Dilma reitera que paz mundial depende de mudanças no Conselho de Segurança

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A presidente Dilma Rousseff ratificou nesta sexta-feira (7/10), em Ancara, na Turquia, que a consolidação da democracia e da paz no mundo está condicionada à reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais uma vez, ela defendeu a criação de um Estado da Palestina, como direito de convivência pacífica com os israelenses. Dilma disse ainda que o fim dos conflitos nos países muçulmanos depende da atuação da comunidade internacional.

“Defendemos o aprofundamento da democracia, a defesa da democracia e dos direitos humanos”, disse Dilma, depois de se reunir com o o presidente turco, Abdullah Gul, e o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan. “Possuímos uma visão própria sobre a tensão [em países muçulmanos]”, alertou ela. “Há uma nova geopolítica no mundo.”

Para a presidente, é fundamental ampliar a atual estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é formado por 15 membros – cinco fixos e dez provisórios. O governo brasileiro negocia para que uma futura reforma amplie os assentos atuais garantindo um posto fixo ao Brasil, que é membro rotativo até dezembro.

Como fez no mês passado, na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Dilma disse que o Brasil apoia os esforços dos palestinos na criação de um Estado da Palestina. Segundo ela, apenas dessa forma será possível conquistar a paz entre palestinos e israelenses. “Sem uma solução para o povo da palestina também não haverá solução para o povo de Israel”, disse.

Porém, para os israelenses a proposta atual dos palestinos é inegociável. O governo de Israel defende que a capital religiosa do país, Jerusalém, é indivisível, pois há locais sagrados na cidade que não podem ser compartilhados com os palestinos.

No discurso, a presidente destacou também as semelhanças entre os povos brasileiro e turco, formados por diversas etnias. Ela lembrou que há muitos brasileiros de descendência turca. Segundo Dilma, os laços sanguíneos contribuirão para incrementar as relações entre Turquia e Brasil.

A presidente ressaltou que sua expectativa é que Brasil e Turquia atinjam US$ 2 bilhões em 2011 nas relações comerciais. Os governos dos dois países firmaram acordos de parcerias para a transferência de presos e auxilio jurídico.

Fonte: Correio Braziliense

17 Comentários

  1. Concordo ,com vc, sem FA mais fortes nao vao nos respeitar..Veja o Chapolin Colorado da Venezuela mais 4 bilhoes de dolares em armas, e o Brasil nessa novela de FX nada,cade as Fragatas e Navios Patrulha do Prosuper,tanque ate o Chile tem melhor que os nossos…Assim nada de assento no Conselho de Seguranca, …

