Paraguai inicia estado de exceção com mais militares no norte

Presidente paraguai Fernando Lugo visita a região onde foi decretado estado de exceção /04/2010

Medida imposta em San Pedro e Concepción tem o objetivo de combater grupo de extrema esquerda que deixou dois mortos na região

O Paraguai reforçou nesta segunda-feira a presença militar no norte do país, dando início ao estado de exceção com o qual o governo do presidente Fernando Lugo espera combater o violento grupo armado que tem trazido medo para a região.

A medida ficará em vigor por um período de 60 dias a partir da promulgação nesta segunda-feira nos Estados de San Pedro e Concepción, onde atua o Exército do Povo Paraguaio (EPP), um grupo de extrema esquerda que recentemente atacou uma delegacia de polícia de pequeno porte em Horqueta, a 450 quilômetros, deixando dois mortos.

“Com o estado de exceção, as forças militares também poderão operar na questão da segurança interna. Será feito um trabalho em conjunto com a polícia nacional”, disse o ministro do Interior Carlos Filizzola.

O estado de exceção suspende certas garantias constitucionais, como o direito de reunião, e permite que o presidente ordene detenções sem uma ordem judicial. A medida foi bem recebida por muitos moradores do norte, que organizaram manifestações para pedir por segurança.

A lei foi aprovada na quinta-feira pelo Congresso, em meio a fortes críticas ao governo por não conseguir capturar os líderes do EPP, que opera com esse nome desde 2008 e conta com cerca de dez membros. A promotoria paraguaia afirma que eles foram treinados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Legisladores chegaram a sugerir a possibilidade de um processo de impeachment do presidente caso a medida terminasse sem resultados.

O general de brigada Félix Pedrozo, que foi designado comandante das operações, disse que membros dos três braços das Forças Armadas – Exército, Marinha e Força Aérea – começaram a se mover para o Estado de Concepción, a cerca de 500 quilômetros ao norte de Assunção, para dar início à operação.

“Levamos a quantidade e qualidade de pessoal necessário para o cumprimento dessa missão. Colocaremos nossa maior dedicação, esforço e capacidade profissional a fim de cumprir o que nos foi pedido”, afirmou Pedrozo.

O oficial não deu detalhes do número de militares envolvidos e argumentou que as operações anteriores fracassaram por terem divulgado informações demais. A mídia local relatou a mobilização de cerca de 200 militares em uma caravana de dez veículos táticos e seis blindados.

Trata-se da segunda vez em que os militares operam na região em menos de dois anos. Durante o estado de exceção declarado em abril de 2010 para combater o EPP, militares e policiais tiveram dificuldades para atuar de forma conjunta e houve tensões constantes entre seus líderes.

Fonte: Último Segundo

9 Comentários

  1. Pois é Lugão, segura a bagaça aí, não deixa o barraco cair, tem nego jogando e apostando na desgraça pra desunir e governar;se liga nos JUDAS, a Dilmona nessa bronca tá contigo; o Paraguai é do interesse brasileiro.
    Inteligência neles , não deixa desestabilizar, o Brasil tem muita coisa estratégica aí e o BARRACO NÃO PODE CAIR A QUALQUER CUSTO.
    Dá teus pulos.

  2. Paraguai está agindo com seriedade. Nós deveríamos ajudá-los nessa tarefa, inclusive enviando tropas e equipamentos mais avançados. Aviões Vant, por exemplo.

  3. Tem q entrar com força total p erradicar de x , caso contrario vai ficar como na colombia, e o BRASIL deve ajudar os hermanos p evitar o ianks, q estão ávidos p prestar ajuda militar…sds.

  4. Quando o governo da Colômbia pediu ajuda ao Brasil, para combater os narcotráficantes e a guerrilha que apoia e lucra com tráfico. Lula disse que não, pois nosso grande timoneiro Lula e PT são amigos das FARC, representantes das FARC participaram do Foro de São Paulo, patrocinado pelo PT e Lula. Onde Lula e Dilma fizeram discursos, tendo ao fundo uma gigantesca bandeira de Cuba, ao invés da bandeira do Brasil !! . Resultando da negação de apoio a Colômbia , o governo da Colômbia permitiu que os EUA implantem 7 bases em seu territorio, a fim de ajudá-los a combater as FARC. E evitar que o governo democratico Colombiano seja derrubado pela guerrilha.
    Agora é o Paraguai que luta contra a guerrilha e narcotráfico. Se o governo brasileiro novamente se recusar a ajudar um país vizinho na luta contra a guerrilha de esquerda e narcotráfico que tenta derrubar um governo democratico. Não vou me espantar se o Paraguai pedir ajuda aos EUA, então teremos bases americanas no Norte e Sul de nossa fronteira.

  5. Carlos Argus
    O Brasil já devia estar pensando em enviar ajuda em forma de tropas pra região. Em concordancia com todos os comentários já dito.
    Assim ou aumenta o problema ou então o resolve com mais velocidade pois se os acontecimento ficarem nessa morosidade só ajuda os guerrilheiros.

  6. Só existe um erro. A medida tem prazo de 60 dias. A presença dos militares deveria ser por tempo indeterminado ate que o problema seja resolvido com a captura dos lideres e desmantelamento do EPP. Caso contrário e só esperar pela saída dos militares da região.

  7. Poderá ser renovado o tempo p essas forças do GF, p poderá destabilixar o n esforço de progresso , já basta a colombia.Torço p q o BRASIL ñ tenha medo de ser chamado de imperialista, e q peça o aval da OEA e da UnaSul p enviar tropas p ajudar o Bispo.Só assim evitaremos a pecha de invasores; e mandemos os n embaixadores esclarecer a td os presidentes dos Estados da AS; e Vamos a luta.E sem os sanguessugas, os ianks, no pedaço.P Ontem.

  8. Relojoeiro
    O Brasil não doou só modernizou alguns brindados paraguios
    R22
    A administração paraguaia tem mais erros que a nossa e no setor militar não será diferente.
    Carlos Argus
    Acho que não vamos nem ter de pedir licensa de OEA e etc… pois o alvo pra alcançar o governo paraguaio é via Itaipu e daí afetanos completamente.

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