento e na produção de material de defesa com tecnologia agregada. Segundo ele, ainda não há na Europa tecnologia que se compare à brasileira. As únicas tecnologias que se equivalem são as apresentadas.
Sistema ASTROS II – Lançador Múltiplo de Foguetes (LMF)
Sistema ASTROS II ( AVIBRAS ) realiza exercício de lançamentos de foguetes
Sistema ASTRO II – LMF SS-40
Sistema ASTRO II – LMF SS-60
Sistema ASTROS II em operação no Exército da Malásia
FONTE: YouTube
Boa Brasil!!
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Astros II e Avibras = Orgulho Nacional
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(Temos que nos dedicar com afinco também aos mísseis e ICBMs)
Bem que a avibras poderia tornar estes foguetes em MISSEIS porque no ultimo video eu entendi que o alvo não foi atingido.
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E o 3 está demorando demais, deveria ter aparecido nos anos 90-2000… 2020 deveria ser a data do IV e não do III…
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Sempre gostei deste sistema com sua variedade de foguetes!
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Valeu!
Otimo Trabalho da Avibras e que sejam adquiridos muito mais do que dois sistemas. tanto porque…. Nosso territorio precisa de muito mais… deviamos adquirir tambem o de 150Km e ja comecar a pensar em mais e mais. Assim Salvariamos a Grande Avibras e poderiamos continuar a contar com sua grande diversidade e produtividade de armamento!
Volta Osorio!
Parabéns, + qtos desses n FAs vão receber? Milhares?Ótimo.Espero q venha novos com > alcance, 1000km; p ontem.
Tenho algumas dúvidas quanto a esse sistema Astros 2020, talvez vocês possam me esclarecer .
Será que o Astros 2020 terá as mesmas capacidades ( em se falando de munições ” mísseis ” ) que o sistema MLRS americano ?
Terá mísseis guiados por GPS /Glonass ou Galileu ? com detonação programável sobre ou em cima do alvo !
Caso tenha mísseis & foguetes guiados por GPS etc.. seria interessante o envolvimento das empresas Mectron & Britanite no projeto ( por causa da bomba guiada Acauã desenvolvida por Mectron & Britanite. ).
Além é claro dos mísseis MT-300 & 150 desenvolvido ou em desenvolvimento.
Quanto a esses mísseis , teremos versões ( submarino-superfici & ar -superficie desses mísseis ?).
excelente , agora precisamos de um sistema p/ defesa desses ai , nos somos bons no q fazemos e temos q melhorar a cada dia , temos q mostrar q quem tiver intençoes de meter a cara vai ter q pensar varias vezes
Nada sobre misseis anti-aéreos.
O-R-G-U-L-H-O !-!-!
Vamos ver se a Avibrás desencanta e produz também o tão decantado míssil de cruzeiro e um sistema anti aéreo com misseis de longo alcance…
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Más independente da Avibrás, o Brasil está começando a ter domínio sobre algumas tecnologias críticas, que permitirão avançar mais rápido na área de mísseis, foguetes e varias outras aplicações. Por exemplo :
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“Um o radar com nova geometria que pode suportar altas temperaturas, pois é feita com cerâmica e por isso é perfeito para ser utilizado em foguetes.”
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“O IAE e IEAv, vinculados ao DCTA e ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estão desenvolvendo o sistema de navegação inercial, utilizado na estabilização de satélites em órbita e na orientação da trajetória de um foguete no espaço.”
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“A tecnologia será repassada para a indústria brasileira e, por esta razão, o projeto envolve ainda a participação de um consórcio de empresas, o SIN, formado pela Mectron, Equatorial, Optsensys, Navcon e Compsis.”
Perigosíssimas as declarações desse Cel. Valério…
Fala que nosso país não sofre riscos de guerra, e de que dois carros comandos do Astros já são praticamente suficientes para o Brasi (e isso que esse sujeito militar está falando de um país com mais de 8 milhões de quilômetros quadrados e de dezenas de portos e cidades grandes e importantes).
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Dá para se acreditar que ele é um agente inimigo infiltrado em nosso exército. Pois, como que num mundo cheio de nações belicosas, e com armamentos transcontinentais, esse oficial de alta patente, de um país com uma das mais importantes economias mundiais, vem falar que praticamente não precisamos ter meios de defesa? Mas, claro que esse tipo de proceder, tresloucado e fragilizador, é sumamente desejável pelas possíveis potências adversárias.
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Por isso o melhor era que esse militar fosse o quanto antes afastado de funções ligadas a nossa defesa, pois ele demonstra não ter interesse misso, e até mesmo podendo a colocará ralo abaixo.
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Quanto ao ASTROS II, excelente sistema de defesa ou ataque produzido aqui no Brasil. Mas pode ser melhorado não só com esse, urgente, aumento de alcance, mas também com uso de semi-mísseis, ou seja substituir essa trajetória totalmente balística e previssível de seus foguetes, por outra em curvaturas.
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PS: Em geopolítica e geoestratégia, e a proposta do site é essa, precisamos estar atentos a tudo que há declarado nos artigos (informações que chegam as nossas mãos) e em suas entrelinhas. É nossa defesa, em última análise, que estamos discutindo aqui.
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bom contra paiseco Bananas yes sem aviação de guerra decente…
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agora contra uma força de ataque capacitada … quem ou o que (NO BRASIL) vai defender estas baterias… FATO !!
Exelente, precisamos de mais 200 dessas baterias.
Eu estava escutando uma reportagem em uma radio que pertence a um grande grupo, e ele falou na entrevista que os militares brasileiros estavam ficando loucos com a construção de submarino nuclear, aquisição de novos caças e tudo mais, falou para a presidente ir empurrando com a bariga ir levando tudo em banho maria. Pelo pouco conhecimento que eu tenho mais estou procurando e tentando me informar mais e mais, temos que nos armar mais e mais, mesmo com toda mudança que estão fazendo estamos defasados, se vierem aqui invadir não poderemos fazer nada. O astro 2020 e excelente e tenho certeza que vai ser melhorado e não temos que ter duas bateria nem quatro temos que ter oito bateria para cada grupo como falou o coronel ai na entrevista, juntamente com o jornalista que eu escutei falando bobagem.
Tirar esse coronel do comando e investigar o mesmo,precisamos de centenas destes comando do Astro 2020 e p ontem, e por isso q n FAs ñ são levadas a sério por causa de tais !entendidos”…Vide o caso dos rafales…p ontem.
Precisamos de bons sistemas anti-aéreo para proteger o ASTROS II pois o primeiro alvo que o tio sam atingiria seriam eles. A após todos destruídos eles começariam o ataque por terra. Eles não seriam loucos de atacar por terra com o ASTROS II apontando pra eles.
Algo parecido aconteceu na primeira guerra do golfo.
Precisamos urgente de modernos sitemas anti-aéreo porque é por cima que “o demonio ocidental” começa atacando.
Esse papo de Brasil não tem guerra é hipocrisia mesmo.
Um país que tem em suas fronteiras inúmeros narco-estados.
Guerrilhas e fora que uma ordem militar deve sempre atuar como se estivesse em guerra.
Renato
Isso eu sempre comento também, sem defesa aérea tudo fica obsoleto, porque depois que aqueles cães de guerra começam os bombardeios nada os faz parar.