  2. A diplomacia brasileira precisa estar bem atenta, porque em relação a politica da Turquia, as coisas podem não ser exatamente o que parece ….
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    A tempos venho achando que os rompantes e ameaças da Turquia para com Israel podem ser só jogo de cena, para agradar a opinião pública interna turca e externa árabe…
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    O artigo de MK Bhadrakumar publicado originalmente no seu blog ,Indian Punchline,
    traduzido pelo pessoal da Vila Vudu e publicado no blog Redecastorphoto, vai nesta mesma direção:
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    Há método, na loucura da Turquia
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    7/10/2011, MK Bhadrakumar
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    Ainda há pouco tempo, o ministro das Relações Exteriores da Turquia Ahmet Davutoglu era saudado como uma das mentes mais brilhantes na diplomacia internacional contemporânea. Sua doutrina de “zero problemas” com os vizinhos da Turquia foi elogiada como “visionária”. Mas quando Davutoglu diz, como disse hoje, que a Turquia está preparada para ir à guerra contra a Síria [1], só faz reforçar a opinião cada vez mais generalizada de que a política exterior da Turquia perdeu o rumo.
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    É cada vez mais difícil entender o que está em andamento na política exterior da Turquia, mas já está bem claro que Ankara está afastando-se dos vizinhos. Vai-se ver, é possível que Davutoglu tenha perdido o talento mágico. Ou, então, esse cientista político e intelectual altamente cerebrino e racional foi, simplesmente, deixado sem opções e forçado a seguir a liderança errática do chefe – o primeiro ministro Recep Erdogan?
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    Davutoglu esforçou-se para encontrar explicação viável para por que a Turquia teria de fazer guerra contra a Síria. Atualmente, há 7.605 “refugiados” sírios na Turquia, o que não basta, como motivo para atacar país vizinho. Mas o exército turco está-se concentrando na fronteira com a Síria [2].
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    É possível que a explicação esteja na própria negativa: Davutoglu disse que as ações da Turquia não estão sendo pensadas para se enquadrarem nas estratégias do ocidente no Oriente Médio. O raciocínio de Davutoglu é que os desenvolvimentos na Síria não podem ser considerados questões internas dos sírios. “Não podemos ser indiferentes à opressão e à violência que se vê hoje na Síria. Apoiamos as demandas do povo sírio e a Turquia não abandonará o povo sírio em suas necessidades” – disse Davutoglu. É total nonsense. A Turquia não hesita quando se trata de usar força militar contra o próprio povo.
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    E por que Erdogan seria seletivo, em seu projeto democrático? Finge que não vê a repressão no Bahrain ou na Arábia Saudita, mas movimenta-se, excitado, se se trata de Líbia e Síria?!
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    O que se vê é que, cada dia mais, há um padrão por trás das políticas erráticas de Erdogan. Está imitando Barack Obama – retórica floreada, para esconder a realpolitik. Parece estar outra vez posicionando a Turquia na vanguarda das estratégias ocidentais, como nos tempos da Guerra Fria. E simultaneamente, a distância em que se mantém em relação a Israel garante-lhe altas credenciais também na “rua árabe”. O mais provável é que já esteja vendo o que nós ainda não conseguimos ver: que já está decidida a intervenção militar ocidental contra a Síria – com autorização da ONU, ou sem.
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    Notas dos tradutores
    [1] 7/10/2011, “Turquia pronta para a guerra contra a Síria”, Trend, Azerbaijão, [ http://en.trend.az/regions/met/turkey/1941740.html ].
    [2] 6/10/2011, “Prosseguem manobras na fronteira da Síria”, [ http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=exercises-continue-along-syrian-border-2011-10-06 ].

  3. A Paz Mundial será atingida, quando todos os governos entregarem sua soberania ao Novo Governo Mundial. Haverá um só Governo, uma só Economia, uma só Moeda, um só Partido, e Só uma TV estatal 🙂

    E quem for contra essa “Paz” será “apagado” da História 🙂

    E finalmente os Iluminatti terão atingido seus objetivos… hehehehe

    []’s

  4. Pois é Wi, como você coloca a Turquia é um país Otan, eu coloquei um extenso comentário na matéria do 5g turco.
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    Mas o Brasil deve continuar seu vínculo com os países Otan, acho nosso modelo deve ser a Rússia, ela compra navios de guerra franceses e desenvolve parcerias até com empresas americanas, ou seja ela ainda sendo um target militar da Otan mantém as relações normais.
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    Os EUA não vão ir embora, eles vão continuar sendo super-potência no restante do século XXI, a China vai ser cercada (enquanto rec naturais) e isso vai gerar graves problemas internos. Taiwan seguirá ianque tb por muitas décadas.
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    Pode ser exista alguma mudança, talvez troquem a moeda, talvez sei lá, criem a Northamerican Union, o importante é que os Bilderberg têm hoje mais poder que nunca antes, eles criaram a crise, afundaram Europa e agora os povos europeu e americano devem pagar a conta. Os banqueiros foram os criadores e grandes beneficiários desta crise.
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    Infelizmente o Pindorama está perdendo uma oportunidade de ouro, sair do guarda-chuva da Otan e fazer parcerias militares com a Rússia.
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    O URSO É O JAGUAR:

    Estamos numa situação parecida com a Rússia, os EUA estão de olho nos nossos recursos naturais, e não queremos ser colônia dos chineses.

    O mundo, como falo sempre é bipolar, mas desta vez pode ser que entre a Águia e o Panda surja (temporariamente) um terceiro participante RU-BR ou RU-BR-IN.
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    Enquanto ao PT: têm muitos caras falando contra a política do Brasil ‘Otan-dependente’ que está tocando o PT, mas a maioria desses caras entanto não aclarem sua posição a respeito dos entreguistas tucano-dem-kassab, não passam de viúvas do FHC, do neoliberalismo, ou seja proamericanos.
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    Um cara que faz comentários aqui no blog reclamando

    (1)da política de defesa ou
    (2)da liberdade que os banqueiros tèm para explorar o povo brasileiro,

    mas não comenta NUNCA nada a respeito do FHC que foi um extremista enquanto a esses 2 negõcios, não passa duma viúva do FHC, algum militante da antiga direita proamericana.
    Lembremos que foi o FHC que falou num ato em Itaipu que o Brasil não precisava se desenvolver militarmente.
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    E lembremos que hoje tudo mundo fala de Vants, até já existe um Vant (UCAV) espacial o X37B, mas nos debates dos candidatos o candidato SERRA falou que os Vants não passavam de “DISCOS VOADORES” produto da MENTE FANTASIOSA da candidata.
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    Novamente: um cara (seja civil ou militar) que comenta contra a política de defesa do PT, ou contra o apoio aos banqueiros Bilderberg que faz o PT, mas não comenta que no governo FHC era pior, é um CANSEI um cara que está contra o Brasil, um proamericano.

    Resumindo, a situação é grave, porque não temos líderes que possam levar o Brasil a ser uma potência militar.
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    Nem a Dilma nem o gen Heleno e menos ainda os tucanos.
    Por enquanto aqui mandam os Bilderberg e seus marionetes e laranjas.

  5. Cara, tá parecendo disco rachado… Birra de criança cagada. Não tem nada mais importante pra discutir ou pleitear? ô mentalidadizinha canhestra de sindicalista! Acorda! Isso não é assembléia de sindicado nem a platéia é peão de obra. A nova plateia é gente que tem, e usa, cérebro. Não temos nada para acrescentar ao CS e nosso desespero em uma vaga só prova isso.

  6. Sabe por que os paises que estão no conselho de segurança hoje não querem que entre novos membros?
    Por que eles são os mais fortes militarmete economicamente, sofrendo menos pressões externas, e, caso, queiram junta-se uns contra os outro, para manter o equilibrio.

    Agora imaginem um pais fraco, ou não forte, como Brasil, India ou japão, entram para o conselho, tendo poder de veto.
    Os chineses, russos e franceses sabem que, perdoem-me, o Brasil é a “puta” dos EUA e não tem condições de defender-se das pressões. Ou seja, Os EUA teriam dois votos 2(3 com a Inglaterra) contra 1 votos dos outros.
    Agora imaginem que um dos paise está ganhando vantagem sobre os outro, e eles precisam fazer uma alinça temporaria para por este em cheque. eles poderima contar com o Brasil de forma prática?

    O Brasil tem continuar pedindo a vaga, mas tem que torna-se forte para não se tornar massa de manobra.

  7. Wi, se os turcos querem que a Síria seja uma democracia, estão certíssimos. Tem que colocar para fora os reis e ditadores. O Brasil também escolheu a direção correta. É uma questão de princípios.

  8. Pessoal, o Brasil não pode querer ser mais influente que a Alemanha, Japão, Itália, Espanha, Argentina, Canadá, Índia, Austrália, etc. Vai cair no ridículo.
    Macaco que fica pulando de galho em galho, quer chumbo.

  9. Wi disse:
    08/10/2011 às 07:01
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    Mais um bom Artigo que vc traz aprecio muito

  10. Esse pleito do Brasil ao CS da ONU é válido, porém os argumentos usados, para tanto, são fraquinhos e ridículos. A papagaio de pírata devia dar um tempo nessa ladainha. E nesse intervalo transformar nossas forças armadas de mentirinha e tolas, em uma força bélica de respeito.
    Armamento se não tem é só comprar financiado, qual o problema então? Nosso parente… titio san não deixa?

  11. ¨Por enquanto aqui mandam os Bilderberg e seus marionetes e laranjas.¨
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    Milton, permita-me discordar e aos demais, deviar do assunto do post…
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    Nao ´e bem por ai…
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    O Banco Central do Brasil, ainda se encontra subordinado ao Estado, como ocorre por exemplo, em maior grau, com a China, entre outros…
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    Isso ´e que possibilita acoes do poder PUBLICO, mais INDEPENDENTES do poder privado, este ultimo por sua vez, atua com estrategia diferente (mais INDEPENDENCIA do poder PUBLICO)… Sao relacoes de subordinacao de poder de setores distintos, publico sobre privado (devido supremacia do interesses da res publica) ou privado sobre publico (supremacia de interesses da res privatus), ora maior prevalencia de um, ora de outro, no sistema mundo, atraves dos tempos… O ¨jogo¨ e seus ¨times¨ (poder e dinheiro, a grosso modo)…
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    Se nosso banco central fosse completamente independente do poder do Estado brasileiro (ou seja, estariamos mais dependentes do grupo transnacional que citaste, entre muitos outros agentes privados – tese apoiada por alguns partidos) seria impossivel, varias articulacoes diplomaticas em curso (ex. comercio internacional com moedas patrias entre os BRICs, reestruturacao do sistema financeiro munidal, etc…)…
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    Os fatos recentes, tem demonstrado, que a orientacao de manter bancos centrais ¨sob o manto¨ do poder de Estado* ´e uma opcao mais segura…
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    Quem esta em crise, ´e o pesamento que defendeu e prosperou durante todo o sec.XX e inicio do XXI, de maior independencia do poder financeiro de regulamentacoes pelos estados…
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    ´E mais eficiente nas movimentacoes e inovacoes financeiras, porem, apresenta riscos inaceitaveis para a seguranca da economia mundial se monopolizado…
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    Eles nao deixaram de existir, porem, terao novamente, que dividir o poder financeiro com agentes estatais…
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    Tende a um equilibrio maior entre interesses publicos e privados…
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    A ¨revolucao¨ de sistemas primarios de sustentacao social (no caso, o valor do¨pao¨), jamais foi, ou seria filmada, ao contrario, a do ¨circo¨…
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    Bem vindo, a uma ¨nova¨ ordem mundial e ao inicio de nova partida, de um velho ¨jogo¨…

    * Financas enquanto parte do poder de imperio da administracao publica…

  12. Guilherme, por enquanto o Brasil está em foco,cheio de holofotes em cima,e a crise ainda não nos atingiu em cheio, porque a China está importando muito minério da gente, além das exportações de alimentos para o mundo inteiro. Não somos dependentes de energia, o que é ótimo.
    Riquezas naturais é importante, mas futuramente teremos muita concorrência. Vou dar um exemplo: O nosso país tem 8.514.876 km2; o continente africano 30.000.000 km2, ou seja, mais de 3 x a área do nosso país. O Canadá é maior que o Brasil, ou seja, possui 9.984.670 km2. A Austrália tem 7. 741.220 km2 e a Rússia 17.075.200 km2. Ainda temos regiões inexploradas como a Groenlândia, Antártida, Argentina, Bolívia, Colômbia, etc.
    As empresas multinacionais americanas e europeias dominam o nosso mercado tecnológico, e devemos dar graças a Deus por isso.
    O nosso governo deve ficar quietinho sem aparecer muito, pois macaco que fica pulando de galho em galho quer chumbo. O PT + PMDB são muito populistas e gostam de Marketing. Depois que passar a euforia das olimpíadas,o Brasil vai sair do foco, que passará para as nações tecnológicas, principalmente Rússia e China, além da Europa, EUA e Japão. O nosso país precisa de ética por parte dos políticos. Quem meteu a mãe grande nos cofres públicos, tem que ir para a cadeia. Esse é o inicio de um país sério.

  13. Fernando, os Bilderberg mandam em muitos países sem ser donos dos Bancos Centrais.
    Onde tu vejas que suas empresas dominam o mercado aí estarás vendo um país controlado por eles.
    Tu gastas teu tempo falando que não são donos do BC, porque aquie ninguém disse isso. Todas as políticas que um estado pode ou não pode desenvolver nos 2 cenários, com um BC Bilderberg ou um BC estatal são óbvias, mas ninguém está discutindo isso.
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    Um dado: até Gerdau(governo) é ‘assessor’ de Rockefeller.
    O ano passado esteve Rockefeller aqui em Sampa:
    num mesmo dia ele teve 10 reuniões de uma hora cada com 10 grupos empresários afines.
    Isso é mandar, que os locais se adaptem a sua agenda.
    .
    Se fôssemos independentes teríamos como mínimo uma fábrica de carros nacional, não correríamos para extrair o petróleo do pre-sal etcetcetc.

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